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Ansiedade face ao teste e as autocrenças acadêmicas: seu impacto no desempenho em avaliações em larga escalaVignoli, Daniel Araújo 18 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-18 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho é constituído por dois estudos com objetivos distintos acerca do impacto da
Ansiedade Face ao Teste e das Autocrenças Acadêmicas no desempenho em avaliações em
larga escala. As análises realizadas utilizaram o banco de dados do Programa de Avaliação da
Rede Pública de Educação Básica (PROEB) edição de 2011, que avaliou as disciplinas língua
portuguesa e matemática no 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio
das redes municipais e estaduais de Minas Gerais. O banco de dados contou com 661.011
alunos e 9.920 escolas. Os dois estudos consistiram no aprimoramento de um estudo
conduzido no PROEB 2010. No primeiro estudo, foram realizadas várias alterações nas
escalas de Ansiedade Face ao Teste (AFT), Autoeficácia Acadêmica (AFA), Autoconceito
Acadêmico (ACA) e Percepção de Controle de Resultados (PC). Em seguida, analisou-se o
impacto das alterações na qualidade das escalas. Também foi testada a adequação de uma
nova configuração de modelo estrutural composto pelas variáveis AFT, AFA, ACA e MTA e
por um fator de segunda ordem denominado Autocrenças Acadêmicas. O segundo estudo
avaliou o impacto dessas variáveis no desempenho dos alunos através de um modelo linear
hierárquico, considerando três níveis: aluno, turma e escola. Os coeficientes de impacto das
variáveis do modelo foram comparados com os obtidos na pesquisa realizada no PROEB
2010. Para avaliar as escalas, no primeiro estudo, foram conduzidas análises fatoriais em duas
etapas, exploratória e confirmatória. Em seguida, foram realizadas comparações entre o alfa
de Cronbach das escalas atual e anterior. O método de rotação utilizado foi Promax. A
modelagem de equações estruturais permitiu que a estrutura de fatores encontrada fosse
testada e comparada com a estrutura proposta no estudo realizado no PROEB 2010. No
segundo estudo, o fator AFT e o fator de segunda ordem, Autocrenças Acadêmicas, tiveram
seus escores gerados através da Teoria de Resposta ao Item, modelo de Samegima, e inseridos
no modelo linear hierárquico, juntamente com as outras variáveis em análise. Os coeficientes
dos modelos lineares hierárquicos de 2010 foram comparados aos coeficientes do presente
estudo. Nos resultados do primeiro estudo, a análise fatorial indicou o surgimento de um novo
fator, Motivação Acadêmica e a extinção do fator PC. O Alfa de Cronbach das escalas foi
superior ao das escalas anteriores, exceto o fator AFA. Os Alfas foram: AFT: 0,842; AFA:
0,793; ACA: 0,911 e MTA: 0,754. Foram produzidos dois modelos estruturais. Um deles
utilizou a estrutura de dados proposta do estudo de 2010, porém, com as medidas das novas
escalas (esse modelo foi denominado de 2º modelo). O outro modelo utilizou a nova estrutura
de dados encontrada na análise fatorial confirmatória e as medidas das escalas produzidas
para esse estudo (3º modelo). Tais modelos foram comparados e o 3º modelo demonstrou
bons índices de ajuste, superiores aos demais modelos: CFI=0,96; NFI=0,96; RMSEA=0,12 e
RMR=0,05. No segundo estudo, a comparação dos coeficientes dos modelos lineares
hierárquicos considerou apenas o nível do aluno e se concentrou nas variáveis emocionais. As
variáveis AFT e Autocrenças Acadêmicas do presente estudo obtiveram coeficientes
superiores às variáveis emocionais do modelo de 2010, principalmente o fator Autocrenças
Acadêmicas. Acredita-se que a diferença se deve ao aprimoramento das escalas, que as tornou
mais específicas. As variáveis emocionais apresentaram os maiores coeficientes de impacto
no desempenho no modelo linear, superiores ao índice socioeconômico e a defasagem escolar,
que são tradicionalmente variáveis de grande impacto no desempenho. As consequências do
impacto das variáveis emocionais no desempenho são discutidas do ponto de vista
psicométrico e educacional. / This work consists of two distinct studies with different objectives about the impact of
the Test Anxiety and Academic self-beliefs on performance in large-scale assessments.
The analyzes used the database of the Programa de Avaliação da Rede Pública de
Educação Básica (PROEB) 2011 edition, which evaluated subjects Portuguese and
mathematics at the 5th and 9th years of Elementary Schooll and the last year of High
School of municipal and state schools of Minas Gerais.The database included 661,011
students and 9,920 schools. Both studies consisted in the improvement of a study
conducted in PROEB 2010.In the first study, several changes in the Test Anxiety Scale
(AFT), Academic Self-Efficacy Scale (AFA), Academic Self-Concept Scale (ACA) and
Perceived Control Results Scale (PC) were performed.Then we analyzed the impact of
changes in the quality of the scales. Also tested the suitability of a new structural model
configuration consisted by the variables AFT, APA, ACA and MTA and a second-order
factor named Academic self-beliefs.The second study assessed the impact of these
variables on student performance through a hierarchical linear model, considering three
levels: student, class and school. The impact coefficients of the variables of the model
were compared with those obtained in research conducted in PROEB 2010.In the first
study, to evaluate of the scales, a factor analyzes were conducted in two stages,
exploratory and confirmatory. Then, comparisons between Cronbach's alpha of the current
scale and the previous one were performed.The method used was Promax rotation. The
structural equation modeling allowed that the structure of factors found were tested and
compared with the structure of factors found in the study conducted in PROEB in 2010.In
the second study, the AFT factor and second-order factor, Academic self-beliefs, had their
scores generated by the Item Response Theory, model Samegima, and entered into the
hierarchical linear model, along with the other variables in the analysis.The coefficients of
hierarchical linear models of 2010 were compared to the coefficients of the present study.
The results of the first study, shown the emergence of a new factor, Academic Motivation
and the demise of the PC factor.The Cronbach's alpha of the scales was higher than the
previous scales, except the AFA factor. Alphas were: AFT: 0.842; AFA: 0.793; ACA:
MTA and 0.911: 0.754. Two structural models were produced. One of them used the data
structure proposed in the 2010 study, however, the measures of the new scales (this model
was called the 2nd model).The other model used the new data structure found in the
confirmatory factor analysis and measures of the scales produced for this study (model 3).
These models were compared and the 3rd model demonstrated good fit, superior to other
models: CFI = 0.96; NFI = 0.96; RMSEA = 0.12 and RMR = 0.05.In the second study, the
analisys was made by the comparison of coefficients of hierarchical linear models,
considering only the level of the student and was focused only on emotional variables.
The coeficients of the variables, AFT and Academic self-beliefs of this study were higher
than coefficients to emotional variables in the 2010 model, especially the academic selfbeliefs
factor.It is believed that the difference is due to the improvement of scales, which
become more specific. The emotional variables had the greatest impact on performance
coefficients in the linear model, higher then socioeconomic index and school delay,
variables that are traditionally knowed as a varialble of large impact on performance . The
consequences of the impact of emotional variables on performance are discussed from the
point of psychometric and educational standpoint.
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