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Comportamento biomecânico do reparo ósseo nos biomateriais de origem bovina / Biomechanical behavior of bone healing in biomaterials of bovine matterMartins, Cesar Antonio de Quadros 21 December 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001-12-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The purpose of this study was to analyze the ultimate strength and displacement behavior of healed 3.5-mm segmental radius defects in seventeen adult male rabbits in a fourty-two days follow-up. The defect was filled out with biomaterials (ten radius) such as bone morphogenetic protein, inorganic bovine bone matrix, organic bovine bone matrix and bovine collagen in one group (group I). Group II (seven radius) received fresh-frozen allograft bone obtained from a rabbit bone-banking created for this study. The opposite limbs were the control group (group III) with seventeen radius. The three point bending and the displacement were recorded in all specimens studied. The one-way analysis of variance (p£ 0.05) and the variation coefficient in the whole three groups. Significant difference in the ultimate strengh were found between group I and III (p= 0.0009). The variable ultimate strength of group I has presented a coefficient of variation of 87%, group II has presented a oefficient of variation of 66% and the control group a coefficient of variation of 31%. Group I in the variable displacement has presented a coefficient do variation of 70%, group II has presented a coefficient of variation of 60% and group III 33%. Beetwen groups I and II the least variated group was group II in both variables. However, four in ten non-unions were recorded in the biomaterial group. All allograft group specimens have shown bone healing in the follow-up period. This study do not demonstrate the effectiveness of bovine origin biomaterials as suitable on bone formation. Clinical Relevance: Segmental Bone loss due to trauma, tumor resection or other causes are one of the most challenging problems in orthopaedic surgery. Several materials have been used as bone regenerator, even thou bone tissue has a very known potential of healing. Allograft bone tissue is very attractive possibility but presents a high disease transmission risk. Although autograft tissue has a short stock tissue for some situations in the daily orthopaedic activity, it remains the gold standard for most surgeons. In some cases, bovine origin biomaterials are the only choice available to solve the bone loss situations. / O presente estudo tem como objetivo identificar a resistência mecânica óssea e o deslocamento do osso neoformado utilizando-se biomateriais de origem bovina e enxerto homólogo no preenchimento de uma falha de 3,5 mm no rádio em 17 dos 19 coelhos adultos machos da raça nova zelândia, com massa de 3,5 a 5,0 Kg. Os biomateriais são substâncias biologicamente ativas, que apresentam efeito osteogênico, isto é, ativam a formação de osso novo nos organismos vivos. Neste estudo foram utilizados três grupos: grupo I com enxerto ósseo orgânico e inorgânico bovino, pool de proteína morfogenética bovina e colágeno bovino, como biomateriais em dez animais. Dois animais foram submetidos à retirada das asas ilíacas para posterior congelamento e implantação em sete animais formando o grupo II, ou enxerto homólogo. O grupo III ou controle consistiu nos rádios não operados dos 17 animais. Após 42 dias, os animais foram sacrificados e os rádios foram submetidos ao teste de flexão em três pontos, com a aplicação da carga no sítio da regeneração, sendo avaliados a carga máxima e o deslocamento neste ensaio mecânico. O teste estatístico realizado foi ANOVA - um caminho, com p£0,05 para três amostras, post-hoc de Scheffé e o coeficiente de variação. Quanto à carga máxima para a ruptura, o grupo I (biomateriais) apresentou uma média de 77,1 N ± 67,2N e um CV (coeficiente de variação) de 87%, o grupo II (enxerto homólogo) apresentou uma média de 154,8 N ±103,2 N, com um CV de 66%, já o grupo controle obteve uma média de 201,8 N ± 63,0N e um CV de 31%, que caracterizou uma diferença estatisticamente significante entre o grupo I com o grupo controle (p=0,0009). Quanto a variável deslocamento, o grupo I apresentou uma média de 1,0 mm ± 0,7mm com um CV de 70%, o grupo do II apresentou uma média de 1,0 mm ± 0,6 mm com um CV de 60% e o grupo III uma média de 0,9 mm ± 0,3 mm e CV de 33%, não demonstrando diferença estatisticamente significante (p=0,49). Quatro espécimes do grupo dos biomateriais que fizeram parte do estudo estatístico apresentaram não consolidação na falha criada, por outro lado os espécimes preenchidos com enxerto homólogo consolidaram em todos os casos. Em conclusão, os enxertos homólogos apresentaram consolidação satisfatória demonstrando um pico de carga máxima com valores próximos aos do grupo controle. Porém, os biomateriais demonstraram uma variação intragrupo muito alta devido às não consolidações, com média de carga máxima muito baixa.
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