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O nascimento do panteísmo ayahuasqueiro e os seus processos de curaBITTENCOURT, Miguel Colaço 05 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-05 / FACEPE / O campo religioso ayahuasqueiro é comumente conhecido e estudado pelos ditos
principais grupos e movimentos (Santo Daime, Barquinha e União do Vegetal). Esta pesquisa
traz uma nova perspectiva do uso religioso da Ayahuasca pelas características filosóficas do
grupo, a Sociedade Panteísta Ayahuasca – Panhuasca, situada em Pernambuco/ Brasil. Nesta
junção de tradições, a xamânica pelo uso das plantas de poder e a filosófica, o grupo panteísta
tem seus sincretismos, símbolos e aprendizados particulares sobre o uso do enteógeno
Ayahuasca. Tais significados em torno da bebida correspondem à perspectiva panteísta e a
produção do conhecimento religioso do fundador do grupo, o médico e filósofo Régis
Barbier. Desse modo, esta pesquisa procura compreender as dinâmicas ritualísticas panteístas
de acordo com a perspectiva monista presente do grupo, a perspectiva metafísica cosmoexistencial.
A partir destas abordagens, reflete-se sobre a cura neste contexto de atuação pela
noção da transformação e (des)continuidade subjetiva, para compreender como os sujeitos se
tornam panteístas e aderem a esse modo de pensar e se posicionar no mundo. A cura é
abordada nesta pesquisa como uma transformação pela ressignificação da perspectiva
existencial e identificação com a perspectiva Cosmo-existencial pela vivência de imersão
na(o) cerimônia/rito panteísta. Para refletir sobre a cura, esta pesquisa explora o estudo do
ritual, da experiência, da performance e do paradigma da corporeidade. Em última análise,
este trabalho pretende iniciar a compreensão da identidade panteísta, o self-panteísta
correlacional com o ethos religioso. Desta maneira, cabe a antropologia como disciplina
acompanhar e refletir sobre o campo ayahuasqueiro, as composições, (re)criações e
particularidades, assim como, compreender os diversos sujeitos que compõem este cenário
social. / The ayahuasca religion's field is commonly known and studied by the leading groups
and movements (Santo Daime, Barquinha e União do Vegetal). This research brings a new
perspective on the religious use of ayahuasca by the philosophical characteristics of the
studied group, the Ayahuasca Pantheist Society – Panhuasca, located in Pernambuco/ Brazil.
At this junction of traditions, the shamanic, for the use of power plants and the philosophical,
the pantheistic group has its syncretisms, symbols and particular learning about using the
entheogen Ayahuasca. Such meanings around the ayahuasca beverage correspond to
pantheistic perspective of the group and to the production of religious knowledge by the
group founder, doctor and philosopher Régis Barbier. Thereby, this research seeks to
understand the pantheistic ritual dynamics according to the monistic view of the group, the
metaphysical Cosmo-existential perspective. From these approaches, one can reflect on
healing in this context of action by the notion of transformation and subjective
(dis)continuity, to understand how the subjects become pantheistic an adhere to this way of
thinking and position in the world. Healing is addressed in this research as a transformation
by reframing the existential perspective and identification with the cosmo-existential
perspective by immersion experience in the pantheistic ceremony/rite. To reflect on healing,
this research explores the study of the ritual, experience, performance and embodiment
paradigm. In last analysis, this work intends to initiated the comprehension of the pantheistic
identity, the self-pantheist correlational with the religious ethos. Therefor, it is up to
anthropology as a discipline to follow and reflect on the ayahuasca field, the compositions,
(re)creations and particularities, as well as to understand the various subjects that make up this
social scenery.
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