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The obstacles to açaí exportation in BrazilBinois, Damien 18 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-18 / This dissertation aimed at understanding hurdles that açaí exportation faces on the supply side and giving recommendations to public authorities and pulp companies on how to overcome them. With a qualitative analysis based on interviews of the production and supply chain stakeholders, the study explained those problems through a framework of five main variables: Product offer, price, logistics, regulations and quality. Açaí, fruit of Euterpe Oleracea, has been at the core of local populations traditional diet in the Amazon estuary for centuries. Because of its nutritive properties it became famous in Brazil in the 2000’s and demand boomed. Exportations started to be significant in the mid- 2000’s and have increased at a quick pace after. However the productive chain of açaí is complex and raises many issues that hinder exportation. Since offer has not managed to keep pace with demand boom prices have soared. This is explained by the fact that production is hard to increase, highly seasonal and the supply chain counts many intermediaries. Moreover, açaí pulp availability is instable because pulp companies struggle to face seasonality problems, lack financing for investment and working capital need and tend to be poorly managed. Logistic is challenging because açaí fruit is highly perishable and produced in remote regions. It therefore has to be processed quickly and transported frozen. Quality is a strong problem too: there is no clear control on product safety and concentration. Finally, açaí is lacking a specific nomenclature for exportation and faces strong non-tariff barriers in importing countries. To overcome those problems, public authorities should improve infrastructures in producing areas, intensify public research to develop performing plantations, increase productivity and develop new ways to conserve and transport açaí products. The financing system should be improved, the quality legal framework must be stronger and a nomenclature should be defined for açaí. Pulp industries should try to avoid intermediaries, to diversify their pulp production to fruits other than açaí, invest in storage capacity, cooperate more with each other and be more market oriented / Esta dissertação teve como objetivo compreender os obstáculos que enfrenta a exportação de açaí do lado da oferta e dar recomendações às autoridades públicas e empresas de polpa sobre como superá-los. Com uma análise qualitativa baseada em entrevistas com as partes da cadeia de suprimentos, o estudo explica esses problemas através de um quadro de cinco variáveis principais: oferta de produto, preço, logística, legislação e qualidade. Açaí, fruto da Euterpe Oleracea, tem estadono centro da dieta tradicional das populações do estuário do Amazonasdurante séculos. Devido as suas propriedades nutritivas, tornou-se famoso no Brasil nos anos 2000 e a demanda cresceu. Exportações começaram a ser significativas um pouco mais tarde e aumentaram rapidamente depois. No entanto, a cadeia produtiva do açaí é complexa e levanta muitas questões que dificultam a exportação. A oferta não conseguiu acompanhar o ritmo da demanda e os preços dispararam. Isto porque a produção é difícil de aumentar, altamente sazonal e a cadeia de fornecimento conta muitos intermediários. Além disso, a disponibilidade de açaí é instável porque as empresas de polpa lutam para enfrentar problemas de sazonalidade, falta de financiamento e tendem a ser mal geridas. Logística é um desafio porque o açaí é altamente perecível e produzido em regiões remotas. Por isso deve ser processado rapidamente e transportado congelado. A qualidade é um problema muito forte: não há controle claro sobre a segurança e a concentração do produto. Finalmente, está faltando uma nomenclatura específica para a exportação do açaí que enfrenta fortes barreiras não-tarifárias nos países importadores. Para superar esses problemas, as autoridades públicas devem melhorar as infraestruturas em áreas de produção, intensificar a investigação pública para desenvolver plantações e aumentar a produtividade. O sistema de financiamento deve ser mais adaptado e acessível, o quadro jurídico de qualidade deve ser mais forte e uma nomenclatura deve ser definida para o açaí. Indústrias de polpa devem tentar evitar intermediários, diversificar a produção de polpa para outras frutas, investir na capacidade de armazenamento, cooperar mais entre elas e ter uma melhor visão de mercado.
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