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Considerações taxonômicas em Ardeidae (Aves), com base na osteologia / Taxonomic considerations in Ardeidae (Aves), based on the osteologySilva, Diana da 16 January 2012 (has links)
As garças e os socós, aves da família Ardeidae, são pernaltas com tamanho médio ou grande, possuem hábitos solitários ou gregários e estão distribuídas por todos os continentes exceto a Antártica. Tradicionalmente, a família é colocada dentro da ordem Ciconiiformes, juntamente com Scopidae (ave-cabeça-de-martelo), Threskiornithidae (íbis), Balaenicipitidae (bico-de-sapato) e Ciconiidae (cegonhas). Entretanto, vários autores propõem a separação das garças e socós em ordem à parte, no caso, Ardeiformes. Outro problema relacionado à taxonomia da família Ardeidae refere-se à divergência dos autores quanto à validade ou à abrangência de alguns gêneros. O presente estudo tem como objetivo novos exames morfológicos, especialmente do esqueleto, visando a obtenção de dados que possam prover soluções para a taxonomia dessa família. Foram utilizados 66 esqueletos completos de Ardeidae, representando 22 espécies distribuídas em 13 gêneros. Os dados indicam que Syrigma sibilatrix e Pilherodius pileatus possuem caracteres suficientes para serem mantidas em gêneros monotípicos, dentro da subfamília Ardeinae. Egretta Alba possui caracteres que suportam a sua inclusão no gênero Ardea, como Ardea Alba. Os gêneros Butorides e Bubulcus também possuem características suficientes que são válidas e monotípicas. Em relação a Cochlearius fica claro ser um autêntico ardeídeo, embora possua estrutura singular no crânio, e deve ser tratado como uma garça noturna (Nycticoracinae). O gênero Nyctanassa é outro gênero válido, pois Nyctanassa violacea difere de Nycticorax por importantes detalhes osteológicos. A classificação de Martinez-Villalta & Motis (1992) é mais coerente com os resultados obtidos, apesar de algumas discordâncias, na qual a família é dividida em quatro subfamílias: Ardeinae, Nycticoracinae, Tigrisomatinae e Botaurinae / Herons and bitterns are medium to large sized birds of the family Ardeidae. With long bills, neck and legs they are adapted for wading and feeding on fishes and other kinds of small animals that occur near water. They live in all regions of the world except Antarctica. Traditionally, the family is included in the order Ciconiiformes, together the Scopidae (hammerheads), Threskiornithidae (ibises), Balaenicipitidae (whalebills) and Ciconiidae (storks). However, some authors have proposed a new order, Ardeiformes, for these birds. Another taxonomic problem in the family Ardeidae concerns the validity and the limits of some genera. This study presents a new approach to the morphology, mainly of the skeleton, of this group looking for new data that may provide insights for the taxonomy of this family. Sixty six complete skeletons of Ardeidae, representing 13 genera and 22 species were studied. Our studies indicate that the species Syrigma sibilatrix and Pilherodius pileatus have sufficient characters to be maintained in their monotypic genera within the subfamily Ardeinae. Egretta Alba has several characters that support its inclusion in the genus Ardea, as Ardea Alba. Butorides and Bubulcus also have particular features that are valid and monotypical. For Cochlearius, it is very clear that it is an Ardeidae, and despite its special bill and skull structure, it must be included in the night-heron group (Nycticoracinae). The genus Nyctanassa is another valid genus and differs from species of the genus Nycticorax in several osteological characters. The classification of the Ardeidae by Martinez-Villalta & Motis (1992) is the most consistent with this study, in spite of some differences, and that the family Ardeidae should be divided in four subfamilies: Ardeinae, Nycticoracinae, Tigrisomatinae and Botaurinae
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Considerações taxonômicas em Ardeidae (Aves), com base na osteologia / Taxonomic considerations in Ardeidae (Aves), based on the osteologyDiana da Silva 16 January 2012 (has links)
As garças e os socós, aves da família Ardeidae, são pernaltas com tamanho médio ou grande, possuem hábitos solitários ou gregários e estão distribuídas por todos os continentes exceto a Antártica. Tradicionalmente, a família é colocada dentro da ordem Ciconiiformes, juntamente com Scopidae (ave-cabeça-de-martelo), Threskiornithidae (íbis), Balaenicipitidae (bico-de-sapato) e Ciconiidae (cegonhas). Entretanto, vários autores propõem a separação das garças e socós em ordem à parte, no caso, Ardeiformes. Outro problema relacionado à taxonomia da família Ardeidae refere-se à divergência dos autores quanto à validade ou à abrangência de alguns gêneros. O presente estudo tem como objetivo novos exames morfológicos, especialmente do esqueleto, visando a obtenção de dados que possam prover soluções para a taxonomia dessa família. Foram utilizados 66 esqueletos completos de Ardeidae, representando 22 espécies distribuídas em 13 gêneros. Os dados indicam que Syrigma sibilatrix e Pilherodius pileatus possuem caracteres suficientes para serem mantidas em gêneros monotípicos, dentro da subfamília Ardeinae. Egretta Alba possui caracteres que suportam a sua inclusão no gênero Ardea, como Ardea Alba. Os gêneros Butorides e Bubulcus também possuem características suficientes que são válidas e monotípicas. Em relação a Cochlearius fica claro ser um autêntico ardeídeo, embora possua estrutura singular no crânio, e deve ser tratado como uma garça noturna (Nycticoracinae). O gênero Nyctanassa é outro gênero válido, pois Nyctanassa violacea difere de Nycticorax por importantes detalhes osteológicos. A classificação de Martinez-Villalta & Motis (1992) é mais coerente com os resultados obtidos, apesar de algumas discordâncias, na qual a família é dividida em quatro subfamílias: Ardeinae, Nycticoracinae, Tigrisomatinae e Botaurinae / Herons and bitterns are medium to large sized birds of the family Ardeidae. With long bills, neck and legs they are adapted for wading and feeding on fishes and other kinds of small animals that occur near water. They live in all regions of the world except Antarctica. Traditionally, the family is included in the order Ciconiiformes, together the Scopidae (hammerheads), Threskiornithidae (ibises), Balaenicipitidae (whalebills) and Ciconiidae (storks). However, some authors have proposed a new order, Ardeiformes, for these birds. Another taxonomic problem in the family Ardeidae concerns the validity and the limits of some genera. This study presents a new approach to the morphology, mainly of the skeleton, of this group looking for new data that may provide insights for the taxonomy of this family. Sixty six complete skeletons of Ardeidae, representing 13 genera and 22 species were studied. Our studies indicate that the species Syrigma sibilatrix and Pilherodius pileatus have sufficient characters to be maintained in their monotypic genera within the subfamily Ardeinae. Egretta Alba has several characters that support its inclusion in the genus Ardea, as Ardea Alba. Butorides and Bubulcus also have particular features that are valid and monotypical. For Cochlearius, it is very clear that it is an Ardeidae, and despite its special bill and skull structure, it must be included in the night-heron group (Nycticoracinae). The genus Nyctanassa is another valid genus and differs from species of the genus Nycticorax in several osteological characters. The classification of the Ardeidae by Martinez-Villalta & Motis (1992) is the most consistent with this study, in spite of some differences, and that the family Ardeidae should be divided in four subfamilies: Ardeinae, Nycticoracinae, Tigrisomatinae and Botaurinae
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The ecology of Hong Kong Ardeidae (Aves) with special reference to theChinese pond heron at the Mai Po Marshes Nature ReserveYoung, Llewellyn., 楊路年. January 1993 (has links)
published_or_final_version / Zoology / Doctoral / Doctor of Philosophy
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The ecology of Hong Kong Ardeidae (Aves) with special reference to the Chinese pond heron at the Mai Po Marshes Nature ReserveYoung, Llewellyn. January 1993 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Hong Kong, 1993. / Includes bibliographical references (leaves 162-194).
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Parasitic Indicators of Foraging Strategies in Wading BirdsGumbleton, Sarah 24 July 2018 (has links)
Feeding ecology and trophic interactions of six species of wading birds were explored through a combined analysis of stable isotope profiles and endoparasite communities. Stable isotopes broadly characterize the feeding preferences and geographic information, while parasite communities reflect long-term trends in feeding ecology. Deceased birds were obtained from four South Florida wildlife rehabilitation organizations. Of the 81 birds dissected, 73 contained parasites. Parasites were predominately found within the gastrointestinal tract. Host and range extensions were noted for several parasite taxa. Bird host species had a significant effect on the parasite community (P=0.001) while wildlife center location and maturity status did not. Stable nitrogen (δ15N) values for pectoral muscle tissues, representing approximately 24 days, ranged from 6.44 to 13.48‰ while stable carbon (δ13C) values ranged from -33.39 to -11.66‰. δ13C varied significantly among location (P=0.0002) and δ15N varied significantly among species (P15N and δ13C was analyzed in combination; bird species (P=0.001) and location (P=0.001) were significantly different. By using this combined approach of stable isotope analysis and parasite identification, it was possible to elucidate more components of bird feeding ecology. Stable isotope analysis provided knowledge on trophic interactions based on δ15N values, while δ13C was used to determine the differences in geographic foraging location. As endoparasites are acquired trophically via food-web interactions, identifying the parasite community allowed for trophic links to be drawn between organisms present within the same environment. Combining these two techniques allows for an abundance of information on feeding ecology and trophic interactions to be obtained.
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The ecology of Hong Kong Ardeidae (Aves) with special reference to the Chinese pond heron at the Mai Po Marshes Nature Reserve /Young, Llewellyn. January 1993 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Hong Kong, 1994. / Includes bibliographical references (leaves 162-194).
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Estudo da biologia reprodutiva de Nycticorax nycticorax no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, São Paulo / Breeding biology of Nycticorax nycticorax in the Parque Estadual Fontes do Ipiranga, São Paulo, 2015Costa, Yanna Dias 16 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-16 / Não recebi financiamento / Data on the reproductive biology of birds are essential to test hypotheses regarding the
evolution of different aspects of the life history of these animals. However, basic information
on the reproductive behavior of most South American bird species are poorly known.
Moreover, particularly for birds with wide geographic distribution, life history may vary
according to the different environmental conditions. Thus, the study of reproductive behavior
in different populations of the same species, allow the identification of patterns of variation to
make inferences about the ecological and evolutionary mechanisms responsible for the
diversification and facilitates the development of conservation strategies. The Black Crowned
Night Heron, Nycticorax nycticorax (Ardeidae) is a cosmopolitan species very common in
Brazil, which breeds in large colonies. Although data on the reproductive biology of this
species are available for Europe and North America, is little studied in Brazil. Thus, the
objective of this proposal is to describe the reproductive cycle of N. nycticorax in two
colonies in the Parque Estadual Fontes do Ipiranga, São Paulo, southeastern Brazil. The
breeding season extended from July of 2013 to January 2014, however the field work was
performed from September to January, with peak activity in September. The nests were built
average 3,55 ± 2,58 m high and 2,36 ± 1,62 m alway from the main trunk. A total of 38 nests
were found, but just 29 were monitored. The clutch size was 2.41 ± 0.68 (1 - 3) n = 29, and
the incubation period was 23,26±1,26. The nestlings began to leave the nest with an average
of 17.4 ± 3.6 days of life, what we call the stay 1, and left the nest definitely with 25,71 ± 7,16
days, which we call the residence 2. From 70 eggs, 57.14 % hatched and 25 chicks survived
and left the nest. The survival rate was 31% from laying to the left of the nest, Mayfield. We
compared with other tropical populations and the Northern Hemisphere, we recorded a strong
tendency in latitudinal gradients of larger clutch size at high latitudes, but reproductive
success does not seem to be associated with it, should be more associated with habitat
conditions and availability of resources than with the latitudes. Incubation seem to support the
premise to be higher in tropical regions, but few incubation data and nestling data are
available for comparison. / Dados sobre a biologia reprodutiva das aves são essenciais para se testar hipóteses referentes
à evolução de diferentes aspectos da história de vida destes animais. No entanto, informações
básicas sobre o comportamento reprodutivo da maioria das espécies de aves Sul Americanas
são inexistentes. Além disso, principalmente para as aves com ampla distribuição geográfica,
a história de vida pode variar de acordo com as diferentes condições ambientais. Desta
maneira, o estudo do comportamento reprodutivo em diferentes populações de uma mesma
espécie, além de permitir a identificação dos padrões de variação, possibilita inferir sobre os
mecanismos ecológicos e evolutivos responsáveis pela diversificação e facilita o
desenvolvimento de estratégias de conservação. O socó-dorminhoco, Nycticorax nycticorax
(Ardeidae) é uma espécie cosmopolita muito comum no Brasil, que se reproduz em grandes
colônias. Embora dados sobre a biologia reprodutiva desta espécie sejam disponíveis para a
Europa e América do Norte, no Brasil é pouco estudada. Diante disso, o objetivo desta
presente proposta, foi descrever o ciclo reprodutivo de N. nycticorax em dois ninhais no
Parque Estadual Fontes do Ipiranga, São Paulo, sudeste do Brasil. O período reprodutivo se
estendeu de Julho de 2013 a Janeiro de 2014, sendo que a coleta de dado foi de Setembro a
Janeiro, com pico de ninhos ativos em Setembro. Os ninhos foram construídos numa média de
3,55 ± 2,58 metros de altura (0,44 – 7 m, n = 16 ninhos) e 2,36 ± 1,62 metros de distância do
tronco principal (0,0 – 4,48 m, n = 20 ninhos). Um total de 38 ninhos foram encontrados, mas
apenas 29 foram monitorados. O tamanho de ninhada foi de 2,41 ± 0,68 (1 – 3) n = 29 e o
período de incubação foi de 23, 26 ± 1,26 dias. Os filhotes começaram a sair do ninho com
uma média de 17.4 ± 3.6 dias de vida, o que chamamos de permanência 1, e deixaram o ninho
definitivamente com 25.71 ± 7.16 dias, o que chamamos de permanência 2. De 70 ovos,
57,14% eclodiram e 25 filhotes sobreviveram e saíram do ninho. A taxa de sobrevivência de
ninho foi de 31%, pelo método de Mayfield. Esses dados foram comparados com outras
populações Tropicais e do hemisfério norte, notamos uma forte tendência em gradientes
latitudinais, de maiores ninhadas em altas latitudes, porém o sucesso reprodutivo não parece
estar associado a latitude, pode estar mais associado com as condições de habitat e de
disponibilidade de recursos. Período de incubação parece corroborar com a premissa de ser
maior nas regiões tropicais, porém poucos dados de incubação e permanência estão
disponíveis para comparações.
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