Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4363_1.pdf: 1009363 bytes, checksum: a500ca2c015726393bcab5d58fd3c462 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo discute como a participação num grupo de idosas de uma comunidade popular recifense realça percepções específicas sobre a velhice e sobre outras questões como o ciclo da vida, classe social, o Estado e, sobretudo, a relação entre o público e o privado. Sabe-se que na velhice ocorrem alterações em relação à inserção no espaço público e privado, que são também reforçadas por políticas públicas específicas de uma sociedade contemporânea. As mulheres idosas lidam com limites e restrições nestes espaços e se deparam com a ambivalência da segregação social também reforçada pelas políticas públicas assim como os medos de envelhecer em uma comunidade popular que o grupo de idosas acolhe, mas só em parte. O estudo aponta a necessidade de novos olhares para as mulheres idosas de camadas populares, não apenas como indivíduos que buscam diversão, mas como pessoas inseridas em famílias, em um meio social cujos valores culturais e tradicionais sobressaem em relação aos mais individualistas. O que facilitaria a passagem dos encontros intrageracionais para os intergeracionais nos espaços públicos