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Ação antiagregante e moduladora da função vascular da β-glucana extraída de Saccharomyces cerevisae e da forma carboximetilada derivadaBezerra, Lorena Soares 01 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-01 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The β-D-glucans are polysaccharides constituting the cell wall of yeasts such as Saccharomyces cerevisiae. Evidence shows polymers have several beneficial effects, mainly related to immunomodulation. However, their action on platelet and endothelial function is understudied. This study aimed to evaluate the effect of (1-3) (1-6) β-D-glucan extracted from S. cerevisiae and derivative carboxymethylated (CM-G) on vascular and platelet function in rats. The animals were treated orally with CM-G and BG-Sc at a dose of 20 mg/kg daily for eight days and the controls received saline as placebo. At end, were collected blood and thoracic aortic artery to study platelet activation and aggregation by light transmission, flow cytometry, vascular reactivity and cytokine assay. In vitro studies of platelet activation and aggregation induced by adenosine diphosphate (ADP) and collagen were conducted with CM-G at different concentrations (100 and 300 μg/mL). Significant reduction in IL-8 levels (4,18 ± 0,72 pg/mL) in the group treated with CM-G was also found when compared to control (22,7 ± 6,9 pg/mL) and the BG-Sc group (16,4 ± 2,4 pg/mL). The reactivity studies shows BG-Sc and CM-G had no influence on vascular response to phenylephrine (PHE) compared to the control. In the group treated with BG-SC, the response to vasorelaxantes agents such as acetylcholine (ACH; Emax = 90,2 ± 14,1%; pD2 = 6,36 ± 0,30 M) and sodium nitroprusside (SNP; Emax = 92,3 ± 2,4%; pD2 = 10,21 ± 0,10M) were impaired compared to controls (ACH: Emax = 100 ± 7,5%; pD2 = 8,17 ± 0,25 M; SNP: Emax = 100 ± 9,5%; pD2 = 11,18 ± 0,27 M). However, treatment with CM-G (max = 93,1 ± 2,7%; pD2 = 11,71 ± 0,07 M) increased the potency of NPS when compared with the control (Emax = 100 ± 9.5%; pD2 = 11.18 ± 0.27). In vitro studies of platelet aggregation by light transmission reveals CM-G inhibited the aggregation stimulated by ADP in doses of 100 and 300 mg/ml, reaching 25,7 ± 2,7% and 14,8 ± 3,2% of aggregation, respectively. When aggregation was induced by collagen, only the dose 300 mg/ml had inhibitory activity (33 ± 6,2%). The antiplatelet effect was similar to acetylsalicylic acid when the aggregation was generate by ADP. Aggregation inhibition was also demonstrated by flow cytometry, however was observed that CM-G had no effect on platelet activation. In treated animals, there was inhibition of platelet aggregation induced by ADP (45% ± 3,9 and 45 ± 6%, respectively). However, when induced by collagen, antiplatelet effect was observed only in animals receiving the BG-Sc (22,6 ± 7,7%). The treatment and in vitro aggregation assays suggest that CM-G appears to be more selective for ADP. The findings indicate the CM-G and BG-Sc feature antiplatelet effect and modulating vascular function. Thus, the use of these polysaccharides may be a possible tool for the prevention of cardiovascular diseases / As β-D-glucanas são polissacarídeos constituintes da parede celular de leveduras, como a Saccharomyces Cerevisae. Evidências mostram que esses polímeros possuem diversos efeitos benéficos, principalmente relacionados a imunomodulação. Entretanto, a sua ação sobre a função plaquetária e endotelial é pouco estudada. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da (1-3) (1-6) β-d-glucana extraída de S. cerevisae e do seu derivado carboximetilado (CM-G) sobre a função vascular e plaquetária em ratos. Os animais foram tratados por via oral com CM-G e BG-Sc na dose de 20 mg/Kg, diariamente, durante oito dias, e os controles receberam solução salina como placebo. Ao final, foram coletados o sangue e a artéria aorta torácica para estudos de agregação e ativação plaquetária por transmissão luminosa, citometria de fluxo, reatividade vascular e dosagem de citocinas. Foram realizados estudos in vitro de agregação e ativação plaquetária induzida por adenosina difosfato (ADP) e colágeno com a CM-G em diferentes concentrações (100 e 300 μg/mL). Constatou-se redução significativa dos níveis de IL-8 (4,18±0,72 pg/mL) no grupo tratado com CM-G ao se comparar com o grupo controle (22,7±6,9 pg/mL) e com o grupo BG-Sc (16,4±2,4 pg/mL). Os estudos de reatividade mostraram que a BG-Sc e a CM-G não exerceram influência sobre a resposta vascular da fenilefrina (PHE) em relação ao controle. No grupo tratado com BG-SC, a resposta aos agentes vasorelaxantes acetilcolina (ACH; Emax = 90,2 ± 14,1%; pD2 = 6,36 ± 0,30 M) e nitroprussiato de sódio (NPS; Emax = 92,3± 2,4%; pD2 = 10,21 ± 0,10M) foram prejudicadas em relação aos controles (ACH: Emax = 100 ± 7,5%; pD2 = 8,17 ± 0,25 M; NPS: Emax = 100 ± 9,5%; pD2 = 11,18 ± 0,27 M). Porém, o tratamento com a CM-G (Emax = 93,1 ± 2,7 %; pD2 = 11,71 ± 0,07 M) aumentou a potência do NPS quando comparado com o controle (Emax = 100 ± 9,5%; pD2 = 11,18 ± 0,27 M). Os estudos de agregação plaquetária in vitro por transmissão luminosa revelam que a CM-G inibiu a agregação estimulada por ADP nas doses de 100 e 300 μg/mL, atingindo 25.7±2.7% e 14.8±3.2% de agregação, respectivamente. Quando a agregação foi induzida pelo colágeno, apenas a dose 300 μg/mL teve ação inibitória (33 ± 6,2%). O efeito antiagregante foi similar ao ácido acetilsalicílico quando a agregação foi induzida por ADP. Inibição da agregação também foi demonstrada na técnica de citometria de fluxo, porém observou-se que a CM-G não afetou a ativação plaquetária. Nos animais tratados, verificou-se inibição da agregação plaquetária induzida por ADP (45 ± 3.9% e 45 ± 6 %, respectivamente). Entretanto, quando induzido por colágeno, o efeito antiagregante foi visto apenas nos animais que receberam BG-Sc (22.6 ± 7.7%). O tratamento e os ensaios de agregação in vitro sugerem que a CM-G parece ser mais seletiva para o ADP. Os achados indicam que a CM-G e a BG-Sc apresentam efeito antiagregante e moduladora da função vascular. Assim, o uso desses polissacarídeos pode ser uma possível ferramenta para a prevenção de doenças cardiovasculares.
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