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Aproximações entre biologia, biopolítica e bioarte: um ensaio sobre a biocontemporaneidade / Approximations among biology, biopolitics and bioart: an essay on biocontemporaneity.

Nogueira, Luciana Valeria 04 September 2009 (has links)
Este trabalho, de caráter ensaístico, pretende configurar algumas implicações do discurso biológico na contemporaneidade por meio da análise de como certos conceitos oriundos do campo das ciências biológicas espécie e gene, particularmente espraiam-se pelo corpo social, associando-se a determinados modos de subjetivação. A hipótese norteadora do estudo é a de que a não explicitação da fragilidade de ambos os conceitos obedece a demandas de controle e de assujeitamento, sobretudo no que se refere ao desenvolvimento e à utilização de biotecnologias. Trata-se da produção de novas formas de vida e, ao mesmo tempo, de processos específicos de subjetivação. Partindo da premissa de que um novo homem está sendo forjado pelas biotecnologias, argumenta-se no sentido de que elas puderam granjear certa legitimidade no imaginário social justamente porque tais conceitos são solidários à conversão da identidade biológica em bioidentidade. De acordo com Foucault, se antes as disciplinas se dirigiam ao homem-corpo, com a biopolítica elas se voltam ao homem-espécie. Os mecanismos regulamentadores da vida passam a fazer parte das relações de poder-saber, com vistas à manipulação dos fenômenos vitais. Assim, parece despontar claramente uma conexão direta entre o espectro biopolítico e os conceitos de espécie e de gene. Entende-se, pois, que os desdobramentos dessa conexão desembocarão no âmbito da biossociabilidade e da bioidentidade. Tomando como material empírico algumas obras do cinema e das artes plásticas, propõe-se uma visada analítica singular sobre as relações entre biologia, biopolítica e bioarte, tendo como perspectiva uma estética da existência baseada na ética da amizade. Na construção dessa visada, foi fundamental a filosofia produzida por Michel Foucault, bem como a de Gilles Deleuze e Félix Guattari. / This paper aims at reflecting on some implications around the contemporary biological discourse through the analysis of how some concepts in the field of biological sciences particularly species and genes spread through the social body, associating with certain modes of subjectivation. The guiding hypothesis of the present study is that the non-explicitation of the fragility of both concepts follows the demand for control and submission, especially as far as the development and usage of biotechnologies are concerned. Thus, there is at the same time production of new forms of life and production of specific processes of subjectivation. Considering the premise that a new man is being forged by the biotechnologies, it is argued that the latter have succeeded in gaining some legitimacy in the collective imaginary, especially because such concepts are solidary with the conversion of biological identity into bioidentity. According to Foucault, if the disciplines used to point toward the human-body, nowadays, under biopolitics they have moved into focusing on the human-species. The life-regulating mechanisms have become part of the power-knowledge relations focusing on the manipulation of vital phenomena. Thus, there seems to be a direct connection between the biopolitical spectrum and the concepts of species and genes. One can conclude, therefore, that the unfolding of this connection will lead into the scope of biosociablity and bioidentity. By taking some empirical work from the cinema and the plastic arts, this research proposes a singular analytical approach to the relations among biology, biopolitics and bioart, under a perspective which contemplates an esthetics of the existence based on the ethics of friendship. In the building of this approach, Michel Foucault\"s thought played a fundamental role, followed by Gilles Deleuze\'s and Félix Guattari\'s philosophies.
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Aproximações entre biologia, biopolítica e bioarte: um ensaio sobre a biocontemporaneidade / Approximations among biology, biopolitics and bioart: an essay on biocontemporaneity.

Luciana Valeria Nogueira 04 September 2009 (has links)
Este trabalho, de caráter ensaístico, pretende configurar algumas implicações do discurso biológico na contemporaneidade por meio da análise de como certos conceitos oriundos do campo das ciências biológicas espécie e gene, particularmente espraiam-se pelo corpo social, associando-se a determinados modos de subjetivação. A hipótese norteadora do estudo é a de que a não explicitação da fragilidade de ambos os conceitos obedece a demandas de controle e de assujeitamento, sobretudo no que se refere ao desenvolvimento e à utilização de biotecnologias. Trata-se da produção de novas formas de vida e, ao mesmo tempo, de processos específicos de subjetivação. Partindo da premissa de que um novo homem está sendo forjado pelas biotecnologias, argumenta-se no sentido de que elas puderam granjear certa legitimidade no imaginário social justamente porque tais conceitos são solidários à conversão da identidade biológica em bioidentidade. De acordo com Foucault, se antes as disciplinas se dirigiam ao homem-corpo, com a biopolítica elas se voltam ao homem-espécie. Os mecanismos regulamentadores da vida passam a fazer parte das relações de poder-saber, com vistas à manipulação dos fenômenos vitais. Assim, parece despontar claramente uma conexão direta entre o espectro biopolítico e os conceitos de espécie e de gene. Entende-se, pois, que os desdobramentos dessa conexão desembocarão no âmbito da biossociabilidade e da bioidentidade. Tomando como material empírico algumas obras do cinema e das artes plásticas, propõe-se uma visada analítica singular sobre as relações entre biologia, biopolítica e bioarte, tendo como perspectiva uma estética da existência baseada na ética da amizade. Na construção dessa visada, foi fundamental a filosofia produzida por Michel Foucault, bem como a de Gilles Deleuze e Félix Guattari. / This paper aims at reflecting on some implications around the contemporary biological discourse through the analysis of how some concepts in the field of biological sciences particularly species and genes spread through the social body, associating with certain modes of subjectivation. The guiding hypothesis of the present study is that the non-explicitation of the fragility of both concepts follows the demand for control and submission, especially as far as the development and usage of biotechnologies are concerned. Thus, there is at the same time production of new forms of life and production of specific processes of subjectivation. Considering the premise that a new man is being forged by the biotechnologies, it is argued that the latter have succeeded in gaining some legitimacy in the collective imaginary, especially because such concepts are solidary with the conversion of biological identity into bioidentity. According to Foucault, if the disciplines used to point toward the human-body, nowadays, under biopolitics they have moved into focusing on the human-species. The life-regulating mechanisms have become part of the power-knowledge relations focusing on the manipulation of vital phenomena. Thus, there seems to be a direct connection between the biopolitical spectrum and the concepts of species and genes. One can conclude, therefore, that the unfolding of this connection will lead into the scope of biosociablity and bioidentity. By taking some empirical work from the cinema and the plastic arts, this research proposes a singular analytical approach to the relations among biology, biopolitics and bioart, under a perspective which contemplates an esthetics of the existence based on the ethics of friendship. In the building of this approach, Michel Foucault\"s thought played a fundamental role, followed by Gilles Deleuze\'s and Félix Guattari\'s philosophies.

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