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27ª Bienal de São Paulo: é possivel viver junto? Os profissionais de bastidores e a arte contemporâneaCosta Junior, Gilberto Garcia da 04 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-04 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / This study is based on the assumption that art necessarily touches people and that everybody can have an aesthetic experience, regardless of previous knowledge about the universe of art. For the purpose of this work, we chose as corpus the 27th Bienal de São Paulo and its back stage professionals, a term that here encompasses security guards/audience ushers, cleaning personnel and assemblers of the event. There is always an aesthetic experience when someone deeply analyzes a piece of art. This work focus on the historical panorama of art shows and concentrates on the 27th Bienal de São Paulo, that had as theme How to Live Together. The concept the curators used was extracted from lectures and seminars given in the seventies of the last century by the French semiotician Roland Barthes. One finding of the work was that the professionals involved at the back stage of Bienal did not see themselves as belonging to the universe where they were inserted at the moment. A reason for this fact is that the own institution does not take into consideration those professionals as a target audience of the event, a wish that was manifested in the spoken statements. We can also observe that, along the show, the back stage professionals created own specific manners of speaking, or used the ones assimilated from other people, to describe the works of art. / Esta investigação parte dos pressupostos de que a arte, necessariamente, atinge as pessoas e de que todos podem compartilhar de uma experiência estética, independentemente do conhecimento prévio sobre o universo da arte. Para isso, escolhemos como corpus do trabalho a 27ª Bienal de São Paulo e os seus profissionais de bastidores, termo que abrange seguranças/orientadores de público, faxineiros e montadores desse evento. Sempre existe uma experiência estética quando alguém se debruça sobre uma obra de arte. O trabalho resgata o panorama histórico das Bienais para concentrar-se na 27ª Bienal de São Paulo, que teve no Como Viver Junto, o seu tema gerador. O conceito utilizado pela curadoria foi extraído de palestras e seminários proferidos na década de setenta do século XX pelo semiólogo francês Roland Barthes. O trabalho constata que os profissionais envolvidos nos bastidores da Bienal não se vêem como pertencentes ao universo no qual, no momento, estavam inseridos. E um dos motivos é o fato de a própria instituição não levar em consideração esses profissionais como público do evento, desejo que é manifestado por eles nos depoimentos coletados. Podemos perceber também que, no decorrer da mostra, os profissionais de bastidores criaram discursos. Sejam eles próprios ou apropriados dos discursos de outras pessoas (artistas, monitores, público).
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