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A nova condição urbana: espaços comerciais e de consumo na reestruturação da cidade Juazeiro do Norte/CE e Ribeirão Preto/SP / The new urban condiction: the commercial and consumption spaces in the restructuring of the city – Juazeiro do Norte/CE e Ribeirão Preto/SP / La nouvelle condiction urbaine: les espaces commerciaux et de consommation dans le reestructuration de la villePereira, Cláudio Smalley Soares 23 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / La ville contemporaine est produite sous les impératifs de la logique du marché, lesquels entrent en conflit avec le sens de l'usage et la valeur d'usage. Les espaces commerciaux et de consommation contribuent à la compréhension de la ville, mettant en lumière les agents, les échelles et les processus qui contrôlent la vie urbaine aujourd'hui. De cette façon, dans notre thèse de doctorat en Géographie nous cherchons à contribuer à la compréhension des espaces urbains tout en tenant en compte des zones commerciales et de consommation dans leurs relations avec la dynamique du mode de production capitaliste et de la formation socio-spatiale brésilienne au cours des trente dernières années. Dans le but de comprendre ces dynamiques, nous avons choisi une approche comparative entre deux villes moyennes dans deux régions du Brésil, ce qui nous a permis de comprendre comment les processus capitalistes qui impliquent l'espace urbain diffèrent selon les distinctes situations socio-spatiales, tout en maintenant des relations avec la diversité régionale qui constitue la formation socio-spatiale brésilienne. Dans ce premier niveau de comparaison, le niveau des villes de différentes régions du pays, la ville de Juazeiro do Norte, dans l’état du Ceará, et la ville de Ribeirão Preto, dans l’état de São Paulo, ont été analysées au cours de leur processus historique, tout en observant le rôle des espaces commerciaux dans la production et structuration de la ville. Un deuxième niveau de comparaison a été construit selon les espaces commerciaux et consommateurs. Ainsi, les espaces commerciaux traditionnels ont été analysés par opposition aux espaces commerciaux modernes. Les marchés publics ont été définis en tant que «espaces traditionnels», tandis que les hypermarchés et les centres commerciaux en tant que «espaces modernes». Les marchés publics en tant qu'espaces de commerce «traditionnels» représentent une logique de production de l'espace urbain fondée sur l'usage et la valeur d'usage, puisqu'ils sont insérés dans le tissu de la ville, imprégnés, eux aussi, de contradictions. En revanche, les espaces commerciaux les plus modernes sont soutenus par la valeur d'échange et sont produits sous l'égide du marché, en potentialisant la ségrégation et la fragmentation socio-spatiales dans les processus de restructuration urbaine et des villes. Afin d'effectuer les deux niveaux de comparaison, plusieurs procédures méthodologiques ont été utilisées : la collecte et la compilation de données secondaires sur les villes, la production de données primaires par le biais d'entretiens avec plusieurs agents et sujets du processus de production de l’espace urbain. Nous défendons la thèse selon laquelle les espaces commerciaux et les pratiques spatiales de consommation contribuent à produire une nouvelle condition urbaine, dans laquelle la tendance au processus de fragmentation socio-spatiale se manifeste comme un enjeu central dans le cadre de la vie sociale urbaine. Nous avons conclu que les pratiques spatiales de consommation sont articulées avec les processus de ségrégation et fragmentation socio-spatiales, en constituant leur résultat et leur condition, en contribuant à la production d'une nouvelle condition urbaine qui exprime la dynamique d'un urbanisme néolibéral, appauvrissant de l'expérience urbaine fondée sur la diversité, dans la rencontre, dans le spontané, de l'inattendu qui est le noyau de ce qu'est la ville dans son essence. / A cidade contemporânea é produzida sob os ditames da lógica de mercado, que entram em confronto com o sentido do uso e do valor de uso. Os espaços comerciais e de consumo contribuem para a compreensão desta cidade, lançando luz sobre os agentes, as escalas e os processos que movem a vida urbana na atualidade. Com esta tese, busca-se contribuir para a compreensão dos espaços urbanos a partir das áreas comerciais e de consumo, em suas relações com a dinâmica do modo de produção capitalista e da formação socioespacial brasileira nos últimos trinta anos. Para compreender tais dinâmicas optou-se por abordagem comparativa entre duas cidades médias em duas regiões do Brasil, o que possibilitou compreender como os processos capitalistas que envolvem o espaço urbano diferem segundo as distintas situações socioespaciais, mantendo relações com a diversidade regional que compõe a formação socioespacial brasileira. Nesse primeiro nível de comparação, o das cidades em diferentes regiões do país, Juazeiro do Norte, no Ceará, e Ribeirão Preto, em São Paulo, foram analisadas no curso do seu processo histórico, observando-se o papel dos espaços comerciais na produção e estruturação da cidade. Um segundo nível de comparação foi construído a partir dos espaços comerciais e de consumo. Assim, espaços comerciais tradicionais foram analisados em contraposição com espaços comerciais modernos. Os mercados públicos foram escolhidos como “espaços tradicionais”, enquanto os hipermercados e shopping centers como “espaços modernos”. Os mercados públicos enquanto espaços de comércio “tradicional” representam uma lógica de produção do espaço urbano baseado no uso e no valor de uso, posto que estão inseridos na trama da cidade, permeados, também, de contradições. Em contraposição, os espaços comerciais mais modernos têm como sustentação o valor de troca e são produzidos sob a égide do mercado, potencializando a segregação e a fragmentação socioespaciais em meio a processos de reestruturação urbana e das cidades. Para efetuar ambos níveis de comparação, utilizou-se de diversos procedimentos metodológicos: levantamento e compilação de dados secundários sobre as cidades, produção de dados primários por meio de entrevistas com diversos agentes e sujeitos do processo de produção do espaço urbano. Defende-se a tese de que os espaços comerciais e as práticas espaciais de consumo ajudam a produzir uma nova condição urbana, na qual a tendência ao processo de fragmentação socioespacial se manifesta como central no âmbito da vida social urbana. Concluiu-se que as práticas espaciais de consumo estão articuladas com os processos de segregação e fragmentação socioespaciais. Estas práticas espaciais contribuem para a produção de uma nova condição urbana que expressa a dinâmica de um urbanismo neoliberal. O resultado é um empobrecimento da experiência urbana fundada na diversidade, no encontro, no espontâneo, no inesperado que é o cerne do que é a cidade em sua essência. / The contemporary city is produced under the dictates of market logic, which come into conflict with the sense of use value and the exchange value. The commercial and consumption spaces contribute to the understanding of this city, allowing to know the agents, scales and processes that move urban life today. With this thesis, we have contributed to the understanding of urban spaces from the commercial and consumption areas, as of their relations with the dynamics of the capitalist form of organising of production and Brazilian socio-spatial formation in the last thirty years. In order to understand those dynamics, we have opted for a comparative approach between two medium-sized towns in two regions of Brazil, thus allowed us to understand how the capitalist processes that involve the urban space differ by the different socio-spatial situations, which maintaining relations with the regional diversity that makes up the brazilian socio-spatial formation. In this first level of comparison, cities in different regions of the country, Juazeiro do Norte, Ceará, and Ribeirão Preto, in São Paulo, were analyzed in the course of their historical process, in which we observing the role of consumption spaces in the production and structuring of the city. A second level of comparison was built from the commercial and consumption spaces. The traditional consumer spaces are analyzed in contrast to modern consumer spaces. Public markets were chosen as “traditional spaces”, while hypermarkets and shopping centers as “modern spaces”. Public markets as "traditional" spaces represent a logic of production of urban space based on use and use value, since they are inserted in the fabric of the city, also permeated by contradictions. In contrast, the most modern commercial spaces are supported by exchange value and are produced under the aegis of the market, enhancing socio-spatial segregation and fragmentation between urban and city restructuring processes. In order to implement both levels of comparison, we are used several methodological procedures: collection and compilation of secondary data of the cities, production of primary data through interviews with several agents and subjects of the urban space production process. This thesis aims to analyse that the commercial spaces and the space consumption practices help to produce a new urban condition, in which the tendency to the process of social-spatial fragmentation manifests as central in the ambit of urban social life. So we have concluded that the consumption practices are articulated with the processes of fragmentation and segregation. These practices contribute to the production of a new urban condition that expresses the dynamics of liberal urbanism. The result is an pauperization of the urban experience founded on diversity, which is at the heart of what the city is essentially. / FAPESP: 2013/26896-0
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