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Autodestruição e AutopoieseAlves, Alda Maria Soares Abreu 01 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-01 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research is composed for VI Experiments of writing that put in check, each one its way, a certain kind of politics of subjectivity, the practical ones and the hegemonic speeches of its institutions, that based on the identity principles and anthropocentric logic of the traditional occidental thought, tend to the homogenization of the experience human being. In special, it questions the practice to pathologize the human suffering established in the medical and scientific speech of its same tradition. The question that places the set of Experiments of this research composes is the creation of one speak that it testifies the ethical-aesthetic experimentation of the researcher in the field of the scenic arts throughout the years since 2008 until 2012. The starting point of this research was the psychic and physical collapse that the experience of anorexia s muteness and bulimia s muteness provoked in the existence of the researcher. The reverberation of the echoes of this singular dumb shout unchained the necessity to testify and to nominate the power of the self-destruction and self-poiesis forces that had produced this kind of experience and its way to exist. Throughout these VI Experiments, the researcher will be visited for many other types of silence ritualistic, xamanistic, theatrical, cosmic, existential, not historical and performatives. It is about thresholds or border silence that inhabit the crossroads enter the world of the livings creature and deceased. This research intends to disclose the power of the affirmative life that inhabits in this crossroads: composed field for the shock of self-destruction and self-poiesis forces. Forces these that, clotted in the viscera of the existential and artistic experience of the researcher give birth ways to try the writing that dislocate the meaning usual of the words silence , pain , life and death . In In a writing that be it itself an experimentation, the too much human limits of the body and the word had been being tested, with intention of to consider the creation and the experience as processes of (dis)subjectivation / Esta pesquisa é composta por VI Experimentos de escrita que colocam em xeque, cada um a seu modo, uma certa política de subjetivação, as práticas e os discursos hegemônicos de suas instituições, que baseadas nos princípios identitários e na lógica antropocêntrica da tradição do pensamento ocidental, tendem à homogeneização da experiência humana. Em especial, colocam em xeque as práticas de patologização do sofrimento humano fundadas no discurso médico e científico dessa mesma tradição. A questão que se coloca ao conjunto de Experimentos que compõe esta pesquisa é a criação de um dizer que testemunhe a experimentação ético-estética da pesquisadora no campo das artes cênicas ao longo dos anos de 2008 a 2012. O ponto de partida dessa pesquisa foi o colapso psicofísico que a experiência silenciosa da anorexia e da bulimia desencadeou na existência da pesquisadora. A reverberação dos ecos desse grito singular deflagrou a necessidade de testemunhar e nomear a potência das forças de autodestruição e autopoiese que engendraram essa experiência e seu modo de existir.
Ao longo dos VI Experimentos, a pesquisadora será visitada por uma série de outros silêncios ritualísticos, xamânicos, teatrais, cosmogónicos, existenciais, a-históricos e performativos. Trata-se de silêncios limiares que habitam a encruzilhada entre o mundo dos vivos e dos mortos. Esta pesquisa pretende revelar a potência de afirmação da vida que reside nessa encruzilhada: campo composto pelo embate de forças autodestrutivas e autopoiéticas. Forças estas que, coaguladas nas entranhas da experiência existencial e cênica da pesquisadora, dão à luz modos de experimentar a escrita que deslocam o sentido ordinário das palavras silêncio , dor , vida e morte . Em uma escrita que é ela própria um modo de experimentação, os limites demasiado humanos do corpo e da palavra foram sendo testados, com o intuito de abarcar criação e experiência como processos de dessubjetivação
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