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Análise da diversidade genética e morfológica de Petunia axillaris (Lam.) Britton, Sterns e Poggenb (Solanaceae)Turchetto, Caroline January 2010 (has links)
O Bioma Pampa é um dos seis grandes biomas brasileiros, estendendo-se também para a Argentina e o Uruguai. Em termos geomorfológicos, é uma região complexa, pois inclui diversas unidades geradas em contextos tectônicos e paleogeográficos distintos, sendo que é bem conhecida a continuidade geológica entre o Uruguai e RS. A conservação dos campos tem sido negligenciada; ameaçada pelo aumento das áreas com agricultura e silvicultura (pinus e eucalipto), e por uma aplicação leniente da legislação ambiental, como se tais formações naturais abertas não tivessem a mesma importância das florestas. O gênero Petunia Juss. (Solanaceae) tem uma longa história de cruzamentos artificiais, sendo os híbridos de P. axillaris e P. integrifolia mundialmente disseminados como plantas ornamentais conhecidos como petúnias de jardim. P. axillaris possui ampla distribuição geográfica, ocorrendo em todo Bioma Pampa, geralmente em afloramentos rochosos em beira de estrada. Através de caracteres morfológicos da flor, a espécie é dividida em três subespécies: P. axillaris ssp. axillaris, P. axillaris ssp. parodii e P. axillaris ssp. subandina. Nesse trabalho foram realizadas análises moleculares, morfológicas e ecológicas, através do sequenciamento dos espaçadores plastidiais trnS-trnG e trnH-psbA, da medida dos caracteres florais e da utilização de dados climáticos. O trabalho foi realizado com populações naturais abrangendo a área de distribuição da espécie. Os limites geográficos das subespécies são amplamente equivalentes entre os critérios morfológicos e ecológicos; para as subespécies axillaris e parodii, os dados suportam os dois grupos, já em relação às subespécies axillaris e subandina, esta separação é fraca, porque apesar de serem ecologicamente distintas, essas populações não são morfologicamente distintas uma da outra. Os dados de cpDNA não suportam os diferentes grupos, visto que as subespécies compartilham haplótipos, o que sugere divergência recente e retenção de polimorfismo ancestral. Apesar da falta de resolução genealógica e de apresentar estruturação geográfica pouco definida, os dados de cpDNA fornecem informações relevantes em relação à biogeografia da espécie, a qual teria tomado uma vasta proporção geográfica durante os períodos frio e seco do Quaternário, período de expansão dos campos. Os padrões de variação em P. axillaris, principalmente em relação à morfológica, são congruentes com a continuidade geológica entre RS e Uruguai. Mais estudos, com outras espécies, serão 14 relevantes para determinar se existe um padrão geográfico de distribuição das espécies nessa região. / The Pampa is one of the six major Brazilian Biome, covering also the Argentina and Uruguay Countries. Concerning to geomorphology, it is a complex region because includes several units generates in different tectonic and paleogeographic contexts and the geological continuity between Uruguay and Rio Grande do Sul (RS) State is very well known. This Biome is endangered because the increase of agriculture and forestry areas and its conservations has been neglected. There is lax enforcement of environmental legislation and has been given less importance than the rain forests. The genus Petunia Juss. (Solanaceae) has a long history of artificial breeding being the hybrids of the P. axillaris e P. integrifolia worldwide disseminated as ornamental plants and are known as P. X hybrida or garden petunia. P. axillaris has a wide geographic distribution, occurring throughout the Pampa Biome, usually in outcrops and in roadside. Based on morphological characters of the flowers, this species is separated in three subspecies: P. axillaris ssp. axillaris, P. axillaris ssp. parodii e P. axillaris ssp. subandina. In this work were carried out molecular, morphological and ecological analysis by sequencing of cpDNA trnS-trnG e trnH-psbA intergenic spacers, measurement of the floral traits and use of climate data. Natural populations were studied in the whole area of species distribution. The geographical limits of the subspecies are in agreement with morphological and ecological criteria and for ssp. axillaris e ssp. parodii, the data support the two groups. The separation between the ssp. axillaris e ssp. subandina is weak because although they are ecologically distinct, they are not morphologically different. The cpDNA data do not support the exclusivity of these groups since haplotypes were sharing among the three groups, suggesting recent divergence and ancestral polymorphism retention. Despite the lack of genealogical resolution and unclear geographical structure, the cpDNA data provide relevant information about the biogeographic history of this species, which would have occupied a large geographical area during the cold and dry in Quaternary when there was grassland expansion. The patterns of variation in P. axillaris, especially morphological variations, are consistent with the geological continuity between RS and Uruguay. Further studies including others species will be important to determine the existence of a geographic pattern of the species distribution in this region.
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Análise da diversidade genética e morfológica de Petunia axillaris (Lam.) Britton, Sterns e Poggenb (Solanaceae)Turchetto, Caroline January 2010 (has links)
O Bioma Pampa é um dos seis grandes biomas brasileiros, estendendo-se também para a Argentina e o Uruguai. Em termos geomorfológicos, é uma região complexa, pois inclui diversas unidades geradas em contextos tectônicos e paleogeográficos distintos, sendo que é bem conhecida a continuidade geológica entre o Uruguai e RS. A conservação dos campos tem sido negligenciada; ameaçada pelo aumento das áreas com agricultura e silvicultura (pinus e eucalipto), e por uma aplicação leniente da legislação ambiental, como se tais formações naturais abertas não tivessem a mesma importância das florestas. O gênero Petunia Juss. (Solanaceae) tem uma longa história de cruzamentos artificiais, sendo os híbridos de P. axillaris e P. integrifolia mundialmente disseminados como plantas ornamentais conhecidos como petúnias de jardim. P. axillaris possui ampla distribuição geográfica, ocorrendo em todo Bioma Pampa, geralmente em afloramentos rochosos em beira de estrada. Através de caracteres morfológicos da flor, a espécie é dividida em três subespécies: P. axillaris ssp. axillaris, P. axillaris ssp. parodii e P. axillaris ssp. subandina. Nesse trabalho foram realizadas análises moleculares, morfológicas e ecológicas, através do sequenciamento dos espaçadores plastidiais trnS-trnG e trnH-psbA, da medida dos caracteres florais e da utilização de dados climáticos. O trabalho foi realizado com populações naturais abrangendo a área de distribuição da espécie. Os limites geográficos das subespécies são amplamente equivalentes entre os critérios morfológicos e ecológicos; para as subespécies axillaris e parodii, os dados suportam os dois grupos, já em relação às subespécies axillaris e subandina, esta separação é fraca, porque apesar de serem ecologicamente distintas, essas populações não são morfologicamente distintas uma da outra. Os dados de cpDNA não suportam os diferentes grupos, visto que as subespécies compartilham haplótipos, o que sugere divergência recente e retenção de polimorfismo ancestral. Apesar da falta de resolução genealógica e de apresentar estruturação geográfica pouco definida, os dados de cpDNA fornecem informações relevantes em relação à biogeografia da espécie, a qual teria tomado uma vasta proporção geográfica durante os períodos frio e seco do Quaternário, período de expansão dos campos. Os padrões de variação em P. axillaris, principalmente em relação à morfológica, são congruentes com a continuidade geológica entre RS e Uruguai. Mais estudos, com outras espécies, serão 14 relevantes para determinar se existe um padrão geográfico de distribuição das espécies nessa região. / The Pampa is one of the six major Brazilian Biome, covering also the Argentina and Uruguay Countries. Concerning to geomorphology, it is a complex region because includes several units generates in different tectonic and paleogeographic contexts and the geological continuity between Uruguay and Rio Grande do Sul (RS) State is very well known. This Biome is endangered because the increase of agriculture and forestry areas and its conservations has been neglected. There is lax enforcement of environmental legislation and has been given less importance than the rain forests. The genus Petunia Juss. (Solanaceae) has a long history of artificial breeding being the hybrids of the P. axillaris e P. integrifolia worldwide disseminated as ornamental plants and are known as P. X hybrida or garden petunia. P. axillaris has a wide geographic distribution, occurring throughout the Pampa Biome, usually in outcrops and in roadside. Based on morphological characters of the flowers, this species is separated in three subspecies: P. axillaris ssp. axillaris, P. axillaris ssp. parodii e P. axillaris ssp. subandina. In this work were carried out molecular, morphological and ecological analysis by sequencing of cpDNA trnS-trnG e trnH-psbA intergenic spacers, measurement of the floral traits and use of climate data. Natural populations were studied in the whole area of species distribution. The geographical limits of the subspecies are in agreement with morphological and ecological criteria and for ssp. axillaris e ssp. parodii, the data support the two groups. The separation between the ssp. axillaris e ssp. subandina is weak because although they are ecologically distinct, they are not morphologically different. The cpDNA data do not support the exclusivity of these groups since haplotypes were sharing among the three groups, suggesting recent divergence and ancestral polymorphism retention. Despite the lack of genealogical resolution and unclear geographical structure, the cpDNA data provide relevant information about the biogeographic history of this species, which would have occupied a large geographical area during the cold and dry in Quaternary when there was grassland expansion. The patterns of variation in P. axillaris, especially morphological variations, are consistent with the geological continuity between RS and Uruguay. Further studies including others species will be important to determine the existence of a geographic pattern of the species distribution in this region.
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Análise da diversidade genética e morfológica de Petunia axillaris (Lam.) Britton, Sterns e Poggenb (Solanaceae)Turchetto, Caroline January 2010 (has links)
O Bioma Pampa é um dos seis grandes biomas brasileiros, estendendo-se também para a Argentina e o Uruguai. Em termos geomorfológicos, é uma região complexa, pois inclui diversas unidades geradas em contextos tectônicos e paleogeográficos distintos, sendo que é bem conhecida a continuidade geológica entre o Uruguai e RS. A conservação dos campos tem sido negligenciada; ameaçada pelo aumento das áreas com agricultura e silvicultura (pinus e eucalipto), e por uma aplicação leniente da legislação ambiental, como se tais formações naturais abertas não tivessem a mesma importância das florestas. O gênero Petunia Juss. (Solanaceae) tem uma longa história de cruzamentos artificiais, sendo os híbridos de P. axillaris e P. integrifolia mundialmente disseminados como plantas ornamentais conhecidos como petúnias de jardim. P. axillaris possui ampla distribuição geográfica, ocorrendo em todo Bioma Pampa, geralmente em afloramentos rochosos em beira de estrada. Através de caracteres morfológicos da flor, a espécie é dividida em três subespécies: P. axillaris ssp. axillaris, P. axillaris ssp. parodii e P. axillaris ssp. subandina. Nesse trabalho foram realizadas análises moleculares, morfológicas e ecológicas, através do sequenciamento dos espaçadores plastidiais trnS-trnG e trnH-psbA, da medida dos caracteres florais e da utilização de dados climáticos. O trabalho foi realizado com populações naturais abrangendo a área de distribuição da espécie. Os limites geográficos das subespécies são amplamente equivalentes entre os critérios morfológicos e ecológicos; para as subespécies axillaris e parodii, os dados suportam os dois grupos, já em relação às subespécies axillaris e subandina, esta separação é fraca, porque apesar de serem ecologicamente distintas, essas populações não são morfologicamente distintas uma da outra. Os dados de cpDNA não suportam os diferentes grupos, visto que as subespécies compartilham haplótipos, o que sugere divergência recente e retenção de polimorfismo ancestral. Apesar da falta de resolução genealógica e de apresentar estruturação geográfica pouco definida, os dados de cpDNA fornecem informações relevantes em relação à biogeografia da espécie, a qual teria tomado uma vasta proporção geográfica durante os períodos frio e seco do Quaternário, período de expansão dos campos. Os padrões de variação em P. axillaris, principalmente em relação à morfológica, são congruentes com a continuidade geológica entre RS e Uruguai. Mais estudos, com outras espécies, serão 14 relevantes para determinar se existe um padrão geográfico de distribuição das espécies nessa região. / The Pampa is one of the six major Brazilian Biome, covering also the Argentina and Uruguay Countries. Concerning to geomorphology, it is a complex region because includes several units generates in different tectonic and paleogeographic contexts and the geological continuity between Uruguay and Rio Grande do Sul (RS) State is very well known. This Biome is endangered because the increase of agriculture and forestry areas and its conservations has been neglected. There is lax enforcement of environmental legislation and has been given less importance than the rain forests. The genus Petunia Juss. (Solanaceae) has a long history of artificial breeding being the hybrids of the P. axillaris e P. integrifolia worldwide disseminated as ornamental plants and are known as P. X hybrida or garden petunia. P. axillaris has a wide geographic distribution, occurring throughout the Pampa Biome, usually in outcrops and in roadside. Based on morphological characters of the flowers, this species is separated in three subspecies: P. axillaris ssp. axillaris, P. axillaris ssp. parodii e P. axillaris ssp. subandina. In this work were carried out molecular, morphological and ecological analysis by sequencing of cpDNA trnS-trnG e trnH-psbA intergenic spacers, measurement of the floral traits and use of climate data. Natural populations were studied in the whole area of species distribution. The geographical limits of the subspecies are in agreement with morphological and ecological criteria and for ssp. axillaris e ssp. parodii, the data support the two groups. The separation between the ssp. axillaris e ssp. subandina is weak because although they are ecologically distinct, they are not morphologically different. The cpDNA data do not support the exclusivity of these groups since haplotypes were sharing among the three groups, suggesting recent divergence and ancestral polymorphism retention. Despite the lack of genealogical resolution and unclear geographical structure, the cpDNA data provide relevant information about the biogeographic history of this species, which would have occupied a large geographical area during the cold and dry in Quaternary when there was grassland expansion. The patterns of variation in P. axillaris, especially morphological variations, are consistent with the geological continuity between RS and Uruguay. Further studies including others species will be important to determine the existence of a geographic pattern of the species distribution in this region.
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Studies of Helicoidal wall formation and organization in Nitella : [a thesis] ...Billeter, Elaine Dallahite 01 January 1991 (has links)
Patterns of cellulose deposition within the cell wall directly affect the size and shape of plant cells, in turn affecting the overall structure of the plant. In the primary wall of Nitella, and in the walls of many other algae and higher plants, a correspondence has been observed between the organization of cellulose microfibrils and cortical microtubules, each lying on opposite sides of the plasma membrane. The present work examines the development of the secondary wall in maturing Nitella internodal cells in an attempt to determine whether a relationship exists between cellulose microfibril organization and the organization of cortical microtubules. Treatments that artificially rearrange or remove microtubules were used, and effects on cellulose organization in the cell wall were examined through the use of transmission electron microscopy in thin sections and by the replica technique. Removal of microtubules in very young cells had a randomizing effect on cellulose organization, but absence of microtubules or their rearrangement did not prevent the formation of secondary walls with characteristic helicoidal patterns. The findings on the timing of helicoidal development in Nitella and the appearance of the innermost surface of helicoidal layers are discussed in relation to models of helicoidal architecture.
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A study of synthesis and organization of the secondary cell wall in NitellaYousef, Martin Christopher 01 January 1992 (has links)
Mechanical support is a required function of most biological materials. Skeletal helicoids are a structural motif often used in the construction of plant cell walls and arthropod exoskeletons. Nitella axillaris, a giant-celled freshwater alga has many characteristics which make it an ideal subject for helicoidal analysis. Earlier research had shown that the cell wall of mature Nitella internodes exhibit helicoidal layers. However, no previous work had concentrated on studying the relationship between the presence of helicoids and internodal age. The work presented here examines the relationships among growth rate, cell age, cell length, and presence of helicoidal layers. Internodes were categorized according to age, from their position along the shoot. In addition, by monitoring cell growth, the cultures were classified into three groups, slow, medium and fast. Cross sections of the various cells were examined for the presence of helicoidal layers. Once the presence of helicoidal layers was established, oblique, longitudinal and tangential sections were used to further study helicoidal structure. We showed that the transition state between the presence and lack of helicoidal layers is between cells III and IV. The timing of this transition was not exact but more or less coincided with the cessation of cell elongation. Also, no apparent correlation was found between the timing of helicoid deposition and growth rate for cells of equivalent age (internode number}.
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