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A vertente real da nomeção: entre a representação e objetoBarreto, Elisângela Ferreira 24 May 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-05-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The investigation of this doctorate s thesis is related to the vicissitudes that lead to a psychotic individual to be able to stabilize from a nomination. Therefore, we intended to outline the field of representation concept from Aristotle, afterwards the one by Freud and his formalization about the psychic apparatus, up to Lacan and the non-representable and not-all concepts. The hypothesis, presented here, focus, essentially, on Lacan´s concept of object a and in its real function of being support of the individual s jouissance. In this research, we supposed that, in psychosis, the object a while not being extracted, it would be articulated to the nomination so as to promote the possibility of a psychic organization, with stabilization effect that could be described as possible consequences to the construction of social bond for the psychotic individual and the circumscription of the unmeasured and incommunicable jouissance that, in the psychosis, is presented as invasive and external to the individual. We are sure that the real aspect of nomination, in the psychosis, occurs from the link of the jouissance object with the name, making up a sign, not of the linguistic order, but a sign of jouissance, that would be articulated more to the field of Yade l´Um concept There is One concept extracted from Lacan´s final teaching. The name must not only nominate, but it must also be the signature of a creation, of an act, mentioning the jouissance that can not be shared. In this creative research, the individual uses their savoir-y-faire, - know how to do it because, if the extraction of the object a was not possible, it must be known how to do it where it exists. / A investigação desta tese de doutorado tem relação com as vicissitudes que levam um sujeito psicótico a poder se estabilizar a partir de uma nomeação. Para isto, buscou-se delimitar o campo do conceito de representação desde Aristóteles, passando por Freud e sua formalização sobre o aparelho psíquico, chegando até Lacan e os conceitos de irrepresentável e não-todo. A hipótese aqui apresentada toca, primordialmente, no conceito lacaniano do objeto a e em sua função real, de ser suporte do gozo do sujeito. Neste trabalho supôs-se que, na psicose, o objeto a ao não ser extraído, estaria articulado à nomeação de modo a promover a possibilidade de uma organização psíquica, com efeito de estabilização que se poderia descrever como possíveis consequências à construção de laço social para o sujeito psicótico e a circunscrição do gozo desmedido e incomunicável que, na psicose, apresenta-se invasivo e exterior ao sujeito. Aposta-se, aqui, que a vertente real da nomeação, na psicose, dá-se a partir da articulação do objeto de gozo com o nome, compondo um signo, não da ordem linguística, mas um signo de gozo que se articularia mais ao campo do conceito do Yade l´Um Há Um conceito extraído do final do ensino de Lacan. O nome não deve apenas nomear, mas também ser a assinatura de uma criação, de um ato, localizando o gozo que não pode ser compartilhado. Nesse trabalho criativo, o sujeito utiliza o seu savoir-y-faire, saber fazer aí pois, se não foi possível a extração do objeto a, há que se saber fazer aí onde ele existe.
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