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Avaliação do Efeito da Radiação Gama na Qualidade do Mamão (carica Papaya L.): Características Nutricionais, Textura, Parâmetros de Estresse Oxidativo e GenéticosSENA, G. G. S. 21 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-21 / RESUMO
O processo de irradiação gama é uma estratégia importante para conservação pós-colheita e comercialização de frutos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da radiação gama nas características nutricionais, na textura e sobre parâmetros de estresse oxidativo e genéticos de frutos do mamão (Carica papaya L.) do grupo Solo Golden. Frutos irradiados (0,8 kGy - fonte cobalto-60) foram avaliados quanto ao teor de água, fibras, minerais, lipídeos totais, proteínas, carboidratos, carotenóides e vitamina C (no 5º, 7º e 9º dia pós-colheita (dpc)); à textura; atividade das enzimas catalase CAT e peroxidase POX; peroxidação lipídica e possíveis danos ao material genético (durante sua vida útil). A radiação, na dose aplicada, não alterou o conteúdo de água, minerais, proteínas e de licopeno, como também não acarretou mutagenicidade e genotoxicidade nos frutos. Entretanto, os frutos irradiados apresentaram maior conteúdo de fibras e menores teores de lipídeos e vitamina C; menor conteúdo de carboidratos (5º dpc) e de carotenóides totais (7º dpc) quando comparados aos frutos controles e aumento na peroxidação lipídica, a qual pode sugerir indução de estresse oxidativo. A irradiação também alterou os perfis de atividade da CAT e POX, o que pode estar relacionado com a maior firmeza e menor teor de carboidratos dos frutos irradiados, os quais indicam retardo no amadurecimento. Esses resultados demonstram que a irradiação gama (0,8 KGy) não altera a qualidade do mamão, sendo um processo promissor na conservação pós-colheita destes frutos e fornecem, ainda, subsídios para a implementação e utilização deste processo.
Palavras-chave: mamão papaia, irradiação gama, características nutricionais, textura, estresse oxidativo, material genético.
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ESTUDOS Ecofisiologicos em Arboreas do Manguezal do Rio Mucuri-baROCHA, A. C. 04 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-04 / RESUMO
No presente estudo foi investigada a influência da variação da flutuação da vazão do
rio Mucuri-BA na composição dos minerais em folhas de Rhizophora mangle,
Laguncularia racemosa e Avicennia germinans e nas propriedades físico-químicas
de suas respectivas rizosferas. Foram demarcadas três estações de domínio
monoespecífico e monitoradas 10 árvores de cada espécie, sendo cinco da região
ribeirinha e cinco da região de bacia. Determinaram-se as concentrações dos
macros e micronutrientes foliares e do sedimento das rizosferas, bem como o teor de
M.O., pH e as frações granulométricas dos sedimentos. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (3 x 2 x 2),
envolvendo três espécies, duas regiões fisiográficas (ribeirinha e bacia) e duas
épocas do ano (maior e menor vazão do rio). A granulometria variou entre as três
espécies analisadas, mas não em relação à vazão do rio, evidenciando que a
arquitetura de cada espécie é determinante no aprisionamento e estabilização dos
sedimentos. Os parâmetros físico-químicos e os teores dos nutrientes minerais das
rizosferas das três espécies também apresentaram variação predominantemente
espacial (entre as duas regiões analisadas), evidenciando que as relações entre o
sedimento e as plantas são de extrema importância. O pH do sedimento e da água
intersticial e a temperatura do sedimento, sendo maiores no mês de maior, isto
porque sua relação com o regime hidrológico e a época do ano é estreita. A época
de menor vazão do rio concentrou um maior número de macro e micronutrientes do
sedimento evidenciando o efeito diluente dos altos níveis pluviais. Devido às
características fisiográficas, as regiões de bacia e ribeirinha apresentaram,
respectivamente, os maiores valores de macro e micronutrientes. As concentrações
24
de macro e micronutrientes foliares variaram com as épocas de maior e menor
vazão do rio, tendo o período seco apresentado os maiores teores, mostrando que
as relações entre os fatores climáticos e os sedimentos são importantes na
composição química foliar destas espécies.
Os resultados descritos neste trabalho demonstraram que os parâmetros físicoquímicos
e as concentrações de nutrientes das folhas e dos sedimentos são
flutuantes e respondem sazonalmente a fatores ambientais diferentes. Este
conhecimento é de suma importância para o entendimento dos processos físicoquímico
dos manguezais.
Palavras-chave: ciclagem de nutrientes, Laguncularia racemosa, Rhizophora
mangle, Avicennia germinans, variação sazonal
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PROCESSAMENTO Mínimo de Mamão e Abacaxi: respostas Fisiológicas, Bioquímicas E microbiológicas. vitóriaXAVIER, V. L. S. M. 14 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-14 / RESUMO
O processamento mínimo é uma forma de oferecer um produto fresco e de
consumo imediato. Desta forma foram realizados estudos ligados às respostas
fisiológicas, bioquímicas e microbiológicas de mamão e abacaxi minimamente
processados, a fim de manter a qualidade do produto e aumentar sua vida de
prateleira. Foram conduzidos quatro experimentos. Avaliou-se as qualidades
físicas e químicas do mamão Formosa e do abacaxi Pérola minimamente
processado, submetido a diferentes tipos de agentes sanitizantes: o controle, com
Ca(OCl)2 , radiado com luz ultravioleta e com NaOCl. Ao final, foram
acondicionados em embalagens de PP (52μm) armazenados em estufa tipo BOD.
A cada dois dias foram realizadas as seguintes análises para os experimentos:
sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, perda de matéria fresca (PMF),
relação SS/AT, análises microbiológicas, vitamina C e atividade da
pectinametilesterase (PME). No último dia, para um experimento com mamão, o
teste de preferência. Para o processamento mínimo de mamão, no geral, as
características físicas e químicas foram mantidas ideais para consumo, os agentes
sanitizantes foram eficientes para o controle microbiológico e o tratamento com
Ca(OCl)2 retardou a senescência dos frutos. No processamento mínimo de
abacaxi Pérola o tratamento com radiação ultravioleta não foi recomendado, pois
o mesmo altera bruscamente o metabolismo dos frutos, todos os agentes
sanitizantes foram recomendados para o controle microbiológico por 6 dias
independente da temperatura e no estádio de maturação. Os frutos trabalhados
não apresentaram atividade da pectinametilesterase.
PALAVRA CHAVE: processamento mínimo; mamão Formosa; abacaxi Pérola;
sanitização; vida de prateleira.
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CRESCIMENTO E DESEMPENHO FOTOQUIMICO DO PROCESSO FOTOSSINTETICO EM ABACAXIZEIRO 'VITORIA'GABRIELA P. ZAMPERLINI 23 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-23 / RESUMO - No intuito de ampliar o conhecimento sobre a cultura do abacaxizeiro, em particular da cultivar Vitória, um híbrido resistente à fusariose, este trabalho avaliou o crescimento e o desempenho fotossintético de plantas cultivadas na Fazenda Experimental do Incaper em Sooretama, Estado do Espírito Santo. Em um delineamento experimental inteiramente casualizado, a altura da planta e o comprimento da folha D, os teores de pigmentos fotossintéticos e a eficiência fotoquímica foram monitorados, desde o estádio de muda até o final do estádio reprodutivo. As plantas da cv. Vitória apresentaram menor porte do que os abacaxizeiros das cultivares Pérola e Smooth Cayenne, que são as mais produzidas no Brasil. O teor de pigmentos fotossintéticos (clorofilas a e b e carotenóides) aumentou durante o estádio vegetativo e manteve-se estável até o último mês de análise, quando sofreu uma redução. A análise da fluorescência transiente mostrou um aumento na densidade de centros de reação ativos do fotossistema II (RC/ABS), na força das reações fotoquímicas (P0/(1-P0)), na força relacionada às reações após a redução de QA- (0/(1-0)), e na performance das reações de óxido-redução no fotossistema I (R0/(1-R0)) durante o estádio vegetativo, que resultou no aumento do índice de vitalidade (PIABS) e do índice de vitalidade total (PITOTAL) das plantas ao final do período vegetativo. Estes índices apresentaram redução em seus valores três semanas após a indução floral, indicando uma inibição da fotossíntese, que evidencia uma sensibilidade das plantas à indução. Porém, os abacaxizeiros Vitória parecem apresentar mecanismos eficientes de diminuição dos danos ao aparato fotoquímico, visto que houve uma recuperação em RC/ABS, P0/(1-P0) e 0/(1-0) durante o período reprodutivo. Estes resultados permitem inferir que os índices de desempenho fotoquímico (PIABS e PITOTAL) foram parâmetros sensíveis à indução floral, mostrando-se eficientes na detecção de mudanças fisiológicas ocorridas durante o estádio vegetativo e reprodutivo das plantas de abacaxizeiro Vitória.
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PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA E AVALIAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS DO EXTRATO ETANÓLICO DAS PARTES AÉREAS DE Pilea microphylla (L.) Liebm. (Urticaceae): ASPECTOS TÓXICO, MUTAGÊNICO, ANTIMUTAGÊNICO E ANTIOXIDANTE VitóriaGOMES, T. D. U. H. 26 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-26 / Pilea microphylla (L.) Liebm. (Urticaceae), popularmente conhecida por brilhantina
no Brasil, é usada como antipirética, purificadora de vesícula e ventre, antidiarréica,
antiasmática e para dores abdominais. Apesar desse uso medicinal, não há
informações sobre sua biologia e eficácia terapêutica. Assim, o objetivo desse
trabalho é realizar a caracterização fitoquímica, quantificando a composição fenólica
total e capacidade antioxidante total, e avaliar possíveis efeitos de toxicidade aguda
pela DL50 (Dose Letal Média), mutagênico e antimutagênico pelo teste de
micronúcleos em medula óssea e sangue periférico de camundongos. As partes
aéreas secas foram submetidas à maceração em álcool etílico absoluto, obtendo-se
o extrato bruto etanólico (EBE). A prospecção fitoquímica qualitativa indicou
presença de açúcares redutores, fenóis, taninos, depsídeos/depsidonas, cumarinas,
esteróides e triterpenos. A concentração de compostos fenólicos foi 9,75
equivalentes de ácido tânico e 17,5 equivalentes de ácido gálico (por leitura em
espectrofotômetro), resultado inferior aos encontrados por outros autores com outras
espécies vegetais. A atividade antioxidante indicou valores semelhantes ou mesmo
maiores que os encontrados para o ácido ascórbico e rutina e para outras espécies
vegetais. O teste de toxicidade aguda não indicou DL50, demonstrando baixa
toxicidade do extrato, como obtido por outro estudo com essa espécie. Apesar disso,
o teste de mutagenicidade do EBE nas doses 250 mg/Kg e 500 mg/Kg em medula
óssea e sangue periférico de camundongos indicou aumento não significativo na
freqüência de micronúcleos em eritrócitos policromáticos (EPCMNs) e
normocromáticos (ENCMNs) em medula e sangue periférico, respectivamente,
independente da concentração. O potencial antimutagênico foi avaliado na dose 250
mg/Kg em pré-tratamento, pós-tratamento e tratamento simultâneo. Somente o póstratamento
apresentou redução, porém não significativa, na freqüência de EPCMNs
em relação ao controle positivo. Em sangue periférico, também verificou-se que o
pós-tratamento apresentou menores valores de ENCMNs. Os resultados obtidos
sugerem que o uso indiscriminado e prolongado (subcrônico/crônico) de
preparações de Pilea microphylla pode ser prejudicial à saúde, devido à formação de
micronúcleos, mas fornecem informações para outros estudos que visem à
confirmação da antimutagenicidade, à elucidação dos mecanismos de
mutagenicidade e à composição fitoquímica, como importantes fontes de compostos
bioativos para a indústria farmacêutica para utilização de maneira isolada ou em
associações com tratamentos convencionais em diversas patologias como, por
exemplo, o câncer ou verminoses.
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IDENTIFICAÇÃO DE MECANISMOS RELACIONADOS À RESISTÊNCIA À FUSARIOSE DO ABACAXIZEIROZORZAL, P. B. 12 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-12 / RESUMO
A fusariose do abacaxizeiro, causada pelo fungo Fusarium subglutinans f. sp.
ananas (Sin.: F. guttiforme), é a doença de maior importância para a cultura do
abacaxizeiro. O uso de cultivares resistentes tem sido descrito como o método mais
eficiente para o controle da doença. A cultivar de abacaxi Vitória (cv. Vitória),
selecionada pelo INCAPER, apresenta resistência à fusariose e características
agronômicas semelhantes ou superiores àquelas apresentadas pelos cultivares
Pérola e Smooth Cayenne tradicionalmente plantadas. Neste trabalho, objetivou-se
determinar os fatores relacionados com a resistência à fusariose no abacaxizeiro cv.
Vitória. Os mecanismos de defesa desta cultivar foram avaliados através de análises
histológicas, bioquímicas e microbiológicas utilizando-se dois cultivares suscetíveis à
fusariose (Pérola e Smooth Cayenne) como controle. Observou-se, após 48 horas
de inoculação da cv. Vitória, que os tecidos apresentaram respostas mais rápidas e
eficazes de espessamento de parede e produção de camada de células
suberificadas comparado com as cv. Pérola e Smooth Cayenne. A análise
histoquímica revelou um padrão de distribuição tecidual dos compostos analisados
semelhante entre as três cultivares avaliadas em diferentes tratamentos
(constitutivamente, imediatamente após a inoculação com fungo e 48 h após a
inoculação). Por outro lado, as cultivares apresentaram diferenças na intensidade de
coloração indicativa da presença de compostos fenólicos totais e ligados, sendo que
a cv. Vitória apresentou-se mais fortemente corada. Este dado foi confirmado
através da dosagem de fenóis ligados à parede celular, em que a cv. Vitória
apresentou valores mais elevados (1,63 μg de fenol/mg de folha) quando
comparados com a cv. Smooth Cayenne (1,26 μg de fenol/mg de folha) e cv. Pérola
(0,26 μg de fenol/mg de folha). Ao contrário disto, o teor de fenóis livres foi mais
elevado para a cv. Smooth Cayenne. A dosagem do conteúdo de proteínas totais
revelou uma maior concentração de proteínas nas folhas da cv. Vitória comparada
com as outras duas cultivares. O extrato destas proteínas foi avaliado quanto a sua
atividade antifúngica, revelando uma maior capacidade inibitória contra F.
subglutinans f. sp. ananas quando o extrato da cv. Vitória foi utilizado. A cv. Vitória
apresentou também mecanismos de espessamento de parede das células mais
eficientes após injúria mecânica, comparado com as cultivares controle submetidas
aos mesmos tratamentos. Os resultados apresentados sugerem que o cv. Vitória
apresenta um mecanismo de resistência baseado no espessamento e lignificação da
parede celular envolvendo a atuação de proteínas e compostos fenólicos.
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PROPAGAÇÃO E CONSERVAÇÃO In vitro de Vrisea sucrei (L. B. Smith & R. W. Read): Bromeliaceae em perigo de extinção da Mata AtlanticaKAMILA V. PESSOTTI 20 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-20 / RESUMO
As técnicas de propagação in vitro permitem a obtenção de grandes quantidades de
mudas uniformes, de alta qualidade fisiológica e fitossanitária. Com isso, pode-se
promover a multiplicação rápida e geneticamente confiável, bem como a preservação
de espécies ameaçadas de extinção. O objetivo do presente trabalho foi estabelecer um
protocolo para a propagação e conservação in vitro e ex situ de Vriesea sucrei, visando
à implantação de um banco de germoplasma dessa Bromeliaceae ameaçada de
extinção. Sementes de V. sucrei foram inoculadas em meios de cultura e substratos in
vitro. Foram testados sete diferentes meios de germinação: MS líquido, MS gelificado, K
líquido, K gelificado, Areia lavada, fibra de coco e controle (água destilada). O índice de
velocidade de germinação (IVG), porcentagem de germinação e de sobrevivência foram
calculados. Também foram realizadas medidas de crescimento inicial como altura e
número de folhas das plântulas germinadas. Plântulas provenientes da germinação in
vitro foram submetidas aos tratamentos de conservação, que consistiram de uma
combinação fatorial (2x3x2x2) das seguintes variáveis fisiológicas: formulação do meio
de cultura (MS e K), concentração de macro e micronutrientes do meio de cultura (1, ½
e ¼), estado físico do meio de cultura (gelificado e líquido) e temperatura de incubação
(15°C e 25°C). Após 120 dias em cultura, foram real izadas medidas de porcentagem de
sobrevivência, incremento em altura, número de folhas, número de raízes, comprimento
da maior raiz, teores de clorofila e análise anatômica do limbo. Plântulas de V. sucrei
com seis meses de idade, obtidas por meio da germinação in vitro, foram utilizadas
como explantes para a indução de brotações laterais. Os tratamentos de indução de
brotações laterais consistiram de uma combinação fatorial (2x2x4) de dois meios de
cultura (MS e K), dois estados físicos do meio (gelificado e liquido) e quatro
combinações de auxinas (AIA e ANA), citocininas (cinetina e BAP), e uma amina
(adenina) em diferentes proporções. A eficiência da multiplicação das brotações laterais
foi calculada pela porcentagem de plântulas que geraram brotações laterais em cada
tratamento e número médio de brotações produzidas por plântula. A germinação in vitro
de sementes de V. sucrei nos tratamentos MS líquido, K líquido, areia e controle se
mostram igualmente efetivos, apresentando altas taxas de germinação, sobrevivência e
IVG. Os tratamentos contendo meio nutritivo (MS líquido e K líquido) seriam os mais
indicados para a obtenção de plantas com crescimento inicial mais vigoroso em altura e
número de folhas. O crescimento naturalmente lento da espécie V. sucrei favoreceu sua
conservação em bancos de germoplasma in vitro. A baixa temperatura de 15°C foi o
fator determinante para a redução do crescimento in vitro, sem, contudo, comprometer
a sobrevivência das plantas. O tratamento ½ MS liquido a 15°C apresentou alta
porcentagem de sobrevivência, plantas com crescimento reduzido, altos teores de
clorofila e estrutura anatômica sem anormalidades. Com base nestes resultados,
podemos sugerir que esse tratamento seja o mais indicado para a implantação de
bancos de germoplasma in vitro de V. sucrei. Quanto ao experimento de indução de
brotações laterais, o tratamento MS liquido suplementado com 0,5mg/L de ANA e
2mg/L de BAP promoveu maior porcentagem de plantas com brotações laterais (80%)
e maior número de brotações laterais/planta (2,3). No entanto, todos os tratamentos
testados geraram um número baixo de brotações laterais/planta.
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AVALIAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANTIFÚNGICAS DE TRÊS ESPÉCIES DE MACROALGAS CULTIVADAS in vitroMACHADO, L. P. 26 July 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010-07-26 / AVALIAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANTIFÚNGICAS DE TRÊS ESPÉCIES DE
MACROALGAS CULTIVADAS in vitro
O presente estudo buscou caracterizar as alterações em três espécies de
Rhodophyta promovidas pelo período de aclimatação ao cultivo em laboratório,
por meio da analise de parâmetros ecofisiológicos (conteúdo pigmentar, razões
clorofila a/carotenóides totais clorofila a/ficobiliproteínas totais, concentração
de carboidratos não estruturais e razão sacarose/amido) correlacionando com
a atividade antifúngica do extrato bruto para algas in natura (coletadas
diretamente da natureza) e algas após 28 dias de aclimatação a condições in
vitro. Os resultados obtidos indicam que as respostas ao processo de
aclimatação são diferenciadas para cada espécie de macroalga, principalmente
com aumento das razões entre pigmento principal e acessórios e na
concentração de açucares armazenados e metabolizáveis, fatores que se
revelaram positivamente correlacionados com o aumento da biotividade obtida
para o extrato de macroalgas após a aclimatação. Em conclusão verificou-se a
importância de se analisar a resposta de cada espécie ao processo de
aclimatação para aplicação de cultivos e que as técnicas de cultivo de
macroalgas em ambientes controlados podem ser utilizadas para a indução na
produção de metabólitos de interesse econômico ou bioativos.
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CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS DAS BANANEIRAS PRATA, JAPIRA E VITÓRIASANTOS, P. N. 22 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-22 / RESUMO - A bananicultura no Brasil e no estado do Espírito Santo apresenta, em parte, caráter essencialmente familiar, constituindo-se como uma importante fonte de renda para os pequenos produtores rurais. Além dos fatores bióticos, a temperatura e a pluviosidade são fatores relacionados diretamente com o crescimento da bananeira, pois exercerem efeito sobre a velocidade da maioria dos processos metabólicos, no ciclo vegetativo e na atividade fotossintética e respiratória. Dessa forma, este trabalho tem por objetivo avaliar as respostas fisiológicas e bioquímicas de bananeiras cultivadas in situ Prata (AAB), Japira (AAAB) e Vitória (AAAB) em dois do estádio do desenvolvimento (Planta-Mãe e Planta-Filha). Os resultados mostram que o desempenho fotoquímico das folhas das três cultivares ficou bastante comprometido no mês de junho, período caracterizado por temperaturas mais baixas. Um menor aproveitamento de energia pode ter sido causado por uma maior desestabilização das membranas, que, consequentemente, pode ter sido determinante para a obtenção de um menor índice de clorofilas totais. Das cultivares analisadas, a cv. Prata foi a que apresentou uma resposta fisiológica menos tolerante às alterações nos fatores abióticos. As cultivares Japira e Vitória apresentaram respostas fisiológicas bem semelhantes, o que pode ser explicado pela sua maior proximidade filogenética. Os teores de nutrientes não apresentaram diferenças significativas entre os meses e as cultivares. No entanto, em relação à formação do fruto foram bastante significativas. As cultivares Japira e Vitória estabeleceram, na fase pré-colheita, um bom rendimento químico que, possivelmente, favoreceu a formação dos frutos.
Palavras-chave Fluorescência da clorofila a, pigmentos, peroxidação lipídica, nutrientes e pós-colheita.
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FOTOSSINTESE, CRESCIMENTO E COMPOSIÇÃO QUIMICA EM PLANTAS DE THEOBROMA CAÇAO L, SUBMETIDAS A DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE SILICATO DE POTASSIO E SUA INTERAÇÃO COM INSETOS-PRAGAPINTO, D. G. 18 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-18 / RESUMO
PINTO, Diego Guimarães. M.Sc. Universidade Federal do Espírito Santo. Fevereiro
de 2011. Fotossíntese, crescimento e composição química em plantas de
Theobroma cacao L. submetidas a diferentes concentrações de silicato de
potássio e sua interação com insetos-praga. Marco Antonio Galeas Aguilar
(Orientador); Diolina Moura Silva (Co-orientadora).
O controle de insetos-praga mediante o uso de agroquímicos, ainda é o método
mais utilizado no cultivo do cacau. No entanto, devido à questões ambientais, há
necessidade de buscar novas alternativas de controle menos danosas ao ambiente
e ao homem. Nesse contexto, o silício é um nutriente que está sendo utilizado em
diversas culturas, devido a seus efeitos benéficos na fisiologia da planta e na
proteção ao ataque de insetos-praga e de agentes causadores de doenças. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a fotossíntese, o crescimento e a composição
química em três genótipos de cacau submetidos a diferentes concentrações de
silicato de potássio e sua interação com insetos-praga. Foram realizados dois
experimentos, sendo o primeiro instalado sob um sistema agroflorestal constituído
por Bactris gasipaes e Theobroma cacao, no delineamento de blocos ao acaso, com
quatro repetições, em arranjo fatorial 3 x 3, constituído de três genótipos (TSH 1188,
CCN 51 e Catongo), três doses de silicato de potássio (0, 3 e 6 mL L-1) aplicadas via
foliar. Foram realizadas avaliações do crescimento vegetativo; da cinética de
emissão da fluorescência da clorofila a, dos teores de clorofila, da incidência e nível
de dano provocado por insetos-praga, além dos teores foliares de silício. O
crescimento vegetativo dos genótipos de cacau foi reduzido com a aplicação das
doses de silicato de potássio, possivelmente em função da partição de assimilados
que estariam sendo utilizados na biossíntese de compostos envolvidos na
resistência da planta a insetos. O genótipo TSH 1188 apresentou maior incremento
do crescimento vegetativo e massa seca quando comparado ao CCN 51 e Catongo,
sendo o único genótipo que apresentou maior índice de clorofila e melhoria nos
parâmetros de fluorescência da clorofila a quando aplicado 3 mL L-1 de silicato de
potássio, principalmente no fluxo de energia do fotossistema II e nos índices de
desempenho da planta para absorção (PIABS) e total (PITOTAL). A aplicação de silicato
de potássio na dose 6 mL L-1 reduziu significativamente a incidência e o nível de
dano provocado por insetos-praga nos genótipos de cacau. No entanto, não houve
efeito significativo da aplicação de silicato de potássio sobre o teor de silício nas
folhas dos genótipos de cacau estudados em relação ao controle. O segundo
experimento foi instalado em casa de vegetação com os mesmos tratamentos e
delineamento estatístico do experimento anterior. Nele foram avaliadas as trocas
gasosas foliares, os teores foliares de fenóis solúveis totais; a fluorescência da
clorofila a, além do teste de preferência com chance de livre escolha com pulgões.
As maiores taxas fotossintéticas e condutância estomática foram encontradas no
TSH 1188 e CCN 51. Estes mesmos genótipos apresentaram maiores índices de
desempenho (PIABS e PITOTAL), resultado do aumento da densidade de centros de
reação ativos do fotossistema II (RC/ABS), do rendimento quântico de FSII (φP0/(1-
φP0)) e da eficiência das reações de oxi-redução além da quinona a- (ᴪ0/1-ᴪ0). A
aplicação de silicato de potássio aumentou a fotossíntese líquida, mas não afetou os
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índices de desempenho (PIABS e PITOTAL). Os teores de fenóis aumentaram nos
genótipos CCN 51 e Catongo, já a preferência do pulgão foi reduzida com a
aplicação de 6 mL L-1 de silicato de potássio apenas no TSH 1188. Em função dos
resultados obtidos nos dois experimentos, a aplicação de silício é promissora no
aumento da resistência do cacaueiro a insetos-praga, uma vez que promove o
aumento da atividade fotossintética da planta e da produção de metabólitos
envolvidos nos mecanismos de defesa do cacaueiro.
Palavras-chave: silício, nutrição mineral, indução de resistência, fluorescência da
clorofila a, compostos fenólicos, trocas gasosas.
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