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Educação para o consumo no cotidiano escolar: um estudo de representações sociais

OLIVEiRA, Danielle Pena de 10 July 2015 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-03-16T17:38:18Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação versão final 2.pdf: 8216289 bytes, checksum: b6bbb79a480e7b91ccbba1079fcaece2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-16T17:38:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação versão final 2.pdf: 8216289 bytes, checksum: b6bbb79a480e7b91ccbba1079fcaece2 (MD5) Previous issue date: 2015-07-10 / A educação para o consumo constitui uma realidade no processo de escolarização, contudo essa educação não está limitada aos conteúdos formalizados. Esta pesquisa analisou as representações sociais de educação para o consumo nas práticas cotidianas das escolas e dos professores de educação infantil. O referencial teórico-metodológico que fundamentou o estudo foi a Teoria das Representações Sociais. A metodologia adotada circunscreve-se na abordagem qualitativa. O estudo foi realizado em três etapas envolvendo os delineamentos: documental e empírico. Na primeira etapa, por meio de estudo documental, buscou-se identificar o discurso circulante das instituições (públicas e privadas) sobre educação para o consumo. Para isto selecionamos sites, blogs, imagens, agendas e outros comunicados veiculados por essas instituições. Na segunda etapa procuramos apreender o conteúdo geral das representações sociais de educação para o consumo entre professoras de educação infantil (pré-escola). Para concretizar nosso intento fizemos um estudo de campo utilizando um questionário com questões abertas, o qual foi respondido por 108 participantes. Eram todas mulheres e atuavam em instituições públicas e privadas de educação infantil. Dando prosseguimento ao trabalho de campo, na terceira fase, realizamos uma entrevista associativa (utilizando fichas indutoras) com um subgrupo de 32 professoras que haviam participado da segunda fase. Nessa última etapa analisamos a relação entre representações sociais e práticas de educação para o consumo no interior das instituições. Para análise dos dados recolhidos nas três etapas utilizamos a técnica de Análise de Conteúdo, organizando o material em categorias temáticas. Os resultados indicaram que a escola tem desenvolvido e divulgado suas práticas de educação para o consumo através de um discurso circulante compatível com os sistemas de comunicação: propagação e propaganda. Esse discurso recorre tanto a contenção do consumo como ao seu incentivo. As representações sociais de consumo são incorporadas às práticas pedagógicas através de sua acomodação aos discursos pedagógicos. As análises revelaram que as professoras objetivaram a educação para o consumo como práticas de consumo consciente/responsável, voltadas para o suprimento de necessidades. Essas representações estão ancoradas em práticas que orientam o não desperdício e consumo do necessário. Elas são materializadas em atividades que envolvem: educação ambiental, alimentar, financeira e midiática. Em contrapartida, o incentivo ao consumo estimulado pela escola não é reconhecido pelas docentes como educação para o consumo, apenas o consumismo é visto nessa perspectiva. Inferimos que a preocupação das docentes não é tanto com o incentivo ao consumo, mas com as situações de exclusão e constrangimento que ele gera. Para minimizá-las, as docentes empregam táticas, que são formas clandestinas de conviver com estratégias impostas pelas escolas, pais, crianças. Táticas são saídas que encontram tanto para conter o consumo quanto para proporcioná-lo no espaço das instituições escolares. Face aos resultados da pesquisa aqui apresentada sinalizamos para o papel das instituições formadoras de professores a fim de que incorporem a discussão e problematização do consumo aos componentes curriculares dos cursos. Também, os sistemas educativos (ao desenvolverem processos de formação contínua de professores) devem nesses momentos de reflexão coletiva provocar esse debate, analisando de modo mais crítico práticas de consumo já cristalizadas no interior das escolas. Uma possível contribuição deste trabalho para o campo da formação de professores será colocar o docente (particularmente o da educação infantil) em contato direto com representações e práticas de educação para o consumo estimulando-o a pensar ou repensar as suas próprias ações. / The education for consumption constitutes a reality in the process of scholarization – however this education is not limited to formalized contents. This research has analyzed the social representations of education to consumerism in the day-to-day practices of schools and of children education teachers. The theoretical-methodological referential that gives base to this study is the Social Representation theory. The adopted methodology is based on the qualitative approach. The study was executed in three phases, involving the empirical and documental conceptions. On the first phase, through documental studies, we tried to identify the on-going discourse of public and private institutions about education for consumption. For this purpose we selected websites, blogs, images, diaries and other means of communication used by these institutions. On the second phase, we tried to learn the general content of the social representations of education for consumerism among teachers of children education (pre-school). To make our intentions concrete, we have done a field study using an open-answer questionnaire which was answered by 108 participants all of which were women who worked at public and private children education institutions. Continuing the field research, we performed an associative interview (using cards) with a subgroup of 32 teachers who participated in the second phase of research. On this last phase, we analyzed the relation between social representatives and educational practices for consumerism in the institutions. For the analysis of data gathered on the three phases we used the content analysis technique, organizing the material in thematic categories. The results indicated that the school has developed and spread its educational practices for consumerism through an on-going discourse which is compatible with the systems of communication: propagation and advertising. This discourse relies on both consumerism suppression and its motivation. The social representations of consumerism are incorporated to the pedagogical practices through its accommodation to the pedagogical discourses. The analyses revealed that the teachers looked to educate for consumption as conscious/responsible practices, aimed towards the provision of necessities. These representations are anchored on practices which orientate for non-wasting and consumption of the necessary. They are materialized in activities which involve environmental, nourishment, financial and mediatic education. However, the motivation for consumption stimulated by the school is not recognized by the teachers as education for consumption – only consumerism is seen by this perspective. We infer that the concern of the teachers is not as much about the motivation of consumption but with the situations of exclusion and discomfort it creates. In order to minimize them, the teachers employ tactics, which are clandestine ways of living with the strategies imposed by the school, parents and children. Tactics are solutions they find for restraining consumption as well as allowing it into the school environment. Given the results of this research, we point the role of teacher education institutions, with the purpose that they will be able to incorporate the discussion and issues of consumption to their courses‟ curricula. In the same manner, the educational systems (while developing teacher‟s continuous education processes) should, in these moments of collective reflection, encourage this debate, analyzing in a deeper, critical manner the already crystallized consumption practices in schools. A possible contribution of this work for the teacher‟s formation field is to place the teacher (children‟s educators in particular) into direct contact with representations and practices of education for consumption, stimulating the reflection about his/her own actions.

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