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Aprendizagem formal de fonologia e seus efeitos na pronÃncia dos sons vocÃlicos do inglÃs de aprendizes brasileiros / The explicit learning of phonology and its effects on the pronunciation of vowel sounds of English by Brazilian learners

Francisca Liliane da Costa Domingos 31 August 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esse trabalho teve por objetivo, investigar se, e de que maneira, o conhecimento metalinguÃstico do sistema fonolÃgico da LI influi no nÃvel de acurÃcia da produÃÃo dos sons vocÃlicos de professores de inglÃs em formaÃÃo e como este conhecimento lhes possibilita a melhor monitorar sua pronÃncia. Mais especificamente, buscÃvamos: identificar os problemas de produÃÃo dos sons vocÃlicos do inglÃs apresentados por aprendizes dessa lÃngua; investigar o nÃvel de percepÃÃo dos professores de inglÃs em formaÃÃo acerca de seus problemas na produÃÃo dos sons vocÃlicos da LI; analisar se, à medida que os professores em formaÃÃo adquirem conhecimento metalinguÃstico sobre o sistema fonolÃgico da LI durante a disciplina Fonologia da LÃngua Inglesa, passaram a identificar com mais precisÃo seus problemas/dificuldades de pronÃncia dos fonemas vocÃlicos; e, finalmente, analisar se, e de que forma, a aprendizagem metalinguÃstica do sistema fonolÃgico da LI auxiliaria esses professores em formaÃÃo a monitorar sua pronÃncia, tanto em atividades controladas durante a disciplina de Fonologia Segmental da LÃngua Inglesa (foco na produÃÃo dos sons) como em atividades mais livres em disciplinas subsequentes (foco na produÃÃo de mensagem), principalmente apÃs decorrido um certo espaÃo de tempo entre a instruÃÃo explÃcita e a atividade de produÃÃo espontÃnea. Como base teÃrica para tais objetivos, usamos o modelo de processamento da informaÃÃo de Barry McLaughlin (1983), o modelo de aprendizagem da fala (FLEGE, 1995) e o modelo de assimilaÃÃo perceptual (BEST, 1995), a teoria do monitor de Krashen (1972), alÃm de tentarmos relacionar esses conceitos aplicados ao EAD. Para alcance dos objetivos mencionados, coletamos e analisamos atividades de portfÃlio gravadas por 29 (vinte e nove) professores em formaÃÃo do curso semipresencial de Letras/InglÃs da UFC/UAB, durante as disciplinas de Fonologia Segmental da LI, com foco na produÃÃo de sons, e LÃngua Inglesa V-A: CompreensÃo e ProduÃÃo Oral, com foco na produÃÃo de mensagem. Nossos resultados foram os seguintes: os problemas mais recorrentes em relaÃÃo à produÃÃo oral dos sons vocÃlicos pelos professores em formaÃÃo se referem à substituiÃÃo imprÃpria de sons, seja pela nÃo percepÃÃo de certos sons da LI que nÃo existem no PB, seja pela influÃncia grafo-fonÃmica das palavras na pronÃncia dos aprendizes; quanto ao nÃvel de percepÃÃo dos aprendizes em relaÃÃo aos seus problemas de pronÃncia, podemos dizer que muitos desvios de produÃÃo oral foram percebidos e corrigidos de maneira a sugerir que o automonitoramento foi ativado pela instruÃÃo explÃcita; à medida que adquiriram conhecimento explÃcito em Fonologia, os professores em formaÃÃo foram capazes de identificar e corrigir seus problemas de pronÃncia; e, apÃs decorrido certo tempo da instruÃÃo explÃcita, os participantes da pesquisa mantiveram um nÃvel de 70% (setenta por cento) em acurÃcia na produÃÃo dos sons vocÃlicos da LI, quando o foco da atividade era a produÃÃo de mensagem e nÃo somente de sons. Tais resultados nos levam a atestar a afirmaÃÃo de que a instruÃÃo explÃcita em Fonologia pode auxiliar no desenvolvimento do automonitoramento, e assim, na otimizaÃÃo da produÃÃo oral. AlÃm disso, tambÃm podemos sugerir que o efeito da instruÃÃo explÃcita na produÃÃo oral à durÃvel. / Esse trabalho teve por objetivo, investigar se, e de que maneira, o conhecimento metalinguÃstico do sistema fonolÃgico da LI influi no nÃvel de acurÃcia da produÃÃo dos sons vocÃlicos de professores de inglÃs em formaÃÃo e como este conhecimento lhes possibilita a melhor monitorar sua pronÃncia. Mais especificamente, buscÃvamos: identificar os problemas de produÃÃo dos sons vocÃlicos do inglÃs apresentados por aprendizes dessa lÃngua; investigar o nÃvel de percepÃÃo dos professores de inglÃs em formaÃÃo acerca de seus problemas na produÃÃo dos sons vocÃlicos da LI; analisar se, à medida que os professores em formaÃÃo adquirem conhecimento metalinguÃstico sobre o sistema fonolÃgico da LI durante a disciplina Fonologia da LÃngua Inglesa, passaram a identificar com mais precisÃo seus problemas/dificuldades de pronÃncia dos fonemas vocÃlicos; e, finalmente, analisar se, e de que forma, a aprendizagem metalinguÃstica do sistema fonolÃgico da LI auxiliaria esses professores em formaÃÃo a monitorar sua pronÃncia, tanto em atividades controladas durante a disciplina de Fonologia Segmental da LÃngua Inglesa (foco na produÃÃo dos sons) como em atividades mais livres em disciplinas subsequentes (foco na produÃÃo de mensagem), principalmente apÃs decorrido um certo espaÃo de tempo entre a instruÃÃo explÃcita e a atividade de produÃÃo espontÃnea. Como base teÃrica para tais objetivos, usamos o modelo de processamento da informaÃÃo de Barry McLaughlin (1983), o modelo de aprendizagem da fala (FLEGE, 1995) e o modelo de assimilaÃÃo perceptual (BEST, 1995), a teoria do monitor de Krashen (1972), alÃm de tentarmos relacionar esses conceitos aplicados ao EAD. Para alcance dos objetivos mencionados, coletamos e analisamos atividades de portfÃlio gravadas por 29 (vinte e nove) professores em formaÃÃo do curso semipresencial de Letras/InglÃs da UFC/UAB, durante as disciplinas de Fonologia Segmental da LI, com foco na produÃÃo de sons, e LÃngua Inglesa V-A: CompreensÃo e ProduÃÃo Oral, com foco na produÃÃo de mensagem. Nossos resultados foram os seguintes: os problemas mais recorrentes em relaÃÃo à produÃÃo oral dos sons vocÃlicos pelos professores em formaÃÃo se referem à substituiÃÃo imprÃpria de sons, seja pela nÃo percepÃÃo de certos sons da LI que nÃo existem no PB, seja pela influÃncia grafo-fonÃmica das palavras na pronÃncia dos aprendizes; quanto ao nÃvel de percepÃÃo dos aprendizes em relaÃÃo aos seus problemas de pronÃncia, podemos dizer que muitos desvios de produÃÃo oral foram percebidos e corrigidos de maneira a sugerir que o automonitoramento foi ativado pela instruÃÃo explÃcita; à medida que adquiriram conhecimento explÃcito em Fonologia, os professores em formaÃÃo foram capazes de identificar e corrigir seus problemas de pronÃncia; e, apÃs decorrido certo tempo da instruÃÃo explÃcita, os participantes da pesquisa mantiveram um nÃvel de 70% (setenta por cento) em acurÃcia na produÃÃo dos sons vocÃlicos da LI, quando o foco da atividade era a produÃÃo de mensagem e nÃo somente de sons. Tais resultados nos levam a atestar a afirmaÃÃo de que a instruÃÃo explÃcita em Fonologia pode auxiliar no desenvolvimento do automonitoramento, e assim, na otimizaÃÃo da produÃÃo oral. AlÃm disso, tambÃm podemos sugerir que o efeito da instruÃÃo explÃcita na produÃÃo oral à durÃvel. / The purpose of this study was to investigate if, and how, the metalinguistic knowledge of the phonological system of the English language affects the level of accuracy of the production of English vowel sounds by prospective teachers of English and how this knowledge enables them to monitor their own pronunciation. Specifically, the study attempted to: identify the problems English learners have when pronouncing vowel phonemes in English; investigate the level of perception the prospective teachers of English have concerning their own difficulties and problems in producing vowel sounds; analyze if the prospective teachers of English begin to more precisely identify their own problems/difficulties in the production of the vowel phonemes once they gain metalinguistic knowledge about the phonological system of English while taking the course English Language Phonology; and, finally, analyze if, and how, the metalinguistic learning of the phonological system of English helps learners to monitor their pronunciation in both controlled activities in the course English Segmental Phonology (focussing on the production of sounds) and less controlled activities in courses which focus on communicating messages, especially after a time gap between the instructed learning and spontaneous communicative production. This study is theoretically supported by McLaughlinâs Model of Information Processing (1983), Fledgeâs Model of Speech Acquisition (1995), Bestâs Perceptual Assimilation Model (1995), Krashenâs Monitor Hypothesis (1972), and other works which attempt to apply models of learning and of language acquisition to distance learning. In order to achieve the above mentioned objectives, portfolio activities recorded by 29 (twenty nine) prospective English teachers of the Distance English Teaching Certificate Program, at UFC-UAB, were collected while the learners were taking the following courses: English Segmental Phonology, which focuses on the production of sounds of the language, and English V: Oral Comprehension and Production, which focuses on communicating messages. An analysis of the recordings indicated: i) the most recurrent problems in the production of oral sounds result from the improper substitution of English sounds for Portuguese sounds, either because students donât perceive their distinction or because they are influenced by the graphonemic spelling of word; ii) the students were able to perceive and correct their own pronunciation problems, which suggests that instruction on the phonological system of English allowed the students to activate and use self-monitoring strategies; iii) as the students learned about the phonology of English, they began to identify and correct their own pronunciation problems; and iv) after some time of having taken the Phonology Course, students were able to identify and correct their pronunciation problems, maintaining a 70% level of accuracy in the production of the oral sounds, even in activities which focus was not on the production of the sounds but on message communication. These results suggest that metalinguistic instruction on the phonological system of English can be helpful in the development of self-monitoring strategies and, therefore, optimize the production of oral sounds in a foreign language. The long-lasting effect of metalinguistic knowledge of phonology in the pronunciation of English can also be implied. / The purpose of this study was to investigate if, and how, the metalinguistic knowledge of the phonological system of the English language affects the level of accuracy of the production of English vowel sounds by prospective teachers of English and how this knowledge enables them to monitor their own pronunciation. Specifically, the study attempted to: identify the problems English learners have when pronouncing vowel phonemes in English; investigate the level of perception the prospective teachers of English have concerning their own difficulties and problems in producing vowel sounds; analyze if the prospective teachers of English begin to more precisely identify their own problems/difficulties in the production of the vowel phonemes once they gain metalinguistic knowledge about the phonological system of English while taking the course English Language Phonology; and, finally, analyze if, and how, the metalinguistic learning of the phonological system of English helps learners to monitor their pronunciation in both controlled activities in the course English Segmental Phonology (focussing on the production of sounds) and less controlled activities in courses which focus on communicating messages, especially after a time gap between the instructed learning and spontaneous communicative production. This study is theoretically supported by McLaughlinâs Model of Information Processing (1983), Fledgeâs Model of Speech Acquisition (1995), Bestâs Perceptual Assimilation Model (1995), Krashenâs Monitor Hypothesis (1972), and other works which attempt to apply models of learning and of language acquisition to distance learning. In order to achieve the above mentioned objectives, portfolio activities recorded by 29 (twenty nine) prospective English teachers of the Distance English Teaching Certificate Program, at UFC-UAB, were collected while the learners were taking the following courses: English Segmental Phonology, which focuses on the production of sounds of the language, and English V: Oral Comprehension and Production, which focuses on communicating messages. An analysis of the recordings indicated: i) the most recurrent problems in the production of oral sounds result from the improper substitution of English sounds for Portuguese sounds, either because students donât perceive their distinction or because they are influenced by the graphonemic spelling of word; ii) the students were able to perceive and correct their own pronunciation problems, which suggests that instruction on the phonological system of English allowed the students to activate and use self-monitoring strategies; iii) as the students learned about the phonology of English, they began to identify and correct their own pronunciation problems; and iv) after some time of having taken the Phonology Course, students were able to identify and correct their pronunciation problems, maintaining a 70% level of accuracy in the production of the oral sounds, even in activities which focus was not on the production of the sounds but on message communication. These results suggest that metalinguistic instruction on the phonological system of English can be helpful in the development of self-monitoring strategies and, therefore, optimize the production of oral sounds in a foreign language. The long-lasting effect of metalinguistic knowledge of phonology in the pronunciation of English can also be implied.

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