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Substituição de uréia por farelo de soja em rações com polpa cítrica para bovinos em crescimento ou em terminação / Substitution of soybeanmeal for urea in diets high in citrus pulp for growing or finishing bullsLima, Narson Vinícius dos Anjos 22 March 2006 (has links)
Dois experimentos foram conduzidos no Departamento de Zootecnia da ESALQUSP. No experimento 1, o objetivo foi avaliar o aumento do suprimento de proteína metabolizável (uréia x farelo de soja) para bovinos em crescimento, confinados com rações com teores altos de polpa cítrica. Foram utilizados 28 machos Nelore não castrados, com peso médio inicial de 293 kg e 14 meses de idade, agrupados em 14 baias. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso. O período experimental teve duração de 93 dias, divididos em 3 sub-períodos de 31 dias. As rações com 16,5% de feno de Tifton e 83,5% de concentrado (%MS), foram isoprotéicas, formuladas utilizando o NRC (1996) Nível 1. Foram comparados 2 tratamentos. O tratamento U continha 2,3% de uréia na MS da ração e apresentava balanço positivo de PDR (proteína degradável no rúmen) e balanço negativo de PM (proteína metabolizável). O tratamento FS continha 6,61% de farelo de soja e 1,32% de uréia na MS da ração e apresentava balanços positivos de PDR e de PM. O ganho de peso diário (1,42 x 1,22 kg/cab) foi maior (P<0,05) para os animais do tratamento FS comparado com os do tratamento U. Houve tendência (P = 0,051) de maior consumo diário de MS (8,32 x 8,07 kg/cab) e tendência (P=0,058) de maior a eficiência alimentar (GPD/CMS) (0,172 x 0,153 kg) para os animais do tratamento FS em comparação com os do tratamento U. No experimento 2 o objetivo foi avaliar o aumento do suprimento de proteína metabolizável (uréia x farelo de soja) para bovinos em terminação, confinados com rações com teores altos de polpa cítrica. Foram utilizados 26 machos Canchim não castrados, com peso médio inicial de 351 kg e 14 meses de idade, agrupados em 14 baias. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso incompletos. O período experimental teve duração de 93 dias, divididos em 3 sub-períodos de 31 dias. As rações com 16,5% de feno de Tifton e 83,5% de concentrado (%MS) foram isoprotéicas, formuladas utilizando o NRC (1996) nível 1. Foram comparados 2 tratamentos. O tratamento U continha 2,3% de uréia na MS da ração e apresentava balanços positivos de PDR (proteína degradável no rúmen) e de PM (proteína metabolizável). O tratamento FS continha 6,61% de farelo de soja e 1,32% de uréia na MS da ração e apresentava balanços praticamente nulo de PDR e positivo de PM. O consumo diário de MS (8,76 x 8,64 kg/cab), o ganho de peso diário (1,39 x 1,42 kg/cab) e a eficiência alimentar (GPD/CMS) (0,160 x 0,167 kg de GPD/kg MS) não diferiram (P>0,05) para os animais do tratamento FS em comparação com os animais do tratamento U respectivamente. Houve interação significativa (P<0,05) entre tratamentos e períodos para as variáveis ganho de peso diário e eficiência alimentar. No primeiro período experimental, os animais do tratamento FS ganharam mais peso (1,56 x 1,29 kg/cab) com maior eficiência (0,179 x 0,156) que os do tratamento U. No terceiro período experimental, os animais do tratamento U ganharam mais peso (1,31 x 1,00) com maior eficiência (0,143 x 0,110) que os do tratamento FS. / Two trials were conducted at the Animal Sciences Department, ESALQ/USP. Trial 1: The objective was to evaluate the increase in metabolizable protein supply (urea vs soybean meal) for feedlot growing bulls, fed diets high in citrus pulp. Twenty-eight Nellore bulls, averaging 293 kg of body weight and 14 months of age, were grouped in randomized blocks. Animals were housed in 14 pens (4x7m), and experimental period lasted 93 days, divided in three 31 days sub periods. Diets were isonitrogenous and contained 16.5% Tifton hay and 83.5% concentrate (%DM), formulated using NRC (1996) Level 1. Treatment U contained 2.3% urea in ration dry matter, with positive RDP (rumen degradable protein) balance and negative MP (metabolizable protein) balance. Treatment FS contained 6.61% soybean meal and 1.32% urea in ration dry matter, with positive RDP and MP balances. Average daily gain (1.42 x 1.22 kg) was highest (P<0.05) for animals in the FS treatment. There was a tendency (P = 0.051) for highest daily dry matter intake (8.32 x 8.07 kg) and a tendency (P= 0.058) for highest feed efficiency (ADG/DMI) (0.172 x 0.153) for animals in the FS treatment. Trial 2: The objective was to evaluate the increase in metabolizable protein supply (urea vs soybean meal) for feedlot finishing bulls, fed diets high in citrus pulp. Twenty-six finishing Canchim bulls, averaging 351 kg of body weight and 14 months of age, were grouped in randomized incomplete blocks. Animals were housed in 13 pens (4x7m), and experimental period lasted 93 days, divided in three 31 days sub periods. Diets were isonitrogenous and contained 16.5% Tifton hay and 83.5% concentrate (%DM), formulated using NRC (1996) Level 1. Treatment U contained 2.3% urea in ration dry matter, with positive RDP (rumen degradable protein) and MP (metabolizable protein) balances. Treatment FS contained 6.61% soybean meal and 1.32% urea in ration dry matter, with null RDP balance and positive MP balance. Daily dry matter intake (8.76 x 8.64 kg), average daily gain (1.39 x 1.42 kg) and feed efficiency (ADG/DMI) (0.160 x 0.167) were not different (P>0.05) for FS and U treatment respectively. There were significant interactions (P<0.05) between treatments and periods for average daily gain and for feed efficiency. In the first sub period, animals in treatment FS gained more weight (1.56 x 1.29 kg) with greater feed efficiency (0.179 x 0.156) than animals in treatment U. On the other hand, in the third sub period, animals in treatment U gained more weight (1.31 x 1.00 kg) with greater feed efficiency (0.143 x 0.110) than animals in treatment FS.
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Alterações no metabolismo energético e no desempenho de bezerros leiteiros em programas de aleitamento intensivo ou convencional / Changes in energetic metabolism and performance of dairy calves under intensive and conventional milk-feeding programsPaula, Marília Ribeiro de 23 July 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes sistemas de aleitamento (convencional, programado ou intensivo) sobre o desempenho e alterações no metabolismo energético de bezerros leiteiros. Após o nascimento, trinta bezerros da raça Holandês foram distribuídos em blocos casualizados e alocados em três programas de aleitamento: 1) Convencional: 10% do peso ao nascer (PN) (4L/dia); 2) Programado: semana 1: 10% PN (4L/dia), semana 2 a 6: 20% PN (8L/dia), semana 7 e 8: 10% PN (4L/dia); e 3) Intensivo: 20% PN (8L/dia). O aleitamento foi realizado duas vezes ao dia (07 e 18h) com sucedâneo comercial (20% proteína bruta; 16% extrato etéreo). Os animais foram alojados em abrigos individuais, com livre acesso à água e concentrado inicial, até a décima semana de vida e desaleitados abruptamente na oitava semana de vida. O consumo de concentrado inicial e o escore fecal foram registrados diariamente, enquanto que a pesagem e as medidas de altura na cernelha, perímetro torácico e largura da garupa foram realizadas semanalmente, a partir da segunda semana, até a décima semana, quando se encerrou o período experimental. A partir da segunda semana, foram realizadas colheitas semanais de amostras de sangue, duas horas após o aleitamento da manhã, para determinação das concentrações plasmáticas de glicose, lactato, proteínas totais e -hidroxibutirato (BHBA). Nas semanas 4, 8 e 10 de idade foram colhidas amostras de fluido ruminal, utilizando-se sonda oroesofágica e bomba à vácuo, para determinação do pH, ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e nitrogênio amoniacal (N-NH3). O consumo de concentrado inicial foi afetado (P<0,07) pelo programa de aleitamento, com menor ingestão observada para os animais em aleitamento intensivo em relação aos animais em aleitamento programado e convencional. O peso vivo e o ganho de peso diário não apresentaram diferenças entre os programas de aleitamento (P>0,07). Dentre as medidas corporais, apenas o perímetro torácico apresentou diferenças significativas (P<0,05), sendo maiores os valores para os animais em aleitamento intensivo. O escore fecal foi afetado pelos tratamentos (P<0,05) na fase de aleitamento, com maiores valores para animais em aleitamento programado e intensivo, sugerindo maior frequência de diarreia nestes animais. Dentre os parâmetros sanguíneos avaliados, apenas as proteínas totais e o BHBA foram afetados pelo programa de aleitamento (P<0,07), sendo os maiores valores encontrados para os animais em aleitamento convencional, em resposta ao maior consumo de concentrado observado. Os parâmetros ruminais avaliados (pH, AGCC e N-NH3) não foram afetados (P>0,07) pelos tratamentos. O fornecimento de maiores quantidades de dieta líquida não resultou em melhores desempenhos para animais até a décima semana de vida, provavelmente devido ao baixo teor de proteína da formulação do sucedâneo. / The objective of this study was to evaluate the performance and energetic metabolism of dairy calves under different milk-feeding programs: Conventional, Step-down and Intensive. After birth, thirty Holstein calves were blocked according to birth weight (BW) and assigned to one of the three treatments: 1) Conventional: 10% BW (4L/day); 2) Step-down: first week: 10% BW (4L/day), 2-6 week: 20% BW (8L/day), 7 and 8 week: 10% BW (4L/day); 3) Intensive: 20% BW (8L/day). Calves were fed twice a day (07 and 18h) a commercial milk replacer (20% crude protein and 16% ether extract). Animals were allocated in individual hutches, with free access to water and starter concentrate, until the tenth week of life, and weaned abruptly at 8 weeks. Starter intake and fecal scores, were recorded daily, while weigh and body measurements (whiter heights, heart girth and hip width) were measured weekly starting at the second week of life until the tenth, when the experimental period ended. From the second week of life, blood samples were collected once a week, two hours after morning feeding, for determination of plasma concentrations of glucose, lactate, total proteins and -hydroxybutyrate (BHBA). Ruminal fluid was collected at 4, 8 and 10 weeks using an oro-ruminal probe and a suction pump for determination of pH, short-chain fatty acids (SCFA), and ammonia-N concentrations. Starter intake was affected (P<0.07) by milk-feeding programs, with lower intakes for intensive milk-feeding as compared to the step-down and conventional programs. There were no differences (P<0.07) for body weight or daily gain. The only body measurement significantly affected (P<0.05) by the milk-feeding program was heart girth, with higher values for the calves fed on intensive milk-feeding program. Fecal scores were affected by the milk-feeding program (P<0.05), with higher values for the step-down and intensive milk-feeding programs, suggesting higher frequency of diarrhea. As regard to plasma parameters, milk-feeding programs affected only total proteins and BHBA (P<0.07), with higher values for the animals fed on the conventional milk-feeding program, as a consequence of the higher starter intake. Ruminal parameters evaluated were not affected (P<0.07) by treatments. Feeding higher volumes of liquid diet did not improve dairy calves performance up to ten weeks of life, probably because of the low crude protein level of the milk-replacer.
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Substituição de uréia por farelo de soja em rações com polpa cítrica para bovinos em crescimento ou em terminação / Substitution of soybeanmeal for urea in diets high in citrus pulp for growing or finishing bullsNarson Vinícius dos Anjos Lima 22 March 2006 (has links)
Dois experimentos foram conduzidos no Departamento de Zootecnia da ESALQUSP. No experimento 1, o objetivo foi avaliar o aumento do suprimento de proteína metabolizável (uréia x farelo de soja) para bovinos em crescimento, confinados com rações com teores altos de polpa cítrica. Foram utilizados 28 machos Nelore não castrados, com peso médio inicial de 293 kg e 14 meses de idade, agrupados em 14 baias. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso. O período experimental teve duração de 93 dias, divididos em 3 sub-períodos de 31 dias. As rações com 16,5% de feno de Tifton e 83,5% de concentrado (%MS), foram isoprotéicas, formuladas utilizando o NRC (1996) Nível 1. Foram comparados 2 tratamentos. O tratamento U continha 2,3% de uréia na MS da ração e apresentava balanço positivo de PDR (proteína degradável no rúmen) e balanço negativo de PM (proteína metabolizável). O tratamento FS continha 6,61% de farelo de soja e 1,32% de uréia na MS da ração e apresentava balanços positivos de PDR e de PM. O ganho de peso diário (1,42 x 1,22 kg/cab) foi maior (P<0,05) para os animais do tratamento FS comparado com os do tratamento U. Houve tendência (P = 0,051) de maior consumo diário de MS (8,32 x 8,07 kg/cab) e tendência (P=0,058) de maior a eficiência alimentar (GPD/CMS) (0,172 x 0,153 kg) para os animais do tratamento FS em comparação com os do tratamento U. No experimento 2 o objetivo foi avaliar o aumento do suprimento de proteína metabolizável (uréia x farelo de soja) para bovinos em terminação, confinados com rações com teores altos de polpa cítrica. Foram utilizados 26 machos Canchim não castrados, com peso médio inicial de 351 kg e 14 meses de idade, agrupados em 14 baias. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso incompletos. O período experimental teve duração de 93 dias, divididos em 3 sub-períodos de 31 dias. As rações com 16,5% de feno de Tifton e 83,5% de concentrado (%MS) foram isoprotéicas, formuladas utilizando o NRC (1996) nível 1. Foram comparados 2 tratamentos. O tratamento U continha 2,3% de uréia na MS da ração e apresentava balanços positivos de PDR (proteína degradável no rúmen) e de PM (proteína metabolizável). O tratamento FS continha 6,61% de farelo de soja e 1,32% de uréia na MS da ração e apresentava balanços praticamente nulo de PDR e positivo de PM. O consumo diário de MS (8,76 x 8,64 kg/cab), o ganho de peso diário (1,39 x 1,42 kg/cab) e a eficiência alimentar (GPD/CMS) (0,160 x 0,167 kg de GPD/kg MS) não diferiram (P>0,05) para os animais do tratamento FS em comparação com os animais do tratamento U respectivamente. Houve interação significativa (P<0,05) entre tratamentos e períodos para as variáveis ganho de peso diário e eficiência alimentar. No primeiro período experimental, os animais do tratamento FS ganharam mais peso (1,56 x 1,29 kg/cab) com maior eficiência (0,179 x 0,156) que os do tratamento U. No terceiro período experimental, os animais do tratamento U ganharam mais peso (1,31 x 1,00) com maior eficiência (0,143 x 0,110) que os do tratamento FS. / Two trials were conducted at the Animal Sciences Department, ESALQ/USP. Trial 1: The objective was to evaluate the increase in metabolizable protein supply (urea vs soybean meal) for feedlot growing bulls, fed diets high in citrus pulp. Twenty-eight Nellore bulls, averaging 293 kg of body weight and 14 months of age, were grouped in randomized blocks. Animals were housed in 14 pens (4x7m), and experimental period lasted 93 days, divided in three 31 days sub periods. Diets were isonitrogenous and contained 16.5% Tifton hay and 83.5% concentrate (%DM), formulated using NRC (1996) Level 1. Treatment U contained 2.3% urea in ration dry matter, with positive RDP (rumen degradable protein) balance and negative MP (metabolizable protein) balance. Treatment FS contained 6.61% soybean meal and 1.32% urea in ration dry matter, with positive RDP and MP balances. Average daily gain (1.42 x 1.22 kg) was highest (P<0.05) for animals in the FS treatment. There was a tendency (P = 0.051) for highest daily dry matter intake (8.32 x 8.07 kg) and a tendency (P= 0.058) for highest feed efficiency (ADG/DMI) (0.172 x 0.153) for animals in the FS treatment. Trial 2: The objective was to evaluate the increase in metabolizable protein supply (urea vs soybean meal) for feedlot finishing bulls, fed diets high in citrus pulp. Twenty-six finishing Canchim bulls, averaging 351 kg of body weight and 14 months of age, were grouped in randomized incomplete blocks. Animals were housed in 13 pens (4x7m), and experimental period lasted 93 days, divided in three 31 days sub periods. Diets were isonitrogenous and contained 16.5% Tifton hay and 83.5% concentrate (%DM), formulated using NRC (1996) Level 1. Treatment U contained 2.3% urea in ration dry matter, with positive RDP (rumen degradable protein) and MP (metabolizable protein) balances. Treatment FS contained 6.61% soybean meal and 1.32% urea in ration dry matter, with null RDP balance and positive MP balance. Daily dry matter intake (8.76 x 8.64 kg), average daily gain (1.39 x 1.42 kg) and feed efficiency (ADG/DMI) (0.160 x 0.167) were not different (P>0.05) for FS and U treatment respectively. There were significant interactions (P<0.05) between treatments and periods for average daily gain and for feed efficiency. In the first sub period, animals in treatment FS gained more weight (1.56 x 1.29 kg) with greater feed efficiency (0.179 x 0.156) than animals in treatment U. On the other hand, in the third sub period, animals in treatment U gained more weight (1.31 x 1.00 kg) with greater feed efficiency (0.143 x 0.110) than animals in treatment FS.
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Alterações no metabolismo energético e no desempenho de bezerros leiteiros em programas de aleitamento intensivo ou convencional / Changes in energetic metabolism and performance of dairy calves under intensive and conventional milk-feeding programsMarília Ribeiro de Paula 23 July 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes sistemas de aleitamento (convencional, programado ou intensivo) sobre o desempenho e alterações no metabolismo energético de bezerros leiteiros. Após o nascimento, trinta bezerros da raça Holandês foram distribuídos em blocos casualizados e alocados em três programas de aleitamento: 1) Convencional: 10% do peso ao nascer (PN) (4L/dia); 2) Programado: semana 1: 10% PN (4L/dia), semana 2 a 6: 20% PN (8L/dia), semana 7 e 8: 10% PN (4L/dia); e 3) Intensivo: 20% PN (8L/dia). O aleitamento foi realizado duas vezes ao dia (07 e 18h) com sucedâneo comercial (20% proteína bruta; 16% extrato etéreo). Os animais foram alojados em abrigos individuais, com livre acesso à água e concentrado inicial, até a décima semana de vida e desaleitados abruptamente na oitava semana de vida. O consumo de concentrado inicial e o escore fecal foram registrados diariamente, enquanto que a pesagem e as medidas de altura na cernelha, perímetro torácico e largura da garupa foram realizadas semanalmente, a partir da segunda semana, até a décima semana, quando se encerrou o período experimental. A partir da segunda semana, foram realizadas colheitas semanais de amostras de sangue, duas horas após o aleitamento da manhã, para determinação das concentrações plasmáticas de glicose, lactato, proteínas totais e -hidroxibutirato (BHBA). Nas semanas 4, 8 e 10 de idade foram colhidas amostras de fluido ruminal, utilizando-se sonda oroesofágica e bomba à vácuo, para determinação do pH, ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e nitrogênio amoniacal (N-NH3). O consumo de concentrado inicial foi afetado (P<0,07) pelo programa de aleitamento, com menor ingestão observada para os animais em aleitamento intensivo em relação aos animais em aleitamento programado e convencional. O peso vivo e o ganho de peso diário não apresentaram diferenças entre os programas de aleitamento (P>0,07). Dentre as medidas corporais, apenas o perímetro torácico apresentou diferenças significativas (P<0,05), sendo maiores os valores para os animais em aleitamento intensivo. O escore fecal foi afetado pelos tratamentos (P<0,05) na fase de aleitamento, com maiores valores para animais em aleitamento programado e intensivo, sugerindo maior frequência de diarreia nestes animais. Dentre os parâmetros sanguíneos avaliados, apenas as proteínas totais e o BHBA foram afetados pelo programa de aleitamento (P<0,07), sendo os maiores valores encontrados para os animais em aleitamento convencional, em resposta ao maior consumo de concentrado observado. Os parâmetros ruminais avaliados (pH, AGCC e N-NH3) não foram afetados (P>0,07) pelos tratamentos. O fornecimento de maiores quantidades de dieta líquida não resultou em melhores desempenhos para animais até a décima semana de vida, provavelmente devido ao baixo teor de proteína da formulação do sucedâneo. / The objective of this study was to evaluate the performance and energetic metabolism of dairy calves under different milk-feeding programs: Conventional, Step-down and Intensive. After birth, thirty Holstein calves were blocked according to birth weight (BW) and assigned to one of the three treatments: 1) Conventional: 10% BW (4L/day); 2) Step-down: first week: 10% BW (4L/day), 2-6 week: 20% BW (8L/day), 7 and 8 week: 10% BW (4L/day); 3) Intensive: 20% BW (8L/day). Calves were fed twice a day (07 and 18h) a commercial milk replacer (20% crude protein and 16% ether extract). Animals were allocated in individual hutches, with free access to water and starter concentrate, until the tenth week of life, and weaned abruptly at 8 weeks. Starter intake and fecal scores, were recorded daily, while weigh and body measurements (whiter heights, heart girth and hip width) were measured weekly starting at the second week of life until the tenth, when the experimental period ended. From the second week of life, blood samples were collected once a week, two hours after morning feeding, for determination of plasma concentrations of glucose, lactate, total proteins and -hydroxybutyrate (BHBA). Ruminal fluid was collected at 4, 8 and 10 weeks using an oro-ruminal probe and a suction pump for determination of pH, short-chain fatty acids (SCFA), and ammonia-N concentrations. Starter intake was affected (P<0.07) by milk-feeding programs, with lower intakes for intensive milk-feeding as compared to the step-down and conventional programs. There were no differences (P<0.07) for body weight or daily gain. The only body measurement significantly affected (P<0.05) by the milk-feeding program was heart girth, with higher values for the calves fed on intensive milk-feeding program. Fecal scores were affected by the milk-feeding program (P<0.05), with higher values for the step-down and intensive milk-feeding programs, suggesting higher frequency of diarrhea. As regard to plasma parameters, milk-feeding programs affected only total proteins and BHBA (P<0.07), with higher values for the animals fed on the conventional milk-feeding program, as a consequence of the higher starter intake. Ruminal parameters evaluated were not affected (P<0.07) by treatments. Feeding higher volumes of liquid diet did not improve dairy calves performance up to ten weeks of life, probably because of the low crude protein level of the milk-replacer.
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