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Propriedades citotÃxica, genotÃxica e antitumoral de um benzil-isotiocianato isolado de Moringa oleifera (MORINGACEAE). / Cytotoxic, genotoxic and antitumor properties of the a benzyl-isothiocyanate isolated from Moringa oleifera (MORINGACEAE).Felipe Augusto Rocha Rodrigues 27 August 2010 (has links)
nÃo hà / CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Moringa oleifera Lam. à uma planta tropical com grande importÃncia por seus usos medicinais. VÃrios compostos jà foram isolados de diferentes partes da planta, e dentre as atividades farmacolÃgicas podemos destacar a antitumoral. Este trabalho determinou, inicialmente, a atividade citotÃxica, por MTT, do composto 4-(4′-O-acetil-α-L-ramnopiranosiloxi)benzil isotiocianato (MFLC-1), frente a linhagem leucÃmica de HL-60 e cÃlulas mononucleadas isoladas de sangue perifÃrico (CMSP) apÃs 24h de incubaÃÃo. O composto mostrou-se ativo contra cÃlulas tumorais de HL-60 e CMSP, onde apresentou uma ligeira seletividade para as cÃlulas tumorais. Os estudos acerca do mecanismo de aÃÃo da atividade citotÃxica foi aprofundado em cÃlulas HL-60 apÃs 24 horas de incubaÃÃo com e sem prÃ-incubaÃÃo com α-tocoferol (40μM) atravÃs dos seguintes ensaios: 1- MensuraÃÃo do estresse oxidativo atravÃs do TBARS; 2- ColoraÃÃo por May-Grunwald-Giemsa; 3- AvaliaÃÃo da integridade de membrana, viabilidade celular e concentraÃÃo de cÃlulas; 4- DeterminaÃÃo do conteÃdo de DNA nuclear da cÃlula; 5- DeterminaÃÃo da externalizaÃÃo da fosfatidilserina em cÃlulas HL-60; 6- DeterminaÃÃo da ativaÃÃo de caspases iniciadoras (-8 e -9) e efetoras (-3 e -7). O composto induziu estresse oxidativo, diminuiu o nÃmero de cÃlulas e a viabilidade celular e induziu ativaÃÃo de caspases iniciadoras (8 e 9) e efetoras (3 e 7). Na anÃlise das cÃlulas coradas por May-Grunwald-Giemsa, podemos observar caracterÃsticas morfolÃgicas sugestivas de morte celular por apoptose seguida de necrose secundÃria na maior concentraÃÃo (1,4μg/mL). Quando prÃ-incubamos as cÃlulas de HL-60 com α-tocoferol (40μM), todas as caracterÃsticas, tanto bioquÃmicas quanto morfolÃgicas, sÃo suprimidas indicando um importante papel do estresse oxidativo na induÃÃo de morte celular promovida pelo composto MFLC-1. A genotoxicidade do MFLC-1 foi determinada em cÃlulas HL-60 e CMSP apÃs 24h de incubaÃÃo, onde observamos a formaÃÃo de ligaÃÃes cruzadas (cross-links) no DNA, o que foi revertido pela exposiÃÃo das cÃlulas tratadas a proteinase K. Dessa forma, observamos um aumento do Ãndice de dano ao DNA com o aumento da concentraÃÃo, indicando a formaÃÃo de cross-link do tipo DNA-proteÃna. TambÃm observamos que o composto à mais genotÃxico para as cÃlulas tumorais que as normais. O efeito antitumoral (in vivo) do MFLC-1 foi analisado em camundongos transplantados com o tumor Sarcoma 180 e tratados nas doses de 25 e 50 mg/Kg/dia por via intraperitoneal. A inibiÃÃo do crescimento tumoral foi de 55,11% e 71,58% nas doses testadas de 25 e 50mg/Kg, respectivamente. A anÃlise histopatolÃgica dos ÃrgÃos dos animais mostrou que MFLC-1 provoca efeitos tÃxicos moderados, principalmente no fÃgado e no baÃo, mas esses podem ser considerados como reversÃveis.
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Teores de benzilglicosinolato, benzilisotiocianato e expressão da mirosinase durante o desenvolvimento e amadurecimento do mamão papaia (\'Carica papaya\' L., var. Sunrise solo) / Levels benzilglicosinolato, benzylisothiocyanate and expression of myrosinase during development and ripening of papaya (Carica papaya L., var. Sunrise Solo)Rossetto, Maria Rosecler Miranda 10 June 2005 (has links)
O sistema glicosinolato-mirosinase faz parte do mecanismo de defesa das plantas, quando o tecido é danificado, os glicosinolatos são degradados pela mirosinase e os compostos tóxicos são liberados. No mamão, o principal composto liberado pela enzima é o benzilisotiocianato (BITC), a partir da degradação de benzilglicosinolato (BG). Altos teores de BG e BITC, presentes no início da formação do fruto, diminuem durante o seu desenvolvimento. A semente, é o tecido que mais acumula estes compostos, seguido da casca e da polpa e estes teores parecem ser afetados pelo 1-MCP, mas não pelo etileno. Além disso, foi observado neste trabalho, que mesmo a mais baixa atividade da mirosinase parece ter sido suficiente para liberar o BITC, que nestas quantidades, poderia exercer ação contra as moscas-das-frutas e outros microorganismos. A seqüência parcial da mirosinase do mamão mostrou alto grau de similaridade com Arabidopisis (67%), mostarda branca (62%) e canola (51 %), plantas modelo no estudo de glicosinolatos, sendo encontradas muitas regiões e resíduos altamente conservados. O perfil de transcritos da mirosinase mostrou que ela está presente somente na semente, e a partir dos 90 dpa, apresentando um significativo aumento no ponto de colheita, concomitante ao aumento de atividade. / The glucosinolate-myrosinase system is part of the defense mechanism in plants, when tissue is damaged, the glucosinolates are degraded by myresinases and toxic compounds are released. In papaya fruit, the major compounds released are the benzylisothiocyanates, frem the degradation of benzylglucosinolate (BG). High levels of BG and BITC are present in the beginning of the fruit formation and they decreased during the development. The seed is the tissue that accumulates higher contents of these compounds, followed by skin and pulp and these levels seems to be disturb by 1-MCP, but not by ethylene. Moreover, it was observed in this work, that exactly the lowest activity of myresinase seems to have been enought to liberate the BITC, that in these amounts, could to act against fruit f1ies and other microorganisms. The partial sequence of myresinase of the papaya fruit showed high degree of similarity with with Arabidopisis (67%), white mustard (62%) and rape (51 %), plants model in the study of glicosinolatos, being found a lot of regions and residues highly conserved. The transcript prefile of myresinase showed that it is present only in the seed, and frem the 90 dpa, having a significant increase in the point of harvest, concomitant to the activity increase.
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Teores de benzilglicosinolato, benzilisotiocianato e expressão da mirosinase durante o desenvolvimento e amadurecimento do mamão papaia (\'Carica papaya\' L., var. Sunrise solo) / Levels benzilglicosinolato, benzylisothiocyanate and expression of myrosinase during development and ripening of papaya (Carica papaya L., var. Sunrise Solo)Maria Rosecler Miranda Rossetto 10 June 2005 (has links)
O sistema glicosinolato-mirosinase faz parte do mecanismo de defesa das plantas, quando o tecido é danificado, os glicosinolatos são degradados pela mirosinase e os compostos tóxicos são liberados. No mamão, o principal composto liberado pela enzima é o benzilisotiocianato (BITC), a partir da degradação de benzilglicosinolato (BG). Altos teores de BG e BITC, presentes no início da formação do fruto, diminuem durante o seu desenvolvimento. A semente, é o tecido que mais acumula estes compostos, seguido da casca e da polpa e estes teores parecem ser afetados pelo 1-MCP, mas não pelo etileno. Além disso, foi observado neste trabalho, que mesmo a mais baixa atividade da mirosinase parece ter sido suficiente para liberar o BITC, que nestas quantidades, poderia exercer ação contra as moscas-das-frutas e outros microorganismos. A seqüência parcial da mirosinase do mamão mostrou alto grau de similaridade com Arabidopisis (67%), mostarda branca (62%) e canola (51 %), plantas modelo no estudo de glicosinolatos, sendo encontradas muitas regiões e resíduos altamente conservados. O perfil de transcritos da mirosinase mostrou que ela está presente somente na semente, e a partir dos 90 dpa, apresentando um significativo aumento no ponto de colheita, concomitante ao aumento de atividade. / The glucosinolate-myrosinase system is part of the defense mechanism in plants, when tissue is damaged, the glucosinolates are degraded by myresinases and toxic compounds are released. In papaya fruit, the major compounds released are the benzylisothiocyanates, frem the degradation of benzylglucosinolate (BG). High levels of BG and BITC are present in the beginning of the fruit formation and they decreased during the development. The seed is the tissue that accumulates higher contents of these compounds, followed by skin and pulp and these levels seems to be disturb by 1-MCP, but not by ethylene. Moreover, it was observed in this work, that exactly the lowest activity of myresinase seems to have been enought to liberate the BITC, that in these amounts, could to act against fruit f1ies and other microorganisms. The partial sequence of myresinase of the papaya fruit showed high degree of similarity with with Arabidopisis (67%), white mustard (62%) and rape (51 %), plants model in the study of glicosinolatos, being found a lot of regions and residues highly conserved. The transcript prefile of myresinase showed that it is present only in the seed, and frem the 90 dpa, having a significant increase in the point of harvest, concomitant to the activity increase.
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