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Uma etnografia da cultura Kaxinawa entre a cobra e o incaLagrou, Elsje Maria January 1991 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2012-10-16T04:17:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T17:16:10Z : No. of bitstreams: 1
83596.pdf: 52781546 bytes, checksum: 24f7979d2b5e750a83ddcde7fc9bcf81 (MD5) / Este trabalho é uma etnografia que aborda todos os aspectos da vida Kaxinawá afim de chegar a uma contextualização integral da arte gráfica na sua cultura. O objetivo era de abordar a arte gráfica como fato social total; um discurso silencioso sobre a condição humana com semântica própria, mas ao mesmo tempo inserido no sistema intersemiótico que é a cultura explorando as relações da arte gráfica. Com os vários domínios da vida, constante que ela é constitutiva da identidade feminina (só a mulher sabe (pode) fazer o desenho verdadeiro que obedece às regras que formam o estilo, marca importante da identidade étnica do grupo) e que ela é intimamente ligada à cosmovisão xamânica do grupo, mais do que a sua organização social. Meus dados sugerem que a teoria de representação Kaxinawá (relação desenho-imagem) está ligada ao xamanismo onde o contato com o outro lado da realidade se torna possível somente através do tornar-se visível (em forma humana) da essência espiritual que no dia-dia é invisível ou é visto de outra forma (animal, planta). A transformação entre desenho-figura e espírito (kene, dami, yuxin) está no âmago da experiência com o alucinógeno ayahuasca (nixipae) que é um privilegiado pelo grupo para induzir viagens xamânicas.
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Ver de perto pra contar de certo = as mudanças climáticas sob os olhares dos moradores da floresta do Alto do Juruá / Closer looking to tell it right : the climate changes under the views of the forest inhabitants of the of the High Juruá RegionMesquita, Erika, 1974- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Mauro William Barbosa de Almeida / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-20T00:39:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: As mudanças climáticas vêm sendo estudadas principalmente pelas ciências exatas e da natureza. Buscaremos nesse trabalho agregar o ponto de vista da antropologia ao estudos sobre o assunto. Nossa pergunta é: Como os povos da região do alto Juruá observam e vivem as mudanças climáticas? Eventos climáticos extremos, como chuvas inesperadas e grandes alagações ou inundações, fazem parte das memória desses moradores da floresta. Essas memórias são transmitidas por gerações. Assim, as histórias de inundação que se destacam no alto Juruá ainda permanecem vivas. O clima é muito importante para as pessoas que vivem na floresta, sendo um saber que está relacionado às necessidades práticas do mundo da vida. Para dar conta desse saber, coletamos observações de ex-seringueiros e agricultores, dos Huni Kuin e dos Ashaninka sobre o clima e suas variações, sobre estações e previsões. Com isso, obtivemos uma visão sobre diferentes olhares, dentro das respectivas visões de mundo, sobre as transformações climáticas. Esses grupos, ao longo de gerações, desenvolveram conhecimentos sobre o ambiente e sobre o clima. Entendemos que é parte do papel da Antropologia mostrar esses conhecimentos, visibilizando os saberes tradicionais sobre a natureza. Essa tarefa é hoje importante, tratando-se desse tema de relevância global e local. Esperamos que esse estudo venha a ser uma contribuição ao que se pode chamar de uma Antropologia do Clima / Abstract: The exact sciences are responsible for most of the research being carried out regarding climate changes. The object of this study is to give an anthropological point-of-view to the subject. The main question is: how are the climate changes perceived and lived by the people of the region of high Juruá? Extreme climate events such as unexpected rain and great floods are ingrained in the memory of these forest dwellers. Such memories are transmitted throughout generations. This allows the flooding stories in high Juruá to remain vivid. The climate is very important for the people who live in the forest, as it is a knowledge related to the world and life practical needs. To account for such knowledge, observations from rubber tappers, farmers, and Huni Kuin and Ashaninka people were collected concerning their understanding of the climate and its variations, seasons and forecasts. The result was different ways of looking at the climate changes within their respective outlooks. These groups have developed an understanding about the environment and the climate throughout generations. It is thought that it is part of the anthropology's duty to demonstrate such understanding, making the traditional knowledge about nature visible. Such duty is important, as this is a theme of local and global relevance. It is hoped that this study will be able to contribute to what can be called climate anthropology / Doutorado / Ciencias Sociais / Doutor em Ciências Sociais
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