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Construção e reconstrução de valores relativos à competição organizacional: acompanhando a mudança contínua de uma prestadora de serviçosTussi, Alessandra Colla Soletti 28 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-28 / Universidade Presbiteriana Mackenzie / Organizational change may be viewed from an ongoing standpoint as a process emerging
from the daily actions of players functioning within the organizational sphere over time,
through experiences and adjustments to everyday contingencies (ORLIKOWSKI, 1996), in a constant corporate coming-to-be construction process (TSOUKAS; CHIA, 2002). Underlying these daily actions by players pursuing resources in a competitive context are values related to organizational competition – VROC (DOMENICO, 2007a). Steered by this understanding, and taking into consideration the importance of longitudinal studies for understanding corporate changes (MINTZBERG, 1979; PETTIGREW, 1990; VAN DE VEN; HUBER, 1990; VAN DE VEN; POOLE, 1995; BEER; EISENSTAT, 1996; ORLIKOWSKI, 1996), we extend a project undertaken by Brazil’s National Council for Scientific and Technological Development (CNPq), under the aegis of the Values, Dignity and Management research group. Moving ahead with studies that began with the CMA company, selected for its unusual management approach, we identify and analyze which VROCs were maintained, abandoned or re-signified during the coming-to-be process of this company from 2013 through to yearend 2015. Using a qualitative method grounded on the single case study research strategy with a cross-sectional approach, 22 semi-structured interviews constituted the sources of evidence, together with non-participant observations, spontaneous conversations and documents. Through analyzing these data, it was noted that the following VROCs were maintained: ‘coherence between what is said and what is done’; ‘informality’; ‘commitment to results’; ‘specialized knowledge’; ‘innovation’; and ‘freedom’, while ‘collective participation’ and ‘primacy of the human being’ VROCs were re-signified. Moreover, ‘commitment to the founder’ was discontinued, replaced by the new organizational competition value of ‘commitment to the managing partners’ which was built up during the period covered by this study, together with the ‘personal effort’ and ‘collaboration’ VROCs. We also noted that the organization continues to stand out from mainstream management styles in its sector through upholding certain aspects rated as comparative advantages over other firms in the fiscal and tax segment. As academic contributions, we contribute to the understanding of ongoing change as a coming-to-be process through analyzing values related
to organizational competition, viewed as institutionalized and relatively provisional
categories. As practical contributions, we offer administrators a reflection on understanding
organizational changes beyond the episodic approach, showing how companies can stand out through mainstream management practices. / Mudança nas organizações pode ser entendida a partir de uma ótica contínua, como um
processo que emerge das ações cotidianas dos atores que atuam no âmbito das organizações,
ao longo do tempo, por meio de acomodações e experiências frente às contingências diárias
(ORLIKOWSKI, 1996), em um processo constante de construção do vir-a-ser (TSOUKAS;
CHIA, 2002) das empresas. Subjacentes a essas ações cotidianas dos atores visando à
obtenção de recursos em ambiente competitivo, estão os valores relativos à competição
organizacional - VRCO (DOMENICO, 2007a). A partir desse entendimento e levando em
consideração a importância dos estudos longitudinais para a compreensão das mudanças nas
empresas (MINTZBERG, 1979; PETTIGREW, 1990; VAN DE VEN; HUBER, 1990; VAN
DE VEN; POOLE, 1995; BEER; EISENSTAT, 1996; ORLIKOWSKI, 1996), procuramos dar
seguimento a um projeto do CNPq no âmbito do grupo de pesquisa de Valores, Dignidade e
Gestão, continuando os estudos iniciados na empresa denominada CMA, escolhida em função
de sua proposta diferenciada de gestão. Nosso objetivo aqui foi identificar e analisar quais
VRCO foram mantidos, descontinuados ou ressignificados ao longo do processo de vir-a-ser
dessa empresa, no período de 2013 até final de 2015. Para tanto, foi empregada a abordagem
qualitativa, tendo como estratégia de pesquisa o estudo de caso único com incursão
transversal, considerando como fontes de evidências 22 entrevistas semiestruturadas,
observações não participante, conversas espontâneas e documentos. Como resultado da
análise dos dados levantados, foi possível identificar que os VRCO ‘coerência entre o que é
dito e o que é feito’, ‘informalidade’, ‘compromisso com o resultado’, ‘conhecimento
especializado’, ‘inovação’ e ‘liberdade’ foram mantidos e os VRCO ‘participação coletiva’ e
‘primazia do ser humano’ foram ressignificados. Além disso, ‘compromisso com o fundador’
foi descontinuado, sendo substituído pelo novo valor relativo à competição organizacional
‘compromisso com os sócios-diretores’ que, assim como os VRCO ‘esforço pessoal’ e
‘colaboração’, foram construídos durante o intervalo objeto deste estudo. Identificamos
também que a organização continua se diferenciando do mainstream da gestão no setor do
qual ela faz parte, devido à manutenção de determinados aspectos considerados diferenciais
com relação a outras empresas do segmento fiscal e tributário. Como contribuições
acadêmicas, colaboramos para o entendimento da mudança contínua, enquanto um processo
de vir-a-ser, por meio da análise de valores relativos à competição organizacional,
considerados como categorias institucionalizadas, de caráter relativamente provisório. E como
contribuições práticas, oferecemos aos gestores uma reflexão para compreender mudanças nas
organizações para além da abordagem episódica e entender como as empresas podem se
destacar do mainstream da gestão.
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Compreendendo a construção e reconstrução dos valores relativos à competição organizacional (VRCO) no processo de mudança organizacional: um estudo de casoLeitão, Sueli dos Santos 19 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-19 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / This study it searched to understand the phenomenon of the organizational change by a perspective that considers the human element not as a resource that resist or accept the
change, but as people who act and interact continuously in the construction of the process. When considering the organizational change from the interactions between stakeholders, it can do it taking in account the underlying values to these interactions, called Values Relative to Organizational Competition (VROC). For understanding the change as a continuous process of construction and sharing of meanings in the interactions between stakeholders and, that the Values Relative to Organizational Competition underlying these interactions, the present study seeks to understand as the Values Relative to Organizational Competition are constructed and reconstructed throughout the process of organizational change. For this, it was adopted strategy of research of the study of case and the qualitative methodology,considering as sources of evidence half-structuralized interviews and in depth, in a total of 20
interviews, observation not-participant, naturally occurring talk and documents for the construction of the empirical material, using the analysis of qualitative data for analysis and interpretation of the data. The results had shown that the VRCO can be modified to the measure that the introduction and acceptance of new discourse transforms the way with that the people interact, strengthening behaviors throughout the time and taking new the practical ones between stakeholders e, therefore, to the modification of values, understood here as Values Relative to Organizational Competition. As contribution to the managers, this study offers a deeper agreement on the phenomenon of the organizational change, having access aspects that, for being underlying (values), receive little attention in the processes from change. / Esse estudo buscou compreender o fenômeno da mudança organizacional por uma perspectiva que considera o elemento humano não como um recurso a favor ou resistente à mudança, mas como pessoas que agem e interagem continuamente na construção do processo. Ao considerar
a mudança organizacional a partir das interações entre stakeholders, pode-se fazê-lo levando em conta os valores subjacentes a essas interações, denominados valores relativos à competição organizacional (VRCO). Por entender a mudança como um processo contínuo de construção e compartilhamento de significados nas interações entre os stakeholders e, que os valores relativos à competição organizacional subjazem a essas interações, o presente estudo
objetivou compreender como os valores relativos à competição organizacional são construídos e reconstruídos ao longo do processo de mudança organizacional. Para isso,
adotou-se a estratégia de pesquisa do estudo de caso e a metodologia qualitativa,considerando como fontes de evidência entrevistas semi-estruturadas e em profundidade, num total de 20 entrevistas, observação não-participante, conversas espontâneas e documentos para a construção do material empírico, utilizando a análise de dados qualitativos para análise e interpretação dos dados. Os resultados mostraram que os VRCO podem ser alterados à medida que a introdução e aceitação de novos discursos transformam a maneira com que as pessoas interagem, reforçando comportamentos ao longo do tempo e levando a novas práticas entre stakeholders e, portanto, à modificação de valores, entendidos aqui como valores relativos à competição organizacional. Como contribuição aos gestores, esse estudo oferece um entendimento mais profundo sobre o fenômeno da mudança organizacional, acessando aspectos que, por estarem subjacentes (valores), recebem pouca atenção nos processos de mudança.
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Valores relativos à competição organizacional: um estudo em uma pequena empresa do polo cerâmico de pedreiraSantos, Camila Maximiano dos 14 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-14 / In a new way to study small businesses than the theories of entrepreneurship, we seek to
understand from the point of view of internal stakeholders, the figures relating to
organizational competition are being built in a small industrial company in the cer
amic hub of
the city of Pedreira, São Paulo. These values
are constructed by stakeholders in social
interactions through language, guide their actions and are reflected in organizational practices,
procedures and typical behavior observed in organization
s. From the interpretive paradigm,
the interactionist perspective and based on the qualitative method, we chose a single case
study strategy. We conduct the company chosen to build the empirical material, the total of 13
interviews, in
-
depth with the found
er and semistructured with other internal stakeholders, and
we use non
-
participating observations and documents, making use of qualitative analysis for
presentation and interpretation of these discursive materials. The results revealed ten values
related
to organizational competition: expert knowledge of the founder, opening
opportunities, informal procedures, commitment to growth, compliance with certain legal
obligations, facing challenges, immediacy, no transparency, personhood in relationships and
non
-
compliance with commitments, which sometimes were underlying practices with only a
few individuals of the same group of stakeholders. Above all, these values
were guided by
worldviews of the founder, organizational needs and aspects of economic, social
and political
context in which stakeholders were inserted. The study of organizational values
related to
competition in this small company was a first step to discuss issues relating to the survival of
Brazilian micro and small enterprises. / Em um novo caminho para estudar pequenas empresas que não as teorias de
empreendedorismo, buscamos
compreender, sob o ponto de vista dos
stakeholders
internos,
como os valores relativos à competição organizacional
estão
sendo
construídos
em uma
pequena empresa industrial do polo cerâmico da cidade de Pedreira
, São Paulo
.
Esses valores
são construídos pelos
stakeholder
s nas interações sociais por meio de linguagem, orientam
suas ações e
são refletidos na
s práticas organizacionais, comportamentos e
procedimentos
típicos
observados nas organizações.
A
partir do paradigma interpretativo, na perspectiva
interacionista
e com base no método qualitativo, optamos pela est
ratégia de estudo de caso
único.
R
ealizamos
, na empresa escolhida para a construção do
material empírico,
o total de 13
entrevistas
, sendo
em pro
fundidade com o fundador e semi
estruturada com demais
stakeholders
internos
,
além de
utilizarmos
observações não participantes e documentos
,
fazendo uso da análise qualitativa para apresentação e in
terpretação d
esses mate
riais
discursivos
. Os resultados revela
ra
m
dez
valores relativos
à competição organizacional:
conhecimento especializado do fundador,
abertura
a oportunidades, informalidade nos
procedimentos, compromisso com o crescimento, cumprimento de certas obrigações legais,
enfrentamento de desafios,
presenteísmo
, não transparência, pessoalidade nas relações e não
compromisso
com o outro
, que
, por vezes,
estiveram subjacentes às práticas
com somente
alguns indivíduos do mesmo grupo de
stakeholders
. Sobretudo,
esses valores foram
orientados pelas
visões de mundo do fundador
, necessidades organizacionais
e aspectos
do
contexto econômico, social e político em
que seus
stakeholders
est
avam
inseridos
.
O
estudo
de valores relativos à competição organizacional
nessa
peque
na empresa foi um primeiro
passo para discutir questões relativas à sobrevivência das micro e pequenas empresas
brasileiras.
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Valores relativos à competição organizacional: um estudo de caso olhando as interações entre empregados de organizações privadas e moradores do entornoKatsurayama, Ernesto Hideaki 14 August 2014 (has links)
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Ernesto Hideaki Katsurayama.pdf: 2205404 bytes, checksum: 86044ce2bb2b22453b033ce2bc0de717 (MD5)
Previous issue date: 2014-08-14 / The quest for competitiveness of enterprises shows its stakeholders (customers, suppliers,
managers and employees, shareholders, investors, lenders and communities) interacting in the
search of resources necessary for their survival. Underlying interactions between stakeholders
aiming to obtain resources in a competitive environment are values related to the
organizational competition (VROC) (DOMENICO, 2007). The objective of this research was
to understand how VROC are constructed in the interactions between managers and other
employees of the businesses and residents of the communities where they operate. The
research was based on qualitative research method, under the interpretive paradigm, using as
research strategy the case study in an organization of the mining segment, which mines and
processes ore at a metallurgical plant located 45 kilometers from a town in the Goiás State
countryside. This research was performed with the use of 23 individual semi-structured
interviews, two focus groups, non-participant observation (at the community forum and visits
to social entities), naturally occurring talks and documents. The analysis of the discursive
material collected during the survey showed that VROC were constructed as employees and
residents were jointly developing a new vocabulary in the interactions between them
throughout more than 40 years of relationship. Practices developed during this period had the
following underlying VROC: fulfilling commitments, respect, appreciation of local labor,
opening to understanding, formality, transparency and commitment to results. As in
Domenico (2007) and Leitão (2010) it was noted that the VROC seized in this research seem
to result from the dynamic balance between the worldview of the founder (the world as it
should be) combined with the worldview expressed through the corporate policies (the world
as it is) and the need to adapt to reality, while demonstrating the reproduction of the cultural
aspects of the society of which the stakeholders take part. / A busca pela competitividade das empresas mostra os seus stakeholders (clientes,
fornecedores, gestores e empregados, acionistas, investidores, financiadores e comunidades)
interagindo na busca dos recursos necessários à sua sobrevivência. Às interações entre
stakeholders visando à obtenção de recursos num ambiente competitivo estão subjacentes os
valores relativos à competição organizacional (VRCO) (DOMENICO, 2007). O objetivo
desta pesquisa foi compreender como são construídos os VRCO na interação entre gestores e
demais empregados de empresas e moradores das comunidades onde se inserem. A pesquisa
foi realizada com base no método qualitativo de pesquisa, sob o paradigma interpretativo,
utilizando como estratégia de pesquisa o estudo de caso, em uma organização do segmento de
mineração que extrai e processa minério numa planta metalúrgica localizada a 45 quilômetros
de uma cidade no interior de Goiás. Esta pesquisa foi realizada com emprego de 23
entrevistas individuais semi estruturadas, dois grupos de foco, observação não participante
(em fórum comunitário e visitas a entidades sociais), conversas espontâneas e documentos. A
análise do material discursivo levantado durante a pesquisa mostrou que os VRCO foram
construídos à medida que os empregados e os moradores foram desenvolvendo, em conjunto,
um novo vocabulário nas interações ocorridas entre eles ao longo de mais de 40 anos de
relacionamento. As práticas desenvolvidas durante esse período tiveram os seguintes VRCO
subjacentes: cumprimento de compromissos, respeito, valorização da mão de obra local,
abertura ao entendimento, formalidade, transparência e compromisso com o resultado. Assim
como nas pesquisas de Domenico (2007) e Leitão (2010), notou-se que os VRCO apreendidos
nesta pesquisa parecem resultar da busca do equilíbrio dinâmico entre a visão de mundo do
fundador (o mundo como deveria ser) combinada com a visão de mundo expressa nas
políticas corporativas (o mundo como ele é) e a necessidade de adequação à realidade, ao
mesmo tempo em que evidenciaram a reprodução dos aspectos culturais da sociedade da qual
os stakeholders fazem parte.
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Valores relativos à competição organizacional: um estudo de uma empresa pertencente a uma multinacional americanaFeitosa, Sandra Ruiz Barbosa 19 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-19 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / The study of values related to organizations has being mainly done under the approach of psychological social psychology, using questionnaires that measure employees perception
about values that exist in the organization. Differently Domenico (2007) proposes the concept of values related to organizational competition (VROC) under the approach of sociological social psychology defined as beliefs, socially constructed, that are significant for an individual
or group, which consists in principle-goals, that rule the social actions between stakeholders,aiming to obtain resources in a competitive environments. This study seeks to understand and
describe VROC related to practices related to employees and customers of loss-making company part of an American multinational group. This study was made under interpretative
program, through qualitative ethnographic research, using individual and group interviews,documents and observations for data collection and interpretive analysis in their treatment.
From the analysis, we have identified eight VROC namely: non-attention to employees, nonattention to customers, no-attention to company resources, non-transparency of managers,'personhood' in relations, protecting of own interests, fulfillment of legal obligations, and obedience to higher levels, suggesting that maintenance of an organization at a loss for several years under precarious working conditions, obedient employees at various levels and lack of
questioning, represented the lowest cost solution for the corporation, given contextual issues involved. The study of values related to organizational competition may enlighten corporate role discussion, showing a face, sometimes hidden. / O estudo dos valores no âmbito das organizações tem sido predominantemente abordado sob a ótica da perspectiva social psicológica, a partir de questionários que mensuram a percepção dos empregados sobre os valores existentes nas empresas. Diferentemente, Domenico (2007) propõe o conceito de valores relativos à competição organizacional (VRCO) a partir da perspectiva sociológica da psicologia social, definidos como crenças socialmente construídas,
que possuem significado para um indivíduo ou grupo, orientadoras das ações sociais entre stakeholders, visando à obtenção de recursos para organizações que atuam em ambiente competitivo. Este estudo teve por objetivo apreender e descrever os VRCO a partir das práticas
relativas a empregados e clientes presentes em uma empresa deficitária pertencente a um grupo multinacional americano. Realizado sob uma abordagem interpretativa, mediante pesquisa qualitativa de tipo etnográfico, empregou entrevistas individuais e em grupo, documentos e observações para coleta de dados e análise interpretativa em seu tratamento. Da análise dos resultados emergiram oito VRCO, a saber: não-atenção aos funcionários, não-atenção aos clientes, não-atenção aos recursos da empresa, não-transparência dos gestores, pessoalidade nas relações, proteção de interesses próprios, cumprimento de obrigações legais e obediência às
instâncias superiores, sugerindo que a manutenção de uma organização com prejuízo por vários anos, sob condições precárias de trabalho, empregados obedientes em diversos níveis e não questionadores, representava a solução de menor custo para a corporação à qual pertencia, dadas as questões de contexto envolvidas. O estudo dos valores relativos à competição organizacional pode iluminar a discussão sobre o papel das corporações, mostrando uma face,por vezes, escondida.
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Valores relativos à competição organizacional e interações entre stakeholders / Valores relativos à competição organizacional e interações entre stakeholdersDomenico, Silvia Marcia Russi de 29 June 2007 (has links)
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Silvia Marcia Domenico.pdf: 1602715 bytes, checksum: 99d4dbc3b57f25dee76d8dc010f3cc60 (MD5)
Previous issue date: 2007-06-29 / The challenges that are imposed on the planet in the beginning of the twenty first century require a new overlook by the organizations about the way companies work and the consequences of their activities, as pointed out by the authors from different areas of human and social sciences. Organizations act daily through their stakeholders, whose relations happen in interactions mediated by language, which can be strategic or communicative, aiming to obtain the necessary resources for their participation in competitive
environments. One of the aspects that is underlying the actions of social entities are values. Values Related to Organizational Competion (VROC) are defined as beliefs, socially constructed, that are significant for an individual or group, which consist in principle-goals that rule the social actions between stakeholders, aiming to obtain resources in a competitive environment. This study seeks to understand how Values Related to Organizational Competition (VROC) are reproduced in interactions between stakeholders of organizations that act in market economy. The research was performed under the approach of sociological social psychology, through the approach of symbolic interactionism, in one of the biggest associated companies to the project of economy of communion (EoC), in Brazil. Configuring a case study, with exploratory-descriptive-explicative nature, the data were collected through interviews, participant observation, naturally occurring talk and texts; and the analysis and interpretation of results were inspired in the pragmatic and hermeneutics. Vis-à-vis the theoretical approach, the results suggested the Values Related to Organizational Competition (VROC) as a result of the search for dynamic balance between the founder s visions of the
world the world as it should be and the world as it is and the necessities of the organization, at times privileging strategic actions, and at other times based in understanding.
The VROC were defined in function of different stakeholders, revealing anti-values and, at the same time that they are produced in interactions, they reproduce the cultural aspects of societies in which the stakeholders take part. / Os desafios que se impõem ao planeta neste início de século XXI, requerem das organizações um novo olhar sobre seu funcionamento e as conseqüências de suas atividades, como vêm apontando autores de diferentes áreas das ciências humanas e sociais. As organizações agem em seu cotidiano por meio de seus stakeholders, que se relacionam em interações mediadas por linguagem, de forma estratégica ou comunicativa, visando à obtenção de recursos necessários à sua participação em ambientes competitivos. Um dos aspectos que subjazem às ações de entidades sociais são valores. Definimos valores relativos à competição organizacional (VRCO) como crenças socialmente construídas, que possuem significado para um indivíduo ou grupo, que consistem em princípios-meta, que orientam as ações sociais
entre stakeholders, visando à obtenção de recursos em ambiente competitivo. Este estudo visou compreender como os VRCO se reproduzem nas interações entre stakeholders de
organizações que atuam em economia de mercado. A pesquisa foi realizada sob a ótica da psicologia social sociológica, mediante a abordagem do interacionismo simbólico, em uma
das maiores empresas coligadas ao projeto da Economia de Comunhão na liberdade (EdC), no Brasil. Configurando um estudo de caso, de natureza exploratório-descritivo-explicativa, os dados foram coletados mediante entrevistas, observação participante, conversas espontâneas e documentos, e a análise e interpretação dos resultados, inspiradas na pragmática e na hermenêutica. Vis-à-vis o recorte teórico, os resultados sugerem os valores relativos à
competição organizacional como sendo fruto da busca de equilíbrio dinâmico entre as visões de mundo do fundador − do mundo como deveria ser e do mundo como ele é − e, as
necessidades da organização, ora privilegiando ações estratégicas, ora baseadas em entendimento. Os VRCO foram definidos em função de diferentes stakeholders, revelando anti-valores e, ao mesmo tempo em que são produzidos nas interações, reproduzem os aspectos culturais das sociedades das quais os stakeholders fazem parte.
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