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Dispersão do intervalo QT na cardite reumáticaInês Remígio de Aguiar, Maria January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Apesar da denominação francesa Reumatismo articular agudo enfatizar o envolvimento
articular, é no acometimento cardíaco que residem as maiores morbimortalidades da
doença reumática. Única manifestação da doença que pode ser fatal na fase aguda e
produzir seqüelas permanentes, a cardite reumática permanece bastante prevalente nos
países economicamente menos favorecidos. Para o diagnóstico clínico do envolvimento
cardíaco na doença reumática aguda permanece de valor o eletrocardiograma. São muitos
os achados eletrocardiográficos no decorrer da doença, porém, nem sempre fornecem
subsídios para o reconhecimento do componente cardíaco. Compreende-se então, o
interesse em buscar novos dados ao Eletrocardiograma mais sensíveis e específicos da
doença. A dispersão do intervalo QT, provável medida da pouca homogeneidade da
repolarização ventricular, definida como a diferença entre o maior e o menor intervalo
QT nas doze derivações, tem sido motivo de pesquisa em vários estudos. O aumento da
dispersão do intervalo QT parece ter significado prognóstico importante, mostrando-se
preditor independente de mortalidade em pacientes com infarto agudo do miocárdio e
com insuficiência cardíaca. Até a presente data, não parece haver estudos que
correlacionem a Dispersão do QT com a presença de cardite reumática. No Brasil,
especialmente nas regiões mais carentes, a doença reumática ainda constitui problema de
Saúde Pública, de maneira que é válida a pesquisa de novos índices diagnósticos, de
gravidade e do prognóstico da doença. Neste estudo, comparou-se características
eletrocardiográficas, particularmente a dispersão do QT em pacientes com e sem cardite
reumática em pacientes internados em primeiro acometimento cardíaco internados no
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e no Instituto Materno
Infantil de Pernambuco. Foram avaliadas 66 crianças, metade com cardite, no período de
Julho a dezembro de 2003. As crianças com cardite preencheram os critérios de inclusão
no estudo: afecção aguda da doença reumática, através dos critérios de Jones e em
primeiro surto de cardite. O eletrocardiograma foi realizado no primeiro dia de
internamento hospitalar. Foram excluídas as crianças com uso de medicações e com
distúrbios metabólicos que pudessem alterar a dispersão do intervalo QT. No grupo de
comparação, crianças portadoras de quaisquer cardiopatias também foram excluídas. A
idade média e a distribuição segundo o sexo foi similar nos dois grupos de estudos. A
valvulopatia mais encontrada nas crianças com cardite foi a insuficiência mitral isolada e
quase metade se encontrava em insuficiência cardíaca. Quanto à gravidade, como os
hospitais participantes da pesquisa são centros de referência, 66,7% foram agrupadas em
moderadas ou graves. Mesmo com valores de QTc significativamente maiores do que no
grupo de comparação (p<0,01), a normalidade do QTc foi encontrada em 84,8% dos
pacientes com cardite. A dispersão do intervalo QT foi significativamente maior no
grupo com cardite do que no grupo de comparação (p<0,0001). Quando se tentou
correlacionar os valores de dispersão do intervalo QT com as variáveis: índice
cardiotorácico, gravidade de cardite, tipo de valvulopatia encontrada e QTc, não houve significância estatística. De acordo com os resultados, a dispersão do intervalo QT parece
ter alta especificidade e valor preditivo positivo para predizer a presença de cardite.
Estudos prospectivos e controlados, com maior casuística são necessários para confirmar
estes achados
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Alterações eletrocardiográficas na cardite reumática aguda clínica e subclínicaLapa Santos, Frederick January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A Febre Reumática (FR) é uma complicação tardia, não supurativa, de uma infecção de
orofaringe pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A de Lancefield, acometendo
indivíduos geneticamente predispostos. A doença adquire primordial importância nos países
em desenvolvimento, sendo a principal causa de internamento por doença cardiovascular em
crianças e adultos jovens nesses locais. Seu diagnóstico é efetuado obedecendo critérios
clínicos e laboratoriais propostos por Jones. Trata-se de um problema importante de Saúde
Pública no Brasil, da mesma forma que nos demais países em desenvolvimento em todo o
mundo. Embora considerada doença rara nos países desenvolvidos, o surto de Utah reacendeu
o interesse pelos aspectos etiopatológicos e clínicos da doença. Esta dissertação está composta
por dois artigos, a serem publicados em revistas da área de Cardiologia. O primeiro artigo
trata de revisão da literatura médica sobre as alterações eletrocardiográficas durante surto
agudo de FR. Publicações têm diminuído nos últimos anos, embora a importância do
eletrocardiograma para a prática cardiológica continue, já que se trata de exame de baixo
custo, de fácil execução e que pode auxiliar no diagnóstico da fase aguda da doença. No
segundo artigo é apresentado uma série de 43 casos em primeiro surto de FR, com
comprometimento do coração, divididos em dois grupos. Um grupo com cardite clinicamente
manifesta e outro com cardite detectada apenas através do exame ecodopplercardiográfico, o
que é denominado mais recentemente de cardite subclínica. O objetivo principal do trabalho é
o de descrever e comparar as alterações nos dois grupos de pacientes. Não foi encontrado na
literatura artigos que se preocupem com a mesma matéria. Foi dado uma ênfase especial aos
aspectos relacionados com os intervalos PR e QT do eletrocardiograma. Cinqüenta e duas
crianças e adolescentes saudáveis foram utilizados como grupo de comparação
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