• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 2
  • Tagged with
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Composição, migração vertical e distribuição espaço-temporal do zooplâncton gelatinoso (Cnidaria, Ctenophora e thaliacea) da Plataforma Sudeste do Brasil.

Nogueira Júnior, Miodeli 24 January 2012 (has links)
Resumo: As intrusões ortogonais de águas subtropicais oceânicas (Água Central do Atlântico Sul; ACAS) sobre a Plataforma Continental Sudeste do Brasil (PCSE) aumentam consideravelmente a produtividade do ecossistema influenciando sobremaneira as comunidades planctônicas regionais. A presente tese obj tivou avaliar (i) a diversidade dos gelatinosos da PCSE, (ii) a influência das intrusões da ACAS na dinâmica vertical diária e (iii) na distribuição sazonal e costa-oceano desses organismos. (i) A análise de 285 amostras de plâncton da PCSE (~22,5-26,5°S), coletadas em 11 cruzeiros oceanográficos entre 2001 e 2007 resultou em >55.000 organismos examinados e 83 taxa: 47 medusas, 25 sifonóforos e 11 taliáceos. Aequorea macrodactyla, Aglauropsis kawari, Cordagalma ordinata, Protiaropsis minor, Pseudotiara tropica e Sphaeronectes köllikeri são novas ocorrências para a PCSE. (ii) Em outubro de 2007 um sistema de três camadas estava ocorrendo na isóbata de 100 m, com a fria (<16.5°C) ACAS na camada inferior (~70-100 m), influência da quente (>20°C) e oligotrófica Água Tropical (AT) nos 40 m superficiais e uma termoclina intermediária (~40-70 m) com máximos de clorofila (0,3-0,6 mg.m-³). A análise da distribuição vertical dos gelatinosos ao longo de dois dias consecutivos nesse local (26°45’S; 47°33’W) apontou duas características marcantes na distribuição dos organismos: (i) tendência de estarem mais agregados na AT à noite e mais amplamente distribuídos ao longo da coluna d’água durante o dia, num padrão migratório - ainda que realizado apenas por parte de muitas das populações - que pode ser explicado com base na idéia de “comer e correr” (“the hungersatiation hypothesis”); (ii) grande influência da estratificação vertical da coluna d’água, com a maior parte do zooplâncton ausente ou pouco abundante em águas frias da ACAS. Mesmo entre as formas migradoras apenas Aglaura hemistoma, eudóxias de Abylopsis tetragona, Beroe sp., Thalia democratica e Salpa fusiformis estavam atravessando a termoclina, com a ACAS na camada de fundo aparentemente restringindo a ocupação vertical da maioria das espécies, tipicamente de águas quentes. (iii) Foi acompanhado um evento de intrusão sazonal da ACAS sob a plataforma (26°46’S) com cinco cruzeiros oceanográficos entre novembro de 2005 e junho de 2006. Na primavera a ACAS estava afastada da costa, abaixo da zona eufótica, com sua intrusão (até a isóbata de 20 m em janeiro), ubsequente mistura (março/abril) e novamente sua presença afastada da costa, abaixo da zona eufótica, no início do inverno. A maioria dos gelatinosos estiveram associados a temperaturas elevadas (>20°C), exceto por Abylopsis tetragona, Beroe sp., Solmaris corona e Salpa fusiformis, relacionados a águas mais frias (<19 C). Mudanças sazonais na abrangência e dominância das massas d’água são refletidas nos gelatinosos e três padrões gerais são percebidos: (i) actínulas, L. tetraphylla, M. kochi, Doliolum nationalis (forozoóides), Dolioletta gegenbauri, são em geral costeiras e mais abundantes na primavera e/ou outono/inverno e associadas a salinidades menores (<35); (ii) Diphyes bojani, Brooksia rostrata e T. democratica têm pulsos populacionais no verão e tipicamente são da plataforma intermediária/externa, associadas a águas quentes (>25°C) e provavelmente indicam influência da AT. (iii) Grandes agregados de Salpa fusiformis e Solmaris corona ocorrem exclusivamente no verão em águas sob ampla influência da ACAS, sugerindo que sejam indicadoras dessa massa d’água sobre a plataforma.
2

Distribuição de euphausiacea (Crustacea) (krill) no Arquipélago de São Pedro e São Paulo

Menezes, Barbara Santos January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:48:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 302488.pdf: 4210895 bytes, checksum: 728b1bedc7603ae02f4550f94e42d36b (MD5) / Eufausiáceos podem ter sua distribuição afetada por diversos fatores, como a temperatura, massas d'água e a presença de uma topografia abrupta, como quebras de plataformas continentais e cordilheiras submarinas. O Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) (0°55'00"N e 29°20'45"W) constitui os picos emersos de uma cadeia de montanha submarina com direção Leste-Oeste pertencente à Cordilheira Meso Atlântica. Este trabalho tem como objetivo descrever a composição e abundância de eufausiáceos do ASPSP, verificando se há variação nictemeral, temporal e em locais com diferentes distâncias e profundidades ao redor do arquipélago. Amostras de plâncton foram coletadas entre abril de 2003 e julho de 2005 em duas diferentes distâncias ao redor do ASPSP, dia e noite, totalizando 96 amostras. Arrastos horizontais superficiais foram realizados utilizando rede cônico-cilíndrica de 50 cm de diâmetro de boca e 200 ?m de malha, com fluxômetro acoplado. Foram identificados 11 espécies e 4 táxons, com destaque para Euphausia spp., Euphausia americana, Stylocheiron carinatum, Thysanopoda spp., T. aequalis e T. tricuspidata. A curva de acumulação de espécies estabilizou com 69 amostras, indicando que todas as espécies presentes em águas superficiais próximas ao ASPSP foram capturadas. Obteve-se média (± EP) da abundância total de 245,38 ± 50,66 ind. o 100 m-3, variando de 4,19 ± 2,09 ind. o 100 m-3 em janeiro de 2005 a 1.918,48 ± 993,78 ind. o 100 m-3 em novembro de 2004. Os resultados mostraram que a interação da migração vertical com a profundidade e a distância em relação ao ASPSP afeta a distribuição dos eufausiáceos e que a temperatura é o fator responsável pela variação temporal.

Page generated in 0.0622 seconds