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Avaliação da colapsabilidade da via aérea superior durante a vigília por meio da pressão negativa expiratória e durante o sono por meio da pressão crítica de fechamento da faringe em indivíduos normais e portadores de apneia obstrutiva do sono / Upper airway collapsibility evaluation during wakefulness using negative expiratory pressure and during sleep using pharyngeal critical closing pressure in obstructive sleep apnea and normal subjectsHirata, Raquel Pastrello 19 September 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é comum na população geral e é caracterizada pelo colapso recorrente da via aérea superior. Há um interesse crescente no desenvolvimento de métodos para melhor entendimento da fisiopatologia da AOS. A técnica da pressão negativa expiratória (NEP) é um método relativamente simples que avalia a colapsabilidade da via aérea superior durante a vigília. Porém, a metodologia varia muito e a maioria dos estudos utilizou o bocal, que pode não retratar de forma adequada o comportamento da nasofaringe e pode interferir na posição da língua. Adicionalmente, não existem estudos que avaliaram a associação da NEP com variáveis anatômicas da via aérea superior. A pressão crítica de fechamento da faringe (Pcrit) é um método bem estabelecido que reflete o componente anatômico da AOS, porém é realizada durante o sono e envolve metodologia complexa. OBJETIVOS: Realizamos 2 estudos em indivíduos normais e portadores de AOS com o objetivo de: Estudo 1) Determinar a influência da interface e posição sobre a medida da colapsabilidade da via aérea superior durante a vigília avaliada pela NEP. Estudo 2) Avaliar a associação entre a colapsabilidade da via aérea superior durante a vigília medida pela NEP com máscara nasal na posição supina e durante o sono medida pela Pcrit com variáveis anatômicas da via aérea superior avaliadas pela tomografia computadorizada (TC). MÉTODOS: Foram recrutados indivíduos com idade entre 18 e 65 anos com suspeita de AOS referidos do Laboratório do Sono do InCor. Os indivíduos foram submetidos a prova de função pulmonar, polissonografia e NEP em 4 situações: posição sentada e supina utilizando tanto bocal como máscara nasal. A NEP foi avaliada pelo parâmetro V0,2SB/V0,2NEP (relação entre o volume expirado a 0,2 s durante a respiração espontânea (3 expirações precedentes à aplicação da NEP) sobre o volume expirado a 0,2 s durante a aplicação da NEP). Um subgrupo dos indivíduos realizou o exame de Pcrit e TC de via aérea superior. RESULTADOS: Estudo 1) Foram estudados um total de 86 indivíduos (72 homens, idade: 46 ± 12 anos, índice de massa corpórea (IMC): 30,2 ± 4,4 kg/m2, índice de apneia/hipopneia (IAH): 32,9 ± 26,4 eventos/hora). Encontramos uma interação entre interface e posição sobre a colapsabilidade da via aérea superior na análise multivariada (p=0,007), sendo que a via aérea superior foi mais colapsável com bocal do que com máscara nasal na posição sentada. A colapsabilidade da via aérea superior foi maior na posição supina do que sentada quando a NEP foi realizada com máscara nasal. Em contraste, a NEP não foi influenciada pela posição quando avaliada com bocal. A resistência expiratória foi significativamente maior e independente da posição com bocal do que máscara nasal (20,7 cmH2O/L.s-1 vs 8,6 cmH2O/L.s-1 respectivamente, p=0,018). Estudo 2) Vinte e oito indivíduos realizaram a NEP com máscara nasal na posição supina, Pcrit e TC da via aérea superior (idade: 45 ± 13 anos, IMC: 29.4±4.9 kg/m2 e IAH: 30 ± 26 eventos/hora). A NEP e a Pcrit se associaram de maneira semelhante com a área da língua (r=0,646 e r=0,585), volume da língua (r=0,565 e r=0,613), comprimento da faringe (r=0,580 e r=0,611) e IAH (r=0,490 e r=0,531), respectivamente (p < 0,05 para todas as correlações). A NEP e a Pcrit foram significativamente piores em pacientes com AOS grave do que no restante da população (p < 0,05). CONCLUSÕES: Estudo 1) A interface e a posição influenciam a colapsabilidade da via aérea superior medida pela NEP. Propomos que a NEP seja realizada com máscara nasal na posição supina em estudos futuros de avaliação da colapsabilidade da via aérea superior em pacientes sob investigação de AOS. Estudo 2) A NEP avaliada com máscara nasal na posição supina é um método simples e promissor que reflete o componente anatômico da colapsabilidade da via aérea superior de forma similar a Pcrit / INTRODUCTION: Obstructive sleep apnea (OSA) is common in the general population and is characterized by recurrent collapse of the upper airway. There is a growing interest in developing methods for better understanding of OSA pathophysiology. Negative expiratory pressure (NEP) technique is a simple method that evaluates upper airway collapsibility during wakefulness. However, the method of NEP determination varies among published studies and is mostly evaluated with a mouthpiece, which could inadequately reflect the behavior of nasopharynx and also interfere on the tongue position. In addition, there are no studies evaluating the association between NEP and upper airway anatomy. Pharyngeal critical closing pressure (Pcrit) is a well established technique that reflects the anatomical component of OSA, however, it is performed during sleep and requires a complex methodology. OBJECTIVES: We performed 2 studies in OSA and normal subjects with the objectives of: Study 1) To determine the influence of interface and position on the measurement of upper airway collapsibility while awake evaluated by NEP. Study 2) To evaluate the association among upper airway collapsibility while awake evaluated by NEP with nasal mask in supine position and during sleep evaluated by Pcrit with upper airway anatomy evaluated objectively by upper airway computed tomography (CT) scan. METHODS: We recruited subjects with age between 18 and 65 years with suspect OSA referred to the outpatient sleep clinic at the Heart Institute, University of São Paulo. Subjects underwent pulmonary function test, polysomnography and NEP evaluations in four conditions: sitting and supine position either with mouthpiece or with nasal mask. NEP was evaluated by the parameter V0.2SB/V0.2NEP (ratio between the volume exhaled at 0.2 s during stable breathing (3 expirations prior to NEP application) over the volume exhaled at 0.2 s during NEP application). A subgroup of subjects performed Pcrit and upper airway CT evaluations. RESULTS: Study 1) We studied a total of 86 subjects (72 male, age: 46 ± 12 years, body mass index (BMI): 30.2 ± 4.4 kg/m2, apnea/hypopnea index (AHI): 32.9 ± 26.4 events/hour). We found an interaction between interface and position on upper airway collapsibility in multivariate analysis (p=0.007), with the upper airway being more collapsible with mouthpiece than with nasal mask in sitting position. Upper airway collapsibility was higher in supine than in sitting position when NEP was performed with nasal mask. In contrast, NEP was not influenced by position when evaluated with mouthpiece. Expiratory resistance was significantly higher and independent of position with mouthpiece than with nasal mask (20.7 cmH2O/L.s-1 vs 8.6 cmH2O/L.s-1 respectively, p=0.018). Study 2) Twenty-eight subjects performed NEP with nasal mask in supine position, Pcrit and upper airway CT scan (age: 45±13 years, BMI: 29.4 ± 4.9 kg/m2, and AHI: 30 ± 26 events/h). NEP evaluated with nasal mask in supine position and Pcrit were similarly associated with tongue area (r=0.646 and r=0.585), tongue volume (r=0.565 and r=0.613), pharyngeal length (r=0.580 and r=0.611), and AHI (r=0.490 and r=0.531) respectively (p < 0.05 for all comparisons). NEP and Pcrit were significantly worse in patients with severe OSA than the remaining population (p < 0.05). CONCLUSIONS: Study 1) Interface and position influence upper airway collapsibility measured by NEP. We propose NEP to be performed with nasal mask in supine position in future studies of upper airway collapsibility evaluation in patients under investigation for OSA. Study 2) NEP evaluated with nasal mask in supine position is a simple and promising method that is associated with the anatomical component of upper airway collapsibility similarly to Pcrit
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Avaliação da colapsabilidade da via aérea superior durante a vigília por meio da pressão negativa expiratória e durante o sono por meio da pressão crítica de fechamento da faringe em indivíduos normais e portadores de apneia obstrutiva do sono / Upper airway collapsibility evaluation during wakefulness using negative expiratory pressure and during sleep using pharyngeal critical closing pressure in obstructive sleep apnea and normal subjectsRaquel Pastrello Hirata 19 September 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é comum na população geral e é caracterizada pelo colapso recorrente da via aérea superior. Há um interesse crescente no desenvolvimento de métodos para melhor entendimento da fisiopatologia da AOS. A técnica da pressão negativa expiratória (NEP) é um método relativamente simples que avalia a colapsabilidade da via aérea superior durante a vigília. Porém, a metodologia varia muito e a maioria dos estudos utilizou o bocal, que pode não retratar de forma adequada o comportamento da nasofaringe e pode interferir na posição da língua. Adicionalmente, não existem estudos que avaliaram a associação da NEP com variáveis anatômicas da via aérea superior. A pressão crítica de fechamento da faringe (Pcrit) é um método bem estabelecido que reflete o componente anatômico da AOS, porém é realizada durante o sono e envolve metodologia complexa. OBJETIVOS: Realizamos 2 estudos em indivíduos normais e portadores de AOS com o objetivo de: Estudo 1) Determinar a influência da interface e posição sobre a medida da colapsabilidade da via aérea superior durante a vigília avaliada pela NEP. Estudo 2) Avaliar a associação entre a colapsabilidade da via aérea superior durante a vigília medida pela NEP com máscara nasal na posição supina e durante o sono medida pela Pcrit com variáveis anatômicas da via aérea superior avaliadas pela tomografia computadorizada (TC). MÉTODOS: Foram recrutados indivíduos com idade entre 18 e 65 anos com suspeita de AOS referidos do Laboratório do Sono do InCor. Os indivíduos foram submetidos a prova de função pulmonar, polissonografia e NEP em 4 situações: posição sentada e supina utilizando tanto bocal como máscara nasal. A NEP foi avaliada pelo parâmetro V0,2SB/V0,2NEP (relação entre o volume expirado a 0,2 s durante a respiração espontânea (3 expirações precedentes à aplicação da NEP) sobre o volume expirado a 0,2 s durante a aplicação da NEP). Um subgrupo dos indivíduos realizou o exame de Pcrit e TC de via aérea superior. RESULTADOS: Estudo 1) Foram estudados um total de 86 indivíduos (72 homens, idade: 46 ± 12 anos, índice de massa corpórea (IMC): 30,2 ± 4,4 kg/m2, índice de apneia/hipopneia (IAH): 32,9 ± 26,4 eventos/hora). Encontramos uma interação entre interface e posição sobre a colapsabilidade da via aérea superior na análise multivariada (p=0,007), sendo que a via aérea superior foi mais colapsável com bocal do que com máscara nasal na posição sentada. A colapsabilidade da via aérea superior foi maior na posição supina do que sentada quando a NEP foi realizada com máscara nasal. Em contraste, a NEP não foi influenciada pela posição quando avaliada com bocal. A resistência expiratória foi significativamente maior e independente da posição com bocal do que máscara nasal (20,7 cmH2O/L.s-1 vs 8,6 cmH2O/L.s-1 respectivamente, p=0,018). Estudo 2) Vinte e oito indivíduos realizaram a NEP com máscara nasal na posição supina, Pcrit e TC da via aérea superior (idade: 45 ± 13 anos, IMC: 29.4±4.9 kg/m2 e IAH: 30 ± 26 eventos/hora). A NEP e a Pcrit se associaram de maneira semelhante com a área da língua (r=0,646 e r=0,585), volume da língua (r=0,565 e r=0,613), comprimento da faringe (r=0,580 e r=0,611) e IAH (r=0,490 e r=0,531), respectivamente (p < 0,05 para todas as correlações). A NEP e a Pcrit foram significativamente piores em pacientes com AOS grave do que no restante da população (p < 0,05). CONCLUSÕES: Estudo 1) A interface e a posição influenciam a colapsabilidade da via aérea superior medida pela NEP. Propomos que a NEP seja realizada com máscara nasal na posição supina em estudos futuros de avaliação da colapsabilidade da via aérea superior em pacientes sob investigação de AOS. Estudo 2) A NEP avaliada com máscara nasal na posição supina é um método simples e promissor que reflete o componente anatômico da colapsabilidade da via aérea superior de forma similar a Pcrit / INTRODUCTION: Obstructive sleep apnea (OSA) is common in the general population and is characterized by recurrent collapse of the upper airway. There is a growing interest in developing methods for better understanding of OSA pathophysiology. Negative expiratory pressure (NEP) technique is a simple method that evaluates upper airway collapsibility during wakefulness. However, the method of NEP determination varies among published studies and is mostly evaluated with a mouthpiece, which could inadequately reflect the behavior of nasopharynx and also interfere on the tongue position. In addition, there are no studies evaluating the association between NEP and upper airway anatomy. Pharyngeal critical closing pressure (Pcrit) is a well established technique that reflects the anatomical component of OSA, however, it is performed during sleep and requires a complex methodology. OBJECTIVES: We performed 2 studies in OSA and normal subjects with the objectives of: Study 1) To determine the influence of interface and position on the measurement of upper airway collapsibility while awake evaluated by NEP. Study 2) To evaluate the association among upper airway collapsibility while awake evaluated by NEP with nasal mask in supine position and during sleep evaluated by Pcrit with upper airway anatomy evaluated objectively by upper airway computed tomography (CT) scan. METHODS: We recruited subjects with age between 18 and 65 years with suspect OSA referred to the outpatient sleep clinic at the Heart Institute, University of São Paulo. Subjects underwent pulmonary function test, polysomnography and NEP evaluations in four conditions: sitting and supine position either with mouthpiece or with nasal mask. NEP was evaluated by the parameter V0.2SB/V0.2NEP (ratio between the volume exhaled at 0.2 s during stable breathing (3 expirations prior to NEP application) over the volume exhaled at 0.2 s during NEP application). A subgroup of subjects performed Pcrit and upper airway CT evaluations. RESULTS: Study 1) We studied a total of 86 subjects (72 male, age: 46 ± 12 years, body mass index (BMI): 30.2 ± 4.4 kg/m2, apnea/hypopnea index (AHI): 32.9 ± 26.4 events/hour). We found an interaction between interface and position on upper airway collapsibility in multivariate analysis (p=0.007), with the upper airway being more collapsible with mouthpiece than with nasal mask in sitting position. Upper airway collapsibility was higher in supine than in sitting position when NEP was performed with nasal mask. In contrast, NEP was not influenced by position when evaluated with mouthpiece. Expiratory resistance was significantly higher and independent of position with mouthpiece than with nasal mask (20.7 cmH2O/L.s-1 vs 8.6 cmH2O/L.s-1 respectively, p=0.018). Study 2) Twenty-eight subjects performed NEP with nasal mask in supine position, Pcrit and upper airway CT scan (age: 45±13 years, BMI: 29.4 ± 4.9 kg/m2, and AHI: 30 ± 26 events/h). NEP evaluated with nasal mask in supine position and Pcrit were similarly associated with tongue area (r=0.646 and r=0.585), tongue volume (r=0.565 and r=0.613), pharyngeal length (r=0.580 and r=0.611), and AHI (r=0.490 and r=0.531) respectively (p < 0.05 for all comparisons). NEP and Pcrit were significantly worse in patients with severe OSA than the remaining population (p < 0.05). CONCLUSIONS: Study 1) Interface and position influence upper airway collapsibility measured by NEP. We propose NEP to be performed with nasal mask in supine position in future studies of upper airway collapsibility evaluation in patients under investigation for OSA. Study 2) NEP evaluated with nasal mask in supine position is a simple and promising method that is associated with the anatomical component of upper airway collapsibility similarly to Pcrit
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Características craniofaciais, posturais, articulares e respiratórias e sintomas de distúrbios respiratórios do sono em escolares na faixa etária de 7 a 14 anosFinck, Nathalia Silveira 27 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo dessa dissertação foi investigar as alterações temporomandibulares, craniofaciais e posturais associadas à respiração bucal, além de avaliar a relação entre sinais clínicos e sintomas de distúrbios respiratórios do sono (DRS) em escolares respiradores bucais, na faixa etária de 7 a 14 anos. Trata-se de um estudo caso-controle, com amostra de 147 escolares, sendo 73 com respiração bucal (RB) e 74 com respiração nasal (RN), avaliados através de anamnese, exame clínico e testes respiratórios. Os escolares diagnosticados como respiradores bucais responderam a um questionário sobre a autopercepção de sintomas de DRS na infância, com foco em problemas do sistema mastigatório, nasais e do sono. A presença de respiração bucal foi estatisticamente significativa para as seguintes alterações: ausência de selamento labial (OR= 29.70); desvio durante abertura da boca (OR= 24.63); palato atrésico (OR= 5.07); assimetria facial (OR= 5.06); índice de Mallampati III e IV (OR= 2.85); má oclusão Classe II (OR=2.67); hipertrofia de conchas nasais (OR= 2.19). Não houve diferença significativa entre os grupos para as alterações posturais. Nos escolares RB, problemas na ATM e acordar com dor de cabeça foram associados à má oclusão Classe II e à falta de selamento labial. Dor na nuca e torcicolo foram associados à sobremordida alterada e à anteriorização da cabeça. Problemas com o sono, sonolência diurna, acordar à noite, roncar e dormir de boca aberta foram associados à hipertrofia das tonsilas palatinas e ao índice de Mallampati obstrutivo. A chance de alterações temporomandibulares e craniofaciais ocorrerem em escolares com padrão de respiração bucal foi elevada. O aparecimento de sintomas de DRS na infância parece estar associado à persistência da respiração bucal e suas consequentes alterações craniofaciais, oclusais, posturais e nas vias aéreas superiores / The aim of this study was to investigate the temporomandibular, craniofacial and postural changes associated with mouth breathing and also evaluate the relationship between clinical signs and SDB symptoms in children 7 to 14 years of age. A case-control study with a sample of 147 children, 73 mouth breathers (MB) and 74 nasal breathers (NB), were evaluated by anamnesis, clinical examination and respiratory tests. The schoolchildren diagnosed as MB answered a questionnaire on self-perceived symptoms of SDB, focusing on the masticatory system, nasal and sleep problems. The presence of mouth breathing was statistically significant with the following changes: a lack of lip seal (OR=29.70), a deviation during the opening of the mouth (OR=24.63), an atresic palate (OR=5.07), a facial asymmetry (OR=5.06), an obstructive Mallampati scores (OR=2.85), a Class II malocclusion (OR=2.67) and a turbinate hypertrophy (OR=2.19). No significant difference in postural pattern was found between groups. In the MB group, TMJ problems and wake up with headache were associated with a Class II malocclusion and a lack of lip seal. Stiff neck or neck pain were associated with an altered overbite and a forward head position. Sleep problems, daytime sleepiness, waking at night, snoring and sleeping with the mouth open were associated with a tonsillar hypertrophy and obstructive Mallampati scores. The chances of occurrence of temporomandibular and craniofacial changes were high in the MB schoolchildren. The emergence of the SDB symptoms in childhood appears to be associated with the persistency of the mouth breathing and their consequent craniofacial, occlusal, postural and upper airway s abnormalities
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Untersuchungen zur Wirkung von intranasal verabreichtem Xylometazolin beinormo- und brachyzephalen Hunden: Untersuchungen zur Wirkung von intranasal verabreichtem Xylometazolin beinormo- und brachyzephalen HundenFranco de Köhler, Patricia 26 November 2014 (has links)
Untersuchung zur Wirkung von intranasal verabreichtem
Xylometazolin bei brachy- und normozephalen Hunden:
Impuls-Oszillometrie und akustische Rhinometrie
P. Franco, J. P. Hueber, G. U. Oechtering
Klinik für Kleintiere, Arbeitsgruppe Brachyzephalie, Universität Leipzig
Einleitung: Die zuchtbedingte Verkürzung des Gesichtsschädels brachy -
zephaler Hunderassen hat zu einer Reihe klinisch relevanter morphologischer
und physiologischer Veränderungen geführt. Hierzu zählen stenotische
Naseneingänge, eine durch fehlgebildete Conchen obstruierte Nasenhöhle
sowie ein verdicktes und verlängertes Gaumensegel. Diese Einengung
der oberen Atemwege führt zu Atemnot und ausgeprägter Belastungsintoleranz,
was als Brachyzephales Atemnotsyndrom (BAS) bezeichnet wird. Xylometazolin
ist ein für den Menschen zugelassenes Alpha-Sympathomime -
tikum. Topische und systemische Sympathomimetika werden beim Menschen
zur Behandlung nasaler Kongestionen zum Abschwellen der Nasenschleimhaut
eingesetzt.
Zielstellung: Ausgehend von der Hypothese, dass Xylometazolin auch bei
Hunden zu einem Abschwellen der Nasenschleimhaut führt und dass die
Morphologie der Nasenmuscheln sich zwischen den zwei Zielgruppen unterscheidet,
sollte der intranasale Strömungswiderstand bei brachy- und
normozephalen Hunden vor und nach Xylometazolingabe mit Impuls-
Oszillometrie untersucht werden. Zusätzlich wurden in der Beaglegruppe
mit akustischer Rhinometrie das Nasenhöhlenvolumen und die minimale
Querschnittsfläche bestimmt.
Methodik: Die Messungen erfolgten nach dem Prinzip der Impuls-Oszillometrie
(IOS) und akustischer Rhinometrie. In einer prospektiven klini -
schen Studie wurden 10 brachyzephale Hunde (5 Möpse, 5 Französische
Bulldoggen) und 6 Beagles untersucht. Bei den anästhesierten, spontan atmenden
Tieren wurde der intranasale Strömungswiderstand mit Impuls-
Oszillometrie unmittelbar vor und 30 Minuten nach intranasal verabreichtem
Xylometazolin gemessen. Messungen mit akustischer Rhinometrie erfolgten
zusätzlich vor und nach Xylometazolingabe. Bei allen Tieren wurden die
oberen Atemwege endoskopisch und computertomographisch untersucht.
Ergebnisse: Der aus drei Messungen gemittelte intranasale Strömungswiderstand
bei Patienten mit BAS betrug vor Xylometazolingabe 0,87 ±
0,097 kPa/(L/s). Nach Xylometazolingabe reduzierte sich der intranasale
Strömungswiderstand um etwa 48% auf 0,42 ± 0,55 kPa/(L/s). Vergleich -
bare Ergebnisse ermittelten wir in der Beaglegruppe. Nach Xylometazolingabe
ergab sich bei den Beagles eine Zunahme des Nasenvolumens und der
minimalen Querschnittsfläche.
Schlussfolgerungen: Wir konnten erstmals zeigen, dass Xylometazolin auch
bei Hunden zum Abschwellen der Nasenschleimhaut führt und sich das
Abschwellverhalten zwischen brachy- und normozephalen Hunden kaum
voneinander unterscheidet.
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Abstracts
18. Jahrestagung der DVG-FG InnLab
© Schattauer 2010 Tierärztliche Praxis Kleintiere 1/2010
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