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QUALIDADE DOS FRUTOS DE SETE GENOTIPOS DE ABACAXIZEIRO

CUNHA, J. T. 22 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7416_Tese - Joilton Tavares Cunha.pdf: 888410 bytes, checksum: f809558963490f58fc39f41a96dee38a (MD5) Previous issue date: 2013-02-22 / RESUMO O abacaxizeiro exibe um mercado que movimenta anualmente cerca de US$ 1 bilhão, é cultivado em mais de 50 países, sendo o Brasil o segundo produtor mundial. A expansão desse mercado está diretamente relacionada à produção de frutos de alta qualidade, o que exige esforços de pesquisadores na busca de genótipos superiores que agradem o consumidor pelo sabor, aroma, integridade da polpa e valor nutricional. O presente estudo caracterizou a polpa de diferentes genótipos de abacaxizeiro (Smooth Cayenne, Pérola, Vitória, EC-117, EC-118, EC-119 e EC-122) com o objetivo de subsidiar a seleção de híbridos promissores e categorizar as cultivares já estabelecidas no mercado. Os frutos foram analisados quanto à composição de açúcares, acidez, umidade da polpa, perfil de elementos minerais, capacidade antioxidante total da polpa pelos métodos ABTS e DPPH, fenólicos totais, flavonoides e ácido ascórbico. Os frutos da cv. Vitória destacaram-se pelos maiores teores de potássio e ferro, pela grande quantidade de açúcares e pela polpa mais concentrada. Foram verificadas na cv. Pérola e no híbrido EC-119 frutos com baixa acidez e alto poder antioxidante, entretanto, a cv. Pérola mostrou-se a mais pobre nutricionalmente. O trabalho caracterizou os compostos voláteis dos três genótipos já inseridos no mercado, Vitória, Pérola e Smooth Cayenne e verificou que os frutos apresentam aromas semelhantes (com mais de 40 compostos) e os da cv. Pérola, uma maior concentração de notas cítricas. Em conjunto, o estudo avaliou as características associadas ao escurecimento interno da polpa desses genótipos. Vitória e Smooth Cayenne apresentaram o maior potencial de serem suscetíveis ao escurecimento interno da polpa visto que tiveram as menores concentrações de ácido ascórbico e enxofre e, consequentemente, menor atividade da polifenoloxidase e da peroxidase. Assim, evidenciou-se que dentre os sete genótipos, a cv. Vitória se destaca pelo sabor e riqueza de minerais na polpa, embora exija maiores cuidados para impedir o escurecimento interno e a cv. Pérola, mesmo mais resistente ao escurecimento, é pobre em minerais e tem baixo potencial de dulçor. Palavras-chave: Açúcar, minerais, DPPH, aroma, polifenoloxidase (PPO), browning, Ananas comosus, cv. Vitória
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RESPOSTAS DE CAFÉ CONILON À CONCENTRAÇÃO DE FERRO

CAMPOS, L. M. 26 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8119_Dissertação.pdf: 823356 bytes, checksum: 7566000e2c00fa49df8db0f8ae940ea4 (MD5) Previous issue date: 2014-02-26 / RESUMO RESPOSTAS DE CAFÉ CONILON À CONCENTRAÇÃO DE FERRO O ferro (Fe) é um elemento essencial para o crescimento e desenvolvimento das plantas. Entretanto, está frequentemente presente nas águas subterrâneas utilizadas na irrigação em concentrações que podem causar fitotoxidez ao longo do tempo. No presente estudo, foi investigado o efeito de doses de Fe em diferentes análises, a saber: crescimento radicular, concentração mineral das folhas, extravasamento de eletrólitos, teores de pigmentos fotossintéticos, fotossíntese, anatomia foliar e radicular e sintomas visuais de toxidez de plantas de Coffea canephora Pierre ex A. Froehner cv. Conilon. As mudas foram tratadas por 30 dias pela adição de 0 (controle), 10, 40, 120, 200 e 400 mg/L de Fe fornecidos como FeSO4.7H2O mais sal EDTA no solo. A massa seca das raízes mostrou valores menores sob a maior dose de Fe. Plantas sob a dose maior de Fe apresentaram maior acúmulo foliar deste elemento. O maior teor de boro (B) ocorreu nos indivíduos sob a dose de 400 mg/L quando comparado às doses de 40 mg/L e 200 mg/L. Os teores de fósforo (P) não diferiram e foram menores nas doses de 120, 200 e 400 mg/L de Fe quando comparados ao controle. As concentrações foliares de potássio (K) foram maiores em 10, 40, 120, 200 e 400 mg/L de Fe. As maiores concentrações de zinco (Zn) foliar foram encontradas nas plantas submetidas a 120, 200 e 400 mg/L de Fe em relação ao controle e à dose de 10 mg/L de Fe. O extravasamento de eletrólitos foi maior nas plantas sob 400 mg/L de Fe em relação à dose de 40 mg/L, porém não diferiu das demais doses. Não houve diferença significativa quanto aos teores de pigmentos fotossintéticos e os parâmetros de clorofila a. As plantas controle mostraram maior fotossíntese, condutância estomática e transpiração, sendo as menores taxas encontradas no tratamento a 200 mg/L Fe. A concentração de carbono interno foi maior nas plantas sob 400mg/L de Fe. Foi observada necrose nas folhas maduras sob a maior dose de Fe. As espessuras da face adaxial da epiderme, do parênquima esponjoso e total do limbo não diferiram entre os tratamentos. A espessura do parênquima paliçádico foi menor para a dose de 400 mg/L em relação às doses de 120 e de 200 mg/L e a espessura da face abaxial da epiderme foi maior no controle quando comparada com a dose de 40 mg/L. No tratamento com maior teor de Fe verificou-se alteração na morfologia das raízes, como a redução no crescimento e na emissão de raízes laterais. Houve também maior lignificação da epiderme e do córtex; algumas células corticais apresentaram alteração do formato, com retração do protoplasto. De modo geral, os resultados obtidos indicam que a dose de 400 mg/L de Fe é nociva, afetando a estrutura e a funcionalidade da variedade Conilon. Palavras-chave: Anatomia, Coffea canephora, fisiologia, irrigação, toxidez.
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ECOFISIOLOGIA, FENOLOGIA E ADAPTAÇÃO DE ESPÉCIES FLORESTAIS ARBÓREAS NAS CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS DE VIANA ES

BARBOSA, J. F. M. 11 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8315_dissertação_barbosa_jfm_agosto_2014.pdf: 7468272 bytes, checksum: abfcec484fbc8e64b16f7285d68d42c2 (MD5) Previous issue date: 2014-07-11 / RESUMO A intensa atividade humana devasta grandes extensões de florestas nativas, seja para expansão da agricultura seja para suprir a crescente demanda do mercado por madeira, de uma forma ou de outra os pequenos fragmentos florestais remanescentes sofrem constantes pressões antrópicas, contudo, o uso de espécies arbóreas adaptadas pode contribuir para a proteção desses recursos naturais. Buscou-se neste estudo avaliar os padrões fenológicos de 109 espécies florestais arbóreas pertencentes a 37 famílias e 82 gêneros, dentre nativas e exóticas, com nove anos de idade, para diferenciar as mais adaptadas e com potencial de serem utilizadas em programas de reflorestamento. O estudo foi realizado na Fazenda Experimental do Incaper, em Jucuruaba, município de Viana-ES, (UTM E-345524, N-7741039). Foram realizadas análises químicas do solo na área plantada e os dados climatológicos obtidos na estação meteorológica de Viana. O estudo baseou-se na observação do número de plantas sobreviventes de cada espécie e da avaliação do seu crescimento. Foram realizadas observações das fenofases de brotação, senescência de folhas, floração e frutificação. As avaliações fenológicas foram realizadas em intervalos mensais, no período de novembro de 2012 a outubro de 2013. Realizou-se a medição da altura das árvores, diâmetro à altura do peito (DAP), índice de enfolhamento, taxa de sobrevivência e cálculo do ICC (Índice Combinado de Crescimento), bem como a determinação das espécies mais adaptadas. Das 109 espécies estudadas, 64,22% apresentaram adaptação funcional e estrutural às condições de solo e clima da região experimental, 42,22 % floresceram e frutificaram e 90% apresentaram senescência e brotação acompanhando a sazonalidade climática. Vinte e nove espécies apresentaram ICC maior do que o ICC médio. A maioria das espécies destacou-se como alternativa para recuperação da cobertura vegetal local, com destaque para Inga uruguensis e Schizolobium amazonicum. As análises de fluorescência da clorofila revelaram que o aparato fotossintético da Schizolobium amazonicum foi capaz de protegê-la da fotoinibição e promover boa conversão da energia luminosa em fotoquímica. Palavras-chave: Adaptação. Arboreto. Biomas. Fenologia. Espécies Arbóreas.
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EFEITOS DA DEPLEÇÃO DE NITROGÊNIO SOBRE A BIOMASSA E PRODUÇÃO LIPÍDICA DE TRÊS ESPÉCIES DE MICROALGAS FITOPLANCTÔNICAS

MARTINS, G. B. 11 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8493_Dissertação Gustavo Benevides Martins.pdf: 375371 bytes, checksum: 94224969eb5b461a71b7da45a3332bce (MD5) Previous issue date: 2014-07-11 / RESUMO O uso de lipídios obtidos a partir da biomassa de microalgas tem sido descrito como uma alternativa promissora para a indústria petro-diesel e envolve etapas como o cultivo de microalgas, separação da biomassa e extração de lipídios. Para viabilizar a produção em larga escala, é necessário selecionar as espécies mais produtivas, diminuir os custos de produção e determinar as condições ideais de cultivo. Os gêneros Chlorella, Desmodesmus e Ankistrodesmus apresentam características favoráveis à produção comercial, tendo sido então selecionada uma espécie de cada no presente trabalho. O objetivo do estudo foi avaliar diferentes condições de cultivo de Ankistrodesmus fusiformis, Chlorella vulgaris e Desmodesmus spinosus visando o aumento da produtividade em biomassa e lipídios totais. As algas foram identificadas e cultivadas em laboratório, em condições controladas de temperatura a 26ºC (±1), aeração por borbulhamento à pressão ambiente e luminosidade fornecida por lâmpadas fluorescentes, com intensidade de 47,25 μmol de fótons m-2.s-1 (3500 lux), fotoperiodo de 12h e pH 7, sob duas concentrações estressantes de nitrato de sódio (0,10 g/L e 0,05g/L). Os cultivos duraram em média 16 dias, sendo as curvas de crescimento construídas com dados de espectrofotometria óptica coletados a cada 48h, e a biomassa obtida ao final do cultivo por centrifugação e liofilização de cada unidade experimental. Para extração dos lipídios totais, foi utilizada a mistura de clorofórmio: metanol (1:2), segundo a metodologia de Bligh & Dyer (1959). Os tratamentos de estresse em D. spinosus resultaram em maior acúmulo lipídico, com aumento de até 149,7%, porém com drástica diminuição do crescimento e biomassa. Em C. vulgaris, nos tratamentos de estresse, verificou-se apenas ligeiro aumento do peso seco e teor de lipídios, não havendo diferença significativa entre os tratamentos e o controle. Da mesma forma, A. fusiformis não mostrou respostas significativas ao estresse pela redução de nitrato de sódio do meio, havendo ligeira diminuição do conteúdo lipídico e aumento do crescimento e biomassa. Com respostas diferentes para cada espécie estudada, evidencia-se a necessidade do conhecimento da fisiologia e autoecologia da cepa a ser cultivada em escala comercial visando à produção de ácidos graxos para fins de biodiesel. Palavras-Chave: Desmodesmus, Chlorella, Ankistrodesmus, cultivo, estresse.
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CONTEÚDO e Variação Sazonal De carboidratos Ocorrentes na Flora Da mata Atlântica do Espírito Santo

CLIPPEL, J. K. 22 February 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2681_DISSERTAÇÃO KELLI.pdf: 734009 bytes, checksum: 8d849c7c7d4cde0594d69167619010ee (MD5) Previous issue date: 2006-02-22 / RESUMO Além de atuarem como substrato energético e compostos estruturais, os carboidratos podem agir na proteção contra estresses ambientais em períodos desfavoráveis ao crescimento. São empregados nas indústrias alimentícia, farmacêutica, cosmética e têxtil. Embora os carboidratos tenham ampla importância econômica e ecológica, pouco se sabe sobre a produção desses compostos em plantas nativas e/ou ocorrentes na Mata Atlântica, em especial àquelas do Espírito Santo. Dessa forma foi realizado o presente trabalho com o objetivo de analisar a composição dos carboidratos não estruturais em órgãos subterrâneos das herbáceas Dioscorea sp. 1 (Dioscoriaceae), Dioscorea sp. 2 (Dioscoriaceae), Hedychium coronarium J. Koening (Zingiberaceae), Hippeastrum reticulatum Herb. (Amaryllidaceae), Prescottia nivalis Barb. Rodr. (Orquidaceae), Scadoxus multiflorus Martyn (Amaryllidaceae) e Sinningia aghensis Chautems (Gesneriaceae). Também, foi quantificado o conteúdo dos polissacarídeos de reserva de parede celular em sementes da herbácea Canavalia rosea L. e das arbóreas Cassia fistula L., Cassia grandis L., Erythrina variegata L., Hymenaea coubaril L. e Ormosia arborea (Vell.) Harms, todas da Família Leguminosae. Foi investigado, ainda, o efeito da sazonalidade no balanço dos carboidratos solúveis em tubérculos de S. aghensis. Plantas tuberosas de Dioscoriaceae são ricas em amido que chega a representar 50% de sua massa seca (MS). As espécies que apresentaram a maior quantidade de frutose foram as bulbosas H.reticulatum (25% da MS) e S. multiflorus (8,5% da MS) e a rizomatosa P. nivalis (6,7% da MS). Os maiores teores de açúcares totais solúveis, especialmente a sacarose (63% da MS) também foram observados em P. nivalis. As tuberosas Dioscorea sp. 2 e S. aghensis e a rizomatosa Hedychium coronarium apresentaram os valores mais baixos de açúcar total e amido. A grande quantidade de frutose em H. reticulatum sugere a presença de frutanos. Quanto aos polissacarídeos de reserva de parede celular, valores maiores foram encontrados em sementes de Hymenaea coubaril (70% da MS), seguida de Cassia grandis (50% da MS) e Canavalia rosea (40% da MS). E. variegata e O. arborea apresentaram os mais baixos valores desses compostos, representando 10 e 3% de sua MS, respectivamente. A composição de carboidratos em tubérculos de S. aghensis mostrou variação sazonal e/ou fenológica com o amido flutuando de 5,5% da MS no outono para 77,7% da MS no inverno, período em que foi registrada menor precipitação (3,6 mm). Resultados inversos foram obtidos para os açúcares totais solúveis, sacarose e frutose, cujos maiores conteúdos no verão decresceram, em média, 50% no inverno. A elevada concentração de amido no inverno sugere que esse polissacarídeo esteja associado a mecanismos de tolerância ao défice hídrico. Palavras-chave: Carboidratos não estruturais polissacarídeos de reserva de parede celular variação sazonal défice hídrico Mata Atlântica.
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COMUNIDADE Fitoplanctônica e Variáveis limnológicas no Reservatório Rio Bonito Rio santa Maria da Vitória (santa Maria de Jetibá Es

KARINE T. RUBIM 20 February 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2682_Dissertação Karine.pdf: 6278791 bytes, checksum: c98daf95c09e0eae5496697949034357 (MD5) Previous issue date: 2006-02-20 / RESUMO A presente pesquisa foi realizada no reservatório Rio Bonito rio Santa Maria da Vitória, localizado a 60 Km de Vitória, no município de Santa Maria de Jetibá ES (Brasil). Este reservatório possui área de 2,2Km2, comprimento máximo de 14 Km, volume máximo de 26.350.103 m3 e tem como finalidade principal a geração de energia elétrica. Este estudo teve como objetivo avaliar a variabilidade espacial e temporal da comunidade fitoplanctônica no reservatório Rio Bonito e relacioná-la aos fatores ambientais. As amostragens foram realizadas em duas estações (E1 e E2) da zona lacustre do reservatório, em três diferentes profundidades (sub-superfície, zona eufótica e zona afótica), com periodicidade trimestral, nos meses de julho/2004 a abril/2005. Foram analisadas variáveis climatológicas da região, temperatura do ar e da água, pH, alcalinidade total, oxigênio dissolvido, transparência, turbidez, nitrogênio amoniacal, nitrito, nitrato, ortofosfato, clorofila a, feofitina, densidade total e das classes fitoplanctônicas, diversidade específica e equitabilidade, riqueza dos táxons, espécies abundantes, dominantes e análise qualitativa e quantitativa das toxinas produzidas por cianobactérias (microcistina, cilindrospermopsina e saxitoxina) em amostras do seston. Quanto à composição qualitativa da comunidade fitoplanctônica foram registrados 106 táxons, sendo a Classe Chlorophyceae a mais representativa em termos de riqueza de táxons, nas duas estações de amostragem. Verificou-se uma elevada variação da densidade numérica total da comunidade fitoplanctônica, oscilando de 7.022 células/mL (E1 - Z.A. - janeiro/05) a 905.674 células/mL (E1 - Subsuperfície - julho/04). Em termos de densidade houve domínio quantitativo da Classe Cyanophyceae, em um percentual que variou de 83,8% a 99,9%, tendo como espécie dominante nos três períodos amostrais iniciais a espécie Cylindrospermopisis raciborskii e no último período Synechocystis sp. Foram encontradas 7 espécies abundantes, dentre elas estão: Cylindrospermopsis raciborskii, Synechocystis sp, Synechococcus sp, Monoraphidiopsis sp, Oscillatoria jasorvensis, Pseudoanabaena sp - da Classe Cyanophyceae e Ankistrodesmus sp da Classe Chlorophyceae. Registrouse baixos valores de diversidade específica e equitabilidade devido à dominância de duas espécies no período estudado. As maiores concentrações de clorofila a foram registradas na sub-superfície e zona eufótica, coincidindo com as profundidades de maior densidade total do fitoplanctônica. Os dados pluviométricos conferiram duas épocas distintas, uma de menor taxa de precipitação (julho a outubro/04) e outra de maior taxa de precipitação verificada de novembro a maio/05, com chuvas atípicas em maio. Os maiores valores médios de densidade numérica total foram registrados no mês de julho/04, e os menores valores encontrados no mês de abril/05, mês que sucedeu a elevada taxa de precipitação. De acordo com a análise de componentes principais, a variação vertical da densidade numérica total da comunidade fitoplanctônica foi diretamente e principalmente associada com os valores de pH, oxigênio dissolvido, especialmente a Classe Cyanophyceae e relacionadas negativamente com a profundidade de coleta, as concentrações de nitrato e diversidade. Nenhuma das toxinas testadas (microcistinas, cilindrospermopsinas e saxitoxinas) foi detectada nas amostras de seston. Apesar do reservatório Rio Bonito não ter sido construído com o propósito de abastecimento público de água, o rio Santa Maria da Vitória é utilizado para este fim na região da Grande Vitória. Este reservatório é um perigo iminente, pois a floração de cianobactérias presente neste ecossistema pode ser considerada um inóculo destes microrganismos para as águas à jusante do reservatório, que consequentemente irá repercutir problemas às estações de tratamento de água e a saúde pública, caso estejam presentes cepas produtoras de cianotoxinas. Diante destes fatos torna-se fundamental o monitoramento freqüente de cianobactérias e cianotoxinas neste manancial. Palavras-chave: Comunidade fitoplanctônica. Reservatório. Variáveis limnológicas. Rio Santa Maria da Vitória (ES).
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Respostas ecofisiológicas e bioquímicas de duas cultivares de tomate (Lycopersicum esculentum MILL.) cultivadas em sistemas de agricultura natural e convencional.

NELSON S.TAVARES 23 February 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2683_Dissertação Nelson S. Tavares 2006.pdf: 10103168 bytes, checksum: 9902034452978e6c02b5e711006f14c4 (MD5) Previous issue date: 2006-02-23 / R E S U M O Hoje o mundo tem interesse em consumir alimentos saudáveis e livres de resíduos químicos para manter a saúde do ser humano e do planeta em que vivemos. Foram avaliadas as alterações que ocorrem em plantas de tomate (Lycopersicum esculentum Mill.) cultivadas em sistemas de produção natural e convencional utilizando as cultivares Gaúcho e Salada Especial, em Vila Velha, Espírito Santo. As folhas e os frutos foram analisados nos laboratórios de instituições oficiais determinado-se o peso, o volume, os teores de água, a matéria seca, as cinzas, a matéria seca livre de cinzas, a proteína total, os aminoácidos livres, os sólidos solúveis totais, o nitrato, os compostos fenólicos, a perda de água, tempo de prateleira e os macro e micronutrientes. No campo foram medidas a fotossíntese e a clorofila. Não houve produção do primeiro plantio natural. No entanto, após quatro plantios repetidos nos mesmos canteiros, a produção foi de 21 t/ha. A produção de frutos do cultivo convencional foi de 56 t/ha, sendo 165% maior que a do cultivo natural. O aumento da produtividade no cultivo natural foi dependente da capacidade das plantas em se adaptarem ao meio ambiente sem aportes químicos. A produção de fenol total nas folhas e frutos dos produzidos em sistema de cultivo natural foi 36,86% maior que nas plantas de tomate produzidas no sistema convencional, enquanto o teor de aminoácidos livres totais foi 305,53% maior nas folhas e frutos do cultivo convencional. As plantas do cultivo natural tiveram maior eficiência no uso de água (EUA) para fixar CO2. As plantas do cultivo convencional gastaram 714 mL de água para fixar 1,0 g de CO2 enquanto as plantas do cultivo natural gastaram 321 mL para fixar 1,0 g de CO2. As plantas do sistema de cultivo natural produziram mais matéria vegetal por unidade de recurso natural alocado que as plantas do sistema de cultivo convencional. Os frutos do cultivo natural tiveram 16,76% mais potássio, o maior tempo de prateleira e mantiveram as características de qualidade por 6 dias a mais que os frutos do cultivo convencional. Palavras-chave: Agricultura natural, tomate, fenóis, aminoácidos, fotossíntese, água - uso.
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AVALIAÇÃO dos Riscos de Impacto Ambiental Com agrotóxicos Usados na Produção Convencional E integrada do Mamão

EMANNUEL B. PINHEIRO 28 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2687_Dissertação - Emannuel Bersan Pinheiro.pdf: 1929150 bytes, checksum: 600a865080d8208b7e527e3f15c8d072 (MD5) Previous issue date: 2007-03-28 / RESUMO A fruticultura é uma importante atividade sócio-econômica para o Brasil e para o Estado do Espírito Santo, onde o mamão é destaque. No entanto, a preocupação com os impactos causados pelo uso de agrotóxicos é na atualidade uma constante em todo o mundo. O Brasil, para continuar a exportar, deverá adotar métodos e técnicas que visem a qualidade, sem agredir o meio ambiente. No Espírito Santo foi implantada a Produção Integrada de Mamão, que visa a otimização do processo produtivo, a redução da quantidade de agrotóxicos e qualidade da produção aceita internacionalmente. O objetivo deste trabalho é adequar um método de cálculo do risco de impacto ambiental dos princípios ativos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a cultura do mamoeiro no Brasil e comparar os riscos de impacto ambiental nos sistemas de produção convencional e integrada do mamoeiro no Espírito Santo. São utilizados os princípios ativos registrados no MAPA, sendo calculados os Coeficientes de Impacto Ambiental (CIA) e elaborado o banco de dados AgroImpacto Mamão. A aplicação do banco de dados foi testada em lavouras comerciais de mamão localizadas em Linhares - ES, conduzidas nos sistemas de produção convencional e integrada. O método de cálculo demonstrou ser aplicável aos agrotóxicos registrados no Brasil e o AgroImpacto Mamão, de fácil utilização. Comparadas as lavouras monitoradas, na produção integrada houve uma redução de 71,14% no CIA, sendo que esta poderia ser de 78,69%, se fosse utilizado o AgroImpacto Mamão. Palavras-chave: mamão; Carica papaya; agrotóxicos
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INFLUÊNCIA da Salinidade e da Disponibilidade De nutrientes no Crescimento Inicial de Canavalia Rosea (sw.) Dc e de Passiflora Mucronata Lam em um Trecho De restinga vitória

JEHOVA L. JUNIOR 27 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2689_DISSERTAÇÃO (JEHOVA L. JR).pdf: 3521132 bytes, checksum: de927f7f53654c85f43754f1ccfd1d9d (MD5) Previous issue date: 2007-02-27 / RESUMO Na restinga do Parque Estadual Paulo Cezar Vinha, há 12 formações com fisionomias bem distintas, obedecendo a um gradiente de distribuição e diversidade de espécies no sentido praia-interior do continente. Canavalia rosea (Fabaceae) está situada na formação Psamófila-reptante, enquanto Passiflora mucronata (Passifloraceae) encontrase na formação Palmae. As hipóteses sobre o posicionamento das formações são diversas. A mais difundida seria a do gradiente salino. Mais recentemente, o fator fertilidade do solo também tem sido postulado. Buscando elucidar essas questões, foi conduzido o presente trabalho, tendo como objetivo principal investigar a influência da salinidade e da nutrição mineral no crescimento inicial de C. rosea e P. mucronata. Para verificar o efeito da salinidade, as plantas foram cultivadas em tubetes contendo solo da formação Psamófila-reptante encharcado com soluções de 0, 200, 400 e 600mM de NaCl. Na análise nutricional, as plantas foram cultivadas em vasos plásticos (3l) contendo areia lavada como substrato, onde foi aplicada, semanalmente, solução nutritiva de Hoagland e Arnon (1936) a 20, 100 e 200% de força iônica. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação com luz, temperatura e fotoperíodo natural. Com os dados de massa seca e área foliar, foram calculadas as taxas de crescimento relativo (TCR), assimilatória líquida (TAL), razão de área foliar (RAF), razão raiz: parte aérea (R:Pa) e alocação de biomassa (fração de massa radicular, caulinar e foliar), segundo Hunt (1982). Também foram realizadas análises físicoquímicas do solo das formações Psamófila-reptante e Palmae. De modo geral, o aumento da salinidade afetou o crescimento das duas espécies. As plantas não sobreviveram aos tratamentos de 400 e 600mM, e esse efeito foi tardio em C. rosea. Melhor desempenho foi obtido por plantas de C. rosea em 0mM (solo de restinga), exibindo um maior rendimento na produção de biomassa. A razão R:Pa dessa espécie decresceu com o aumento dos níveis de salinidade, enquanto efeito oposto foi verificado para as plantas de P. mucronata. Maior rendimento na produção de biomassa da parte aérea e radicular, das duas espécies, ocorreu em 0 e 200mM de NaCl, respectivamente. As análises de solo revelaram que a concentração de sódio foi equivalente entre as formações analisadas, e diferenças significativas foram encontradas quanto à fertilidade. A formação Palmae desenvolve-se em solos com maiores valores de matéria orgânica e de saturação por bases. Essas informações confirmam os resultados obtidos experimentalmente em que plantas de P. mucronata crescem, proporcionalmente, à disponibilidade de nutrientes no solo, enquanto plantas de C. rosea desenvolvem-se melhor em deficiência nutricional. Os maiores valores de TAL e TCR de C. rosea foram obtidos na solução mais pobre em nutrientes, enquanto, para P. mucronata, maiores valores foram obtidos nas soluções mais ricas. Dessa forma, os resultados apresentados mostram que o gradiente de fertilidade deve ser o fator preponderante no posicionamento de plantas nos solos das formações estudadas na restinga do Parque Estadual Paulo César Vinha. Palavras-Chave: Restinga. Zonação. Salinidade. Nutrição mineral. Crescimento inicial.
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Processamento Por Alta Pressão Hidrostática Em frutas Tropicais: Inativação Microbiológica E equivalência Substancial vitória

MIRELLA L. BINOTI 20 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2690_dissertaçãoversão partes suprimidas ultima versão.pdf: 1126830 bytes, checksum: 1224f0ace7cac0587e6ad5afd8cbc6a5 (MD5) Previous issue date: 2006-12-20 / RESUMO O mercado consumidor está buscando uma vida saudável, se destacando o consumo de produtos semelhantes ao alimento natural, que propiciem características visuais, organolépticas e nutricionais, e que seja seguro do ponto de vista microbiológico. A Alta pressão hidrostática (HHP) se destaca, por eliminar microrganismos e enzimas deteriorantes dos alimentos, causando mínimas alterações nos componentes do flavor e dos nutrientes. A de HHP afeta apenas ligações químicas não covalentes; deixando intactas as ligações covalentes (vitaminas e os compostos voláteis) que conferem o sabor dos alimentos. Esse trabalho demonstra a eficiência da HHP na conservação de polpa de frutas tropicais (mamão e manga), analisando a microbiota e equivalência substancial, durante 28 dias, sob temperaturas de 4 e 28 oC. As polpas foram tratadas com pressões de 150 a 400 MPa por 10 min, e submetidas a análises microbiológicas. O resultado foi um crescimento de microrganismos inversamente proporcional ao valor de pressão aplicado. A fim de se obter um valor de pressão e um tempo mínimo de tratamento, submetemos a polpa a um tratamento por 5 minutos. Resultando em polpas estéreis, por um período de 28 a 4 e a 28 oC, ao mesmo tempo que as propriedades de equivalência substancial foram conservadas. Sob a temperatura de 4 oC há melhor conservação das características naturais em relação as polpas armazenadas a 28 oC. Os resultados obtidos demonstram a eficiência da HHP no processamento de polpas de mamão e manga, e sua vantagem em relação à pasteurização. Palavras-chave: Alta pressão hidrostática, conservação de alimentos, frutas tropicais, alimentos seguros.

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