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Estudo de Portadores nasais de Staphylococcus aureus e do risco de infecção sistêmica em pacientes sob regime de hemodiálise em dois centros de diálise da Grande Vitória, ES.

ARAUJO, M. T. 29 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5111_.pdf: 2434845 bytes, checksum: ae7fa61d1ff5778b450d7d29ccf63e2b (MD5) Previous issue date: 2011-08-29 / O Staphylococcus aureus é um patógeno capaz de colonizar aproximadamente metade dos pacientes submetidos à hemodiálise, e é também o principal micro-organismo isolado de bacteriemias nesse grupo de pacientes. A colonização nasal por S. aureus é fator de risco para o desenvolvimento de bacteriemias e, apesar da grande importância em se determinar o status de colonização dos pacientes submetidos à hemodiálise, não existe atualmente uma metodologia padronizada para classificar tais pacientes. O presente estudo foi delineado com o objetivo de: determinar o status de colonização nasal dos pacientes submetidos à hemodiálise em dois centros de diálise, otimizar o protocolo de referência para classificação do status de colonização e avaliar o risco conferido pela colonização nasal no desenvolvimento de bacteriemias . Foram incluídos no estudo 219 pacientes destes, 22,8% eram portadores nasais de S. aureus. Todas as 182 amostras de S. aureus isoladas foram sensíveis a oxacilina e vancomicina e dessas, 2,7% (5/182) das amostras apresentaram heterorresistência a vancomicina. A classificação do status de colonização foi realizada para 178 pacientes sendo que 22,5% eram portadores nasais de S. aureus [20% (8/40) portadores persistentes e 80% (32/40) portadores intermitentes] e 77,5%(138/178) não portadores. Dentre os tipos de colonização, apenas a colonização nasal persistente foi fortemente associada ao desenvolvimento de bacteriemias por S. aureus conferindo um risco de 17,6% (p=0,05) para tal. O uso de fístula demonstrou um efeito protetor apresentando 7% (p=0,00) e 11% (p=0,01) do risco conferido pelo uso do cateter para o desenvolvimento de bacteriemias por S. aureus e outros micro-organismos, respectivamente. Além disso, verificamos que o uso de um protocolo com sete coletas de periodicidade semanal exibiu uma correlação excelente com a metodologia de referência (k=0, 834) para distinguir os tipos de portadores nasais e apresentou um VPP e VPN equivalentes a 100% para diferenciar os portadores persistentes dos intermitentes, podendo ser utilizada como alternativa ao protocolo de referência para a triagem de portadores nasais de S. aureus e empregado como medida de vigilância epidemiológica. lugar desta Em vista do alto risco conferido pela colonização persistente, nossos resultados sugerem que a classificação dos portadores nasais é uma medida de extrema importância para monitorar risco para o desenvolvimento de bacteriemias em pacientes submetidos à hemodiálise. Palavras- chave: Staphylococcus aureus, hemodiálise, colonização nasal e vancomicina.
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Staphylococcus aureus resistente à meticilina colonizando pacientes em tratamento de hemodiálise

Galvão, Julliette Medeiros de Oliveira 02 March 2018 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-05-03T23:23:03Z No. of bitstreams: 1 JullietteMedeirosDeOliveiraGalvao_DISSERT.pdf: 1459515 bytes, checksum: da55a7d4347a7676e22c495d8b8c4ffb (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-05-14T22:53:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JullietteMedeirosDeOliveiraGalvao_DISSERT.pdf: 1459515 bytes, checksum: da55a7d4347a7676e22c495d8b8c4ffb (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-14T22:53:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JullietteMedeirosDeOliveiraGalvao_DISSERT.pdf: 1459515 bytes, checksum: da55a7d4347a7676e22c495d8b8c4ffb (MD5) Previous issue date: 2018-03-02 / Os Staphylococcus aureus, em especial a linhagem Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), é reconhecidamente um importante patógeno humano e se destaca não somente pela sua patogenicidade, mas também pela sua elevada capacidade de adquirir resistência à maioria dos antimicrobianos disponíveis para o tratamento das infecções estafilocócicas. Esta bactéria integra a microbiota da pele e superfícies das mucosas sendo a mucosa nasal anterior o sítio primário da sua colonização, em indivíduos saudáveis. A presença dessa espécie em determinadas populações como indivíduos em tratamento de hemodiálise, representa um fator de risco para o desenvolvimento de infecções. O objetivo do estudo foi verificar a prevalência da espécie Staphylococcus aureus e da linhagem Staphylococcus aureus resistente à meticilina colonizando pacientes submetidos ao tratamento de hemodiálise em uma clínica de referência na cidade do Natal-RN. As amostras nasais foram coletas com auxílio de swab estéril, os quais foram inoculados em caldo BHI e encaminhados ao Laboratório de Bacteriologia Médica na UFRN, onde os mesmos foram incubados por 24h a 37˚C. Os isolados bacterianos foram identificados presuntivamente através de técnicas convencionais como a coloração de Gram e os testes para as enzimas catalase e coagulase. A identificação dos MRSA e a susceptibilidade aos antimicrobianos foram realizadas através da técnica de disco difusão. Os genes mecA e lukF foram pesquisados através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase. Os dados relativos aos pacientes foram coletados através de uma entrevista estruturada com 15 perguntas. Participaram deste estudo, 375 pacientes, dos quais 90 (24%) portavam o S. aureus em suas narinas e 9 (2,4%) o Staphylococcus aureus resistentes à meticilina. Todos os MRSA apresentaram o gene mecA. Das cepas de MRSA, oito apresentaram o gene lukF, codificador da Leucocidina de Panton Valentine (PVL). Nenhuma das variáveis pesquisadas mostrou-se associada estatisticamente com a frequência de S. aureus e MRSA. Contudo, a presença desse micro-organismo é importante, especialmente a linhagem MRSA, uma vez que sua virulência e resistência aos antimicrobianos é bastante estabelecida e, sobretudo, colonizando pacientes hemodialíticos, os quais apresentam maior susceptibilidade às infecções. / Staphylococcus aureus, mainly the methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) strain, has been recognized as an important human pathogen, and highlighted its pathogenicity as well its high ability to acquire resistance to most antimicrobials used for staphylococcal infections treatment. This bacterium integrates the microbiota of the skin and mucosal surfaces, and anterior nasal mucosa is the primary site of healthy individuals colonization. The presence of this species in certain populations, as individuals on hemodialysis treatment, represents a risk factor for infections development. The aim of the study was to describe the prevalence of S. aureus and MRSA colonizing patients submitted to hemodialysis treatment in a clinic reference in the city of Natal-RN. Nasal samples were collected with using a of sterile swab, which were inoculated in BHI broth and sent to Laboratório de Bacteriologia Médica at Universidade Federal do Rio Grande do Norte, where they were incubated for 24 hours at 37°C. Bacterial isolates were identified by conventional techniques such as Gram staining and the tests for catalase and coagulase enzymes. The MRSA identification and antimicrobial susceptibility were performed using the disk diffusion technique. The mecA and lukF genes were screened using Polymerase Chain Reaction technique. Patient data were collected through a structured interview with 15 questions. A total of 375 patients, of whom 90 (24%) carried on S. aureus in their nose and 9 (2,4%) methicillin-resistant Staphylococcus aureus. All MRSA have showed mecA gene, and eight had lukF gene encoding Panton Valentine Leucocidin (PVL). None of the variables studied was statistically associated with the prevalence of S. aureus and MRSA. However, the presence of this microorganism is important, especially the MRSA strain, since its virulence and antimicrobial resistance is well established and, moreover, colonizing hemodialytic patients, which are more susceptible to infections.
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Carreamento nasal/oral de Staphylococcus aureus em populações indígenas do norte e sudeste do brasil resistência antimicrobiana, virulência, fatores de risco e epidemiologia molecular /

Abraão, Lígia Maria. January 2017 (has links)
Orientador: Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da Cunha / Resumo: A origem racial representa um dos principais determinantes dos riscos de colonização e infecção por Staphylococcus aureus. Há algum tempo, comunidades indígenas têm se mostrado mais propensas em relação a tais riscos, apresentando linhagens de S. aureus com perfis distintos dos quais normalmente se encontram em populações não-nativas. Características peculiares entre diferentes populações, tais como viver em condições de superlotação, assistência em saúde prejudicada e condições precárias de higiene podem ser mais relevantes na patogênese de algumas formas de infecções por S. aureus. Deste modo, os indígenas inegavelmente se enquadram no grupo de risco para o carreamento de microrganismos resistentes, estando suscetíveis tanto à aquisição quanto à disseminação de infecções. O presente estudo objetivou a identificação da prevalência e de fatores de risco para carreamento nasal e oral de S. aureus sensíveis e resistentes à meticilina (Methicilinsensitive Staphylococcus aureus MSSA e Methicilin-resistant Staphylococcus aureus MRSA, respectivamente) em indígenas de comunidades do Norte e Sudeste do Brasil, avaliando a diversidade genética, disseminação, fatores de virulência e resistência antimicrobiana, associados às questões étnicas, demográficas, ambientais e comportamentais. Para tanto, foram coletadas amostras nasais e de orofaringe de 400 indígenas (116 da região sudeste e 284 da região norte) através de swabs estéreis e posteriormente elas foram semeadas em meio de cultura... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Epidemiologia molecular e riscos associados ao portador nasal de Staphylococcus aureus isolados de crianças de creches de Goiânia / Molecular epidemiology and risk factors for nasal carriage of Staphylococcus aureus and methicillin-resistant S. aureus in infants attending day-care centers in Brazil.

CARDOSO, Juliana Lamaro 15 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:26:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Juliana Lamaro completa 2010.pdf: 383347 bytes, checksum: b303674ff0d9eef2f056b5d7aa6a4a91 (MD5) Previous issue date: 2009-04-15 / Objectives: (i) to assess the prevalence of Staphylococcus aureus and methicillin-resistant S. aureus (MRSA) nasal carriage in children attending day-care centers (DCC) in the municipality of Goiânia; (ii) to determine the potential risk factors related to S. aureus carriage and MRSA; (iii) to characterize MRSA isolates circulating in DCCs using molecular typing methods. Methods: Between August and December 2005, nasal swabs were collected from children who attended 62 DCCs. Clinical and socio-demographic information associated with the acquisition of S. aureus and MRSA were obtained through questionnaires applied to parents or guardians. The swabs were processed following the standard methods for identification and isolation of S. aureus. Amplification femB gene by polymerase chain reaction (PCR) was used to confirm the specie. The presence of mecA gene was detected by PCR and the positive isolates were identified as MRSA. Susceptibility to MRSA was determined by disk diffusion method. MRSA molecular typing was performed by PFGE, MLST, spa typing and SCCmec multiplex PCR. Results: 371 (31.1%) out of the 1.192 collected swabs were positive for S. aureus and 14 (1.2%) were identified as MRSA. The factors independently associated with risks for nasal colonization by S. aureus were children higher than two years of age (OR = 1.83, 95% CI 1.27-2.65) and previous DCC attendance (OR = 1.48; 95% CI 1.01-2.16). Mother s high degree of education was a protective factor for S. aureus carriage (OR = 0.43, 95% CI 0.23-0.80). A multidrug resistant dominant MRSA lineage was identified comprising 8 out of the 14 MRSA isolates. This cluster was characterized as SCCmec type IIIA, ST239 and spa type t037 sharing 82.7% genetic similarity with the Brazilian clone. One MRSA strain was classified as SCCmec type V and ST1120. This strain showed features of CA-MRSA although it has been recovered from a healthy child who presented risk factors for HA-MRSA acquisition. The remaining MRSA strains showed a diverse genetic background. Conclusions: Children attending DCCs are often colonized with S. aureus and although the prevalence of MRSA was low, they can represent potential vectors of spread of resistant pathogens to the community. The detection of a MRSA lineage circulating within DCCs suggests a two-way flow spread of MRSA between hospitals and community. / Objetivos: (i) avaliar a prevalência de portador nasal de Staphylococcus aureus e S. aureus resistentes à meticilina (MRSA) em crianças que frequentam centros municipais de educação infantil (CMEIs) no município de Goiânia; (ii) determinar os potenciais fatores de risco relacionados com a colonização nasal pelo S. aureus e por MRSA; (iii) caracterizar os isolados de MRSA circulantes nos CMEIS utilizando métodos de tipagem molecular. Material e Métodos: De agosto e dezembro de 2005, swabs nasais foram coletados de crianças menores de cinco anos de idade atendidas em 62 CMEIs do município. Informações clínicas e sócio-demográficas associadas à aquisição de S. aureus e MRSA foram obtidas por meio de questionários aplicados aos pais ou responsáveis. Os swabs foram processados seguindo metodologia padronizada para identificação e isolamento de S. aureus. A confirmação da espécie foi realizada pela amplificaçao do gene femB por reação em cadeia da polimerase (PCR). A presença do gene mecA foi detectada por PCR e os isolados positivos foram identificados como MRSA. O perfil de suscetibilidade para estes isolados foi determinado pelo método de disco difusão. A tipagem molecular dos MRSA foi realizada pelas técnicas de PFGE, MLST, spa typing e SCCmec multiplex PCR. Utilizou-se regressão logística para o cálculo do odds ratio e respectivos intervalos de 95% de confiança. Resultados: Entre os 1.192 swabs coletados, 371 (31,1%) foram positivos para S. aureus e 14 (1,2%) foram identificados como MRSA. Os fatores independentemente associados ao portador nasal de S. aureus foram: crianças acima de dois anos de idade (OR=1,83; IC95% 1,27-2,65) e ter frequentado outra creche (OR= 1,48; IC95% 1,01-2,16). Alto grau de escolaridade da mãe foi um fator protetor para a colonização por S. aureus (OR=0,43; IC95% 0,23-0,80). Uma linhagem genética predominante foi identificada compreendendo 8 dos 14 MRSA isolados. Esta linhagem apresentou perfil de multirresistência, SCCmec tipo IIIA, ST239 e spa type t037, compartilhando 82,7% de similaridade genética com o Clone MRSA Brasileiro. Uma cepa MRSA foi classificada como SCCmec tipo V e ST1120. Esta cepa apresentou características genéticas de MRSA associados à comunidade embora tenha sido recuperada de criança com fatores de risco para aquisição de MRSA relacionado ao serviço de saúde. As demais cepas MRSA apresentaram composição genética bastante diversa. Conclusões: A prevalência de crianças de creches colonizadas pelo S. aureus é alta. Embora a prevalência para MRSA tenha sido baixa nessas crianças, elas representam vetores potenciais de disseminação de MRSA para comunidade. A detecção de uma linhagem de MRSA circulando nos CMEIs e associada a serviços de saúde pode estar sinalizando uma rota de transmissão cruzada destes microrganismos entre hospitais e comunidade.
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Estudo de portadores nasais de Staphylococcus aureus e do risco de infecção sistêmica em pacientes sob regime de hemodiálise em dois centros de diálise da Grande Vitória

Araujo, Manuela Tedesco 29 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Mestrado - Manuela Tedesco.pdf: 2432201 bytes, checksum: c496ccf4cf25c506ce4352f93047f59a (MD5) Previous issue date: 2011-08-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Staphylococcus aureus is a pathogen that has the ability to colonize approximately half of the patients undergoing hemodialysis and also is the main cause of infections in these patients. The nasal colonization by S. aureus is a risk factor for developing bacteremia and, despite the great importance in determining the colonization status of patients undergoing hemodialysis, there is no currently a standardized methodology to classify such patients. This study was designed in order to: determine the status of nasal colonization of patients undergoing hemodialysis in two dialysis centers; to improve the reference methodology to classify the status of nasal colonization and assess the risk conferred by nasal colonization in the development of bacteriemia. The study included 219 patients of which 22.8% were nasal carriers of S. aureus. All 182 samples of S. aureus isolates were sensitive to oxacillin and vancomycin but 2.7% (5 / 182) samples were heteroresistant to vancomycin. The classification of the nasal carriage status was performed in 178 patients of which 22.5% were nasal carriers of S. aureus [20% (8 / 40) with persistent and 80% (32/40) intermittent carriers] and 77.5% (138/178) non-carriers. Among the types of colonization, only persistent nasal colonization was substantially associated with the development of bacteremia caused by S. aureus conferring a risk of 17.6% (p = 0.05). The use of fistula demonstrated a protective effect featuring 7% (p = 0.00) and 11% (p = 0.01) the risk conferred by the use of the catheter on the development of bacteremia caused by S. aureus or other microorganisms, respectively. Also, the use of a protocol with seven weekly collections showed an excellent correlation with the reference method (k = 0.834) to distinguish the types of nasal carriers and had a PPV and PNV equal to 100% to differentiate patients with persistent and intermittent colonization, therefore it can be used as an alternative to the reference protocol for screening S. aureus nasal carriers and be used as a surveillance measure. Given the high risk conferred by persistent colonization, our results suggest that classification of nasal carriers is a very important measure to minimize the risk for development of bacteraemia in patients undergoing hemodialysis / O Staphylococcus aureus é um patógeno capaz de colonizar aproximadamente metade dos pacientes submetidos à hemodiálise, e é também o principal micro-organismo isolado de bacteriemias nesse grupo de pacientes. A colonização nasal por S. aureus é fator de risco para o desenvolvimento de bacteriemias e, apesar da grande importância em se determinar o status de colonização dos pacientes submetidos à hemodiálise, não existe atualmente uma metodologia padronizada para classificar tais pacientes. O presente estudo foi delineado com o objetivo de: determinar o status de colonização nasal dos pacientes submetidos à hemodiálise em dois centros de diálise, otimizar o protocolo de referência para classificação do status de colonização e avaliar o risco conferido pela colonização nasal no desenvolvimento de bacteriemias . Foram incluídos no estudo 219 pacientes destes, 22,8% eram portadores nasais de S. aureus. Todas as 182 amostras de S. aureus isoladas foram sensíveis a oxacilina e vancomicina e dessas, 2,7% (5/182) das amostras apresentaram heterorresistência a vancomicina. A classificação do status de colonização foi realizada para 178 pacientes sendo que 22,5% eram portadores nasais de S. aureus [20% (8/40) portadores persistentes e 80% (32/40) portadores intermitentes] e 77,5%(138/178) não portadores. Dentre os tipos de colonização, apenas a colonização nasal persistente foi fortemente associada ao desenvolvimento de bacteriemias por S. aureus conferindo um risco de 17,6% (p=0,05) para tal. O uso de fístula demonstrou um efeito protetor apresentando 7% (p=0,00) e 11% (p=0,01) do risco conferido pelo uso do cateter para o desenvolvimento de bacteriemias por S. aureus e outros micro-organismos, respectivamente. Além disso, verificamos que o uso de um protocolo com sete coletas de periodicidade semanal exibiu uma correlação excelente com a metodologia de referência (k=0, 834) para distinguir os tipos de portadores nasais e apresentou um VPP e VPN equivalentes a 100% para diferenciar os portadores persistentes dos intermitentes, podendo ser utilizada como alternativa ao protocolo de referência para a triagem de portadores nasais de S. aureus e empregado como medida de vigilância epidemiológica. lugar desta Em vista do alto risco conferido pela colonização persistente, nossos resultados sugerem que a classificação dos portadores nasais é uma medida de extrema importância para monitorar risco para o desenvolvimento de bacteriemias em pacientes submetidos à hemodiálise

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