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JOVENS DA AGRICULTURA FAMILIAR DE RUBIATABA-GO: PROCESSOS EDUCATIVOS E PERSPECTIVAS DE REPRODUÇÃO SOCIALJosé Neto, Joaquim 30 September 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-09-30 / This study on young people in family farming in Rubiataba, Goiás, and the educational
processes and perspectives of social reproduction, is a doctoral thesis in the field of
research into Education, Society and Culture of the Post-graduate studies in Education
Program at the Pontifical Catholic University of Goiás. It set out to analyze the conditions
and environment of the children of family farmers in the region of Baixa Verde,
municipality of Rubiataba, Goiás, in order to understand young people at the heart of the
mechanisms of reproduction of the social group to which they belong. To do so, it
investigated their feelings about their way of being young people, the way of life and work
of their parents, the formal education system, the contribution of formation institutions and
leisure time and how they organize their projects for professional fulfillment.
Questionnaires were distributed to collect data and other techniques, such as semistructured
interviews and asystematic observation, were also used. The adolescent children
of family farmers constitutes a social category which arises out of the socialization of the
process of family farming whose projects are affected by the expansion of capitalism in the
countryside which disregards the wishes and designs of the young, to stay on and earn their
living there. They participate in family units of agricultural production in which
management, work, property, the institution of knowledge, norms and the values of the
family universe predominate. Their families participated in the migration process of the
1940s and 1960s, the so-called March to the West, have settled in the region until today
consolidating their projects of creating, maintaining and reproducing the agricultural model
called family farming, but who are witnessing a decline in their children s hopes of
remaining on in the countryside and, consequently, the future of their properties and
cultural heritage. Participating in a school education, subordinated to the capitalist system,
young people are turning their interests and projects towards opportunities for study and
work in the towns and cities. Soil degradation and the fact that the small farms provide no
room for expansion limit the possibilities for young people to take over farming from their
parents, and are obstacles in the way of the social reproduction of family farming. / O presente trabalho Jovens da agricultura familiar de Rubiataba-GO: processos
educativos e perspectivas de reprodução social é uma tese de doutorado que faz parte da
linha de pesquisa Educação, Sociedade e Cultura do Programa de Pós-Graduação Stricto
Sensu em Educação (PPGE) da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). O
seu propósito foi investigar a condição e a situação juvenil dos filhos de agricultores
familiares da região de Baixa Verde, município de Rubiataba-GO, buscando apreender os
jovens no bojo dos mecanismos de reprodução do grupo social a que pertencem. Com
esse intuito, buscaram-se os sentidos que elaboram em relação ao modo de ser jovem, ao
modo de vida e trabalho dos pais, ao sistema formal de educação, à contribuição das
instituições formadoras e dos momentos de lazer e como organizam seus projetos de
realização profissional. No processo de investigação, utilizaram-se, para a coleta de dados,
a aplicação de questionários, a técnica de entrevista semiestruturada e a observação
assistemática. Os jovens filhos de agricultores familiares são uma categoria social que
surge da socialização no processo de trabalho familiar agrícola, sendo atingidos, em seus
projetos, pela expansão do capitalismo no campo, que desconsidera os anseios e os
projetos dos próprios jovens, de permanência e sobrevivência na agricultura familiar. Eles
participam de unidades familiares de produção agrícola, em que predominam a gestão, o
trabalho, a propriedade, a instituição de saberes, normas e valores do universo da família.
Suas famílias participaram do processo migratório das décadas de 1940 e 1960, a chamada
Marcha para o Oeste, e se instalaram na região até os dias atuais, consolidando seus
projetos de criação, manutenção e reprodução do modelo agrícola denominado agricultura
familiar, mas estão vendo diminuírem as expectativas de permanência dos filhos no campo
e, consequentemente, de futuro para suas propriedades e seu patrimônio cultural.
Participando da educação escolar, subjugada pelo sistema capitalista, os jovens estão
migrando seus interesses e projetos para as oportunidades de estudo e trabalho na cidade.
O desgaste do solo, as propriedades pequenas e sem espaço para ampliação, limitam as
possibilidades de os jovens sucederem os pais na atividade agrícola, são obstáculos para
protagonizarem a reprodução social da agricultura familiar.
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