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Avaliação de protocolos de esvaziamento gástrico para exame gastroscópico em equinos / Evaluation of gastric emptying protocols for gastroscopic examination in horsesAtallah, Priscila Mattar 27 July 2012 (has links)
O jejum prolongado, utilizado como preparação para a gastroscopia em equinos, não proporciona um completo esvaziamento gástrico. Para avaliar a eficácia da lavagem gástrica e de três procinéticos na preparação para o exame gastroscópico, foram utilizados seis equinos adultos, sem alterações clínicas, que passaram por quatro horas de jejum e quatro protocolos: G1- lavagem gástrica; G2- betanecol (0,04mg/kg VO); G3- metoclopramida (0,12mg/kg SC) e G4- lidocaína (1,3mg/kg IV). Após a lavagem ou administração de uma das medicações (duas horas após o betanecol ou uma hora após as demais) foi realizada a gastroscopia. As avaliações foram feitas por um profissional que conhecia o grupo experimental dos equinos (P1) e outro que desconhecia a informação (P2), sem diferença estatística entre suas avaliações. Em todos os exames foi observado conteúdo gástrico, com predominância de conteúdo líquido no G1 e de sólido a misto nos demais. Para o P1, a média de visualização da mucosa aglandular foi 95,0±0,0% no G1, 74,1±17,4% no G2, 88,3±4,0% no G3 e 90,0±6,3% no G4, com diferença estatística entre G1 e G2 e entre G2 e G4. Para a mucosa glandular, a média de visualização foi de 45,8±8,6% no G1, 29,1±10,6% no G2, 31,6±10,3% no G3 e 34,1±9,1% no G4, com diferença estatística entre G1 e G2. Na classificação geral, o melhor exame foi o do G1 e o pior o do G2. Conclui-se que a lavagem gástrica pode ser usada como preparação para o exame gastroscópico em equinos. De acordo com o protocolo testado, o betanecol é o menos indicado para esta finalidade. Embora sejam necessários mais estudos, o uso de procinéticos antes do exame gastroscópico em equinos mostra-se promissor, com resultados semelhantes aos observados com períodos de jejum mais prolongados. / Prolonged fasting in horses (12 - 24 hours), as a preparation for gastroscopy, does not permit complete gastric emptying. Six healthy adult horses were used to evaluate the efficacy of gastric lavage and the use of three prokinetics. Horses with held from feed for four hours were submitted to four protocols: G1 - gastric lavage; G2 - bethanechol (0,04mg/kg PO); G3 - metoclopramide (0,12mg/kg SC) and G4 - lidocaine (1,3mg/kg IV). Gastroscopy was performed: immediately (G1); two hours following admnistration (G2); one hour following administration (G3 and G4). To reduce bias gastric examination was conducted by two professionals: the first (P1), aware of the protocol and the second (P2) was kept blind. No significant difference was seen between them. Gastric content was predominantly liquid in G1 and solid or mixed in the other three groups. The average observation of the aglandular mucosa of P1 was: 95,0±0,0% for G1, 74,1±17,4% for G2, 88,3±4,0% for G3 and 90,0±6,3% for G4. Significant difference was observed between G1 and G2 and between G2 and G4. Observation of the glandular mucosa was: 45,8±8,6% for G1, 29,1±10,6% for G2, 31,6±10,3% for G3 and 34,1±9,1% for G4. Groups G1 and G2 were significantly different. Considering all classification criteria, G1 and G2 protocols permitted respectively the best and worst evaluations. It was concluded that gastric lavage is indicated for preparing horses for gastroscopy, the bethanechol protocol here tested is the least indicated. Although more studies are necessary, the use of prokinectics prior to gastroscopy in horses seems promising, producing results similar to those observed in long fasting periods.
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Avaliação de protocolos de esvaziamento gástrico para exame gastroscópico em equinos / Evaluation of gastric emptying protocols for gastroscopic examination in horsesPriscila Mattar Atallah 27 July 2012 (has links)
O jejum prolongado, utilizado como preparação para a gastroscopia em equinos, não proporciona um completo esvaziamento gástrico. Para avaliar a eficácia da lavagem gástrica e de três procinéticos na preparação para o exame gastroscópico, foram utilizados seis equinos adultos, sem alterações clínicas, que passaram por quatro horas de jejum e quatro protocolos: G1- lavagem gástrica; G2- betanecol (0,04mg/kg VO); G3- metoclopramida (0,12mg/kg SC) e G4- lidocaína (1,3mg/kg IV). Após a lavagem ou administração de uma das medicações (duas horas após o betanecol ou uma hora após as demais) foi realizada a gastroscopia. As avaliações foram feitas por um profissional que conhecia o grupo experimental dos equinos (P1) e outro que desconhecia a informação (P2), sem diferença estatística entre suas avaliações. Em todos os exames foi observado conteúdo gástrico, com predominância de conteúdo líquido no G1 e de sólido a misto nos demais. Para o P1, a média de visualização da mucosa aglandular foi 95,0±0,0% no G1, 74,1±17,4% no G2, 88,3±4,0% no G3 e 90,0±6,3% no G4, com diferença estatística entre G1 e G2 e entre G2 e G4. Para a mucosa glandular, a média de visualização foi de 45,8±8,6% no G1, 29,1±10,6% no G2, 31,6±10,3% no G3 e 34,1±9,1% no G4, com diferença estatística entre G1 e G2. Na classificação geral, o melhor exame foi o do G1 e o pior o do G2. Conclui-se que a lavagem gástrica pode ser usada como preparação para o exame gastroscópico em equinos. De acordo com o protocolo testado, o betanecol é o menos indicado para esta finalidade. Embora sejam necessários mais estudos, o uso de procinéticos antes do exame gastroscópico em equinos mostra-se promissor, com resultados semelhantes aos observados com períodos de jejum mais prolongados. / Prolonged fasting in horses (12 - 24 hours), as a preparation for gastroscopy, does not permit complete gastric emptying. Six healthy adult horses were used to evaluate the efficacy of gastric lavage and the use of three prokinetics. Horses with held from feed for four hours were submitted to four protocols: G1 - gastric lavage; G2 - bethanechol (0,04mg/kg PO); G3 - metoclopramide (0,12mg/kg SC) and G4 - lidocaine (1,3mg/kg IV). Gastroscopy was performed: immediately (G1); two hours following admnistration (G2); one hour following administration (G3 and G4). To reduce bias gastric examination was conducted by two professionals: the first (P1), aware of the protocol and the second (P2) was kept blind. No significant difference was seen between them. Gastric content was predominantly liquid in G1 and solid or mixed in the other three groups. The average observation of the aglandular mucosa of P1 was: 95,0±0,0% for G1, 74,1±17,4% for G2, 88,3±4,0% for G3 and 90,0±6,3% for G4. Significant difference was observed between G1 and G2 and between G2 and G4. Observation of the glandular mucosa was: 45,8±8,6% for G1, 29,1±10,6% for G2, 31,6±10,3% for G3 and 34,1±9,1% for G4. Groups G1 and G2 were significantly different. Considering all classification criteria, G1 and G2 protocols permitted respectively the best and worst evaluations. It was concluded that gastric lavage is indicated for preparing horses for gastroscopy, the bethanechol protocol here tested is the least indicated. Although more studies are necessary, the use of prokinectics prior to gastroscopy in horses seems promising, producing results similar to those observed in long fasting periods.
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Acute induction of tracheo-bronchoconstriction in morphine/chloralose anesthetized dogs: physiological approach and principles of therapyAl Wabel, Naser Ali January 2003 (has links)
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Tratamento clínico da fissura anal crônica. Estudo comparativo entre diltiazem 2% e betanecol 0,1% / Clinical treatment of chronic anal fissure. Comparision between diltiazem 2% and bethanechol 0,1%Sousa, Manoela Moreira de 04 September 2008 (has links)
A busca por uma terapia não-cirúrgica para o tratamento da fissura anal crônica resulta de que a esfincterotomia, a despeito de eficaz para a cura da fissura anal, pode levar a graus variáveis de incontinência fecal. Poucos estudos comparativos contemplando o emprego de bloqueadores de canais de cálcio podem ser identificados. Associadamente, a evidência científica acerca da eficácia do cloreto de betanecol para o tratamento da fissura anal crônica é pouco robusta na literatura mundial e nula em nosso meio. O objetivo do presente estudo foi analisar comparativamente os resultados de eficácia, segurança e recidiva associados ao emprego de duas modalidades de tratamento farmacológico tópico: o cloridrato de diltiazem e o cloreto de betanecol. Trata-se de estudo retrospectivo e uni-institucional. Entre janeiro de 2001 e abril de 2005 foram avaliados os prontuários médicos relativos a 332 pacientes com diagnóstico de fissura anal crônica. Dos 332 pacientes cujos prontuários médicos foram revisados, 30 pacientes submetidos a tratamento com diltiazem gel 2% (grupo D) e 30 submetidos a tratamento com betanecol gel 0,1% (grupo B) foram selecionados. Uma vez indicado o tratamento clínico da fissura anal crônica, este tinha duração de oito semanas para os grupos D e B. Todos os pacientes eram orientados para realizar a aplicação tópica do gel contendo o princípio ativo após higiene local e na freqüência de duas vezes ao dia. Os pacientes eram entrevistados após uma e oito semanas do início do tratamento. Sucesso do tratamento no presente estudo foi definido como a ausência de sintomas ao final do tratamento com ou sem a cicatrização da fissura anal. A recidiva foi definida no presente estudo como a presença de sintomas após ter sido diagnosticado sucesso do tratamento. Com relação ao sexo, no grupo D haviam 13 (43,3%) pacientes do sexo masculino e no grupo B, 11 (36,7%) p=0,598 . Com relação à idade, a mediana no grupo D foi de 36 (19-76) anos e no grupo B foi de 39 (20-75) anos p=0,937. No que se refere à duração dos sintomas conforme o grupo de estudo, o grupo D apresentou mediana de 11 (2 82) meses e o grupo B, de 12 (2 276) meses - p=0,958. Com relação à distribuição da casuística conforme a localização da fissura anal, no grupo D, ela estava localizada na região posterior em 22 (73,4%) pacientes; na região anterior, em seis (20%); em posição lateral, em um (3,3%) caso; e havia uma fissura anterior e outra posterior em outro (3,3%) caso. No grupo B, havia 17 (56,7%) pacientes com fissura posterior e 13 (43,3%) com fissura na localização anterior p=0,899. No que se refere à distribuição da casuística conforme a presença de sintomas e cicatrização da fissura analisadas sete dias após o início do tratamento, no grupo D foram observados seis (35,3%) pacientes com sintomas; no grupo B, esses eram 11 (68,8%) p=0,055. No que se refere à cicatrização da fissura anal após sete dias de tratamento, no grupo D foram observados três (17,6%) pacientes com fissura cicatrizada; no grupo B foram identificados quatro (25%) pacientes p=0,688. Ao final de dois meses de tratamento, nos grupos D e B, 11 (36,7%) pacientes ainda apresentavam sintomas enquanto 19 (63,3%) pacientes se encontravam sem sintomas. Com relação à cicatrização da fissura ao final do tratamento, no grupo D, 16 (53,3%) pacientes evoluíram com cicatrização e no grupo B, 15 (50%) pacientes apresentaram cicatrização p=0,796. Ao final do tratamento, ambos os grupos apresentavam 19 (63,3%) pacientes com sucesso. Com relação à necessidade de tratamento cirúrgico durante o tempo de acompanhamento do estudo, no grupo D, nove (30%) pacientes foram operados e no grupo B, 11 (36,7%) pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico p=0,584. Com relação à ocorrência de complicações associadas ao tratamento, três (10%) dos pacientes no grupo D apresentaram complicações. No grupo B, complicações ocorreram em somente um caso (3,3%) p=0,612. A recidiva sintomática ocorreu em 4 (21%) de 19 pacientes submetidos ao tratamento com sucesso com o emprego do diltiazem e foi a mesma (21%) para os pacientes tratados por betanecol. A mediana do intervalo de tempo (meses) até o diagnóstico da recidiva no grupo D foi de 16 (10-24) meses. No grupo B, o intervalo médio até o diagnóstico de recidiva foi de 7,5 (2-15) meses p=0,147. As conclusões do presente estudo sobre o emprego do diltiazem e do betanecol tópicos para o tratamento clínico da fissura anal foram: 1. é possível que o emprego do diltiazem no tratamento clínico da fissura anal esteja associado a resposta clínica mais precoce; 2. ao final do tratamento clínico de mesma duração, diltiazem e betanecol são igualmente eficazes; 3. diltiazem e betanecol têm perfil de utilização seguro e estão ambos associados a baixa ocorrência de complicações e efeitos colaterais; 4. a ocorrência de recidiva após sucesso do tratamento clínico parece similar; entretanto, o diltiazem pode estar associado a maior sustentação da resposta clínica de sucesso. / Surgical treatment of chronic anal fissure is effective but is associated to some risk of fecal continence impairment in the early or late postoperative period. Few clinical trials comprising calcium channel blockers are available. Moreover, solid scientific evidence regarding bethanechol use for chronic anal fissure is lacking. The present study aims to comparatively analyze safe and effectiveness of two topical pharmacological agents for treatment of chronic anal fissure: diltiazem and bethanechol. This was a retrospective study and was performed in a single institution. Between January 2001 and April 2005, the medical records of 332 patients with chronic anal fissure were reviewed. Of these patients, it was possible to evaluate outcomes of thirty patients treated with diltiazem 2% gel (group D) which were compared to thirty patients who underwent clinical management with bethanechol 0.1% gel (group B). The treatment duration was 8 weeks. All patients in both groups were asked to apply a small gel amount to the anus twice a day, and they were interviewed after seven days and at the end of the treatment (8 weeks). Treatment success was defined as symptoms absence associated or not to fissure healing. Recurrence was defined as symptom recurrence after successful treatment. There were 13 (43.3%) men in group D and 11 (36.7%) in group D p=0.598. Median age was 36 (19-76) for patients in group D, and 39 (20-75) in group B p=0.937. Regarding symptoms duration, its median value in group D was 11 (2-82) months, and 12 (2-276) in group B p=0.958. The anal fissure had the following location in group D: posterior in 22 (73.4%) patients; anterior in six (20%) patients, lateral in one (3.3%) patient, and there was an anterior and a posterior fissure in another (3.3%) case; in group B, it was located in the posterior wall in 17 (56.7%) patients, and in the anterior wall in 13 (43.3%) p=0.899. Seven days after the beginning of treatment, in group D, six (35.3%) were still symptomatic; in group B, 11 (68.8%) were symptomatic p=0.055. Regarding healing of the fissures after seven days, in group D it occurred in three (17.6%) cases, and in group B, it was observed in 4 (25%) cases p=0.688. At the completion of treatment (8 weeks), in both groups, 11 (36.7%) patients were still symptomatic. Regarding fissure healing at the end of treatment, it occurred for 16 (53.3%) patients in group D, and for 15 (50%) patients in group B - p=0.796. Success at treatment completion was the same for both grous: 19 (63.3%) patients. In group D, 9 (30%) patients were operated on while in group B, 11 (36.7%) required surgery p=0.584. In group D, 3 (10%) patients had treatment-related complications; in group B, they occurred in only one (3.3%) patient p=0.612. Symptomatic recurrence was observed in 4 (21%) out of 19 patients with successful initial treatment in group D. Recurrence was the same after successful treatment with bethanechol. Mean time interval to recurrence diagnosis in group D was 16 (10-24) months; this interval was 7.5 (2-15) in group B p=0.147. The conclusions of the present study regarding medical management of chronic anal fissure with diltiazem and bethanechol are the following: 1. there is evidence to suggest that topical diltiazem treatment is associated to an earlier clinical response; 2. after eightweek topical treatment, diltiazem and bethanechol are equally efficient; 3. both are safe and associated to a low complication rate; 4. recurrence rates after successful treatment seem to be similar although clinical success may be more lasting after diltiazem treatment.
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Tratamento clínico da fissura anal crônica. Estudo comparativo entre diltiazem 2% e betanecol 0,1% / Clinical treatment of chronic anal fissure. Comparision between diltiazem 2% and bethanechol 0,1%Manoela Moreira de Sousa 04 September 2008 (has links)
A busca por uma terapia não-cirúrgica para o tratamento da fissura anal crônica resulta de que a esfincterotomia, a despeito de eficaz para a cura da fissura anal, pode levar a graus variáveis de incontinência fecal. Poucos estudos comparativos contemplando o emprego de bloqueadores de canais de cálcio podem ser identificados. Associadamente, a evidência científica acerca da eficácia do cloreto de betanecol para o tratamento da fissura anal crônica é pouco robusta na literatura mundial e nula em nosso meio. O objetivo do presente estudo foi analisar comparativamente os resultados de eficácia, segurança e recidiva associados ao emprego de duas modalidades de tratamento farmacológico tópico: o cloridrato de diltiazem e o cloreto de betanecol. Trata-se de estudo retrospectivo e uni-institucional. Entre janeiro de 2001 e abril de 2005 foram avaliados os prontuários médicos relativos a 332 pacientes com diagnóstico de fissura anal crônica. Dos 332 pacientes cujos prontuários médicos foram revisados, 30 pacientes submetidos a tratamento com diltiazem gel 2% (grupo D) e 30 submetidos a tratamento com betanecol gel 0,1% (grupo B) foram selecionados. Uma vez indicado o tratamento clínico da fissura anal crônica, este tinha duração de oito semanas para os grupos D e B. Todos os pacientes eram orientados para realizar a aplicação tópica do gel contendo o princípio ativo após higiene local e na freqüência de duas vezes ao dia. Os pacientes eram entrevistados após uma e oito semanas do início do tratamento. Sucesso do tratamento no presente estudo foi definido como a ausência de sintomas ao final do tratamento com ou sem a cicatrização da fissura anal. A recidiva foi definida no presente estudo como a presença de sintomas após ter sido diagnosticado sucesso do tratamento. Com relação ao sexo, no grupo D haviam 13 (43,3%) pacientes do sexo masculino e no grupo B, 11 (36,7%) p=0,598 . Com relação à idade, a mediana no grupo D foi de 36 (19-76) anos e no grupo B foi de 39 (20-75) anos p=0,937. No que se refere à duração dos sintomas conforme o grupo de estudo, o grupo D apresentou mediana de 11 (2 82) meses e o grupo B, de 12 (2 276) meses - p=0,958. Com relação à distribuição da casuística conforme a localização da fissura anal, no grupo D, ela estava localizada na região posterior em 22 (73,4%) pacientes; na região anterior, em seis (20%); em posição lateral, em um (3,3%) caso; e havia uma fissura anterior e outra posterior em outro (3,3%) caso. No grupo B, havia 17 (56,7%) pacientes com fissura posterior e 13 (43,3%) com fissura na localização anterior p=0,899. No que se refere à distribuição da casuística conforme a presença de sintomas e cicatrização da fissura analisadas sete dias após o início do tratamento, no grupo D foram observados seis (35,3%) pacientes com sintomas; no grupo B, esses eram 11 (68,8%) p=0,055. No que se refere à cicatrização da fissura anal após sete dias de tratamento, no grupo D foram observados três (17,6%) pacientes com fissura cicatrizada; no grupo B foram identificados quatro (25%) pacientes p=0,688. Ao final de dois meses de tratamento, nos grupos D e B, 11 (36,7%) pacientes ainda apresentavam sintomas enquanto 19 (63,3%) pacientes se encontravam sem sintomas. Com relação à cicatrização da fissura ao final do tratamento, no grupo D, 16 (53,3%) pacientes evoluíram com cicatrização e no grupo B, 15 (50%) pacientes apresentaram cicatrização p=0,796. Ao final do tratamento, ambos os grupos apresentavam 19 (63,3%) pacientes com sucesso. Com relação à necessidade de tratamento cirúrgico durante o tempo de acompanhamento do estudo, no grupo D, nove (30%) pacientes foram operados e no grupo B, 11 (36,7%) pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico p=0,584. Com relação à ocorrência de complicações associadas ao tratamento, três (10%) dos pacientes no grupo D apresentaram complicações. No grupo B, complicações ocorreram em somente um caso (3,3%) p=0,612. A recidiva sintomática ocorreu em 4 (21%) de 19 pacientes submetidos ao tratamento com sucesso com o emprego do diltiazem e foi a mesma (21%) para os pacientes tratados por betanecol. A mediana do intervalo de tempo (meses) até o diagnóstico da recidiva no grupo D foi de 16 (10-24) meses. No grupo B, o intervalo médio até o diagnóstico de recidiva foi de 7,5 (2-15) meses p=0,147. As conclusões do presente estudo sobre o emprego do diltiazem e do betanecol tópicos para o tratamento clínico da fissura anal foram: 1. é possível que o emprego do diltiazem no tratamento clínico da fissura anal esteja associado a resposta clínica mais precoce; 2. ao final do tratamento clínico de mesma duração, diltiazem e betanecol são igualmente eficazes; 3. diltiazem e betanecol têm perfil de utilização seguro e estão ambos associados a baixa ocorrência de complicações e efeitos colaterais; 4. a ocorrência de recidiva após sucesso do tratamento clínico parece similar; entretanto, o diltiazem pode estar associado a maior sustentação da resposta clínica de sucesso. / Surgical treatment of chronic anal fissure is effective but is associated to some risk of fecal continence impairment in the early or late postoperative period. Few clinical trials comprising calcium channel blockers are available. Moreover, solid scientific evidence regarding bethanechol use for chronic anal fissure is lacking. The present study aims to comparatively analyze safe and effectiveness of two topical pharmacological agents for treatment of chronic anal fissure: diltiazem and bethanechol. This was a retrospective study and was performed in a single institution. Between January 2001 and April 2005, the medical records of 332 patients with chronic anal fissure were reviewed. Of these patients, it was possible to evaluate outcomes of thirty patients treated with diltiazem 2% gel (group D) which were compared to thirty patients who underwent clinical management with bethanechol 0.1% gel (group B). The treatment duration was 8 weeks. All patients in both groups were asked to apply a small gel amount to the anus twice a day, and they were interviewed after seven days and at the end of the treatment (8 weeks). Treatment success was defined as symptoms absence associated or not to fissure healing. Recurrence was defined as symptom recurrence after successful treatment. There were 13 (43.3%) men in group D and 11 (36.7%) in group D p=0.598. Median age was 36 (19-76) for patients in group D, and 39 (20-75) in group B p=0.937. Regarding symptoms duration, its median value in group D was 11 (2-82) months, and 12 (2-276) in group B p=0.958. The anal fissure had the following location in group D: posterior in 22 (73.4%) patients; anterior in six (20%) patients, lateral in one (3.3%) patient, and there was an anterior and a posterior fissure in another (3.3%) case; in group B, it was located in the posterior wall in 17 (56.7%) patients, and in the anterior wall in 13 (43.3%) p=0.899. Seven days after the beginning of treatment, in group D, six (35.3%) were still symptomatic; in group B, 11 (68.8%) were symptomatic p=0.055. Regarding healing of the fissures after seven days, in group D it occurred in three (17.6%) cases, and in group B, it was observed in 4 (25%) cases p=0.688. At the completion of treatment (8 weeks), in both groups, 11 (36.7%) patients were still symptomatic. Regarding fissure healing at the end of treatment, it occurred for 16 (53.3%) patients in group D, and for 15 (50%) patients in group B - p=0.796. Success at treatment completion was the same for both grous: 19 (63.3%) patients. In group D, 9 (30%) patients were operated on while in group B, 11 (36.7%) required surgery p=0.584. In group D, 3 (10%) patients had treatment-related complications; in group B, they occurred in only one (3.3%) patient p=0.612. Symptomatic recurrence was observed in 4 (21%) out of 19 patients with successful initial treatment in group D. Recurrence was the same after successful treatment with bethanechol. Mean time interval to recurrence diagnosis in group D was 16 (10-24) months; this interval was 7.5 (2-15) in group B p=0.147. The conclusions of the present study regarding medical management of chronic anal fissure with diltiazem and bethanechol are the following: 1. there is evidence to suggest that topical diltiazem treatment is associated to an earlier clinical response; 2. after eightweek topical treatment, diltiazem and bethanechol are equally efficient; 3. both are safe and associated to a low complication rate; 4. recurrence rates after successful treatment seem to be similar although clinical success may be more lasting after diltiazem treatment.
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Dynamic Remodeling of the Guinea Pig Intrinsic Cardiac Plexus Induced by Chronic Myocardial InfarctionHardwick, Jean C., Ryan, Shannon E., Beaumont, Eric, Ardell, Jeffrey L., Southerland, Elizabeth M. 01 January 2014 (has links)
Myocardial infarction (MI) is associated with remodeling of the heart and neurohumoral control systems. The objective of this study was to define time-dependent changes in intrinsic cardiac (IC) neuronal excitability, synaptic efficacy, and neurochemical modulation following MI. MI was produced in guinea pigs by ligation of the coronary artery and associated vein on the dorsal surface of the heart. Animals were recovered for 4, 7, 14, or 50. days. Intracellular voltage recordings were obtained in whole mounts of the cardiac neuronal plexus to determine passive and active neuronal properties of IC neurons. Immunohistochemical analysis demonstrated an immediate and persistent increase in the percentage of IC neurons immunoreactive for neuronal nitric oxide synthase. Examination of individual neuronal properties demonstrated that afterhyperpolarizing potentials were significantly decreased in both amplitude and time course of recovery at 7. days post-MI. These parameters returned to control values by 50. days post-MI. Synaptic efficacy, as determined by the stimulation of axonal inputs, was enhanced at 7. days post-MI only. Neuronal excitability in absence of agonist challenge was unchanged following MI. Norepinephrine increased IC excitability to intracellular current injections, a response that was augmented post-MI. Angiotensin II potentiation of norepinephrine and bethanechol-induced excitability, evident in controls, was abolished post-MI. This study demonstrates that MI induces both persistent and transient changes in IC neuronal functions immediately following injury. Alterations in the IC neuronal network, which persist for weeks after the initial insult, may lead to alterations in autonomic signaling and cardiac control.
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