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Estudo do polimorfismo no códon 72 do gene TP53 na Leucemia Mielóide Crônica e associação com possível resposta ao tratamento com imatinibe / Study codon 72 polymorphism gene TP53 in chronic myeloid leukemia and association with possible response to imatinib therapySantos, Jeany Camelo 27 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-27 / The CML is a expansion clonal of cells progenitors hematopoietics and is associated to
an specific genetic lesion, known as the Philadelphia chromosome, product of the
reciprocal translocation t(9, 22)(q34, q11) that causes the oncogene BCR-ABL. The TP53
is a tumor suppressor gene located on the chromossome 17p13.1 coding for
phosphoprotein TP53. The polymorphism arises from the exchange of G for C at codon 72,
resulting the genotypes Arg/Arg, Arg/Pro and Pro/Pro. This study aims to determine the
allelic and genotypic frequencies of TP53 polymorphism at codon 72 in CML patients and
to correlate with the response to imatinib therapy. The work had the participation of 85
CML patients treated at the Clinic of Hematology, at Hospital das Clínicas – UFG in
Goiânia city, state of Goiás for the diagnosis and control of disease. To investigate the
allelic and genotypic frequencies, DNA samples were isolated from peripheral blood for
analysis of PCR reactions. For genotyping, forward and reverse primers were used for each
variant allelic. The study had the participation of 85 CML patients, which 69 were in
chronic phase, eight in accelerated phase and only one in blast crisis. The mean age was 51
years and eight months. The frequency of genotypes Pro/Pro, Arg/Pro and Arg/Arg was
11% (4/35) 43% (15/35) 46% (16/35) for patients resistant to imatinib treatment (group
case) and 16% (8/50) 62% (31/50) and 22% (11/30) for patients with response to imatinib
(control group), respectively. The population in this study is in Hardy-Weinberg
Equilibrium (x2 = 1, 12, P> 0, 05). Regarding age, gender, disease stage, and score Sokal
not observed an association of the disease with the response or resistance to treatment (P=
0,36; P = 0.82, P = 0.47 and P = 0.72), respectively. When we evaluated the genotypes
with respect to the Score Sokal (High x Intermediate/Low), it was observed that Pro/Pro
genotype was significantly lower in the high Sokal Score group than Intermediate/low (P =
0.017, OR = 8, 19). For criterion, age over 40 years old at diagnosis, by analyzing the
Fisher’s test, we found that patients carrying the Arg/Arg genotype are four times more
susceptible to produce any resistance to imatinib therapy. When we evaluated the variables
age, gender, disease phase, genotype and Sokal Score in logistic regression showed that
only the variable genotype was significant (P = 0.0159). Our results are not according to
the previous studies, in which suggest that the Pro/Pro genotype and the Pro allele can
check risk of developing disease or resistance to imatinib treatment. Our findings suggest
that patients carrying the Arg/Pro and Pro/Pro genotypes responded well to treatment and
that the Pro/Pro genotype represented an indicator for a good prognosis. Genotype Arg/Arg
represented a risk factor in genetic susceptibility in CML’s pathogenesis, contributing for a
worse outcome. / A LMC caracteriza-se por uma expansão clonal de células progenitoras
hematopoiética e está associada a uma alteração citogenética, conhecida como o
cromossomo Philadelphia (Ph+), produto de uma translocação recíproca t(9q34;22q11),
gerando a proteína híbrida BCR-ABL. O gene TP53 é um gene supressor tumoral está
localizado no braço curto do cromossomo 17 (17p13.1) que codifica uma proteína
fosfonuclear a TP53. O polimorfismo desse gene, envolve uma troca de uma única base
guanina (G) por uma citosina (C) no códon 72, originando os genótipos Arg/Arg, Arg/Pro
e Pro/Pro. Este trabalho tem como objetivo determinar as frequências alélicas e genotípicas
do polimorfismo de TP53 no códon 72 em pacientes com LMC e correlacionar com a
resposta ao tratamento com imatinibe. O trabalho contou com a participação de 85
pacientes com LMC atendidos no serviço do Ambulatório de Hematologia do HC
(Hospital das Clínicas) da UFG, na cidade de Goiânia, Goiás, para o diagnóstico e controle
da doença. A idade, o sexo, a fase da doença, o Índice Sokal e resposta e resistência ao
tratamento, foram levados em consideração. Para investigar as frequências alélicas e
genotípicas, amostras de DNA foram isoladas do sangue periférico para posterior análise
em reações de PCR. Para a amplificação das regiões de interesse, primers específicos
forward e reverse foram utilizados. Dos 85 pacientes portadores de LMC, 69 pacientes
estavam na fase crônica, oito na fase acelerada e um na crise blástica. A média de idade foi
de 51 anos e oito meses. A frequência dos genótipos Pro/Pro, Arg/Pro e Arg/Arg foi 11%
(4/35), 43% (15/35) e 46% (16/35) para pacientes com resistência ao tratamento com
imatinibe (grupo caso) e 16% (8/50), 62% (31/50) e 22% (11/30) para pacientes com
resposta ao tratamento (grupo controle), respectivamente. A população do presente estudo
está em Equilíbrio de Hardy Weinberg (x2 = 1, 12; P > 0, 05). Quanto à idade, sexo, fase da
doença e índice Sokal não se observou associação com a resposta e resistência ao
tratamento (P= 0,36; P= 0,82; P=0,47 e P=0,72), respectivamente. Quando avaliou-se os
genótipos com relação ao Índice Sokal (Alto x Intermediário/baixo), observou-se que
Pro/Pro, foi significativamente menor no grupo com Índice Sokal alto (P=0,017;
OR=8,19). Para o critério idade acima de 40 anos no diagnóstico da doença, através da
análise do Teste de Fisher, observou-se que pacientes homozigotos para o genótipo
Arg/Arg são quatro vezes mais susceptíveis a apresentar algum tipo de resistência ao
tratamento com imatinibe. Quando avaliou-se as variáveis: idade, sexo, fase da doença,
genótipos e Índice Sokal na regressão logística, observou-se que somente a variável
genótipo foi significativa (P= 0,0159). Nossos resultados divergem dos dados apresentados
pela literatura sobre a LMC, que sugerem que o genótipo Pro/Pro ou alelo Pro, pode
conferir risco de desenvolver a doença ou resistência ao tratamento com imatinibe. Nossos
achados sugerem que pacientes Arg/Pro e Pro/Pro, responderam bem ao tratamento e que o
genótipo Pro/Pro, representou um indicador para um bom prognóstico. O genótipo
Arg/Arg representou um fator de risco na susceptibilidade genética à patogênese da LMC,
contribuindo para um pior prognóstico da doença.
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