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Ônus do absenteísmo de médicos e profissionais de enfermagem que atuam em hospitais públicos da região centro sul do Estado de Rondônia – Brasil.Junkes, Maria Bernadete 17 March 2010 (has links)
Tese (doutorado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010. / Submitted by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2011-05-31T13:02:36Z
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2010_MariaBernardeteJunkes.pdf: 1021390 bytes, checksum: 1926be7da3cb1144a6cfde9c03cc068d (MD5) / O estudo buscou investigar o gasto adicional na folha de pagamento, causado pelo absenteísmo justificado por atestados médicos, de profissionais de enfermagem e médicos, em quatro hospitais públicos da região Centro Sul do Estado de Rondônia. Foram verificadas ausências não programadas de até 15 dias, de um total de 600 servidores, nas unidades hospitalares no período de 2004 a 2007, registradas no banco de dados do setor de recursos humanos das instituições. Constatou-se 6.618 ausências não programadas, das quais 5.764 foram justificadas por atestados médicos. O índice total de ausências desses 600 servidores foi de 1,02%, quando comparados ao total de 652.800 dias em que deveriam trabalhar (1.088*600), enquanto que o índice do absenteísmo justificado por atestados médicos dos profissionais de enfermagem e médicos foi 0,89%. Nesse sentido, o absenteísmo por motivo de doença foi responsável por 87% das ausências não programadas. Quando analisado por categoria funcional, o absenteísmo dos profissionais de enfermagem atingiu o índice de 88% e dos médicos 12%. Quanto ao gasto adicional na folha de pagamento das ausências justificadas por atestados médicos, foi feito uma simulação com base nos vencimentos pagos a esses profissionais no ano de 2007. Os médicos do H1 e H2 atingiram o patamar de R$179.550,00 de gasto adicional. Este valor foi pago na forma de horas extras e/ou plantões para suprir as ausências dos colegas, o que equivaleu a 7,4% de todos os salários pagos aos médicos no período de 4 anos. Quando convertido esse gasto em salário base, significa que poderiam ter sido economizados 198 salários. Em relação ao salário bruto total que o médico recebe, poderia ter havido uma redução de 34 salários. No H3, a categoria auxiliar de enfermagem teve o maior índice de custo adicional (2,6%) de todos os salários base pagos no período, ou seja, R$ 44.321,00, representando 95 salários. Também no H4, os auxiliares de enfermagem foram os que mais se ausentaram com atestados médicos. Isso representou 6,7% dos salários base pagos no período, que somou o valor de R$ 142.485,00, representando 272 salários que poderiam ser economizados. Os índices de absenteísmo justificados por atestados médicos encontrados foram altos (87%), quando comparados a outras regiões do país, tais como Manaus (57,05%), São José do Rio Preto (75,4%) e Porto Alegre (79,2%). Enquanto o índice do absenteísmo por atestados médicos encontrado foi de 0,89% quando apontado em dias não trabalhados, o índice de gasto adicional simulado na folha de pagamento teve uma variação muito maior, ou seja, para os médicos atingiu um patamar 8,5 vezes a mais (7,4% no H1 e H2). Espera-se que o presente estudo contribua para que os gestores públicos revertam esses gastos em estratégias que motivem seus profissionais como planos de carreira, premiações por assiduidade e outras, diminuindo assim esse tipo de absenteísmo. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present study aimed at the additional payroll cost due to doctor-excused absenteeism of physicians and nurses at four public hospitals in the South-center of Rondônia State. From 2004 to 2007, the unscheduled absences (up to 15 days long) of 600 hundred professionals were registered as reported in the human resources data base of each institution. Of all the 6,618 unscheduled absences, 5,764 were warranted by a doctor’s note. The total absence of the sample reached 1,02% of the 652,800 working days (1,088 days x 600 professionals). On the other hand, the doctor-excused absenteeism accounted for 0,89% of working days. Therefore, illness-related absences accounted for 87% of unscheduled absences. When data is analyzed according to professional categories, nurses have shown an 88% absenteeism index whereas doctors have shown 12%. Regarding the additional cost due to these absences, a simulation on the salaries earned throughout 2007 was undertaken. Physicians at H1 and H2 increased payroll by R$179,550.00. This figure is generally paid in overtime hours to other health care professionals to compensate colleagues’ absences and it represented 7,4% of all salaries paid in four years. In terms of base salary, it means that 198 salaries could have been saved. In the case of physician’s gross total salary, 34 salaries could have been saved. In H3, the nursing assistant class had the higher cost (2,6%) of all base salaries paid in the observed period. It amounted to R$ 44,321.00 or in other words, 95 salaries. In H4 nursing assistants were also the most absent with doctor’s note. It accounted for 6,7% of the base salaries or R$ 142,485.00, or even 272 salaries. The levels of doctor-excused absenteeism were high when compared to other regions in the country: Manaus (57.05%), São José do Rio Preto (75,4%) and Porto Alegre (79.2%). While the percentage of absenteeism with doctor’s note was found at 0,89% of working days, the figures for additional costs simulated has shown more variation. For physicians, it reached 8,5 times higher (7,4% in H1 and H2). We hope that the present study may be instrumental for public managers to reduce the aforementioned costs in strategies that stimulate professionals such as, career planing, awards for assiduity, and finally to reduce absenteeism.
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