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Efeitos do pré-condicionamento isquêmico em subsequentes desempenhos de 50 metros na natação / Effects of remote ischemic preconditioning in subsequent 50 meters performance in swimming

Lisbôa, Felipe Domingos 27 June 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Felipe Lisboa.pdf: 108555 bytes, checksum: 268f29754815a897568b89b45b145761 (MD5) Previous issue date: 2016-06-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present study aimed to determine the effects of Ischemic preconditioning (IPC) on 50 meters swim performance, in the technical variables and in blood lactate. Ten federated swimmers (20 ± 3 years, 1.82 ± 0.05 m, 77 ± 5 kg and 24.79 ± 1.04 seconds in the 50 meters freestyle) participated in a repeated measures design. The protocol consisted of three visits, anthropometric assessment were performed in the first visit, the second and third (random order) to three subsequent 50 meters performances in an Olympic pool. The first was performed at one hour (D1), the second at two hours (D2) and third at eight hours (D8) after application of IPC or control condition (CTRL). In addition to performance measurement, was measured the blood lactate accumulation (&#916; [Lac]), furthermore, the technical parameters relating to the stroke length (SL), stroke frequency (SR) and stroke index (SI) were measured over three passages during the race. IPC had a 0.85% mean effect in performance improvement. Although the effect was not significant in D1 (0.37 %, p = 0.25), there was a clear effect of treatment in D2 and D8 (1.02 % and 1.18 %; p < 0.01, respectively). Moreover, the improvement in performance was accompanied by an increasing in &#916;[Lac] in D2 (IPC: 9.04 vs CTRL: 7.77 mmol/L; p < 0.01) and in D8 (IPC: 9.55 vs CTRL: 8.52 mmol/L; p = 0.05), as well as the analysis of technical index during each passage identified a greater SR in D2 and D8. Based on our results, we suggest that a minimum of two hours should be given for there a positive effect of IPC on performance, and this effect remains at least eight hours. In addition, it is likely that increased glycolytic contribution, reflected by higher &#916;[Lac], may have led a greater SR and a consequent improvement in performance in D2 and D8 after IPC application. / O presente estudo teve como objetivo verificar os efeitos do pré-condicionamento isquêmico (PCI) sobre o desempenho de 50 metros, nas variáveis técnicas e no lactato sanguíneo. Dez nadadores federados (20 ± 3 anos, 1,82 ± 0,05 m, 77 ± 5 kg e 24,79 ± 1,04 segundos nos 50 metros livres) participaram de um delineamento de medidas repetidas. O protocolo foi composto por três visitas, sendo a primeira uma avaliação antropométrica, a segunda e a terceira (em ordem randômica) a três subsequentes desempenhos de 50 metros em piscina olímpica, sendo o primeiro à uma hora (D1), o segundo a duas (D2) horas e o terceiro a oito horas (D8) após aplicação do PCI ou condição controle (CTRL). Além da medida de desempenho, foi mensurada a diferença (&#916;[Lac]) do lactato pico pós exercício do pré exercício de cada desempenho. Além disso, os índices técnicos referentes ao comprimento de braçada (CB), frequência de braçada (FB) e índice de braçada (IB) foram mensurados durante três trechos na fase de nado. PCI apresentou um efeito médio de 0,85 % de melhora no desempenho. Embora o efeito não tenha sido significativo em D1 (0,37 %; p = 0,25), em D2 e D8 houve um claro efeito do tratamento (1,02 % e 1,18 %; p < 0,01, respectivamente). Ainda, os dados de melhora no desempenho foram acompanhados por um maior &#916;[Lac] em D2 (PCI: 9,04 vs CTRL: 7,77 mmol/L; p < 0,01) e em D8 (PCI: 9,55 vs CTRL: 8,52 mmol/L; p = 0,05), como também, a análise por trechos dos índices técnicos permitiu identificar um maior comportamento da FB em D2 e em D8. Com base nestes resultados, pode-se sugerir que um intervalo mínimo de duas horas seja dado para que haja um efeito do PCI no desempenho, sendo que esse efeito perdura por pelo menos 8 horas. Além disso, é provável que uma maior contribuição glicolítica, refletida pelo maior &#916;[Lac], possa ter levado a uma maior FB e consequente melhora no desempenho em D2 e D8 após aplicação do PCI.
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Efeitos de pré-condicionamento isquêmico remoto sobre o desempenho durante o sprint de longa duração no ciclismo : aspectos fisiológicos e metabolismo energético / Effects of remote ischemic preconditioning on long sprint cycling performance: physiological aspects and energy metabolism

Cruz, Rogério Santos de Oliveira 18 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rogerio Santos de Oliveira Cruz.pdf: 891626 bytes, checksum: 8f132132abe4c34477a9871250e9fdb6 (MD5) Previous issue date: 2014-06-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A group of recreationally trained cyclists (26 ± 5 years, 176 ± 5 cm, 78 ± 8 kg, n = 15) took part in this repeated measures design, which aimed to evaluate the effects of remote ischemic preconditioning (RIPC) on physiological, metabolic and performance variables during the 1-min cycling time-trial. The subjects attended to the Human Performance Research Laboratory on six separate occasions within a two week period, with at least 48 h separating each test session. After an incremental test and a familiarization visit (sessions 1 and 2), subjects were randomly submitted in sessions 3 and 4 to a performance protocol preceded by either intermittent bilateral cuff inflation to 220 mm Hg (i.e., RIPC) or to 20 mm Hg (i.e., control). To increase data reliability, each intervention was replicated in visits 5 and 6, also in a random manner. In addition to cycling performance (mean power), the pulmonary oxygen uptake (VO2) and blood lactate responses were analyzed during the 1-min time trial and throughout 45-min of passive recovery to estimate the absolute and relative energy contribution from the three energy systems, as well as the total energy provision during performance. There was a substantial enhancement in performance after RIPC (1.9%, 90%CL of ±0.8%, n = 14), which was accompanied by improvements in the anaerobic glycolytic metabolism, even though it was insufficient to account alone for the observed change in performance. Our calculations therefore suggest that about 65% of the improvement after RIPC could be associated to an unnoticed higher lactic ATP turnover in the active muscles, while a supposed ATP sparing effect would be responsible for the remaining 35%. / Um grupo de ciclistas recreacionais treinados (26 ± 5 anos, 176 ± 5 cm, 78 ± 8 kg, n = 15) participou deste delineamento de medidas repetidas, o qual teve como objetivo principal avaliar os efeitos do pré-condicionamento isquêmico remoto (RIPC) sobre variáveis fisiológicas, metabólicas e de desempenho durante o teste de 1-min contra-o-relógio (1-min CR) no ciclismo. Os sujeitos compareceram ao Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano da UDESC em seis ocasiões distintas dentro de um período de duas semanas, com intervalos mínimos de 48 h entre cada sessão. Após um teste incremental e uma visita de familiarização com o teste de 1-min CR (visitas 1 e 2), os ciclistas foram submetidos randomicamente a um protocolo precedido ou não por restrição intermitente de fluxo sanguíneo (visitas 3 e 4). Para aumentar a confiabilidade dos dados, cada intervenção (RIPC ou controle) foi replicada nas visitas 5 e 6, também de maneira aleatória. Além do desempenho (potência média gerada), foram analisadas as respostas do consumo de oxigênio a nível pulmonar (VO2) durante o desempenho e ao longo dos 45-min de recuperação, juntamente com o comportamento da concentração de lactato no sangue arterializado. A partir destas variáveis, foram estimadas a contribuição relativa e absoluta dos três sistemas energéticos e a quantidade total de energia fornecida pelo organismo durante o desempenho. Houve uma melhora substancial no desempenho após a aplicação do RIPC (1,9%, LC90% de ±0,8%, n = 14), acompanhada por prováveis aprimoramentos nas variáveis associadas ao metabolismo glicolítico. Nossos cálculos sugerem que aproximadamente 65% da melhora no rendimento pode ser atribuída à maior capacidade muscular de ressíntese lática de ATP, enquanto uma suposta economia de ATP seria responsável pelos 35% restantes.

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