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Discutindo a atuação do professor interlocutor de libras a partir de um grupo de formaçãoCaetano, Priscila Fracasso 27 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-27 / In the mid-1990s, Brazil becomes a signatory to documents assume Inclusive Education as a fundamental task for any country. The deaf education from the perspective of inclusive education, bilingual education and advocates regarding the involvement of different professionals. Among them is given the emphasis on the role of Teacher Interlocutor of Libras (PI). The PI is one of the recent positions that compose the staff of the state of São Paulo Public Schools. Is predicted that he works at schools from state schools who present deaf or hard of hearing students regularly enrolled, with the task of conducting the dialogue between teachers and students with deafness and / or hearing impairment. This study aims to analyze a strategy of continuing education for teachers interlocutors. Three PIs working in state schools in a midsize city of São Paulo participated in this research. The participants comprised a group of training who proposed hold discussions and reflections on the activities of PIs, based on theoretical studies and exchanges of experience. Training group meetings occurred weekly with an average duration of two hours each, totaling ten meetings. Data collected during the training group (open questionnaire, script analysis of the filming of the group, script analysis of the filming of the action of PI and training group transcripts) were discussed in three areas of analysis: 1) The role / function of PI in the classroom and school; 2) Challenges, possibilities and limits of action of PI; and 3) the training group as a space for dialogue / mediation among participants. Analysis of the sequences revealed the need for an area of continuing education among PIs in order to facilitate discussion and reflection on practice. The testimonies of PIs indicate the precariousness of education for deaf students in the reality experienced by the PIs and PRs, since there is not a guideline or a direction work, or even targets set to be followed. This shortcoming of goals and guidelines causes confusion among the doings of each professional. The solutions remain palliative, work is carried out without tenders or purpose, and there is not a policy to bilingual inclusion for the deaf. We therefore conclude that a commitment to quality education for the deaf student becomes practically impossible in the absence of Pedagogical Political support and an effective project that embases and pay attention in fact to the practice of principles of governing a bilingual education for the deaf in school. / Em meados da década de 1990, o Brasil torna-se signatário de documentos que assumem a Educação Inclusiva como tarefa fundamental para todo o país. A educação dos surdos, na perspectiva da Educação Inclusiva, advoga uma educação bilíngue e tange o envolvimento de diferentes profissionais. Entre os profissionais envolvidos, dá-se o destaque para a função do Professor Interlocutor de Libras (PI). O PI é uma das recentes funções que compõem o quadro de funcionários das Escolas Públicas estaduais de São Paulo. É previsto que ele atue nas unidades escolares da rede estadual de ensino que apresentarem alunos surdos ou com deficiência auditiva regularmente matriculados, com a função de realizar a interlocução entre professores e alunos com surdez e/ou deficiência auditiva. Esse estudo tem como objetivo geral analisar uma estratégia de formação continuada para professores interlocutores. Participaram desta pesquisa três PIs, atuantes nas Escolas Estaduais de uma cidade de porte médio do interior paulista. Os participantes compuseram um grupo de formação que propôs, com base em estudos teóricos e em trocas de experiências, realizar discussões e reflexões acerca da atuação dos PIs. Os encontros do grupo de formação aconteceram semanalmente com duração média de duas horas cada, totalizando dez encontros. Os dados coletados durante o grupo de formação (questionário aberto, filmagem, roteiro de análise das filmagens do grupo, atuação do PI, e transcrições do grupo de formação) foram discutidos em três eixos de análises: 1) O papel/função do PI em sala de aula e na escola; 2) Desafios, possibilidades e limites da atuação do PI; e 3) O grupo de formação enquanto espaço de interlocução /mediação entre os participantes. As analises das sequências revelaram a necessidade de um espaço de formação continuada entre PIs com a finalidade de possibilitar discussões e reflexões sobre a prática. Os depoimentos dos PIs indicam a precariedade do ensino para alunos surdos na realidade vivenciada pelos PIs e pelos PRs, já que não há uma diretriz ou uma orientação de trabalho, ou mesmo metas estabelecidas para serem seguidas. Essa lacuna de metas e diretrizes causa confusão entre os fazeres de cada profissional. As soluções continuam sendo paliativas, o trabalho é realizado sem propostas ou finalidade, e não há uma política que alicerce de fato a inclusão bilíngue para o surdo. Portanto, concluímos que assumir um compromisso de educação de qualidade para o aluno surdo torna-se extremamente complicado com a ausência do alicerce Político Pedagógico de um Projeto efetivo que embase e atente de fato às práticas dos princípios que regem uma educação bilíngue para o surdo na escola.
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