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Identificação de compostos voláteis importantes para o aroma da carne assada de frangos suplementados com β-ácidos do lúpulo / Identification of volatile compounds important for the aroma of roasted chicken meat supplemented with β-hops acids

Almeida, Larissa Chirino de 22 May 2018 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi identificar os voláteis importantes para o aroma da carne de frangos suplementados com diferentes concentrações de beta-ácidos do lúpulo. Para isso, 1440 frangos de corte Cobb 500 foram alimentados ad libitum durante 42 dias com dietas basais suplementadas com 0 (controle negativo), 30, 60 e 120 mg kg-1 de &beta;- ácidos do lúpulo. Após 42 dias de experimento, os animais foram abatidos e o músculo peitoral maior (peito do frango) foi retirado, separado do tecido conjuntivo, da pele e da gordura subcutânea. Os filés de peito foram imediatamente congelados a -80 °C até o momento das análises. Nos filés foi determinado o perfil de ácidos graxos por cromatografia gasosa acoplada a detector de ionização em chama. E a carne dos animais suplementados com 30 mg kg-1 de &beta;-ácidos foi a que apresentou a maior quantidade dos ácidos graxos insaturados de cadeia longa araquidônico (C20:4-n6) e docosaexaenoico (C22:6-n3), cujas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias são benéficas para saúde humana. Para a caracterização dos voláteis da carne assada foi desenvolvido e otimizado um procedimento de extração dos voláteis da carne por microextração em fase sólida de headspace (HS-SPME) e cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa (GC-MS). Para isso, foram testados cinco tipos de fibras comerciais de SPME quanto a sua capacidade de extração dos voláteis da carne assada de frango e, para fibra que apresentou maior capacidade de extração (CAR/PDMS), foram otimizadas as condições de temperatura e tempo de extração por meio de delineamento composto central rotacional. As condições ótimas de extração foram: temperatura de extração de 81°C e tempo de extração de 45 min. Foram identificados 70 compostos voláteis na carne assada de frango por GC-MS majoritariamente aldeídos, alcanos, álcoois, ésteres e pirazinas. A análise de componentes principais (PCA) foi capaz de separar as amostras em função da suplementação com beta ácidos, o que indica que os diferentes níveis de suplementação podem originar diferentes voláteis na carne assada. O tratamento controle negativo (0 mg kg-1 de &beta;-ácidos) foi caracterizado principalmente por aldeídos e ácidos como octanal, decanal, benzaldeido e ácido n-hexanóico, o tratamento com 30 mg kg-1 de &beta;-ácidos foi caracterizado por pirazinas (2, 6 - dimetil prirazina e 3- etil, 2, 5 dimetil pirazina), o tratamento com 60 mg kg-1 de &beta;-ácidos foi caracterizado por uma maior quantidade de álcoois, aldeídos e furanos (hexanal, 1-octen-3 ol e pentilfurano), enquanto que o tratamento com 120 mg kg-1 de &beta;-ácidos foi caracterizado pela presença docomposto 2- metil pentanal.<br /> / The aim of this research was to identify volatiles that are important for the aroma of chicken meat supplemented with different concentrations of hops &beta;-acids. To carry out this research, 1440 Cobb 500 broilers were fed ad libitum during 42 days with basal diets supplemented with 0 (negative control), 30, 60, 120 and 240 mg kg-1 of hops &beta;-acids. After 42 days, the animals were slaughtered and the pectoralis major muscle (chicken breast) was removed, separated from the conjunctive tissue, the skin, and the subcutaneous fat. The breast fillets were immediately frozen at -80° C until the time of analysis. The fatty acid profile in the steaks was determined by gas chromatography with flame ionization detector (GC-FID). The meat of the animals supplemented with 30 mg kg-1 of &beta;-acids presented the highest amount of long-chain unsaturated fatty acids such as arachidonic acid (C20:4-n6) and docosaexaenoico (C22:6-n3), which have antioxidant and anti-inflammatory properties benefical to human health. For the characterization of the roasted meat volatiles, an extraction procedure was developed and optimized by headspace solid-phase microextraction (HS-SPME) and gas chromatography coupled to mass spectrometry (GC-MS). Six different types of SPME commercial fibers were tested regarding their ability to extract volatiles from chicken roasted meat, and to the fiber that showed the highest extraction capacity (DVB/CAR/PDMS), temperature and time of extraction were optimized through central composite design. The optimum extraction conditions were: extraction temperature of 81 °C and extraction time 45 minutes. It was possible to characterize 70 volatiles in the volatile fraction of roasted chicken meat by GC-MS, The majority of them were aldehydes, alkanes, alcohols, esters and pyrazines. The Principal Component Analysis (PCA) was able to separate the samples according to the supplementation with hops &beta;-acids, which indicates that different levels of supplementation may yield different volatile compounds on roasted chicken meat. The negative control treatment (0 mg kg-1 of &beta;-acids) was characterized mainly by aldehydes and acids like octanal, decanal, benzaldehyde and n-hexanoic acid, the treatment with 30 mg kg-1 of &beta;-acids was characterized by pyrazines (2,6 - dimethyl pyrazine, and 3-ethyl, 2,5- dimethyl pyrazine, the treatment with 60 mg kg-1 of &beta;-acids was characterized by a major quantity of alcohols, aldehydes and furans (hexanal, 1-octen-3-ol and pentylfuran), whereas the treatment with 120 mg kg-1 of &beta;-acids was characterized by the presence of 2 the compound 2-methyl pentanal.
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Identificação de compostos voláteis importantes para o aroma da carne assada de frangos suplementados com &beta;-ácidos do lúpulo / Identification of volatile compounds important for the aroma of roasted chicken meat supplemented with &beta;-hops acids

Larissa Chirino de Almeida 22 May 2018 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi identificar os voláteis importantes para o aroma da carne de frangos suplementados com diferentes concentrações de beta-ácidos do lúpulo. Para isso, 1440 frangos de corte Cobb 500 foram alimentados ad libitum durante 42 dias com dietas basais suplementadas com 0 (controle negativo), 30, 60 e 120 mg kg-1 de &beta;- ácidos do lúpulo. Após 42 dias de experimento, os animais foram abatidos e o músculo peitoral maior (peito do frango) foi retirado, separado do tecido conjuntivo, da pele e da gordura subcutânea. Os filés de peito foram imediatamente congelados a -80 °C até o momento das análises. Nos filés foi determinado o perfil de ácidos graxos por cromatografia gasosa acoplada a detector de ionização em chama. E a carne dos animais suplementados com 30 mg kg-1 de &beta;-ácidos foi a que apresentou a maior quantidade dos ácidos graxos insaturados de cadeia longa araquidônico (C20:4-n6) e docosaexaenoico (C22:6-n3), cujas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias são benéficas para saúde humana. Para a caracterização dos voláteis da carne assada foi desenvolvido e otimizado um procedimento de extração dos voláteis da carne por microextração em fase sólida de headspace (HS-SPME) e cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa (GC-MS). Para isso, foram testados cinco tipos de fibras comerciais de SPME quanto a sua capacidade de extração dos voláteis da carne assada de frango e, para fibra que apresentou maior capacidade de extração (CAR/PDMS), foram otimizadas as condições de temperatura e tempo de extração por meio de delineamento composto central rotacional. As condições ótimas de extração foram: temperatura de extração de 81°C e tempo de extração de 45 min. Foram identificados 70 compostos voláteis na carne assada de frango por GC-MS majoritariamente aldeídos, alcanos, álcoois, ésteres e pirazinas. A análise de componentes principais (PCA) foi capaz de separar as amostras em função da suplementação com beta ácidos, o que indica que os diferentes níveis de suplementação podem originar diferentes voláteis na carne assada. O tratamento controle negativo (0 mg kg-1 de &beta;-ácidos) foi caracterizado principalmente por aldeídos e ácidos como octanal, decanal, benzaldeido e ácido n-hexanóico, o tratamento com 30 mg kg-1 de &beta;-ácidos foi caracterizado por pirazinas (2, 6 - dimetil prirazina e 3- etil, 2, 5 dimetil pirazina), o tratamento com 60 mg kg-1 de &beta;-ácidos foi caracterizado por uma maior quantidade de álcoois, aldeídos e furanos (hexanal, 1-octen-3 ol e pentilfurano), enquanto que o tratamento com 120 mg kg-1 de &beta;-ácidos foi caracterizado pela presença docomposto 2- metil pentanal.<br /> / The aim of this research was to identify volatiles that are important for the aroma of chicken meat supplemented with different concentrations of hops &beta;-acids. To carry out this research, 1440 Cobb 500 broilers were fed ad libitum during 42 days with basal diets supplemented with 0 (negative control), 30, 60, 120 and 240 mg kg-1 of hops &beta;-acids. After 42 days, the animals were slaughtered and the pectoralis major muscle (chicken breast) was removed, separated from the conjunctive tissue, the skin, and the subcutaneous fat. The breast fillets were immediately frozen at -80° C until the time of analysis. The fatty acid profile in the steaks was determined by gas chromatography with flame ionization detector (GC-FID). The meat of the animals supplemented with 30 mg kg-1 of &beta;-acids presented the highest amount of long-chain unsaturated fatty acids such as arachidonic acid (C20:4-n6) and docosaexaenoico (C22:6-n3), which have antioxidant and anti-inflammatory properties benefical to human health. For the characterization of the roasted meat volatiles, an extraction procedure was developed and optimized by headspace solid-phase microextraction (HS-SPME) and gas chromatography coupled to mass spectrometry (GC-MS). Six different types of SPME commercial fibers were tested regarding their ability to extract volatiles from chicken roasted meat, and to the fiber that showed the highest extraction capacity (DVB/CAR/PDMS), temperature and time of extraction were optimized through central composite design. The optimum extraction conditions were: extraction temperature of 81 °C and extraction time 45 minutes. It was possible to characterize 70 volatiles in the volatile fraction of roasted chicken meat by GC-MS, The majority of them were aldehydes, alkanes, alcohols, esters and pyrazines. The Principal Component Analysis (PCA) was able to separate the samples according to the supplementation with hops &beta;-acids, which indicates that different levels of supplementation may yield different volatile compounds on roasted chicken meat. The negative control treatment (0 mg kg-1 of &beta;-acids) was characterized mainly by aldehydes and acids like octanal, decanal, benzaldehyde and n-hexanoic acid, the treatment with 30 mg kg-1 of &beta;-acids was characterized by pyrazines (2,6 - dimethyl pyrazine, and 3-ethyl, 2,5- dimethyl pyrazine, the treatment with 60 mg kg-1 of &beta;-acids was characterized by a major quantity of alcohols, aldehydes and furans (hexanal, 1-octen-3-ol and pentylfuran), whereas the treatment with 120 mg kg-1 of &beta;-acids was characterized by the presence of 2 the compound 2-methyl pentanal.
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Improving meat quality through cattle feed enriched with mate extract: an integrated approach of the metabolic profile and redox chemistry of meat / Improving meat quality through cattle feed enriched with mate extract: an integrated approach of the metabolic profile and redox chemistry of meat

Zawadzki, Andressa de 28 July 2017 (has links)
O uso de extrato de plantas na suplementação tem sido considerado uma potencial alternativa para melhorar a estabilidade redox da carne. Alguns compostos bioativos presentes nos extratos de plantas atuam como antioxidantes e podem melhorar a saúde e o bem estar do animal e proteger a carne da oxidação. Propriedades farmacológicas e efeitos antioxidantes têm sido demonstrados em extratos de lúpulo e erva mate. Porém, os efeitos do uso de extrato de lúpulo e de erva mate como suplemento em dieta animal no perfil metabólico e na estabilidade redox da carne ainda não foram reportados. A adição de 0,5%, 1,0% e 1,5% de extrato de erva mate a uma ração composta de milho e soja destinada à alimentação de gado resultou no aumento da concentração de inosina monofosfato, creatina, carnosina e ácido linoléico conjugado na carne. A tendência à formação de radicais livres em homogenatos de carne diminuiu conforme aumentou o teor de erva mate na ração indicando um aumento da resistência da carne à oxidação. A adição de extrato de lúpulo (0, 30 ppm, 60 ppm e 240 ppm) à ração de frangos de corte promoveu efeitos significativos na concentração média de metabólitos polares que são de relevância para a qualidade da carne. As maiores diferenças nos perfis metabólicos entre o grupo controle (sem suplemento) e as amostras de carne de frango que foi alimentado com ração suplementada com &beta;-ácidos foram obtidas usando 30 ppm de lupulonas na dieta. Como determinado pela técnica de spin-trapping, uma maior estabilidade redox foi observada nas amostras relacionadas aos animais alimentados com 30 ppm de lupulonas e podem ser relacionadas a um maior nível de antioxidantes endógenos, especialmente anserina, carnosina e NADH. Miosina e actina demonstraram ser os alvos principais da oxidação de proteínas em carne de frango. As proteínas miofibrilares de animais alimentos com &beta;-ácidos mostraram ser menos susceptíveis à oxidação quando comparado ao grupo controle. Extratos de mate e de &beta;-ácidos demonstraram ser aditivos promissores para dieta animal de gado e frango, respectivamente, e podem melhorar a estabilidade oxidativa, o valor nutricional, a qualidade sensorial e a aceitação da carne. / The use of plant extracts in animal feeding trials has been considered as a potential alternative to improve the redox stability of meat. Bioactive compounds from plant extracts can provide the antioxidative mechanisms required to improve animal health and welfare and, to protect meat against oxidation. Pharmacological properties and antioxidant effects have been associated to the extract of hops and to the extracts of yerba mate. However, the effects of hops and yerba mate as dietary supplement for animal feeding on the metabolic profile and the redox stability of meat have not been reported yet. Addition of extract of mate to a standard maize/soy feed at a level of 0.5, 1.0 or 1.5% to the diet of feedlot for cattle resulted in an increased level of inosine monophosphate, creatine, carnosine and of conjugated linoleic acid in the fresh meat. The tendency to radical formation in meat slurries as quantified by EPR spin-trapping decreased for increasing mate extract addition to feed especially after storage of the meat indicating an increased resistance to oxidation for meat. Addition of hops extract at different levels (0, 30 ppm, 60 ppm, 240 ppm) to the diet of broilers demonstrated to have significant effects on the averaged concentration of polar metabolites that are of relevance for meat quality. The major metabolic differences between control group (no supplements) and broilers fed different levels of &beta;-acids were achieved using 30 ppm of supplement. As determined by EPR spin-trapping, increased redox stability was obtained in the samples referring to the animals fed 30 ppm of lupulones and may be related to the highest level of endogenous antioxidants, especially anserine, carnosine and NADH. Myosin and actin were recognized as the main targets of protein oxidation in meat. Myofibrillar proteins from animals fed with hops &beta;-acids showed to be less susceptible to oxidation when compared to control group. Mate and hops &beta;-acids extracts demonstrated to be promising additives to feedlot for, respectively, cattle and broilers and can improve the oxidative stability, nutritive value, sensory quality, and consumer acceptance of meat.
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Improving meat quality through cattle feed enriched with mate extract: an integrated approach of the metabolic profile and redox chemistry of meat / Improving meat quality through cattle feed enriched with mate extract: an integrated approach of the metabolic profile and redox chemistry of meat

Andressa de Zawadzki 28 July 2017 (has links)
O uso de extrato de plantas na suplementação tem sido considerado uma potencial alternativa para melhorar a estabilidade redox da carne. Alguns compostos bioativos presentes nos extratos de plantas atuam como antioxidantes e podem melhorar a saúde e o bem estar do animal e proteger a carne da oxidação. Propriedades farmacológicas e efeitos antioxidantes têm sido demonstrados em extratos de lúpulo e erva mate. Porém, os efeitos do uso de extrato de lúpulo e de erva mate como suplemento em dieta animal no perfil metabólico e na estabilidade redox da carne ainda não foram reportados. A adição de 0,5%, 1,0% e 1,5% de extrato de erva mate a uma ração composta de milho e soja destinada à alimentação de gado resultou no aumento da concentração de inosina monofosfato, creatina, carnosina e ácido linoléico conjugado na carne. A tendência à formação de radicais livres em homogenatos de carne diminuiu conforme aumentou o teor de erva mate na ração indicando um aumento da resistência da carne à oxidação. A adição de extrato de lúpulo (0, 30 ppm, 60 ppm e 240 ppm) à ração de frangos de corte promoveu efeitos significativos na concentração média de metabólitos polares que são de relevância para a qualidade da carne. As maiores diferenças nos perfis metabólicos entre o grupo controle (sem suplemento) e as amostras de carne de frango que foi alimentado com ração suplementada com &beta;-ácidos foram obtidas usando 30 ppm de lupulonas na dieta. Como determinado pela técnica de spin-trapping, uma maior estabilidade redox foi observada nas amostras relacionadas aos animais alimentados com 30 ppm de lupulonas e podem ser relacionadas a um maior nível de antioxidantes endógenos, especialmente anserina, carnosina e NADH. Miosina e actina demonstraram ser os alvos principais da oxidação de proteínas em carne de frango. As proteínas miofibrilares de animais alimentos com &beta;-ácidos mostraram ser menos susceptíveis à oxidação quando comparado ao grupo controle. Extratos de mate e de &beta;-ácidos demonstraram ser aditivos promissores para dieta animal de gado e frango, respectivamente, e podem melhorar a estabilidade oxidativa, o valor nutricional, a qualidade sensorial e a aceitação da carne. / The use of plant extracts in animal feeding trials has been considered as a potential alternative to improve the redox stability of meat. Bioactive compounds from plant extracts can provide the antioxidative mechanisms required to improve animal health and welfare and, to protect meat against oxidation. Pharmacological properties and antioxidant effects have been associated to the extract of hops and to the extracts of yerba mate. However, the effects of hops and yerba mate as dietary supplement for animal feeding on the metabolic profile and the redox stability of meat have not been reported yet. Addition of extract of mate to a standard maize/soy feed at a level of 0.5, 1.0 or 1.5% to the diet of feedlot for cattle resulted in an increased level of inosine monophosphate, creatine, carnosine and of conjugated linoleic acid in the fresh meat. The tendency to radical formation in meat slurries as quantified by EPR spin-trapping decreased for increasing mate extract addition to feed especially after storage of the meat indicating an increased resistance to oxidation for meat. Addition of hops extract at different levels (0, 30 ppm, 60 ppm, 240 ppm) to the diet of broilers demonstrated to have significant effects on the averaged concentration of polar metabolites that are of relevance for meat quality. The major metabolic differences between control group (no supplements) and broilers fed different levels of &beta;-acids were achieved using 30 ppm of supplement. As determined by EPR spin-trapping, increased redox stability was obtained in the samples referring to the animals fed 30 ppm of lupulones and may be related to the highest level of endogenous antioxidants, especially anserine, carnosine and NADH. Myosin and actin were recognized as the main targets of protein oxidation in meat. Myofibrillar proteins from animals fed with hops &beta;-acids showed to be less susceptible to oxidation when compared to control group. Mate and hops &beta;-acids extracts demonstrated to be promising additives to feedlot for, respectively, cattle and broilers and can improve the oxidative stability, nutritive value, sensory quality, and consumer acceptance of meat.

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