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Juventudes, subjetivação e violências: inventando modos de existência no contemporâneo / Subjectivity and violence: building contemporary existence waysTakeiti, Beatriz Akemi 16 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study is based on a denaturalizing perspective of youth violence, through narratives on young people existence ways, especially those who are forged by the invention of cultural practices on the peripheries. This study aims to identify and analyze, in the light of Michel Foucault s contributions, youth subjectivity ways in contexts of increasing vulnerability. We focused on the analysis of the effects of violence in the production of subjectivities, as well as the strategies by which the young people reverse the periphery stigma. For both, we followed three subjects engaged in different cultural collective activities - marginal literature presentations, hip-hop movement and audiovisual production - during the year 2012 in the districts of Brasilândia and Vila Nova Cachoeirinha in the northern zone of São Paulo state. We conducted interviews in both oral history and ethnographic experiments in the territory in which they resided. When making a written defense, committed to a policy of narrative, we decided to start this thesis from Jorge s story, our main interlocutor and thread. These stories are not only on migrations, land occupations, poverty, violence, but also on creative collective productions, new ways of living woven through aesthetic inventions in the periphery. We point out two different moments, but interconnected which showed the effects of violence in the youth subjectivity ways. The first moment, presented in the Part II, shows as the periphery has emerged as a live-territory and contributed to the construction of existential territories of young people. This territorying is what operates a certain youthful positioning as if the young man, black man and poor man stigma from this place to the emblem, to the pride of being from the periphery. This way, at the second moment, in the Part III, we highlight how these cultural collective activities, such as the Poesia da Brasa poetry presentation and the Cinescadão , invoke a form of resistance, turning the experiences of violence and vulnerable moments lived in the peripheries into ethical, aesthetic and political practices. This way, the adoption of the narratives as a method does not only express a methodological concern about the procedures we used with the subject matter, but also demarcates, primarily, a political stance, an ethos of the researcher in the development of the study: the one which does not separate the production of knowledge / from the writing production subjectivity policy / Esta tese se apoia numa perspectiva desnaturalizadora da violência juvenil, por meio de narrativas dos modos de existência de jovens, especialmente daqueles que se forjam pela invenção de práticas culturais na periferia. Tem como objetivo identificar e analisar, à luz dos aportes de Michel Foucault, modos de subjetivação de jovens em contextos de vulnerabilização. Privilegiou-se a análise dos efeitos das violências na produção de subjetividades, assim como as estratégias pelas quais os jovens revertem o estigma da periferia. Para tanto, acompanhamos três sujeitos engajados em distintos coletivos culturais sarau de literatura marginal, movimento hip-hop e produção audiovisual durante o ano de 2012 nos distritos da Brasilândia e Vila Nova Cachoeirinha na zona norte de São Paulo. Realizamos tanto entrevistas em história oral quanto experimentações etnográficas no território em que eles residiam. Ao fazer a defesa de uma escrita, engajada com uma política da narratividade, optamos por iniciar esta tese a partir da história de Jorge, nosso principal interlocutor e fio condutor. São histórias não só de migrações, ocupações, pobreza, violências, mas, também, de produções coletivas, criativas, formas inéditas de vida tecidas por meio de invenções estéticas na periferia. Apontamos dois momentos distintos, porém interconectados que evidenciaram os efeitos da violência nos modos de subjetivação juvenil. O primeiro deles, apresentado na Parte II, sinaliza como a periferia tem se configurado como um território-vivo e contribuído para a construção dos territórios existenciais dos jovens. Esta territorialização é a marca que opera um certo posicionamento juvenil, como se o estigma de jovem, negro e pobre desse lugar ao emblema, ao orgulho de ser da periferia. Assim, no segundo momento, na Parte III, destacamos como esses coletivos culturais, o Sarau Poesia da Brasa e o Cinescadão, invocam uma forma de resistência, transformando as experiências das violências e vulnerabilizações vividas na periferia em práticas éticas, estéticos e políticas. Neste sentido, a adoção das narrativas como método não expressa apenas uma preocupação metodológica quanto aos procedimentos com que tratamos o objeto de estudo, mas demarca, sobretudo, um posicionamento político, um ethos do pesquisador no desenvolvimento da pesquisa: aquele que não separa produção de conhecimento/política da escrita da produção de subjetividade
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