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EFEITO IN VITRO DA SUPLEMENTAÇÃO DO GUARANÁ (Paullinia cupana) NA ATIVIDADE DE QUIMIOTERÁPICOS USADOS NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA / THE IN VITRO EFFECT OF SUPPLEMENTATION GUARANA (Paullinia cupana) IN CHEMOTHERAPEUTICS ACTIVITY IN THE BREAST CANCER TREATMENTHertz, Everaldo 24 January 2014 (has links)
Cancer related fatigue (CRF) is a common phenomenon in patients undergoing chemotherapy and radiotherapy representing a negative impact on functional status and quality of life. Some plants present tonic and antifatiguing properties, as guaraná (Paullinia cupana) and a previous study described positive effect on CRF of breast cancer patients submitted to chemotherapy. Despite the positive results indicating that guaraná improve CRF, this fruit present bioactive molecule as caffeine and catechin which can to influence the effect of antitumor drugs. Therefore, the aim of this study was to evaluate if guaraná changes the viability and antiproliferative effect of seven chemotherapic agents currently used in the breast cancer treatment using as in vitro experimental model MCF-7 breast cancer cell line. The cells were exposed at 1, 5 and 10 μg/mL guaraná concentrations with and without chemotherapics. The main results showed an antiproliferative effect of guaraná at 5 10 μg/mL. The guaraná influence on chemotherapic effects was drug-dependent. The guaraná effect on MCF-7 cells viability was heterogeneous and drug dependent. Different of the results found after 24 hours exposition, the guaraná plus all chemotherapic drugs showed a strong antiproliferative effect ( > 40% of cell inhibition) on MCF-7 cells after 72 hours of exposition of 10 uM gemcitabine, vinorelbine and methotrexate, 2 uM 5-fluoracil, 50 uM paclitaxel, 200 nM doxorubicin, and 5mM cyclophosphamide. Because chemotherapic drugs were affected by guaraná addition most improve the antiproliferative activity, the therapeutic use of guaraná against CRF seems did not affect negatively the chemotherapy. However, in vitro protocols present methodological limitations that need to be considered and complementary in vitro and in vivo investigations need to be performed to evaluate whether chemotherapic plus guaraná administration is safe to breast cancer patients. / A fadiga relacionada ao câncer (CRF) é um fenômeno comum em pacientes submetidos à quimioterapia e à radioterapia representando um impacto negativo sobre o estado funcional e a qualidade de vida. Algumas plantas apresentam propriedades tônicas e antifatigantes, como guaraná (Paullinia cupana) e um estudo anterior descreveu efeito positivo sobre a CRF de pacientes com câncer de mama, submetidas à quimioterapia. Apesar dos resultados positivos, indicando que o guaraná melhora o CRF, este fruto apresenta molécula bioactiva como cafeína e catequina, que podem influenciar no efeito de fármacos antitumorais. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar se o guaraná muda a viabilidade e o efeito antiproliferativo de sete agentes quimioterápicos atualmente utilizados no tratamento do câncer de mama, utilizando como modelo experimental in vitro a linhagem de células de câncer de mama MCF-7. As células foram expostas a concentrações de guaraná de 1, 5 e 10 μg/mL, com e sem quimioterápicos. Os principais resultados demonstraram um efeito antiproliferativo do guaraná em 5 10 μg/mL. A influência do guaraná sobre os efeitos quimioterápicos era dependente de fármacos. O efeito do guaraná na viabilidade de células MCF-7 foi heterogêneo e dependente de drogas. Diferente dos resultados obtidos após 24 horas de exposição, o guaraná mais todos os fármacos quimioterápicos mostraram um forte efeito antiproliferativo (> 40% de inibição de células) em células MCF-7, depois de 72 horas de exposição de 10 uM de gemcitabina, vinorelbina e metotrexato, 2 uM 5-fluoracil, 50 uM de paclitaxel, 200 nM de doxorubicina, e 5 mM de ciclofosfamida. Devido ao fato das drogas quimioterápicas serem afetadas pela adição de guaraná melhorando a atividade antiproliferativa, o uso terapêutico de guaraná contra CRF parece não afetar negativamente a quimioterapia. No entanto, protocolos in vitro apresentam limitações metodológicas que precisam ser consideradas e precisam ser realizadas investigações complementares in vitro e in vivo para avaliar se a administração de quimioterápico com guaraná é segura para pacientes com câncer de mama.
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