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Cargas de trabalho e evidências de seu impacto sobre a saúde de trabalhadores em bancos : estudo de caso em quatro instituições financeiras em Porto AlegreCampello, Jaqueline Cunha January 2004 (has links)
Este trabalho estuda as relações causais entre cargas de trabalho classificadas em organizacionais, psicossociais, físico-ambientais e posturais/ do mobiliário e os seus efeitos enquanto determinantes de desgaste/ adoecimento entre os trabalhadores bancários. Tem como objetivo avaliar o “peso” e a hierarquia de cada fator ou grupo de fatores causais para a produção do efeito sobre a saúde, nesta forma auxiliando a mobilização pela transformação das realidades de trabalho. O estudo se constitui como uma apreciação ergonômica, sendo parte de um projeto mais amplo, de Vigilância em Saúde do Trabalhador, o qual é protagonizado pelo Sindicato dos Bancários de Porto Alegre. Na metodologia, valoriza a percepção coletiva dos trabalhadores acerca de suas condições de trabalho e saúde, entendendo-os como os sujeitos sociais mais habilitados para revelar o essencial a ser transformado. O estudo foi realizado através da aplicação de um questionário sigiloso e auto-aplicado, respondido por 1518 trabalhadores, dentre estes 1087 bancários, 192 estagiários e 230 terceirizados, distribuídos entre quatro instituições bancárias, dois Bancos Públicos e dois Privados. O desgaste/ adoecimento foi analisado através de estatísticas descritivas e analíticas, pelas diferenças de médias, Análise de Variança – ANOVA, Teste Duncan, Teste Exato de Fisher com Simulação de Monte Carlo, Regressão Linear Múltipla, Coeficientes de Pearson e de Determinação Entre os achados com significância estatística, tem-se uma maior intensidade das cargas de trabalho, do estresse e do desgaste/ adoecimento percebido entre os bancários do Público A e do Privado C, no sexo feminino, na função de caixa, da faixa etária entre 40 a 49 anos, entre bancários com tempo de banco acima de dois anos e jornadas de trabalho entre 8 e 10 horas. Entre todos os fatores causais analisados por diferenças de médias, as cargas de trabalho foram as que mais impactaram o desgaste/ adoecimento. Pelo Teste de Regressão Linear Múltipla e Coeficiente de Determinação, constatou-se que as cargas de trabalho do tipo organização do trabalho e psicossociais, em termos genéricos, têm pesos semelhantes entre si e impactam muito mais o desgaste/ adoecimento comparativamente às físico-ambientais e posturais/ do mobiliário. O impacto dessas cargas sobre o desgaste/ adoecimento é especialmente mais intenso no Banco Privado Grande D, que é mais moderno e reestruturado. Os fatores de maior peso estatisticamente significantes para todos os Bancos foram a atividade estressante, a desvalorização do trabalho, a exigência de esforço mental e de repetitividade das tarefas, além dos posturais. No Banco Privado Grande D, outros fatores como as posturas das chefias, remuneração inadequada, volume de trabalho excessivo, pausas insuficientes e exigência de alcançar metas também demonstraram ter grande peso explicativo para o desgaste/ adoecimento. Conclui-se que as cargas de trabalho são hierarquicamente distintas em relação à sua capacidade de determinação do adoecimento e que a reestruturação produtiva no sistema bancário incrementa grandemente os riscos à saúde dos trabalhadores.
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Cargas de trabalho e evidências de seu impacto sobre a saúde de trabalhadores em bancos : estudo de caso em quatro instituições financeiras em Porto AlegreCampello, Jaqueline Cunha January 2004 (has links)
Este trabalho estuda as relações causais entre cargas de trabalho classificadas em organizacionais, psicossociais, físico-ambientais e posturais/ do mobiliário e os seus efeitos enquanto determinantes de desgaste/ adoecimento entre os trabalhadores bancários. Tem como objetivo avaliar o “peso” e a hierarquia de cada fator ou grupo de fatores causais para a produção do efeito sobre a saúde, nesta forma auxiliando a mobilização pela transformação das realidades de trabalho. O estudo se constitui como uma apreciação ergonômica, sendo parte de um projeto mais amplo, de Vigilância em Saúde do Trabalhador, o qual é protagonizado pelo Sindicato dos Bancários de Porto Alegre. Na metodologia, valoriza a percepção coletiva dos trabalhadores acerca de suas condições de trabalho e saúde, entendendo-os como os sujeitos sociais mais habilitados para revelar o essencial a ser transformado. O estudo foi realizado através da aplicação de um questionário sigiloso e auto-aplicado, respondido por 1518 trabalhadores, dentre estes 1087 bancários, 192 estagiários e 230 terceirizados, distribuídos entre quatro instituições bancárias, dois Bancos Públicos e dois Privados. O desgaste/ adoecimento foi analisado através de estatísticas descritivas e analíticas, pelas diferenças de médias, Análise de Variança – ANOVA, Teste Duncan, Teste Exato de Fisher com Simulação de Monte Carlo, Regressão Linear Múltipla, Coeficientes de Pearson e de Determinação Entre os achados com significância estatística, tem-se uma maior intensidade das cargas de trabalho, do estresse e do desgaste/ adoecimento percebido entre os bancários do Público A e do Privado C, no sexo feminino, na função de caixa, da faixa etária entre 40 a 49 anos, entre bancários com tempo de banco acima de dois anos e jornadas de trabalho entre 8 e 10 horas. Entre todos os fatores causais analisados por diferenças de médias, as cargas de trabalho foram as que mais impactaram o desgaste/ adoecimento. Pelo Teste de Regressão Linear Múltipla e Coeficiente de Determinação, constatou-se que as cargas de trabalho do tipo organização do trabalho e psicossociais, em termos genéricos, têm pesos semelhantes entre si e impactam muito mais o desgaste/ adoecimento comparativamente às físico-ambientais e posturais/ do mobiliário. O impacto dessas cargas sobre o desgaste/ adoecimento é especialmente mais intenso no Banco Privado Grande D, que é mais moderno e reestruturado. Os fatores de maior peso estatisticamente significantes para todos os Bancos foram a atividade estressante, a desvalorização do trabalho, a exigência de esforço mental e de repetitividade das tarefas, além dos posturais. No Banco Privado Grande D, outros fatores como as posturas das chefias, remuneração inadequada, volume de trabalho excessivo, pausas insuficientes e exigência de alcançar metas também demonstraram ter grande peso explicativo para o desgaste/ adoecimento. Conclui-se que as cargas de trabalho são hierarquicamente distintas em relação à sua capacidade de determinação do adoecimento e que a reestruturação produtiva no sistema bancário incrementa grandemente os riscos à saúde dos trabalhadores.
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Cargas de trabalho e evidências de seu impacto sobre a saúde de trabalhadores em bancos : estudo de caso em quatro instituições financeiras em Porto AlegreCampello, Jaqueline Cunha January 2004 (has links)
Este trabalho estuda as relações causais entre cargas de trabalho classificadas em organizacionais, psicossociais, físico-ambientais e posturais/ do mobiliário e os seus efeitos enquanto determinantes de desgaste/ adoecimento entre os trabalhadores bancários. Tem como objetivo avaliar o “peso” e a hierarquia de cada fator ou grupo de fatores causais para a produção do efeito sobre a saúde, nesta forma auxiliando a mobilização pela transformação das realidades de trabalho. O estudo se constitui como uma apreciação ergonômica, sendo parte de um projeto mais amplo, de Vigilância em Saúde do Trabalhador, o qual é protagonizado pelo Sindicato dos Bancários de Porto Alegre. Na metodologia, valoriza a percepção coletiva dos trabalhadores acerca de suas condições de trabalho e saúde, entendendo-os como os sujeitos sociais mais habilitados para revelar o essencial a ser transformado. O estudo foi realizado através da aplicação de um questionário sigiloso e auto-aplicado, respondido por 1518 trabalhadores, dentre estes 1087 bancários, 192 estagiários e 230 terceirizados, distribuídos entre quatro instituições bancárias, dois Bancos Públicos e dois Privados. O desgaste/ adoecimento foi analisado através de estatísticas descritivas e analíticas, pelas diferenças de médias, Análise de Variança – ANOVA, Teste Duncan, Teste Exato de Fisher com Simulação de Monte Carlo, Regressão Linear Múltipla, Coeficientes de Pearson e de Determinação Entre os achados com significância estatística, tem-se uma maior intensidade das cargas de trabalho, do estresse e do desgaste/ adoecimento percebido entre os bancários do Público A e do Privado C, no sexo feminino, na função de caixa, da faixa etária entre 40 a 49 anos, entre bancários com tempo de banco acima de dois anos e jornadas de trabalho entre 8 e 10 horas. Entre todos os fatores causais analisados por diferenças de médias, as cargas de trabalho foram as que mais impactaram o desgaste/ adoecimento. Pelo Teste de Regressão Linear Múltipla e Coeficiente de Determinação, constatou-se que as cargas de trabalho do tipo organização do trabalho e psicossociais, em termos genéricos, têm pesos semelhantes entre si e impactam muito mais o desgaste/ adoecimento comparativamente às físico-ambientais e posturais/ do mobiliário. O impacto dessas cargas sobre o desgaste/ adoecimento é especialmente mais intenso no Banco Privado Grande D, que é mais moderno e reestruturado. Os fatores de maior peso estatisticamente significantes para todos os Bancos foram a atividade estressante, a desvalorização do trabalho, a exigência de esforço mental e de repetitividade das tarefas, além dos posturais. No Banco Privado Grande D, outros fatores como as posturas das chefias, remuneração inadequada, volume de trabalho excessivo, pausas insuficientes e exigência de alcançar metas também demonstraram ter grande peso explicativo para o desgaste/ adoecimento. Conclui-se que as cargas de trabalho são hierarquicamente distintas em relação à sua capacidade de determinação do adoecimento e que a reestruturação produtiva no sistema bancário incrementa grandemente os riscos à saúde dos trabalhadores.
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Custos bancários de transação do credito rural no Brasil / not availablePessôa, Andre Souto Maior 12 April 1996 (has links)
O sistema financeiro tem entre suas atividades principais a transferência de poupança de agentes econômicos superavitários para agentes deficitários proporcionando aumento na taxa de investimento das economias. No Brasil a crise fiscal do início da década de 80 provocou um distanciamento do sistema financeiro do financiamento das atividades produtivas, em particular da agricultura, que tem prazo longo de recuperação de capital para um ambiente de inflação elevada. O financiamento da dívida pública passou a ser a principal atividade dos bancos no Brasil. A zeragem automática junto à mesa do Banco Central garantia rentabilidade e segurança nessa atividade. Os ganhos com a inflação através do float1, decorrente da elevada inflação permitiu ganhos expressivos e uma expansão sem precedentes do sistema financeiro. Com o processo de estabilização da economia (controle da inflação e ajuste fiscal), o sistema financeiro está perdendo aos poucos esse nicho e deve buscar novas oportunidades de atuação junto às atividades produtivas, entre as quais a agricultura. É necessário, então, que os bancos estejam preparados para operar com custos de transação compatíveis com uma economia estável. Os custos bancários de transação no crédito rural no Brasil serão certamente um obstáculo à restruturação do modelo de financiamento rural, já que atualmente encontram-se negativamente influenciados pelo longo período de desajuste macroeconômico. Para tentar avaliar o estado da arte em que se encontram os custos bancários de transação no crédito rural em bancos oficiais brasileiros, essa pesquisa analisou um conjunto de 62 agências de 4 bancos que operam em 3 macroregiões. As agências foram analisadas relacionando-se os custos de transação (medidos por unidade monetária de empréstimo e por contrato) com alguns de seus fatores determinantes, tais como: tamanho da carteira de crédito rural (medido pelo volume total aplicado em crédito rural e pelo número de contratos); grau de especialização da agência (medido pela relação entre as aplicações em crédito rural e aplicações totais da agência); eficácia no uso da tecnologia bancária disponível (medida pelo valor médio dos contratos de crédito rural) e pelo fator tempo. Tanto a avaliação qualitativa quanto a análise estatística dos resultados demonstram que os custos de transação são extremamente elevados. Os fatores relacionados à escala de operações da agência (tamanho da carteira e valor médio dos contratos) são os que apresentam melhores oportunidades de redução dos custos de transação. Ou seja, aumentando-se a escala de operações em crédito rural é possível reduzir substancialmente os custo de transação em nível de agência. Já o grau de especialização da agência não se mostrou significativo, revelando uma pequena influência sobre os custos de transação. Pôde-se constatar através da variável dummy que os custos de transação sofreram uma redução estrutural entre 1990 e 1993, certamente decorrente do aperfeiçoamento da tecnologia bancária nesse período. Finalmente pode-se concluir que um acompanhamento permanente e detalhado dos custos bancários de transação no crédito rural nos bancos brasileiros será condição necessária para garantir a eficiência microeconômica para o modelo de financiamento rural que a estabilização de nossa economia irá exigir do sistema financeiro nacional. / not available
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Relações econômicas entre custo de transação de um banco privado e crédito rural / not availableGuidetti, Júlio Cesar Silva 03 February 1999 (has links)
O sistema financeiro desempenha papel fundamental na transferência de recursos dos agentes econõmicos superavitários para agentes deficitários, proporcionando o aumento na taxa de investimentos na economia. Recentemente, o Plano Real gerouinstabilidade em vária instituições do sistema financeiro do país. Com a estabilização da moeda, torna-se fundamental para os bancos a redução dos custos e a busca de maior eficiência na intermediação financeira. Para tentar avaliar o estado emque se encontram os custos de transação nos bancos privados no Brasil, esta pesquisa analisa uma amostra de 205 agências de um banco comercial em três regiões geográficas, efetuando uma análise qualitativa e quantitativa das relações econômicasentre custo operacional e alguns indicadores de desempenho da carteira de crédito rural e o volume total de aplicações. Os resultados demonstram que os custos médios de transação do banco são reduzidos. O tamanho da carteira de crédito e o graude especialização da agência em operações de crédito rural são os fatores que mais fortemente influenciam os custos de transação do banco. Ou seja, aumentando-se o valor desses parâmetros é possível reduzir substancialmente os custos detransação por unidade monetária de empréstimos. O valor médio dos contratos de crédito rural não se mostrou significativo revelando pequena influência na redução dos custos de transação. Finalmente, conclui-se que o banco em estudo deve buscar oconhecimento|mais aprofundado da sua estrutura de custos. Esse conhecimento é também essencial aos formuladores de política agrícola, para que os mesmos possam ter uma visão mais realista das possibilidades de intervenção das autoridadesmonetárias no sistema financeiro / not available
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Custos bancários de transação do credito rural no Brasil / not availableAndre Souto Maior Pessôa 12 April 1996 (has links)
O sistema financeiro tem entre suas atividades principais a transferência de poupança de agentes econômicos superavitários para agentes deficitários proporcionando aumento na taxa de investimento das economias. No Brasil a crise fiscal do início da década de 80 provocou um distanciamento do sistema financeiro do financiamento das atividades produtivas, em particular da agricultura, que tem prazo longo de recuperação de capital para um ambiente de inflação elevada. O financiamento da dívida pública passou a ser a principal atividade dos bancos no Brasil. A zeragem automática junto à mesa do Banco Central garantia rentabilidade e segurança nessa atividade. Os ganhos com a inflação através do float1, decorrente da elevada inflação permitiu ganhos expressivos e uma expansão sem precedentes do sistema financeiro. Com o processo de estabilização da economia (controle da inflação e ajuste fiscal), o sistema financeiro está perdendo aos poucos esse nicho e deve buscar novas oportunidades de atuação junto às atividades produtivas, entre as quais a agricultura. É necessário, então, que os bancos estejam preparados para operar com custos de transação compatíveis com uma economia estável. Os custos bancários de transação no crédito rural no Brasil serão certamente um obstáculo à restruturação do modelo de financiamento rural, já que atualmente encontram-se negativamente influenciados pelo longo período de desajuste macroeconômico. Para tentar avaliar o estado da arte em que se encontram os custos bancários de transação no crédito rural em bancos oficiais brasileiros, essa pesquisa analisou um conjunto de 62 agências de 4 bancos que operam em 3 macroregiões. As agências foram analisadas relacionando-se os custos de transação (medidos por unidade monetária de empréstimo e por contrato) com alguns de seus fatores determinantes, tais como: tamanho da carteira de crédito rural (medido pelo volume total aplicado em crédito rural e pelo número de contratos); grau de especialização da agência (medido pela relação entre as aplicações em crédito rural e aplicações totais da agência); eficácia no uso da tecnologia bancária disponível (medida pelo valor médio dos contratos de crédito rural) e pelo fator tempo. Tanto a avaliação qualitativa quanto a análise estatística dos resultados demonstram que os custos de transação são extremamente elevados. Os fatores relacionados à escala de operações da agência (tamanho da carteira e valor médio dos contratos) são os que apresentam melhores oportunidades de redução dos custos de transação. Ou seja, aumentando-se a escala de operações em crédito rural é possível reduzir substancialmente os custo de transação em nível de agência. Já o grau de especialização da agência não se mostrou significativo, revelando uma pequena influência sobre os custos de transação. Pôde-se constatar através da variável dummy que os custos de transação sofreram uma redução estrutural entre 1990 e 1993, certamente decorrente do aperfeiçoamento da tecnologia bancária nesse período. Finalmente pode-se concluir que um acompanhamento permanente e detalhado dos custos bancários de transação no crédito rural nos bancos brasileiros será condição necessária para garantir a eficiência microeconômica para o modelo de financiamento rural que a estabilização de nossa economia irá exigir do sistema financeiro nacional. / not available
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Desenvolvimento de serviços multi-canal de base tecnológica com o método Service Experience Blueprint : aplicação ao caso da bancaLencastre, Gaspar de Coimbra Torres de Queiroz Vasconcelos e January 2008 (has links)
Estágio realizado no BPI e orientado pelo Doutor Bruno Monteiro / Tese de mestrado integrado. Engenharia Informática e Computação. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2008
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Trabalho imaterial bancário, lazer e a vivência de dilemas pessoais contemporâneosWeber, Letícia January 2010 (has links)
A presente dissertação busca compreender a interação entre trabalho imaterial e lazer nos modos de trabalhar e de viver de bancários inseridos em um Banco Múltiplo Privado e em um Banco de Desenvolvimento, e se tal interação se configura em dilemas pessoais contemporâneos. Trata-se de um estudo exploratório que contou com a participação de 30 sujeitos, sendo 15 sujeitos do Banco Múltiplo Privado e 15 do Banco de Desenvolvimento. A coleta de dados se deu através de entrevistas individuais semi-estruturadas. Também foram utilizados dados secundários, como documentos, relatórios e dados estatísticos dos bancos pesquisados. Para analisar os dados foi utilizada a análise de conteúdo. A análise dos resultados se deu à luz do referencial teórico sobre trabalho imaterial bancário, lazer e dilemas pessoais contemporâneos. Os resultados da pesquisa indicam que o trabalho imaterial bancário pode interferir no lazer dos bancários, bem como em sua vida pessoal como um todo. Estas vivências podem se constituir em dilemas pessoais contemporâneos, uma vez que os sujeitos convivem constantemente com situações de escolha entre o dever e o lazer, nas quais não há alternativa satisfatória. Neste dilema pessoal a responsabilidade pela escolha recai sobre os sujeitos, embora o cenário do trabalho emita mensagens enfáticas dos possíveis prejuízos pela negligência para com o dever. Tanto que no Banco Múltiplo Privado, onde os modos de trabalhar atrapalham ou impedem o lazer, todos os sujeitos mencionaram a frase “trabalho em primeiro lugar” ou algo neste sentido, reforçando e justificando a vivência do dilema. Já no Banco de Desenvolvimento, onde os modos de trabalhar são mais favoráveis à realização do lazer, frases neste tom não foram expressas. / The present dissertation searches to understand the interaction between immaterial work and leisure in the ways to work and the ways of living of bank workers inserted in a Private Commercial Bank and in a Development Bank, and if such interaction configures personal contemporaries quandaries. It is an exploratory study that counted on the participation of 30 individuals, being 15 individuals of the Private Commercial Bank and 15 of the Development Bank. The data was collected through individual semi-structured interviews. Also it was used secondary data, as documents, reports and statistical data of the searched banks. To analyze the data the content analysis was used. The analysis of the results was developed from theoretical references about immaterial banking work, leisure and personal contemporaries quandaries. The results of the research indicate that the immaterial banking work can intervene in the leisure of the bank workers, as well as in their personal life as a whole. These experiences can consist in personal contemporaries quandaries, since the individuals constantly coexist with situations of choice between the duty and the leisure, in which do not have satisfactory alternative. Into this personal quandary the responsibility for the choice falls again on the individuals, even so the work scene emits emphatics messages of the possible damages for the recklessness with the duty. As much that in the Private Commercial Bank, where the ways to work confuse or hinder the leisure, all the individuals had mentioned the phrase “work in first place” or something in this direction, strengthening and justifying the experience of the quandary. Already in the Development Bank, where the ways to work are more favorable to the accomplishment of the leisure, phrases in this tone had not been expressed.
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A velocidade dos depósitosRibeiro, Dario de Souza January 1972 (has links)
Submitted by Marcia Bacha (marcia.bacha@fgv.br) on 2011-04-27T19:04:51Z
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Previous issue date: 1971-12
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Trabalho imaterial bancário, lazer e a vivência de dilemas pessoais contemporâneosWeber, Letícia January 2010 (has links)
A presente dissertação busca compreender a interação entre trabalho imaterial e lazer nos modos de trabalhar e de viver de bancários inseridos em um Banco Múltiplo Privado e em um Banco de Desenvolvimento, e se tal interação se configura em dilemas pessoais contemporâneos. Trata-se de um estudo exploratório que contou com a participação de 30 sujeitos, sendo 15 sujeitos do Banco Múltiplo Privado e 15 do Banco de Desenvolvimento. A coleta de dados se deu através de entrevistas individuais semi-estruturadas. Também foram utilizados dados secundários, como documentos, relatórios e dados estatísticos dos bancos pesquisados. Para analisar os dados foi utilizada a análise de conteúdo. A análise dos resultados se deu à luz do referencial teórico sobre trabalho imaterial bancário, lazer e dilemas pessoais contemporâneos. Os resultados da pesquisa indicam que o trabalho imaterial bancário pode interferir no lazer dos bancários, bem como em sua vida pessoal como um todo. Estas vivências podem se constituir em dilemas pessoais contemporâneos, uma vez que os sujeitos convivem constantemente com situações de escolha entre o dever e o lazer, nas quais não há alternativa satisfatória. Neste dilema pessoal a responsabilidade pela escolha recai sobre os sujeitos, embora o cenário do trabalho emita mensagens enfáticas dos possíveis prejuízos pela negligência para com o dever. Tanto que no Banco Múltiplo Privado, onde os modos de trabalhar atrapalham ou impedem o lazer, todos os sujeitos mencionaram a frase “trabalho em primeiro lugar” ou algo neste sentido, reforçando e justificando a vivência do dilema. Já no Banco de Desenvolvimento, onde os modos de trabalhar são mais favoráveis à realização do lazer, frases neste tom não foram expressas. / The present dissertation searches to understand the interaction between immaterial work and leisure in the ways to work and the ways of living of bank workers inserted in a Private Commercial Bank and in a Development Bank, and if such interaction configures personal contemporaries quandaries. It is an exploratory study that counted on the participation of 30 individuals, being 15 individuals of the Private Commercial Bank and 15 of the Development Bank. The data was collected through individual semi-structured interviews. Also it was used secondary data, as documents, reports and statistical data of the searched banks. To analyze the data the content analysis was used. The analysis of the results was developed from theoretical references about immaterial banking work, leisure and personal contemporaries quandaries. The results of the research indicate that the immaterial banking work can intervene in the leisure of the bank workers, as well as in their personal life as a whole. These experiences can consist in personal contemporaries quandaries, since the individuals constantly coexist with situations of choice between the duty and the leisure, in which do not have satisfactory alternative. Into this personal quandary the responsibility for the choice falls again on the individuals, even so the work scene emits emphatics messages of the possible damages for the recklessness with the duty. As much that in the Private Commercial Bank, where the ways to work confuse or hinder the leisure, all the individuals had mentioned the phrase “work in first place” or something in this direction, strengthening and justifying the experience of the quandary. Already in the Development Bank, where the ways to work are more favorable to the accomplishment of the leisure, phrases in this tone had not been expressed.
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