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Imunopatogenia do lúpus eritematoso sistêmico na bahia: envolvimento de autoanticorpos e prolactinaOliveira, Rodrigo Carvalho de 04 1900 (has links)
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OLIVEIRA RC-2015.pdf: 1350637 bytes, checksum: b7f46beea8a9ab0be171a19ce556fa7f (MD5) / Fapesb / O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença reumática autoimune que pode
acometer uma em cada 1.700 mulheres brasileiras. Trata-se de doença cuja etiologia se fundamenta
na associação da predisposição genética dos pacientes com fatores ambientais e hormonais, perda
da tolerância imunológica e propagação da autorreatividade inata e adaptativa, resultando em
manifestações clínicas complexas e multivariadas. Diversos aspectos associados com a atividade
do LES, especialmente a doença renal presente em importante proporção dos pacientes, têm sido
objeto de intensa investigação. Entre estes, a participação de autoanticorpos e a contribuição de
componentes bioativos como citocinas e hormônios na nefrite lúpica ocupam posição de destaque.
Objetivo: No presente estudo foi investigada a participação dos anticorpos anti-dsDNA totais e de
alta avidez, antinucleossomo (ANuA) e hiperprolactinemia na atividade do LES e nas suas
manifestações clínicas com destaque para Artropatia de Jaccoud, usando como população alvo
mulheres lúpicas residentes na Bahia. Material e Métodos: Cento e quarenta e duas mulheres
portadoras de LES foram investigadas para a prevalência e níveis de anticorpos anti-dsDNA totais,
anticorpos anti-dsDNA de alta avidez e ANuA, além de hiperprolactinemia. Adicionalmente, foram
testadas as correlações dos níveis destes componentes com a atividade da doença e suas associações
com as manifestações clínicas mais prevalentes nestas pacientes. Autoanticorpos antinucleares
foram determinados por testes de imunofluorescência indireta e ELISA. Níveis séricos de prolactina
e citocinas foram determinados por imunoensaios de captura de antígeno, enquanto os níveis de C3
e C4 foram determinados por imunonefelometria. Os níveis de creatinina e proteinúria foram
medidos por métodos colorimétricos e a atividade lúpica avaliada com o protocolo SLEDAI-2K.
Testes de estatística univariada foram usados nas análises dos resultados. Resultados: Os níveis de
anticorpos anti-dsDNA de alta avidez e de anti-dsDNA totais se correlacionaram diretamente com
os níveis de anticorpos antinucleossomo, sendo esta correlação mais forte com os primeiros.
Correlações significativas entre os níveis de C3, C4, VHS, proteinúria e SLEDAI foram observadas
com os níveis de anticorpos anti-dsDNA de alta avidez e, exceto proteinúria, com os níveis de
ANuA. Os níveis de anticorpos anti-dsDNA totais se correlacionaram apenas com os níveis de C3
e SLEDAI, porém de forma menos significativa que os anticorpos anti-dsDNA de alta avidez e
ANuA. Pacientes com artropatia de Jaccoud apresentaram níveis mais altos de anticorpos antidsDNA
totais e IL-6. Hiperprolactinemia leve a moderada foi encontrada em 19,7% das pacientes,
observando-se níveis séricos de prolactina mais altos nas pacientes com comprometimento renal,
além de existir correlação entre os níveis séricos deste hormônio com os níveis de creatinina sérica
e proteinúria. Adicionalmente, existiu uma aparente supressão da produção de anticorpos anti-RNP-
70 em pacientes lúpicas hiperprolactinêmicas com fenômeno de Raynaud. Conclusões: Anticorpos
anti-dsDNA constituem-se em importantes biomarcadores de doença ativa em pacientes portadoras
de LES residentes na Bahia, podendo complementar o diagnóstico da artropatia de Jaccoud nestas
pacientes, além de sugerir a presença de comprometimento renal quando são de alta avidez e
detectados conjuntamente com proteinúria e baixos níveis de C3. Por outro lado, a presença de uma
hiperprolactinemia leve a moderada pode ser verificada nestas mulheres, cujo envolvimento na
doença renal lúpica foi demonstrado neste estudo, além de inibir a produção de anticorpos anti-
RNP-70. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune rheumatic disease that
affect one in 1,700 Brazilian women. This disease is associated with a genetic predisposition of
the patients and has the contribution of hormonal and environmental factors. Lupus' patients
have a loss of immune tolerance, resulting in uncontrolled autoimmune reactivity and complex
and multivariate clinical manifestations. Various aspects associated with the activity of SLE,
especially kidney disease, have been the subject of intense investigation. Among these, the
participation of autoantibodies and the contribution of bioactive components such as cytokines
and hormones occupy a prominent position in these studies. Objective: The present study
investigated in SLE women who lived in Bahia (Brazil), the participation of total and high
avidity dsDNA, antinucleosome antibodies (ANuA) and hyperprolactinemia in the activity of
this disease and its clinical manifestations, especially arthropathy of Jaccoud. Material and
Methods: One hundred and forty-two women with SLE were investigated for the presence of
hyperprolactinemia and prevalence and levels of total and high avidity anti-dsDNA antibodies
and ANuA. Correlations among these components with biomarkers of lupus activity and their
associations with the most prevalent clinical manifestations in the patients were also tested.
Indirect fluorescent antibody test and ELISA determined antinuclear autoantibodies. Capture
immunoassays measured prolactin and cytokine levels while C3 and C4 levels were determined
by immunonephelometric tests. Creatinine levels and proteinuria were measured by
colorimetric methods and lupus activity assessed with the SLEDAI-2K protocol. Descriptive
statistical tests were used in the analyses of the results. Results: The levels of both high avidity
and total anti-ds DNA antibodies correlated directly with the levels of antinucleosome
antibodies, but this correlation was stronger with dsDNA antibodies of high avidity. Significant
correlations among the levels of C3, C4, ESR, proteinuria and SLEDAI were observed with the
levels of anti-dsDNA antibodies of high avidity and, except proteinuria, with ANuA levels. The
levels of total anti-dsDNA antibodies correlated only with levels of C3 and SLEDAI, but these
correlations were lesser than those of high avidity dsDNA antibodies and ANuA. Patients with
Jaccoud arthropathy presented higher levels of dsDNA antibodies and IL-6, whereas mild to
moderate hyperprolactinemia was found in 19.7% of the lupus patients. Higher serum levels
of prolactin were demonstrated in patients with kidney disease, as well as there was a correlation
between the levels of this hormone with their serum levels of creatinine and urine protein. In
addition, hyperprolactinemia seems to inhibit the production of anti-RNP-70 autoantibodies.
CONCLUSIONS: Antibodies to dsDNA are important biomarkers of active disease in SLE
patients from Bahia and the increase in dsDNA antibody levels can complement the diagnosis
of Jaccoud’s arthropathy. In addition, high avidity dsDNA autoantibodies are a good laboratory
evidence of renal impairment in lupus patients when they are detected together with proteinuria
and low levels of C3. On the other hand, the presence of a mild to moderate hyperprolactinaemia
can be seen in lupus women whose involvement in lupus kidney disease and inhibition of the
production of RNP-70 autoantibodies was demonstrated in this study.
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