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Contribuições cirúrgicas para o tratamento da instabilidade atlantoaxial em cães / Contributions to surgical treatment of atlantoaxial instability in dogsFestugatto, Rafael 29 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The aim of the first study was create an alternative method of surgical access to the
atlantoaxial joint by ventral access without sternothyroid muscle section. A total of 15 dogs,
weighing between eight and 12 kg were randomly divided in three groups according to
postoperative period (PO), GI (30days), G II (60) and G III (90 days). The atlantoaxial joint was
submitted to arthrodesis through the ventral access using Steinmann pins associated to acrylic
resin. The access and exposure of the atlantoaxial joint without sternothyroid muscle section were
completed without complications or additional limitations. None dog in this study had cough,
dyspnea, regurgitation, laryngeal paralysis or Horner's syndrome. It can be concluded that the
section of the sternothyroid muscle is an unnecessary procedure and does not interfere in the
exposure of the atlantoaxial joint and in the arthrodesis of dogs through ventral access. The aim
of the second study was test and compare the homogenous cancellous bone preserved in 98%
glycerin in dogs submitted to atlantoaxial arthrodesis. Twelve dogs, weighing between 8 and 12
kg were randomly divided into three groups. Group I (GI): performed only the removal of joint
cartilage and joint immobilization with acrylic resin and pins. Group II (GII): after removal of
joint cartilage and immobilization, was performed the modeling and the placement of the
homogenous cancellous bone at the determined location. The volume of homograft placed in the
joint was measured using a precision balance and all animals received the same quantity. Group
III (GIII): was performed the same procedure of the GI, however, was used autogenous
cancellous bone graft at the determined location. Radiographic examinations were performed on
all animals at 30, 60 and 90 days postoperatively. At 90 days of PO was carried out the
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euthanasia of the animals to perform manual palpation test and CT and histological evaluation.
For statistical analysis of the association between the degree of joint fusion, assessed by manual
palpation, digitized radiographic images and CT scans and treatment groups, we applied the Chisquare
test of independence. The test results were evaluated by the exact significance and
considered statistically significant at 5% significance (p <0.05). By manual palpation test and by
the CT images can be seen that there was no statistically significant difference between groups at
90 days postoperatively. Radiographic analysis of the atlantoaxial joint showed that the degree of
fusion was similar among treatments, without statistical difference at 30, 60 and 90 days
postoperatively. In relation to histopathology study at 90 days postoperatively, was found that
bone formation in group I had 25% of each intensity (absent, mild, moderate, severe), in group II
75% mild and 25% severe, and in group III, 25% moderate and 75% severe. It can be concluded
that the use of graft homogenous preserved in 98% glycerin in dogs undergoing atlantoaxial
fusion method is a viable alternative for treatment of atlantoaxial instability. It can be also
conclude that there is no difference in the degree of fusion was performed only removal of joint
cartilage, suggesting this may be an alternative treatment of atlantoaxial instability. / Esta tese foi realizada em duas etapas distintas, sendo a primeira destinada à criação de
um método alternativo de acesso cirúrgico a articulação atlantoaxial. O objetivo foi apresentar
uma variação na técnica de acesso ventral à articulação para tratamento da instabilidade
atlantoaxial sem a secção do músculo esternotireóideo. Foram utilizados 15 cães, pesando entre 8
e 12 kg, distribuídos aleatoriamente em três grupos iguais de acordo com o período pósoperatório
(PO) denominados de I (30dias), II (60 dias) e III (90 dias). A articulação atlantoaxial
foi submetida à artrodese por meio do acesso ventral utilizando pinos de Steinmann associados à
resina acrílica autopolimerizável. O acesso e a exposição da articulação atlantoaxial sem a secção
do músculo esternotireóideo foram realizados sem complicações ou limitações adicionais.
Nenhum cão desta pesquisa apresentou complicação decorrente da intervenção. Pode-se concluir
que a secção do músculo esternotireóideo é um procedimento desnecessário e que não interfere
na exposição da articulação atlantoaxial e na realização da artrodese em cães por meio do acesso
ventral. Na segunda etapa foi utilizado o homoenxerto de osso esponjoso conservado em
glicerina a 98% em cães submetidos à artrodese atlantoaxial. O objetivo desta pesquisa foi testar
e comparar o implante homógeno com o enxerto autógeno e com a realização da remoção da
cartilagem articular isoladamente. Foram utilizados 12 cães, pesando entre 8 e 12 kg, distribuídos
aleatoriamente em três grupos iguais. Grupo I (GI): realizada apenas a remoção da cartilagem
articular e imobilização articular com pinos e resina acrílica. Grupo II (GII): Após remoção da
cartilagem articular e imobilização da articulação, foi realizada a colocação e modelagem do
enxerto ósseo esponjoso homógeno no local determinado. O volume de homoenxerto colocado na
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articulação foi determinado utilizando balança de precisão e todos os animais receberam a mesma
quantidade. Grupo III (GIII): Foi realizado o mesmo procedimento do GII, no entanto, foi
utilizado enxerto ósseo esponjoso autógeno no local determinado. Exames radiográficos foram
realizados em todos os animais aos 30, 60 e 90 dias de PO. Aos 90 dias de PO foi realizada a
eutanásia dos animais para realização de testes de palpação manual, avaliação tomográfica e
histológica. Para análise estatística da associação entre o grau de fusão articular, avaliado por
palpação manual, das imagens radiográficas digitalizadas e tomográficas e os grupos de
tratamento, aplicou-se o Teste Qui-quadrado de independência. Os resultados dos testes foram
avaliados pela significância exata, e considerados estatisticamente significantes a 5% (p < 0,05).
Pelo teste de palpação manual e pelas imagens tomográficas pode-se perceber que não houve
diferença estatisticamente significativa entre os grupos aos 90 dias de PO. A análise radiográfica
da articulação atlantoaxial mostrou que o grau de fusão foi semelhante entre os tratamentos, sem
diferença estatística, aos 30, 60 e 90 dias de PO. Com relação ao estudo histopatológico aos 90
dias de PO foi verificado que a neoformação óssea no grupo I apresentou níveis de intensidade
proporcional (ausente, leve, moderada, acentuada), no grupo II, 75% leve e 25% acentuada e no
grupo III, 25% moderada e 75% acentuada. Pode-se concluir que a utilização de enxerto
homógeno conservado em glicerina a 98% em cães submetidos à artrodese atlantoaxial é um
método alternativo viável para tratamento de instabilidade atlantoaxial. Pode-se concluir também
que não existe diferença quanto ao grau de fusão articular quando foi realizada apenas a remoção
da cartilagem articular, sugerindo que essa possa ser mais uma alternativa ao tratamento da
instabilidade atlantoaxial.
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Instabilidade atlanto-axial na Síndrome de DownBoechat, M. C. B. January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A instabilidade atlanto-axial(IAA) é o excesso de mobilidade do atlas sobre o áxis, tendo sido descrita uma prevalência de 10 a 30 por cento dentre os pacientes com Síndrome de Down Este estudo teve como objetivo consolidar um protocolo de investigação da IAA através da revisão da literatura e do estudo radiológico de 745 pacientes com faixa etária de 2 meses a 19 anos, atendidos pelo Departamento de Genética Médica do Instituto Fernandes Figueira (IFF-FIOCRUZ),em 2001.Dentre estes 40 pacientes foram submetidos a pelo menos um exame radiográfico da coluna cervical, onde a prevalência da IAA foi de 17,2 (IC 95 por cento-14,2 a 20,7), de forma assintomática em 95 por cento dos casos. Em segundo exame radiográfico, realizado em 121 pacientes com idade mediana de 8 anos, a prevalência da IAA foi de 17,5(IC 95 por cento -11,1 a 25,3). Tomografia computadorizada cervical em 95 pacientes com idade mediana de 4 anos confirmou 4 casos de IAA diagnosticados na primeira radiografia. A revisão da literatura revelou controvérsias e a análise destes artigos não forneceu fortes evidências sobre qual seria o melhor processo de investigação. Apesar destes limites, foi possível destacar alguns aspectos comuns a diferentes trabalhos para definir um protocolo: o screening radiográfico inicial para IAA deve ser realizado a partir dos 3 anos de idade, conforme rotina proposta pelo Comitê Parolímpico Americano e pela Academia Americana de Pediatria; não há necessidade de outros exames se este screening inicial for normal; pacientes com IAA e sintomas de compressão medular precisam de complementação com tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM); exames neurológicos deverão ser freqüentes.
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