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POSSIBILIDADES DE CONHECER A DEUS: A CONSCIÊNCIA EXISTENCIAL SARTREANA E A SAPIENCIAL COELETIANA. / The possibilities of knowing God: the existential conscience of Sartre and the wisdom discourses of the Ecclesiastes.Quinteiro, José Reinaldo de Araújo 14 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-14 / This thesis hopes to articulate the Existentialism of Sartre in interface with the biblical
thought of Ecclesiastes; in essence the possibility of Man s knowledge of God is discussed.
The first chapter explores Sartre s thoughts based on his philosophical works
written between 1943 and 1946. In concomitance with the theories of Feuerbach,
Marx, Nietzsche, Freud and the principal phenomenological concepts of Husserl, the
relationship between God, man and conscience is signalized. In that attempt, a concept
of the existential conscience in Sartre is constructed that points to God s being
in essence, but never in existence. The proposal is a defense of God s phenomenon
in atheistic thought and how man perceives him in a different way in the world. The
second chapter treats Ecclesiastes, also called Qohelet, as referred to in Sartre s
thought and subsidized by Biblicists and commentators that concentrate on the study
of man, God and world like Ravasi (1993) and Vílchez Líndez (1999). Questions
concerning the book of Ecclesiastes from authorship, canonicity, and its ways of relating
to God being in the world, a being that always manifests himself to man and
through man s own initiative, are expounded. The third chapter is developed between
two literatures, philosophical and biblical; efforts are concentrated in favor of a conceptual
reconstruction of themes that refer to man s way of life. God is considered a
phenomenon relating to Man s conscience; this discussion is only possible when dialogue
is promoted between Sartre and Qohelet without limiting them to epistemological
determinisms, but, rather, to phenomenological stances. It can, therefore, be concluded
that it is man who chooses how to exist or how to make wise the phenomenon
that is perceivable in the world; this choice is given through one s proper perception
of the world. It is foreseen that arguments will be constructed for the defense of
the hypothesis that only man can decide to know God because it is he who names
God in order to hold him in usufruct in the midst of existential situations and in portion.
Man is the only being in existence capable of knowing God, the being of essence. / Esta tese visa articular o existencialismo sartreano em interface com o pensamento
bíblico do Eclesiastes; em seu cerne se discute a possibilidade de o homem conhecer
a Deus. O primeiro capítulo explora o pensamento de Sartre com base nos textos
filosóficos de 1943 a 1946. Em concomitância com as teorias de Feuerbach,
Marx, Nietzsche e Freud e com os principais conceitos da fenomenologia em Husserl
se sinaliza a relação Deus, homem e consciência. Nesse intento se constrói um conceito
de consciência existencial em Sartre em que aponte o ser, Deus, em sua essência,
jamais em existência. A proposta é defender o fenômeno Deus sob um pensar
ateu e como o homem O percebe de forma diversificada no mundo. O segundo
capítulo se ocupa do Eclesiastes, também chamado de Coélet, referenciado no pensamento
de Sartre, subsidiado por biblistas e comentadores que se concentram na
relação homem, Deus e mundo, como Ravasi (1993) e Vílchez Líndez (1999). Expõem-
se as questões sobre o livro do Eclesiastes, desde a sua autoria à canonicidade
e os seus modos de se relacionar com o ser de Deus no mundo; ser este que
sempre se manifesta ao homem por iniciativa do próprio homem. O terceiro capítulo
se desenvolve ao encontro entre as duas literaturas filosóficas e bíblicas; esforços
são concentrados em prol da reconstrução conceitual dos temas que dizem respeito
ao mundo da vida do homem. Deus é considerado um fenômeno à consciência do
homem; esta discussão só é possível quando se promovem diálogos entre Sartre e
Coélet sem enquadrá-los em determinismos epistemológicos, mas sim em posturas
fenomenológicas. É visto, portanto, que é o homem quem escolhe como existenciar
ou sapienciar o fenômeno perceptível no mundo; esta escolha se dá mediante o lançar
da própria consciência no mundo. Ver-se-á que os argumentos são construídos
para a defesa da hipótese de que só o homem é quem decide conhecer a Deus,
porque é quem O nomeia à maneira de usufruí-Lo em meio às situações da existência,
e em porção. O homem é o único ser em existência capaz de conhecer a Deus,
o ser em essência.
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