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Os poderes além da inquisição a sociabilidade dos familiares e comissários do santo ofício nas atividades seculares e administrativas locais. (Alagoas Colonial, 1674-1820) / The powers beyond the inquisition: the sociality of relatives and Commissioners of the Holy Office in secular activities and administrative sites. (Colonial Alagoas, Brazil, 1674-1820)Machado, Alex Rolim 05 February 2016 (has links)
Peripheral characters - but not low importance - the Familiares and the Comissários of the Holy Office exercised important tasks in environments of Portuguese America. They called for nominations to exercise the office in support of the Court and the monarchy, seeking various privileges by using the occupation. At the societal level, helped harden prejudices against "subaltern races", as the Jews, Moors, blacks, American Indians and mulattos, both the ideals of "purity of blood" as the stabilization of slavery and the de-monization of customs and traditions. Guarded (as we would say today) "morals and good customs " of the Roman Catholic religion and Tridentine, against attitudes like “heretical”, “demonic”, “heathen” and “idolaters “ of the lower categories mentioned above. To maintain stable governance of the monarchy, obeyed to maintain the “com-mon good” and “social order of things”, designed to avoid attitudes that could shake the “harmony” that society as a whole. Seen it all, this dissertation hopes to examine an overview of the different attitudes, conflicts, friendships, wills, “mentalities”, social agreements and actions and/or inquisitorial in the spaces of “Colonial Alagoas”, with contributors in maintaining “old Regime” orders, while they were doing and reshaping one “exclusive order”, specific site in Portuguese America. Dealing with the events and prosopography, combined with the notion of structures, mentalities and “long term”. The draft document evaluation, both in its internal speech as the conditions of external productions, it helps to think of the assumptions that the agents of the Holy Office re-produced lusos values and customs, and on the other hand produced "new" - their in-terests - in experiences and their forms of power. Sometimes obedient to the monarchy and to the Court, other not. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Personagens periféricos – mas não de baixa importância –, os Familiares e Comissários do Santo Ofício exerceram tarefas importantes nos ambientes da América portuguesa. Pediam nomeações para exercerem o ofício em prol do Tribunal e da Monarquia, visando vários privilégios com o exercício do cargo. No âmbito da sociedade, ajudavam a enrijecer preconceitos contra “raças subalternas”, como os judeus, mouros, negros, ameríndios e mulatos, tanto nos ideais da “pureza de sangue” como na estabilização da escravidão e na demonização de costumes e tradições. Resguardavam (como diríamos nos dias de hoje) “a moral e os bons costumes” da religião católica romana e tridentina contra as atitudes ditas “heréticas”, “demoníacas”, “pagãs” e “idólatras” das categorias subalternas acima citadas. Para manter estável a governabilidade da Monarquia, obedeciam a manutenção do “bem comum” e da “ordem social das coisas”, pretendendo evitar as atitudes que podiam abalar a “harmonia” daquela sociedade como um todo. Visto tudo isso, a presente dissertação espera analisar um panorama geral das diferentes atitudes, conflitos, amizades, vontades, “mentalidades”, acordos e ações sociais e/ou inquisi-toriais nos espaços de “Alagoas Colonial”, sendo contribuidores na manutenção da ordem do “Antigo Regime”, ao mesmo tempo em que faziam e remodelavam uma “ordem excludente” específica local na América portuguesa. Lidando com os acontecimentos e a prosopografia, aliada à noção de estruturas, mentalidades e longa duração, pesquisaram-se documentos da época relacionados diretamente – ou indiretamente – dos personagens trabalhados nessa pesquisa. A proposta de avaliação documental, tanto em seu discurso interno como nas condições de produções externas, ajuda a pensar nas hipóteses de que os agentes do Santo Ofício reproduziam valores e costumes lusos, e por outro lado produziam “novos” – de seus interesses – nas vivências e nas suas formas de perpetuações de poder, algumas vezes obedientes à Monarquia e ao Tribunal, outras não
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