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Manejo do mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum L.) em tomateiro industrial / Management of white mold (Sclerotinia sclerotiorumL.) in tomato industryAGUIAR, Renata Alves de 30 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-30 / Brazil ranks ninth in the world production of tomato (Solanum esculentum L.),
while much of this production is destined for processing industries. The added value
obtained with the fruit processing endorses this species as the vegetable with the greatest
economic importance in the Cerrado region of Brazil, where the State of Goiás stands out
as the largest producer. Despite the favorable soil and climatic conditions, several factors
have hindered its production, especially diseases caused by soilborne pathogens, which had
increased their importance with the adoption of intensive production systems. Among
them, white mold caused by Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) De Bary has caused serious
problems in infested soils, under mild temperatures and high humidity. Concerning the
large number of S. sclerotiorum hosts and the lack of resistant hybrids, chemical control
has been chosen as the most common method for disease management, despite not always
efficient, due to the difficulties to reach the pathogen s resistance structures in the soil.
Therefore, the study aimed to evaluate the disease escape on different tomato hybrids, to
compare the effectiveness of synthetic fungicides mixed or not to potassium silicate;
evaluate the biological control of white mold, with different commercial products based on
Trichoderma spp. associated or not to a synthetic fungicide, and to evaluate the biological
control with or without chemical fungicides, applied through chemigation. Tests were
carried out in soil of medium texture at Unilever experimental farm, in Goiânia (GO), from
2008 to 2010. The experimental area was previously infested with sclerotia of the
pathogen, obtained in pre-cleaning wastes of soybean. Drip irrigation was used in all tests,
which had 4 plants m-1 with 1.5 meters between rows. The hybrids used in the disease
escape tests were: U232, U2006 (Unilever), H9992, H7155 (Heinz), N877 (Nunhems) and
H108 (Hypeel). In all other essays, Heinz 9780 was the chosen hybrid. All experiments
were conducted under randomized blocks design with three replications, and had weekly
assessments of disease incidence to estimate the area under the disease progress curve
(AUDPC). We also evaluated the productivity and its components, as well as acidity,
soluble solids content and industrial yield. The results were submitted to ANOVA and to
the Scott Knott or Tukey tests at 5%, using the statistical program Sisvar. It was shown
that: Hybrids H9992 and Hp108 had lower AUDPCs, suggesting a partial escape to white
mold and that hybrid choice can be added to the disease management cultural practices,
despite there was no difference on their yield. In 2008, under higher disease pressure,
potassium silicate in plots without fungicide application showed disease incidence,
AUDPC, productivity and industrial yield equivalent to treatments with fluazinam and
procymidone, and superior to results with benzalkonium chloride. There was no difference
between treatments with Trichoderma spp. associated or not to fluazinam, in any of the
assessed traits. Regarding industrial yield, there was an interaction between Trichoderma,
fluazinam and years, with higher pulp yield under higher disease incidence and fluazinam
sprayed alone. It was found that biological control with Trichoderma spp. via chemigation
as a single measure or in mixture with the synthetic fungicides procymidone fluazinam
reduced the AUDPC and increased the productivity of processing tomatoes in 25 tons on average, compared to the control. Therefore, this study showed new options for the
integrated management of white mold in processing tomatoes. / O Brasil ocupa o nono lugar na produção mundial de tomate (Solanum
esculentum L.), sendo que grande parte desta produção é destinada a indústrias de
processamento. A agregação de valor obtida com o processamento torna esta espécie a
hortaliça de maior importância econômica na região do Cerrado do Brasil, onde o Estado
de Goiás se destaca como maior produtor. Apesar das condições edafo-climáticas
favoráveis, vários fatores têm dificultado sua produção, principalmente as doenças
provocadas por patógenos habitantes do solo, que tem aumentado sua importância em
sistemas de produção intensivos. Dentre elas, o mofo branco provocado por Sclerotinia
sclerotiorum (Lib.) De Bary causa sérios problemas em solos infestados, sob condições de
temperatura amena e alta umidade. Por ser um patógeno polífago e não existirem híbridos
resistentes, o controle químico tem sido o método mais utilizado no manejo da doença,
apesar de nem sempre ser eficiente pela dificuldade de atingir as estruturas de resistência
do patógeno no solo. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar diferentes
híbridos quanto à arquitetura da planta para escape da doença; comparar a aplicação de
fungicidas sintéticos com e sem a utilização de silício; avaliar o controle biológico do mofo
branco por meio de diferentes produtos comerciais elaborados a partir de isolados do fungo
Trichoderma spp., associados ou não com a aplicação de fungicida sintético, via barra de
pulverização ou via fungigação. Foram conduzidos ensaios na fazenda experimental da
Unilever, em Goiânia (GO), nos anos de 2008 a 2010, em solo de textura média. A área
experimental foi previamente infestada com escleródios do patógeno, obtidos em resíduos
de pré-limpeza de soja. A irrigação em todos os experimentos foi realizada por
gotejamento em parcelas com estande de 4 plantas m-1 com 1,5 metro entre linhas. Os
híbridos utilizados para avaliação quanto à arquitetura da planta foram: U232, U2006
(Unilever), H9992, H7155 (Heinz), N877 (Nunhems) e Hp108 (Hypeel). Já o híbrido
utilizado nos demais ensaios foi o Heinz 9780. Todos os experimentos foram conduzidos
sob delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, e tiveram
avaliações semanais da incidência da doença para obtenção da área abaixo da curva de
progresso da doença (AACPD). Avaliou-se ainda a produtividade e seus componentes,
além de pH, teor de sólidos solúveis e rendimento de polpa. Os resultados foram
submetidos à ANOVA e ao teste de Scott-Knott ou Tukey (5%) com auxílio do programa
estatístico Sisvar. Verificou-se que: Em ambos os anos, a menor AACPD nos híbridos
H9992 e Hp108 (Scott-Knott 5%), é creditada ao escape parcial da doença, devido ao porte
das plantas e concentração de maturação, demonstrando que a escolha do híbrido pode ser
adicionada às práticas culturais já utilizadas para o manejo da doença. Apesar de não ter
havido diferenças entre os híbridos quanto à sua produtividade, as perdas na produção
foram correlacionadas à incidência da doença e à AACPD. Em ano com elevada incidência
os fungicidas (fluazinam e procimidona) são eficientes e silicato de potássio, sem aplicação
de fluazinam ou procimidona, foi igualmente eficiente, podendo ser utilizado na
agricultura orgânica. No controle do mofo branco, via barra de pulverização, na cultura do
tomate para processamento industrial, o uso do Trichodermax e Trichodermil não diferiram do padrão de controle em relação a incidência da doença, produtividades e rendimentos.
Não há influência do fluazinam via barra de pulverização no controle do mofo branco. Já
para o rendimento de polpa há interação entre Trichoderma, ano e fluazinam, sendo que
ocorreu um maior rendimento de polpa no ano de maior incidência com o uso do
fluazinam. Verificou-se que o controle biológico com utilização do Trichoderma sp., via
fungigação, para o mofo branco, isolado ou em combinação com os fungicidas sintéticos
fluazinam e procimidona, reduz a AACPD e incrementa a produtividade do tomate para
processamento industrial em até 25 toneladas ha-1 em média. O rendimento de polpa nos
tratamentos com controle biológico foi aumentado em cerca de 1,0 e 7,0 t ha-1,
respectivamente, em 2009 e 2010.
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