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Perspectiva e experiência de mulheres e médicos ginecologistas em relação ao exercício físico como forma de lidar com a síndrome pré-mestrual = Perspectives and experiences of women and gynecologists regarding physical exercise as a form of dealind with premenstural syndrome / Perspectives and experiences of women and gynecologists regarding physical exercise as a form of dealind with premenstural syndromeHiginio, Maria Amélia Ralio, 1982- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria José Martins Duarte Osis, Maria Yolanda Makuch / Texto em português e inglês / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T22:13:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetivo: Avaliar a experiência de mulheres brasileiras com a prática de exercícios físicos para lidar com sintomas da síndrome pré-menstrual (SPM), e a experiência de ginecologistas brasileiros com a indicação dessa prática. Sujeitos e métodos: realizou-se um estudo descritivo, com análise secundária de dados da pesquisa "Tensão pré-menstrual: perspectiva e atitude de mulheres, homens e médicos ginecologistas no Brasil". Foram analisados os dados dos questionários das 948 mulheres entrevistadas no estudo original que referiram ter ou já ter tido sintomas da SPM; e 48 entrevistas semidirigidas com médicos ginecologistas (23 homens e 25 mulheres). Essas pessoas foram selecionadas e entrevistadas nas seguintes cidades: Campinas (Região Sudeste), Canoas (Região Metropolitana de Porto Alegre, Região Sul), Salvador e Camaçari (Região Metropolitana de Salvador, na Região Nordeste), Manaus (Região Norte), Campo Grande (Região Centro-Oeste), e Brasília (Distrito Federal). Para entrevistar as mulheres foi utilizado um questionário estruturado e pré-testado, e para as entrevistas semidirigidas com médicos (as) utilizou-se um roteiro organizado com perguntas de partida e de aprofundamento, desenvolvidas com base nos objetivos do estudo. Realizou-se análise bivariada dos dados quantitativos para avaliar a associação entre as seguintes variáveis e a prática de exercícios físicos para lidar com sintomas da SPM: estatus socioeconômico, idade, escolaridade, estado marital, cor, religião, trabalho remunerado, histórico reprodutivo, interferência da SPM na vida conjugal, familiar, laboral e de lazer; consulta médica motivada por sintomas da SPM, orientações recebidas nessa consulta, incluindo a prática de exercícios físicos. Realizou-se análise temática de conteúdo das entrevistas semidirigidas, pautada nas seguintes categorias de análise: Percepção sobre as principais queixas das mulheres relacionadas à SPM, causas da SPM, abordagem com as pacientes, indicações/ tratamentos para melhora dos sintomas, perspectiva em relação à eficácia das indicações/tratamentos. Resultados: Dentre as mulheres que referiram ter sintomas de SPM, apenas 8% mencionaram realizar exercícios físicos como forma de lidar com isso. Mais de um terço (38,6%) das mulheres que tinham sintomas de SPM disse ter consultado um médico, e 21,9% das que consultaram afirmaram que lhes foi indicado realizar exercícios físicos; 70% delas disseram ter seguido essa orientação. Os médicos ginecologistas referiram indicar a prática de exercícios físicos como parte de um conjunto de recomendações e prescrições para as mulheres que consultam pelos sintomas da SPM. Os profissionais consideravam que a prática de exercícios físicos era um recurso eficiente para ajudar a minimizar os sintomas, porém não acreditavam que as mulheres aderissem integralmente à sua recomendação, pois isso exigia mudança de estilo de vida. Conclusões: Mulheres e médicos (as) atribuíam valor positivo à prática de exercícios físicos como forma de lidar com sintomas da SPM. Porém, foi pequena a proporção de mulheres que, de fato, recorriam a essa prática. Os médicos, ao indicarem a prática de exercícios físicos como forma de lidar com os sintomas da SPM, inseriam-na em um conjunto de orientações voltadas a uma vida saudável, aliada aos tratamentos medicamentosos / Abstract: Objective: To evaluate the perspective and experience of Brazilian women regarding the practice of physical exercise as a mean to deal with the symptoms of the premenstrual syndrome (PMS), and of gynecologists with respect to recommending this practice for the same purpose. Subjects and Methods: Descriptive study based on a secondary analysis of quantitative and qualitative data collected for the study "Premenstrual syndrome: Brazilian women, men and physicians perspectives and attitudes". Data of 948 women who declared they had at least one SPM symptom, and of 48 gynecologists were analysed. All participants, women and physicians were selected in six major Brazilian cities: Campinas (São Paulo state, southeast region), Canoas (Rio Grande do Sul state, south region), Salvador e Camaçari (Bahia state, northeast region) Manaus (Amazonas state, north region), Campo Grande (Mato Grosso do Sul state, central west region) and Brasília (Federal District). Women responded a structured questionnaire and qualitative semi-structured interviews were conducted with gynecologists. The possible association between the following variables and the practice of physical exercise to deal with the symptoms of PMS was evaluated: socioeconomic level, age, schooling, marital status, ethnicity, religion, paid employment, reproductive history, whether PMS interfered with the woman's marital life, family life and working and leisure activities, medical consultations motivated by PMS symptoms, and guidance received at this consultation, including whether she was advised to practice physical exercise. For the qualitative data, thematic content analysis was performed based on the following categories of analysis: the perception of women's principal complaints regarding PMS, the causes of PMS, ways of dealing with women with PMS, recommendations/treatments to improve symptoms, and the physician's perspective in relation to the efficacy of recommendations/treatments. Results: Of the 948 women, who reported PMS symptoms, 8% reported having performed physical exercise to deal with these symptoms and slightly over one-third had consulted a physician. Of the women who consulted a doctor, 21.9% reported that they had received the indication to perform physical exercise of which 70% reported that they had followed the indication. The majority of the gynecologists reported recommending the practice of physical exercise to women consulting with PMS symptoms and considered the practice of physical exercise an effective tool for minimizing PMS symptoms. However, some believed that women fail to comply fully with this recommendation, since it requires changes in their lifestyle. Conclusions: Women and gynecologists attributed a positive value to the practice of physical exercise as a way of dealing with PMS symptoms; however, the proportion of women who adopted this practice was small. Gynecologists recommended the practice of physical exercises as part of a set of guidelines aimed at healthy living, however this recommendation was usually combined with drug or hormonal treatments / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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