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Din?mica das configura??es de forma??o e inibi??o das chuvas no Rio Grande do Norte: caracteriza??o hidroclim?tica do estado

Schmidt, Darlan Martines 30 July 2014 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2015-12-04T23:12:13Z No. of bitstreams: 1 DarlanMartinesSchmidt_TESE.pdf: 17165584 bytes, checksum: e0e5c61918db14892b24aee957de4bc5 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2015-12-10T19:30:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DarlanMartinesSchmidt_TESE.pdf: 17165584 bytes, checksum: e0e5c61918db14892b24aee957de4bc5 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-10T19:30:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DarlanMartinesSchmidt_TESE.pdf: 17165584 bytes, checksum: e0e5c61918db14892b24aee957de4bc5 (MD5) Previous issue date: 2014-07-30 / Neste estudo teve - se como objetivo, avaliar qual a influ?ncia dos principais mecanismosmeteorol?gicos formadores e inibidores de precipita??o, e as intera??es entre diferentes escalas de atua??o, na variabilidade espacial e temporal do ciclo anual da precipita??o no Rio Grande do Norte. Considerando ainda particularidades locais e regionais, criando assim uma base cient?fica de apoio para a??es futuras no manejo da demanda h?drica no Estado. Foramutilizados dados de precipita??o mensal de 45 anos, compreendidos entre 1963 e 2007, dados cedidos pela EMPARN. A metodologia aplicada para se atingir os resultados foi composta inicialmente da an?lise estat?stica descritiva dos dados hist?ricos, para comprovar a estabilidadeda s?rie, posteriormente, foi aplicada a geoestat?stica como ferramenta base para a plotagem dos mapas das vari?veis, dentro da geoestat?stica optou-se pelo m?todo de interpola??o porKrigagem pois foi o m?todo que apresentou os melhores resultados e menores erros de plotagem. Dentre os resultados, destaca-se o ciclo anual da precipita??o do Estado que ? influenciado por mecanismos meteorol?gicos das diferentes escalas espaciais e temporais, onde os principais mecanismos moduladores desse ciclo s?o a Zona de Converg?ncia Intertropical (ZCIT) atuando de meados de fevereiro a meados de maio em todo o Estado, Ondas de Leste (OL), Linhas de Instabilidade (LI), Sistemas de Brisas e Chuvas Orogr?ficas atuando principalmente na faixa Litor?nea entre fevereiro e julho. Juntamente com V?rtices Cicl?nicos de Altos N?veis (VCANs), Complexos Convectivos de Mesoescala (CCMs) e chuvas orogr?ficas em qualquer regi?o do Estado principalmente na primavera e ver?o. Em termos de fen?menos de maior escala destacaram-se EL NI?O e LA NI?A, ENOS na bacia do Pac?fico Tropical, em epis?dios de LA NI?A, geralmente ocorrem anos normais a chuvosos, j? quando da ocorr?ncia de per?odos prolongados de escassez de chuvas s?o pela influ?ncia de EL NI?O. Na bacia do oceano Atl?ntico o padr?o de Dipolo tamb?m interfere na intensidade do ciclo das chuvas. O ciclo das chuvas no Rio Grande do Norte ? dividido em dois per?odos, um compreendendo as mesorregi?es Oeste, Central e Por??o Oeste da Agreste Potiguar a oeste da Chapada da Borborema, provocando chuvas de meados de fevereiro a meados de maio e um segundo per?odo de ocorr?ncia de chuvas, compreendido entre fevereiro a julho, onde as chuvas ocorrem na mesorregi?o Leste e restante da Agreste, situada a barlavento da Chapada da Borborema, ambos intercalados por per?odos secos sem ocorr?ncia de precipita??es significativas e por per?odos de transi??o de chuvoso-seco e de seco-chuvoso, onde podem ocorrem precipita??es isoladas. Aproximadamente 82% das esta??es pluviom?tricas do Estado o que corresponde a 83,4% da ?rea total do Rio Grande do Norte, n?o registram volumes anuais acima de 900 mm. Devido a oferta h?drica do Estado ser mantida por pequenos reservat?rios, que j? encontram - se em estado de eutrofiza??o avan?ado, quando ocorrem as chuvas, atuam para lavar e substituir as ?guas dos reservat?rios, melhorando a qualidade dessas, diminuindo o processo de eutrofiza??o. Pois quando as mesmas n?o ocorrem significativamente ou longos per?odos de escassez, o processo de deteriora??o das ?guas e eutrofiza??o dos a?udes aumenta significativamente. Atrav?s do conhecimento do comportamento anual do ciclo das chuvas se pode ter uma no??o pr?via de como poder? ser a tend?ncia do per?odo seguinte, tanto chuvosoou propenso a escassez, principalmente observando as tend?ncias dos fen?menos de maior escala. / This study aimed to evaluate the influence of the main meteorological mechanisms trainers and inhibitors of precipitation, and the interactions between different scales of operation, the spatial and temporal variability of the annual cycle of precipitation in the Rio Grande do Norte. Al?m disso, considerando as circunst?ncias locais e regionais, criando assim uma base cient?fica para apoiar a??es futuras na gest?o da demanda de ?gua no Estado. Database from monthly precipitation of 45 years, ranging between 1963 and 2007, data provided by EMPARN. The methodology used to achieve the results was initially composed of descriptive statistical analysis of historical data to prove the stability of the series, were applied after, geostatistics tool for plotting maps of the variables, within the geostatistical we opted for by Kriging interpolation method because it was the method that showed the best results and minor errors. Among the results, we highlight the annual cycle of rainfall the State which is influenced by meteorological mechanisms of different spatial and temporal scales, where the main mechanisms cycle modulators are the Conference Intertropical Zone (ITCZ) acting since midFebruary to mid May throughout the state, waves Leste (OL), Lines of instability (LI), breeze systems and orographic rainfall acting mainly in the Coastal strip between February and July. Along with vortice of high levels (VCANs), Complex Mesoscale Convective (CCMs) and orographic rain in any region of the state mainly in spring and summer. In terms of larger scale phenomena stood out El Ni?o and La Ni?a, ENSO in the tropical Pacific basin. In La Ni?a episodes usually occur normal or rainy years, as upon the occurrence of prolonged periods of drought are influenced by EL NI?O. In the Atlantic Ocean the standard Dipole also affects the intensity of the rainfall cycle in State. The cycle of rains in Rio Grande do Norte is divided into two periods, one comprising the regions West, Central and the Western Portion of the Wasteland Potiguar mesoregions of west Chapada Borborema, causing rains from midFebruary to mid-May and a second period of cycle, between February-July, where rains occur in mesoregions East and of the Wasteland, located upwind of the Chapada Borborema, both interspersed with dry periods without occurrence of significant rainfall and transition periods of rainy - dry and dry-rainy where isolated rainfall occur. Approximately 82% of the rainfall stations of the state which corresponds to 83.4% of the total area of Rio Grande do Norte, do not record annual volumes above 900 mm. Because the water supply of the State be maintained by small reservoirs already are in an advanced state of eutrophication, when the rains occur, act to wash and replace the water in the reservoirs, improving the quality of these, reducing the eutrophication process. When rain they do not significantly occur or after long periods of shortages, the process of eutrophication and deterioration of water in dams increased significantly. Through knowledge of the behavior of the annual cycle of rainfall can have an intimate knowledge of how it may be the tendency of rainy or prone to shortages following period, mainly observing the trends of larger scale phenomena
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Elementos da variabilidade climática no extremo sul do Brasil, no Período de 1990 a 2001

Reboita, Michelle Simões January 2004 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Oceânica, Escola de Engenharia, 2004. / Submitted by Lilian M. Silva (lilianmadeirasilva@hotmail.com) on 2013-04-19T22:49:03Z No. of bitstreams: 1 Elementos da Variabilidade Climática no Extremo Sul do Brasil, no Período de 1990 a 2001..pdf: 17940864 bytes, checksum: 36cb3aef5938e868c38a69767e658fa2 (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2013-06-10T18:09:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Elementos da Variabilidade Climática no Extremo Sul do Brasil, no Período de 1990 a 2001..pdf: 17940864 bytes, checksum: 36cb3aef5938e868c38a69767e658fa2 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-10T18:09:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elementos da Variabilidade Climática no Extremo Sul do Brasil, no Período de 1990 a 2001..pdf: 17940864 bytes, checksum: 36cb3aef5938e868c38a69767e658fa2 (MD5) Previous issue date: 2004 / A variabilidade climática,por exercer grande influência nas civilizações ao longo do tempo, tem atraído a atenção dos pesquisadores contemporâneos que buscam o desenvolvimento de modelos climáticos que consigam reproduzi-la. O objetivo deste estudo é a determinação dos sistemas atmosféricos que causam maior variabilidade climática no extremo sul do Brasil, a fim de prover informações para a elaboração futura de um modelo climático regional. Paratanto, empregou-se a transformada de ondeleta a dois conjuntos de dados, um medido na estação meteorológica convencional situada a 32º04’S e 52º10’W, no período de 1º de janeiro de 1990 a 19 de março de 2001, e outro medido em uma bóia de fundeio localizada aproximadamente a 32º54’S e 50º48’W no oceano Atlântico sudoeste, no período de 1º de junho de 2001 a 8 de maiode 2002. Observou-se que a maior variância de ondeleta em todas as variáveis atmosféricas esteve associada ao ciclo anual, com exceção das componentes zonal e meridional da velocidade do vento e da precipitação. Nestas três variáveis a maior energia foi relacionada à passagem de massas de ar e a formação de sistemas frontais e estes sistemas, por sua vez,assumiram maior importância quando o ciclo anual foi descontado das demais variáveis. Portanto, pode-se inferir que o ciclo anual é o responsável pela maior parte da variabilidade climática no extremo sul do Brasil juntamente com as massas de ar e sistemas frontais. Entretanto, o clima desta região também é afetado pelas oscilações de Madden-Julian, bloqueios atmosféricos e fenômeno El Niño-Oscilação Sul. A associação dos períodos observados na transformada de ondeleta com os eventos atmosféricos foi possível devido a grande eficiência desta metodologia em decompor os sinais em ambos os domínios de tempo e escala. / Climate variability has called the attention of contemporary researchers due to the fact that it exerts large influence on the civilizations throughout time. The development of climatic models aims at reproducing it. The purpose of this study is to establish the atmospheric systems which cause the largest climate variability in the extreme south of Brazil,in order to provide information for the future elaboration of a regional climate model. The wavelet transform was applied to two sets of data: one measured in the conventional meteorological station located at 32º04’S and 52º10’W, from January 1st, 1990 to March 19th, 2001, and the other one measured on a buoy approximately at 32º54’S and 50º48’W in the southwestern Atlantic, from June 1st, 2001 to May 8th, 2002. The largest wavelet variance in all atmospheric variables was associated with the annual cycle, except the zonal and meridional components of the wind velocity and precipitation. In these three ones, the largest variance was related to the passage of air masses and the frontal systems formation. When the annual cycle was subtracted from the series, the largest energy was associated with the passage of air masses and the frontal systems formation. Therefore, it could be inferred that the annual cycle is responsible for most of the climate variability in the region along with the air masses and the frontal systems. However, the climate in this region is also affected by Madden-Julian oscillation, atmospheric blocking, and the El Niño – Southern Oscillation. The wavelet transform is a powerful metodology for signal decomposition, because itallows determining the periodicity and the temporal location of the phenomena. Thus, an association with atmospheric events can be accomplished.

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