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Estudo do polimorfismo no códon 72 do gene TP53 na Leucemia Mielóide Crônica e associação com possível resposta ao tratamento com imatinibe / Study codon 72 polymorphism gene TP53 in chronic myeloid leukemia and association with possible response to imatinib therapy

Santos, Jeany Camelo 27 March 2013 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-10-14T20:46:44Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jeany Camelo Santos - 2013.pdf: 1042379 bytes, checksum: 0e6b3b41192470d2c48f4809f1e9d49b (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-10-16T18:23:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jeany Camelo Santos - 2013.pdf: 1042379 bytes, checksum: 0e6b3b41192470d2c48f4809f1e9d49b (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-16T18:23:59Z (GMT). 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The work had the participation of 85 CML patients treated at the Clinic of Hematology, at Hospital das Clínicas – UFG in Goiânia city, state of Goiás for the diagnosis and control of disease. To investigate the allelic and genotypic frequencies, DNA samples were isolated from peripheral blood for analysis of PCR reactions. For genotyping, forward and reverse primers were used for each variant allelic. The study had the participation of 85 CML patients, which 69 were in chronic phase, eight in accelerated phase and only one in blast crisis. The mean age was 51 years and eight months. The frequency of genotypes Pro/Pro, Arg/Pro and Arg/Arg was 11% (4/35) 43% (15/35) 46% (16/35) for patients resistant to imatinib treatment (group case) and 16% (8/50) 62% (31/50) and 22% (11/30) for patients with response to imatinib (control group), respectively. The population in this study is in Hardy-Weinberg Equilibrium (x2 = 1, 12, P> 0, 05). Regarding age, gender, disease stage, and score Sokal not observed an association of the disease with the response or resistance to treatment (P= 0,36; P = 0.82, P = 0.47 and P = 0.72), respectively. When we evaluated the genotypes with respect to the Score Sokal (High x Intermediate/Low), it was observed that Pro/Pro genotype was significantly lower in the high Sokal Score group than Intermediate/low (P = 0.017, OR = 8, 19). For criterion, age over 40 years old at diagnosis, by analyzing the Fisher’s test, we found that patients carrying the Arg/Arg genotype are four times more susceptible to produce any resistance to imatinib therapy. When we evaluated the variables age, gender, disease phase, genotype and Sokal Score in logistic regression showed that only the variable genotype was significant (P = 0.0159). Our results are not according to the previous studies, in which suggest that the Pro/Pro genotype and the Pro allele can check risk of developing disease or resistance to imatinib treatment. Our findings suggest that patients carrying the Arg/Pro and Pro/Pro genotypes responded well to treatment and that the Pro/Pro genotype represented an indicator for a good prognosis. Genotype Arg/Arg represented a risk factor in genetic susceptibility in CML’s pathogenesis, contributing for a worse outcome. / A LMC caracteriza-se por uma expansão clonal de células progenitoras hematopoiética e está associada a uma alteração citogenética, conhecida como o cromossomo Philadelphia (Ph+), produto de uma translocação recíproca t(9q34;22q11), gerando a proteína híbrida BCR-ABL. O gene TP53 é um gene supressor tumoral está localizado no braço curto do cromossomo 17 (17p13.1) que codifica uma proteína fosfonuclear a TP53. O polimorfismo desse gene, envolve uma troca de uma única base guanina (G) por uma citosina (C) no códon 72, originando os genótipos Arg/Arg, Arg/Pro e Pro/Pro. Este trabalho tem como objetivo determinar as frequências alélicas e genotípicas do polimorfismo de TP53 no códon 72 em pacientes com LMC e correlacionar com a resposta ao tratamento com imatinibe. O trabalho contou com a participação de 85 pacientes com LMC atendidos no serviço do Ambulatório de Hematologia do HC (Hospital das Clínicas) da UFG, na cidade de Goiânia, Goiás, para o diagnóstico e controle da doença. A idade, o sexo, a fase da doença, o Índice Sokal e resposta e resistência ao tratamento, foram levados em consideração. Para investigar as frequências alélicas e genotípicas, amostras de DNA foram isoladas do sangue periférico para posterior análise em reações de PCR. Para a amplificação das regiões de interesse, primers específicos forward e reverse foram utilizados. Dos 85 pacientes portadores de LMC, 69 pacientes estavam na fase crônica, oito na fase acelerada e um na crise blástica. A média de idade foi de 51 anos e oito meses. A frequência dos genótipos Pro/Pro, Arg/Pro e Arg/Arg foi 11% (4/35), 43% (15/35) e 46% (16/35) para pacientes com resistência ao tratamento com imatinibe (grupo caso) e 16% (8/50), 62% (31/50) e 22% (11/30) para pacientes com resposta ao tratamento (grupo controle), respectivamente. A população do presente estudo está em Equilíbrio de Hardy Weinberg (x2 = 1, 12; P > 0, 05). Quanto à idade, sexo, fase da doença e índice Sokal não se observou associação com a resposta e resistência ao tratamento (P= 0,36; P= 0,82; P=0,47 e P=0,72), respectivamente. Quando avaliou-se os genótipos com relação ao Índice Sokal (Alto x Intermediário/baixo), observou-se que Pro/Pro, foi significativamente menor no grupo com Índice Sokal alto (P=0,017; OR=8,19). Para o critério idade acima de 40 anos no diagnóstico da doença, através da análise do Teste de Fisher, observou-se que pacientes homozigotos para o genótipo Arg/Arg são quatro vezes mais susceptíveis a apresentar algum tipo de resistência ao tratamento com imatinibe. Quando avaliou-se as variáveis: idade, sexo, fase da doença, genótipos e Índice Sokal na regressão logística, observou-se que somente a variável genótipo foi significativa (P= 0,0159). Nossos resultados divergem dos dados apresentados pela literatura sobre a LMC, que sugerem que o genótipo Pro/Pro ou alelo Pro, pode conferir risco de desenvolver a doença ou resistência ao tratamento com imatinibe. Nossos achados sugerem que pacientes Arg/Pro e Pro/Pro, responderam bem ao tratamento e que o genótipo Pro/Pro, representou um indicador para um bom prognóstico. O genótipo Arg/Arg representou um fator de risco na susceptibilidade genética à patogênese da LMC, contribuindo para um pior prognóstico da doença.

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