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Coinfecção pelo Papilomavírus humano e Chlamydia trachomatis em adolescentes e jovens em Goiás / Coinfeccion of human papillomavirus and Chlamydia trachomatis in adolescentes and Young women

Nonato, Dejan Rodrigues 30 March 2016 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-05-15T11:04:30Z No. of bitstreams: 2 Tese - Dejan Rodrigues Nonato - 2016.pdf: 3964529 bytes, checksum: 09c7dfff40e1130bdb6a211102e590ec (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-05-15T11:10:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Dejan Rodrigues Nonato - 2016.pdf: 3964529 bytes, checksum: 09c7dfff40e1130bdb6a211102e590ec (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-15T11:10:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Dejan Rodrigues Nonato - 2016.pdf: 3964529 bytes, checksum: 09c7dfff40e1130bdb6a211102e590ec (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-03-30 / Infection with human papillomavirus (HPV) and the bacterium Chlamydia trachomatis (CT) are sexual transmission and may have synergistic action, especially in atypical induction in the cervix. One of the objectives of the study was to estimate the prevalence of co-infection by HPV and CT in adolescents and sexually active young women, and to assess the association with cytological abnormalities and factors related to sexual behavior, gynecological and obstetrical history. Another approach to coinfection in normal women and in women with cervical lesions was carried out in a systematic review (SR). The cross-sectional study included 276 adolescents and young people aged 15 to 24 years old, sexually active. A conventional smear was used for evaluation of cytological abnormalities. The detection of HPV DNA and CT was performed by polymerase chain reaction (PCR). The key words in the search for strategic for RS in PubMed, LILACS were HPV and Chlamydia trachomats, and the primary endpoint was the prevalence of coinfection HPV / CT and the inclusion criteria used diagnostic PCR in normal women and injuries the cervix. The cross-sectional study showed a prevalence of coinfection with HPV and CT was 5.8% (95% CI: 3.3 to 9.2); and 3.3% (95% CI: 1.5 to 6.1) for CT and one type of HPV and 2.5% (95% CI: 1.0 to 5.2) in combination with multiple infection viral types. The prevalence of CT infection was 9.1% (95% CI: 5.61 to 12.4). The prevalence of HPV infection was 47.1% (95% CI: 41.0 to 53.2). Thirty-six HPV types have been detected. The three most prevalent were HPV 16 (27,7%), followed by HPV 68 (8.5%) and HPV 52 (7.1%). The prevalence of cytologic abnormalities was 12.3% (95% CI: 8.68 to 16.79). The variables associated with coinfection HPV and CT and CT infection were the onset of sexual activity equal to or less than 16 years and the presence of cytological abnormalities. In RS, 291 articles were identified in PubMed and 26 in LILACS, totaling 317, of quais14 were eligible to compose the total sample review on the coinfection of HPV / CT. The prevalence of co-infection observed in cross-sectional studies ranged between 0.7% and 24.6%, and cohort studies. HPV infections and CT are very common among asymptomatic young. The results of the cross-sectional study reinforce the need for investment in screening programs for CT and ratify the preventive measures in particular the HPV vaccine in patients with young age preceding the onset of sexual activity. The RS shown that the prevalence of co-infection increases in the presence of cervical lesions, increasing the possible synergy of infections in the induction of cervical lesions. / As infecções pelo Papilomavírus humano (HPV) e pela bactéria Chlamydia trachomatis (CT) são de transmissão sexual e podem ter atuação sinérgica, em especial na indução de atipias no colo do útero. Um dos objetivos do estudo foi estimar a prevalência da coinfecção por HPV e CT em adolescentes e jovens sexualmente ativas, bem como avaliar a associação com anormalidades citológicas e fatores relacionados ao comportamento sexual, história ginecológica e obstétrica. Uma outra abordagem sobre a coinfecção em mulheres normais e nas portadoras de lesões do colo do útero foi realizada em uma revisão sistemática (RS). O estudo de corte transversal incluiu 276 adolescentes e jovens, do estado de Goiás, de 15 a 24 anos, sexualmente ativas. Um esfregaço convencional foi utilizado para avaliação das anormalidades citológicas. A detecção de DNA do HPV e da CT foi realizada por meio da reação em cadeia pela polimerase (PCR). As palavras chaves para a estratégicas de busca para RS no PubMed, LILACS foram: HPV and Chlamydia trachomatis, sendo que o desfecho primário foi a prevalência da coinfecção HPV/CT e o critério de inclusão utilizou o diagnóstico por PCR em mulheres normais e com lesões do colo do útero. A prevalência da coinfecção por HPV e CT foi 5,8% (IC95%: 3,3 - 9,2); sendo de 3,3% (IC95%: 1,5 - 6,1) por CT e um único tipo de HPV e de 2,5% (IC95%: 1,0 - 5,2) em associação com infecção por múltiplos tipos virais. A prevalência da infecção por CT foi de 9,1% (IC95%: 5,6 - 12,4). A prevalência de infecção por HPV foi de 47,1% (IC95%: 41,0 - 53,2). Trinta e seis tipos de HPV foram detectados. Os três mais prevalentes foram o HPV 16 (27,7%) seguido do HPV 68 (8,5%) e do HPV 52 (7,1%). A prevalência de anormalidades citológicas foi de 12,3% (IC95%: 8,68 - 16,79). As variáveis associadas à coinfecção HPV e CT e a infecção por CT foram o início da atividade sexual igual ou menor que 16 anos e a presença de anormalidades citológicas. Na RS, foram identificados 291 artigos no PubMed e 26 no LILACS, totalizando 317, dos quais13 foram incluídos para comporem a amostra total da revisão sobre a coinfecção de HPV/CT. A prevalência da co-infeção observada em estudos de corte transversal variou entre 0,7% e 24,6%. Infecções por HPV e CT são muito comuns entre jovens assintomáticas. Os resultados do estudo de corte transversal reforçam a necessidade de investimento em programas de rastreio para a CT e ratificam as medidas preventivas em especial a vacina para o HPV em pacientes com idade jovem antecedendo o início da atividade sexual. A RS mostrou que a prevalência da coinfecção aumenta na presença das lesões de colo de útero, reforçando a possível sinergia das infeções na indução de lesões do colo do útero.

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