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Análise da evolução da distribuição da renda agregada de países da OECD e da América Latina, sob a influência da tecnologia da informação : aplicação do coeficiente de Gini

Coutinho, Murilo Martins Gondim January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:20:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5942_1.pdf: 672563 bytes, checksum: 0f2745fcc7720dbf3b1c0c15f9e888cb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / O objetivo desta dissertação é o de analisar a evolução do grau de desigualdade de renda em período recente da história, no qual houve um grande desenvolvimento e difusão da Tecnologia da Informação e Comunicação. Utilizando-se a metodologia de cálculo do coeficiente de Gini e considerando-se o Produto Interno Bruto - PIB e a população agregada de uma amostra com dezesseis países (nove membros da Organization for Economic Co-Operation and Development (OECD) e sete países da América Latina) comparam-se dois períodos da história: o anterior e o posterior a 1980. Analisou-se, criticamente, a literatura sobre crescimento econômico, inovação tecnológica e distribuição de renda e procurou-se demonstrar, por cálculo, que há uma correlação positiva entre o PIB dos países e o grau de utilização, por eles, dos recursos da tecnologia da informação. O estudo foi realizado a partir de duas bases de dados de fontes distintas, sendo a primeira com periodicidade trienal e abrangência entre 1950 e 1998, e a segunda com periodicidade qüinqüenal e abrangência entre 1970 e 2000, com extrapolação para 2002. Os dados relativos a estes dois períodos históricos permitiram a composição de duas combinações diferentes entre PIB agregado e população agregada em cada ano das amostras. Os resultados dos cálculos dos coeficientes de Gini, a partir dessas bases de dados, coincidiram no sentido de indicar uma mesma tendência ao aumento da concentração de renda no grupo de países analisados, a partir de 1980, período histórico em que a Tecnologia da Informação e Comunicação mais se desenvolveu e popularizou no mundo
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Crescimento econômico e desigualdade de renda no estado de São Paulo: uma análise das disparidades regionais / Income Inequality in the state of Sao Paulo: an analysis of regional disparities

Pinto, Jeronymo Marcondes 13 December 2007 (has links)
Esta pesquisa visa realizar uma radiografia da desigualdade de renda no estado de São Paulo a partir da base de dados disponibilizada pelos Censos de 1991 e 2000. Nesse sentido, avaliar-se-á qual o valor dos indicadores de desigualdade de renda para os diferentes níveis de agregação existentes no Estado disponibilizados pelo Censo. No caso, a metodologia aplicada é a mesma utilizada por Bourguignon e Morrisson em seu trabalho seminal \"Inequality among world citizens: 1820 - 1992\" (2002), que ressalta o fato de que os estudos sobre a desigualdade mundial são, em sua maioria, simplistas demais ao só considerarem a desigualdade de renda entre países, mas não levar em conta desigualdade dentro dos mesmos. Assim, baseados nos indicadores tratados em Bourguignon (1979), os autores estimam a desigualdade entre países e dentro dos países, dado que a soma de ambas seria igual à desigualdade de renda total. A presente pesquisa faz a mesma análise, mas tendo como foco o estado de São Paulo ao invés do mundo e utilizando-se da variável rendimento mensal domiciliar - dada pelo Censo - dividida pelo número de moradores por domicílio. A radiografia da desigualdade de renda no Estado é feita nos seguinte níveis de agregação: Mesorregiões, Microrregiões, Municípios. Além disso, a presente pesquisa visa descrever a desigualdade de renda existente entre diferentes tipos de áreas existentes em um território - sendo essas delimitadas pelo IBGE - tentando avaliar como a dicotomia Urbano\\Rural se refletiria no que diz respeito à evolução da desigualdade de renda nesses setores. Por último, a presente pesquisa visa avaliar a desigualdade de renda domiciliar total existente entre domicílios com um mesmo número de moradores, visando mensurar a variação de bem-estar entre os anos de 1991 e 2000, a partir da pressuposição que a renda é uma boa proxy de bemestar. / This research aims to hold a radiography of the income inequality in the state of Sao Paulo from the database provided by the Censo of 1991 and 2000. Accordingly, it would assess what are the values of the wealth inequality indicators for the different levels of aggregation existing in the State - provided by Censo. In the case, the methodology is the same as used by Bourguignon and Morrisson in his seminal work \"Inequality among world citizens: 1820-1992\" (2002), which underscores the fact that the studies on global inequality are, in their majority, too simplistic to only consider the inequality of income between countries, but does not take into account inequality within the same. Thus, based on indicators treated in Bourguignon (1979), the authors estimate the inequality between countries and within countries, since the sum of both would be equal to the total inequality of income. This research makes the same analysis but focusing on the state of Sao Paulo instead of the world and using the variable household monthly income - given by Censo - divided by the number of residents per home. A radiograph of the wealth inequality in the state is made in the following levels of aggregation: Mesorregiões, Microrregiões, and Municipalities. Moreover, this research aims to describe the inequality of income between different types of areas existing in a same territory - these were defined by IBGE - trying to assess how the dichotomy Urban \\ Rural is reflected with regard to the evolution of income inequality in these sectors. Finally, this research aims to assess the home income inequality between households with the same number of residents, to measure the variation of well-being between the years of 1991 and 2000, from the assumption that the income is good proxy of welfare.
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Crescimento econômico e desigualdade de renda no estado de São Paulo: uma análise das disparidades regionais / Income Inequality in the state of Sao Paulo: an analysis of regional disparities

Jeronymo Marcondes Pinto 13 December 2007 (has links)
Esta pesquisa visa realizar uma radiografia da desigualdade de renda no estado de São Paulo a partir da base de dados disponibilizada pelos Censos de 1991 e 2000. Nesse sentido, avaliar-se-á qual o valor dos indicadores de desigualdade de renda para os diferentes níveis de agregação existentes no Estado disponibilizados pelo Censo. No caso, a metodologia aplicada é a mesma utilizada por Bourguignon e Morrisson em seu trabalho seminal \"Inequality among world citizens: 1820 - 1992\" (2002), que ressalta o fato de que os estudos sobre a desigualdade mundial são, em sua maioria, simplistas demais ao só considerarem a desigualdade de renda entre países, mas não levar em conta desigualdade dentro dos mesmos. Assim, baseados nos indicadores tratados em Bourguignon (1979), os autores estimam a desigualdade entre países e dentro dos países, dado que a soma de ambas seria igual à desigualdade de renda total. A presente pesquisa faz a mesma análise, mas tendo como foco o estado de São Paulo ao invés do mundo e utilizando-se da variável rendimento mensal domiciliar - dada pelo Censo - dividida pelo número de moradores por domicílio. A radiografia da desigualdade de renda no Estado é feita nos seguinte níveis de agregação: Mesorregiões, Microrregiões, Municípios. Além disso, a presente pesquisa visa descrever a desigualdade de renda existente entre diferentes tipos de áreas existentes em um território - sendo essas delimitadas pelo IBGE - tentando avaliar como a dicotomia Urbano\\Rural se refletiria no que diz respeito à evolução da desigualdade de renda nesses setores. Por último, a presente pesquisa visa avaliar a desigualdade de renda domiciliar total existente entre domicílios com um mesmo número de moradores, visando mensurar a variação de bem-estar entre os anos de 1991 e 2000, a partir da pressuposição que a renda é uma boa proxy de bemestar. / This research aims to hold a radiography of the income inequality in the state of Sao Paulo from the database provided by the Censo of 1991 and 2000. Accordingly, it would assess what are the values of the wealth inequality indicators for the different levels of aggregation existing in the State - provided by Censo. In the case, the methodology is the same as used by Bourguignon and Morrisson in his seminal work \"Inequality among world citizens: 1820-1992\" (2002), which underscores the fact that the studies on global inequality are, in their majority, too simplistic to only consider the inequality of income between countries, but does not take into account inequality within the same. Thus, based on indicators treated in Bourguignon (1979), the authors estimate the inequality between countries and within countries, since the sum of both would be equal to the total inequality of income. This research makes the same analysis but focusing on the state of Sao Paulo instead of the world and using the variable household monthly income - given by Censo - divided by the number of residents per home. A radiograph of the wealth inequality in the state is made in the following levels of aggregation: Mesorregiões, Microrregiões, and Municipalities. Moreover, this research aims to describe the inequality of income between different types of areas existing in a same territory - these were defined by IBGE - trying to assess how the dichotomy Urban \\ Rural is reflected with regard to the evolution of income inequality in these sectors. Finally, this research aims to assess the home income inequality between households with the same number of residents, to measure the variation of well-being between the years of 1991 and 2000, from the assumption that the income is good proxy of welfare.
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Dilema do prisioneiro contínuo com agentes racionais e classificadores de cooperação / Continuous prisoners dilemma with rational agents and cooperation classifiers.

Pereira, Marcelo Alves 23 November 2012 (has links)
O dilema do prisioneiro (DP) é um dos principais jogos da teoria dos jogos. No dilema do prisioneiro discreto (DPD), dois prisioneiros têm as opções de cooperar ou desertar. Um jogador cooperador não delata seu comparsa, já um desertor delata. Se um cooperar e o outro desertar, o cooperador fica preso por cinco anos e o desertor fica livre. Se ambos cooperarem, ficam presos por um ano e, se ambos desertarem, ficam presos por três anos. Quando o DP é repetido, a cooperação pode emergir entre agentes egoístas. Realizamos um estudo analítico para o DPD, que produziu uma formulação da evolução do nível médio de cooperação e da tentação crítica (valor de tentação que causa mudança abrupta do nível de cooperação). No dilema do prisioneiro contínuo (DPC), cada jogador apresenta um nível de cooperação que define o grau de cooperação. Utilizamos o DPC para estudar o efeito da personalidade dos jogadores sobre a emergência da cooperação. Para isso, propusemos novas estratégias: uma baseada na personalidade dos jogadores e outras duas baseadas na comparação entre o ganho obtido e a aspiração do jogador. Todas as estratégias apresentavam algum mecanismo de cópia do estado do vizinho com maior ganho na vizinhança, mecanismo este, herdado da estratégia darwiniana. Os resultados mostraram que o DPC aumenta o nível médio de cooperação do sistema, quando comparado ao DPD. No entanto, as diferentes estratégias não aumentaram a cooperação comparado à cooperação obtida com a estratégia darwiniana. Então propusemos o uso do coeficiente de agrupamentos, coeficiente de Gini e entropias de Shannon, Tsallis e Kullback-Leibler para classificar os sistemas, em que os agentes jogam o DPD com a estratégia darwiniana, quanto ao nível de cooperação. Como analisamos valores de médias configuracionais, tais classificadores não foram eficientes ao classificar os sistemas. Isso é consequência da existência de distribuições de extremos nos resultados que compõem as médias. As distribuições de extremos suscitaram uma discussão acerca da definição do regime de cooperação no dilema do prisioneiro. Discutimos também as consequências de utilizar apenas valores médios nos resultados ignorando seus desvios e as distribuições. / Prisoner\'s dilemma (PD) is one of the main games of game theory. In discrete prisoner\'s dilemma (DPD), two prisoners have the options to cooperate or to defect. A cooperator player does not defect his accomplice, while a defector does. If one player cooperates and the other defects, the cooperator gets jailed for five years and the defector goes free. If both cooperate, they get jailed during one year and if both defect, they get jailed during three years. When this game is repeated, cooperation may emerge among selfish individuals. We perform an analytical study for the DPD, that produced a formulation for the evolution of the mean cooperation level and for the critical temptation values (temptation values that promote abrupt modifications in the cooperation level). In continuous prisoner\'s dilemma (CPD), each player has a level of cooperation that defines his/her degree of cooperation. We used the CPD to study the effect of the players\' personality on the emergence of cooperation. For this, we propose new strategies: one based on the players\' personality and two others based on the comparison between the player\'s obtained payoff and the desire one. All strategies present some mechanism that copies the state of the neighbor with the highest payoff in the neighborhood, mechanism inherited from the Darwinian strategy. The results showed that the CPD increases the average cooperation level of the system when compared to DPD. However, different strategies do not increased the cooperation compared to cooperation obtained with the Darwinian strategy. So, we propose the use of cluster coefficient, Gini coefficient and entropy of Shannon, Tsallis and Kullback-Leibler as classifiers to classify systems, in which the individuals play DPD with Darwinian strategy, by the cooperation level. As configurational averages were analyzed, such classifiers were not efficient in classifying the systems. This is due to the existence of distributions with extreme values of the results that compose the means. Distributions with extremes values emerged a discussion about the definition of the cooperation state in the prisoner\'s dilemma. We also discussed the consequences of using only average results in the analysis ignoring their deviations and distributions.
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A democracia reduz a desigualdade econômica? / Does Democracy reduce the Economic Inequality?

Fernandes, Ivan Filipe de Almeida Lopes 04 September 2014 (has links)
O objetivo primordial deste trabalho é analisar se a democracia é uma instituição política que produz resultados econômicos menos desiguais do que os regimes autoritários. A importância deste tema reside no fato que a própria promoção da democracia na agenda da política internacional tornou-se fundamental por inúmeras razões entre as quais sua suposta propensão em reduzir estas disparidades econômicas. Em primeiro lugar apresentamos no Capítulo 1 um balanço da discussão teórica e empírica a partir da qual constatamos que, a despeito do senso comum de que a democracia está relacionada a uma cidadania mais igualitária, os seus efeitos sobre a desigualdade ainda são discutíveis. Mesmo existindo um razoável consenso teórico de que os regimes democráticos devem, de alguma forma, produzir uma melhor distribuição de bens, os resultados empíricos são inconclusivos e contraditórios. Em seguida, diante de tal impasse empírico, propomos no Capítulo 2 uma reformulação da argumentação na qual entendemos que os efeitos da democracia sobre a desigualdade devem ser reinterpretados. A principal contribuição da tese reside na constatação, tanto teórica quanto empírica, de que estes efeitos são heterogêneos e interagem com o próprio nível de desigualdade, e, por conseguinte, é equivocado o suposto de que esses efeitos são homogêneos e independentes do contexto sócio-econômico da desigualdade. No Capítulo 3 apresentamos os dados e os conceitos de democracia e desigualdade. Assumimos que democracia se caracteriza como o regime político no qual os líderes competem entre si por meio de eleições e verificamos se os seus efeitos variam ao longo da própria distribuição de desigualdade econômica mensurada pelo coeficiente de GINI. Para tal análise, realizamos uma série de modelos de regressão quantílica, a metodologia adequada para avaliar o debate sobre a heterogeneidade versus homogeneidade dos efeitos. O argumento teórico, a partir do qual elabora-se a hipótese dos efeitos heterogêneos, refere-se à necessidade de uma convergência entre os interesses eleitorais dos partidos o lado da oferta e as clivagens sobre as quais uma potencial maioria dos eleitores tem interesse em ser atendido o lado da demanda por políticas públicas e plataformas. Isto posto, é 9 necessário discutir as condições que estimulam as lideranças políticas a utilizarem o problema da desigualdade econômica como argumento eleitoral e as condições nas quais surge uma demanda dos cidadãos por redistribuição via ação estatal. Somente nas sociedades mais desiguais tanto os partidos políticos têm interesse em ofertar políticas redistributivas, quanto tende a surgir no seio da cidadania uma demanda por redistribuição por parte de uma maioria de eleitores. No Capítulo 4 comprovamos empiricamente que os efeitos da competição democrática em sociedades mais desiguais são diferentes seus efeitos em sociedades mais iguais; e estes efeitos estão em direção à maior redução da desigualdade apenas nas sociedades mais desiguais. Os resultados são robustos às mais diferentes especificações dos modelos estatísticos, dados e formas de mensuração, tanto de democracia quanto de desigualdade, em diferentes cortes temporais e horizontes históricos de análise. Inclusive quando estendemos o recorte temporal para antes do pós-2ª Guerra Mundial utilizando dados que abrangem o período de surgimento dos primeiros regimes representativos democráticos no século XIX, a veracidade das hipóteses dos efeitos heterogêneos e de que há maior contundência da democracia em direção à redução da desigualdade nas sociedades mais desiguais permanece. Por fim, além deste problema teórico e empírico de crucial importância, também controlamos a análise para a potencial relação recíproca entre democracia e desigualdade. Enquanto parte da literatura discute os potenciais efeitos igualitários da democracia, outra importante literatura debate se o aumento da desigualdade aumenta ou reduz a probabilidade de um país tornar-se ou manter-se democrático. Posto isto, apresentamos uma lista de variáveis instrumentais para estimar validamente os efeitos da democracia sobre a desigualdade independente da relação entre desigualdade e democracia / The primary aim of this study is to analyze whether democracy is a political institution that produces less unequal economic outcomes than authoritarian regimes. The importance of this issue lies in the fact that the very promotion of democracy in the international political agenda has become essential for many reasons, including its supposed propensity to reduce economic disparities. First, at Chapter 1 we overview the theoretical and empirical discussion from which we find that despite the common sense that democracy must be related to a more egalitarian citizenship, its effects on inequality is still debatable. Even with a reasonable theoretical consensus that democracies must somehow produce a better distribution of goods; the empirical results are inconclusive and contradictory. After that, facing such empirical impasse, we propose at Chapter 2 a reformulation about the rationale to explain and analyze the effects of democracy on inequality. The main contribution of this thesis lies in both the theoretical and the empirical claim that these effects are heterogeneous and should interact with the level of inequality and, therefore, the assumption that these effects are homogeneous and independent of the socio-economic context of inequality is wrong. In Chapter 3, we present the data and concepts of democracy and inequality. We assume that democracy is characterized as a political regime in which leaders compete through elections and we test whether the effects vary along the distribution of economic inequality measured by the Gini coefficient. To do that, we conducted a series of quantile regression models, appropriate to evaluate the alternative hypothesis whether the effects are heterogeneous or homogenous. The theoretical argument, from which we elaborate the hypothesis of heterogeneous effects, refers to the need for a convergence between the electoral interests of the parties - the supply side - and the political cleavages on which a majority of voters have potential interest being played - the demand side for other public policies and platforms. Hence, it is necessary to discuss the conditions that lead the political leadership to use the problem of economic 11 inequality as an electoral argument and the conditions under which a demand by citizens for redistribution via state action rises. Only at the most unequal societies the political parties have an interest in offering redistributive policies, as well as there is a higher propensity for a redistribution demand by a majority of voters. In Chapter 4, we proved empirically that the effects of democratic competition at more unequal societies are different from the effects of democracy in more equal societies; and these effects tend to be greater toward inequality reduction only at more unequal societies. These results are robust to different statistical model specifications, data and measurement methods, about both democracy and inequality, and to the use of different time horizons. Even when we extend the time frame of the analysis to the period before World War II - using new data that covers XIX century, the veracity of the hypotheses about the heterogeneous effects and that these effects of democracy toward the reduction of inequality are larger at the most unequal societies remains intact. Finally, beyond this theoretical and empirical issue of crucial importance, we also control the analysis for potential reciprocal relationship between democracy and inequality. This is because while much of the literature discusses the potential effects of egalitarian democracy, another important literature debate discusses whether greater inequality increases or reduces the probability of a country become or remain democratic. Hence, we present a list of valid instrumental variables to estimate the effects of democracy on inequality independent of the relationship between inequality and democracy
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Dilema do prisioneiro contínuo com agentes racionais e classificadores de cooperação / Continuous prisoners dilemma with rational agents and cooperation classifiers.

Marcelo Alves Pereira 23 November 2012 (has links)
O dilema do prisioneiro (DP) é um dos principais jogos da teoria dos jogos. No dilema do prisioneiro discreto (DPD), dois prisioneiros têm as opções de cooperar ou desertar. Um jogador cooperador não delata seu comparsa, já um desertor delata. Se um cooperar e o outro desertar, o cooperador fica preso por cinco anos e o desertor fica livre. Se ambos cooperarem, ficam presos por um ano e, se ambos desertarem, ficam presos por três anos. Quando o DP é repetido, a cooperação pode emergir entre agentes egoístas. Realizamos um estudo analítico para o DPD, que produziu uma formulação da evolução do nível médio de cooperação e da tentação crítica (valor de tentação que causa mudança abrupta do nível de cooperação). No dilema do prisioneiro contínuo (DPC), cada jogador apresenta um nível de cooperação que define o grau de cooperação. Utilizamos o DPC para estudar o efeito da personalidade dos jogadores sobre a emergência da cooperação. Para isso, propusemos novas estratégias: uma baseada na personalidade dos jogadores e outras duas baseadas na comparação entre o ganho obtido e a aspiração do jogador. Todas as estratégias apresentavam algum mecanismo de cópia do estado do vizinho com maior ganho na vizinhança, mecanismo este, herdado da estratégia darwiniana. Os resultados mostraram que o DPC aumenta o nível médio de cooperação do sistema, quando comparado ao DPD. No entanto, as diferentes estratégias não aumentaram a cooperação comparado à cooperação obtida com a estratégia darwiniana. Então propusemos o uso do coeficiente de agrupamentos, coeficiente de Gini e entropias de Shannon, Tsallis e Kullback-Leibler para classificar os sistemas, em que os agentes jogam o DPD com a estratégia darwiniana, quanto ao nível de cooperação. Como analisamos valores de médias configuracionais, tais classificadores não foram eficientes ao classificar os sistemas. Isso é consequência da existência de distribuições de extremos nos resultados que compõem as médias. As distribuições de extremos suscitaram uma discussão acerca da definição do regime de cooperação no dilema do prisioneiro. Discutimos também as consequências de utilizar apenas valores médios nos resultados ignorando seus desvios e as distribuições. / Prisoner\'s dilemma (PD) is one of the main games of game theory. In discrete prisoner\'s dilemma (DPD), two prisoners have the options to cooperate or to defect. A cooperator player does not defect his accomplice, while a defector does. If one player cooperates and the other defects, the cooperator gets jailed for five years and the defector goes free. If both cooperate, they get jailed during one year and if both defect, they get jailed during three years. When this game is repeated, cooperation may emerge among selfish individuals. We perform an analytical study for the DPD, that produced a formulation for the evolution of the mean cooperation level and for the critical temptation values (temptation values that promote abrupt modifications in the cooperation level). In continuous prisoner\'s dilemma (CPD), each player has a level of cooperation that defines his/her degree of cooperation. We used the CPD to study the effect of the players\' personality on the emergence of cooperation. For this, we propose new strategies: one based on the players\' personality and two others based on the comparison between the player\'s obtained payoff and the desire one. All strategies present some mechanism that copies the state of the neighbor with the highest payoff in the neighborhood, mechanism inherited from the Darwinian strategy. The results showed that the CPD increases the average cooperation level of the system when compared to DPD. However, different strategies do not increased the cooperation compared to cooperation obtained with the Darwinian strategy. So, we propose the use of cluster coefficient, Gini coefficient and entropy of Shannon, Tsallis and Kullback-Leibler as classifiers to classify systems, in which the individuals play DPD with Darwinian strategy, by the cooperation level. As configurational averages were analyzed, such classifiers were not efficient in classifying the systems. This is due to the existence of distributions with extreme values of the results that compose the means. Distributions with extremes values emerged a discussion about the definition of the cooperation state in the prisoner\'s dilemma. We also discussed the consequences of using only average results in the analysis ignoring their deviations and distributions.
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A democracia reduz a desigualdade econômica? / Does Democracy reduce the Economic Inequality?

Ivan Filipe de Almeida Lopes Fernandes 04 September 2014 (has links)
O objetivo primordial deste trabalho é analisar se a democracia é uma instituição política que produz resultados econômicos menos desiguais do que os regimes autoritários. A importância deste tema reside no fato que a própria promoção da democracia na agenda da política internacional tornou-se fundamental por inúmeras razões entre as quais sua suposta propensão em reduzir estas disparidades econômicas. Em primeiro lugar apresentamos no Capítulo 1 um balanço da discussão teórica e empírica a partir da qual constatamos que, a despeito do senso comum de que a democracia está relacionada a uma cidadania mais igualitária, os seus efeitos sobre a desigualdade ainda são discutíveis. Mesmo existindo um razoável consenso teórico de que os regimes democráticos devem, de alguma forma, produzir uma melhor distribuição de bens, os resultados empíricos são inconclusivos e contraditórios. Em seguida, diante de tal impasse empírico, propomos no Capítulo 2 uma reformulação da argumentação na qual entendemos que os efeitos da democracia sobre a desigualdade devem ser reinterpretados. A principal contribuição da tese reside na constatação, tanto teórica quanto empírica, de que estes efeitos são heterogêneos e interagem com o próprio nível de desigualdade, e, por conseguinte, é equivocado o suposto de que esses efeitos são homogêneos e independentes do contexto sócio-econômico da desigualdade. No Capítulo 3 apresentamos os dados e os conceitos de democracia e desigualdade. Assumimos que democracia se caracteriza como o regime político no qual os líderes competem entre si por meio de eleições e verificamos se os seus efeitos variam ao longo da própria distribuição de desigualdade econômica mensurada pelo coeficiente de GINI. Para tal análise, realizamos uma série de modelos de regressão quantílica, a metodologia adequada para avaliar o debate sobre a heterogeneidade versus homogeneidade dos efeitos. O argumento teórico, a partir do qual elabora-se a hipótese dos efeitos heterogêneos, refere-se à necessidade de uma convergência entre os interesses eleitorais dos partidos o lado da oferta e as clivagens sobre as quais uma potencial maioria dos eleitores tem interesse em ser atendido o lado da demanda por políticas públicas e plataformas. Isto posto, é 9 necessário discutir as condições que estimulam as lideranças políticas a utilizarem o problema da desigualdade econômica como argumento eleitoral e as condições nas quais surge uma demanda dos cidadãos por redistribuição via ação estatal. Somente nas sociedades mais desiguais tanto os partidos políticos têm interesse em ofertar políticas redistributivas, quanto tende a surgir no seio da cidadania uma demanda por redistribuição por parte de uma maioria de eleitores. No Capítulo 4 comprovamos empiricamente que os efeitos da competição democrática em sociedades mais desiguais são diferentes seus efeitos em sociedades mais iguais; e estes efeitos estão em direção à maior redução da desigualdade apenas nas sociedades mais desiguais. Os resultados são robustos às mais diferentes especificações dos modelos estatísticos, dados e formas de mensuração, tanto de democracia quanto de desigualdade, em diferentes cortes temporais e horizontes históricos de análise. Inclusive quando estendemos o recorte temporal para antes do pós-2ª Guerra Mundial utilizando dados que abrangem o período de surgimento dos primeiros regimes representativos democráticos no século XIX, a veracidade das hipóteses dos efeitos heterogêneos e de que há maior contundência da democracia em direção à redução da desigualdade nas sociedades mais desiguais permanece. Por fim, além deste problema teórico e empírico de crucial importância, também controlamos a análise para a potencial relação recíproca entre democracia e desigualdade. Enquanto parte da literatura discute os potenciais efeitos igualitários da democracia, outra importante literatura debate se o aumento da desigualdade aumenta ou reduz a probabilidade de um país tornar-se ou manter-se democrático. Posto isto, apresentamos uma lista de variáveis instrumentais para estimar validamente os efeitos da democracia sobre a desigualdade independente da relação entre desigualdade e democracia / The primary aim of this study is to analyze whether democracy is a political institution that produces less unequal economic outcomes than authoritarian regimes. The importance of this issue lies in the fact that the very promotion of democracy in the international political agenda has become essential for many reasons, including its supposed propensity to reduce economic disparities. First, at Chapter 1 we overview the theoretical and empirical discussion from which we find that despite the common sense that democracy must be related to a more egalitarian citizenship, its effects on inequality is still debatable. Even with a reasonable theoretical consensus that democracies must somehow produce a better distribution of goods; the empirical results are inconclusive and contradictory. After that, facing such empirical impasse, we propose at Chapter 2 a reformulation about the rationale to explain and analyze the effects of democracy on inequality. The main contribution of this thesis lies in both the theoretical and the empirical claim that these effects are heterogeneous and should interact with the level of inequality and, therefore, the assumption that these effects are homogeneous and independent of the socio-economic context of inequality is wrong. In Chapter 3, we present the data and concepts of democracy and inequality. We assume that democracy is characterized as a political regime in which leaders compete through elections and we test whether the effects vary along the distribution of economic inequality measured by the Gini coefficient. To do that, we conducted a series of quantile regression models, appropriate to evaluate the alternative hypothesis whether the effects are heterogeneous or homogenous. The theoretical argument, from which we elaborate the hypothesis of heterogeneous effects, refers to the need for a convergence between the electoral interests of the parties - the supply side - and the political cleavages on which a majority of voters have potential interest being played - the demand side for other public policies and platforms. Hence, it is necessary to discuss the conditions that lead the political leadership to use the problem of economic 11 inequality as an electoral argument and the conditions under which a demand by citizens for redistribution via state action rises. Only at the most unequal societies the political parties have an interest in offering redistributive policies, as well as there is a higher propensity for a redistribution demand by a majority of voters. In Chapter 4, we proved empirically that the effects of democratic competition at more unequal societies are different from the effects of democracy in more equal societies; and these effects tend to be greater toward inequality reduction only at more unequal societies. These results are robust to different statistical model specifications, data and measurement methods, about both democracy and inequality, and to the use of different time horizons. Even when we extend the time frame of the analysis to the period before World War II - using new data that covers XIX century, the veracity of the hypotheses about the heterogeneous effects and that these effects of democracy toward the reduction of inequality are larger at the most unequal societies remains intact. Finally, beyond this theoretical and empirical issue of crucial importance, we also control the analysis for potential reciprocal relationship between democracy and inequality. This is because while much of the literature discusses the potential effects of egalitarian democracy, another important literature debate discusses whether greater inequality increases or reduces the probability of a country become or remain democratic. Hence, we present a list of valid instrumental variables to estimate the effects of democracy on inequality independent of the relationship between inequality and democracy

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