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Fatores envolvidos na natureza e administração de redes sociais de estudantes universitários / Factors involved on nature and administration of university students’ social networksSILVA JUNIOR, Mauro Dias 11 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No presente estudo investigamos as relações interpessoais humanas. Especificamente buscamos com ele, replicar parcialmente o trabalho de Stiller e Dunbar (2007) usando o
mesmo instrumento, porém utilizando outro tipo de amostra. O objetivo principal foi
verificar se as redes sociais desses estudantes estão de acordo com a Hipótese do
Cérebro Social, segundo a qual seres humanos seriam capazes de manter e administrar
um determinado número de relações interpessoais, por volta de 150 pessoas.
Encontramos uma média de 52,53 contatos sociais, inferior ao predito pela Hipótese,
despendendo com esses cerca de 25% do seu tempo. Houve correlações significativas
entre as variáveis Tamanho da rede social, Freqüência, Tempo de contato, Proximidade
Emocional e Coeficiente de parentesco, na rede social em geral, na rede de parentes e na
rede de amigos. Em todos os casos, mesmo com a disponibilidade de tecnologias de
comunicação à longa distância, os respondentes preferiram contatos face-a-face com os
membros da rede social. Discutimos os resultados a partir de quatro hipóteses que não
são mutuamente exclusivas. Por outro lado, foram confirmadas hipóteses secundárias,
sobre a composição das redes sociais e sobre a interação entre Tamanho da rede,
Freqüência e Tempo de Interações e Proximidade emocional. Estudos adicionais são
necessários para esclarecer as diferenças encontradas, bem como a influência de outras
variáveis que possam aumentar a compreensão das redes sociais. / This research aimed to investigate human’s interpersonal relationships. Specifically, we
tried to replicate partially Stiller & Dunbar’s (2007) work, using the same instrument
with another sample, though. The main objective was verify whether the social
networks were according to Social Brain Hypothesis, on which human beings are
capable of keeping and administrating an optimal number of interpersonal relationships,
around 150 average. We found a mean of 52,53 social contacts, lower than the predict
value, spending about 25% of their time with them. There were significant correlations
among social network size, frequency of contact, time spent in contact, emotional
closeness, and genetic relatedness, in the general social network, in relatives’ networks,
and friends’ networks. Despite of long distant communications availability, respondents
preferred make face-to-face contact with their social network members. We discussed
the results from the perspective of four non mutual exclusive hypotheses. In the other
hand, secondary hypothesis were confirmed about social network composition, and
about interactions of social network size, frequency of contact, time spent in contact,
and emotional closeness. We suggest additional studies to investigate other variables
that may increase the comprehension of social networks, and the differences found.
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As fronteiras do senso comum / The boundaries of common senseMunhoz, Hugo Neri 13 December 2017 (has links)
Neste trabalho discuto sobre o senso comum, que é invariavelmente uma dimensão social do conhecimento, concebido na forma de crenças, conhecimentos, julgamentos e valores que são igualmente compartilhados por um conjunto de pessoas. Por isso, concepções sobre o senso comum estão presentes explicitamente em diferentes disciplinas, como as Ciências Humanas e a Inteligência Artificial, e implicitamente em alguns conceitos fundamentais como o de inteligência. Meu objetivo neste trabalho é representar o senso comum. A tática empregada para isso foi questionar as diferenças existentes no entendimento entre as partes envolvidas em situações de entendimento comum. Diante disso, defendo que concepções abstratas e sistemáticas sobre o senso comum não conseguem explicar como pode haver, em uma dada situação, diferenças existentes no entendimento comum nem entendimento comum em meio a diferenças existentes. Alternativamente, defendo que o senso comum acontece localmente, de maneira não garantida e não sistemática. Como as palavras e conceitos no início das interações são ambíguas, polissêmicas, lacunosas, etc. há a necessidade de estabelecer referências comuns para que seja possível o entendimento comum e manter relações sociais mais duradouras: a) essas relações têm restrições sobre o número de relações mais próximas segundo a hipótese do cérebro social, e b) essas referências estão baseadas na relação de analogias de outras experiências como um modo de entender situações novas. As relações podem ser representadas na forma de redes sociais, enquanto as referências podem ser representadas por redes semânticas, nas quais a familiaridade do repertório pode ser tratada como o crescimento da rede total de referências de uma pessoa. Defendo que é possível conceber o paralelismo entre a rede social de uma pessoa e sua rede semântica geral, e esse paralelismo pode ser representado. / I discuss here the common sense, which is invariably a social dimension of knowledge, conceived in the form of beliefs, knowledge, judgments and values that are equally shared by a set of people. Hence, conceptions about common sense are explicitly present in different disciplines, such as the Human Sciences and Artificial Intelligence, and implicitly in some fundamental concepts such as intelligence. My goal here is to represent common sense. For that, I question the differences existing in the understanding between people involved in situations of common understanding. Therefore, I argue that abstract and systematic conceptions of common sense cannot explain how there can be \"differences in the common understanding\" or \"common understanding in the midst of existing differences\" in a given situation. Alternatively, I argue that common sense happens locally, in a not taken-for-grated and unsystematic way. Since at the beginning interactions words and concepts are both ambiguous, polysemic, lacunose, etc. there is a need to establish common references so that common understanding can be possible and more lasting social relations can be maintained: a) relations have restrictions on the number of closer ones according to the social brain hypothesis, and b) references are based on the relation of analogies of other experiences as a way to understand new situations. Relationships can be represented in the form of social networks, while references can be represented by semantic networks in which repertory familiarity can be treated as the growth of a person\'s total network of references. I argue that it is possible to conceive the parallelism between a person\'s social network and its general semantic network, and this parallelism can be represented.
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As fronteiras do senso comum / The boundaries of common senseHugo Neri Munhoz 13 December 2017 (has links)
Neste trabalho discuto sobre o senso comum, que é invariavelmente uma dimensão social do conhecimento, concebido na forma de crenças, conhecimentos, julgamentos e valores que são igualmente compartilhados por um conjunto de pessoas. Por isso, concepções sobre o senso comum estão presentes explicitamente em diferentes disciplinas, como as Ciências Humanas e a Inteligência Artificial, e implicitamente em alguns conceitos fundamentais como o de inteligência. Meu objetivo neste trabalho é representar o senso comum. A tática empregada para isso foi questionar as diferenças existentes no entendimento entre as partes envolvidas em situações de entendimento comum. Diante disso, defendo que concepções abstratas e sistemáticas sobre o senso comum não conseguem explicar como pode haver, em uma dada situação, diferenças existentes no entendimento comum nem entendimento comum em meio a diferenças existentes. Alternativamente, defendo que o senso comum acontece localmente, de maneira não garantida e não sistemática. Como as palavras e conceitos no início das interações são ambíguas, polissêmicas, lacunosas, etc. há a necessidade de estabelecer referências comuns para que seja possível o entendimento comum e manter relações sociais mais duradouras: a) essas relações têm restrições sobre o número de relações mais próximas segundo a hipótese do cérebro social, e b) essas referências estão baseadas na relação de analogias de outras experiências como um modo de entender situações novas. As relações podem ser representadas na forma de redes sociais, enquanto as referências podem ser representadas por redes semânticas, nas quais a familiaridade do repertório pode ser tratada como o crescimento da rede total de referências de uma pessoa. Defendo que é possível conceber o paralelismo entre a rede social de uma pessoa e sua rede semântica geral, e esse paralelismo pode ser representado. / I discuss here the common sense, which is invariably a social dimension of knowledge, conceived in the form of beliefs, knowledge, judgments and values that are equally shared by a set of people. Hence, conceptions about common sense are explicitly present in different disciplines, such as the Human Sciences and Artificial Intelligence, and implicitly in some fundamental concepts such as intelligence. My goal here is to represent common sense. For that, I question the differences existing in the understanding between people involved in situations of common understanding. Therefore, I argue that abstract and systematic conceptions of common sense cannot explain how there can be \"differences in the common understanding\" or \"common understanding in the midst of existing differences\" in a given situation. Alternatively, I argue that common sense happens locally, in a not taken-for-grated and unsystematic way. Since at the beginning interactions words and concepts are both ambiguous, polysemic, lacunose, etc. there is a need to establish common references so that common understanding can be possible and more lasting social relations can be maintained: a) relations have restrictions on the number of closer ones according to the social brain hypothesis, and b) references are based on the relation of analogies of other experiences as a way to understand new situations. Relationships can be represented in the form of social networks, while references can be represented by semantic networks in which repertory familiarity can be treated as the growth of a person\'s total network of references. I argue that it is possible to conceive the parallelism between a person\'s social network and its general semantic network, and this parallelism can be represented.
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