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Identificação e distribuição das espécies de Mecaster (Echinodermata: Echinoidea) do cretáceo da bacia de Sergipe-Alagoas, Nordeste do BrasilGuimarães, Caren Daiane Mouzinho 18 May 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In this work were analyzed the Spatangoids Echinoids of the species Mecaster
batnensis (Coquand, 1862), Mecaster fourneli (Agassiz & Desor, 1847) and
Mecaster africanus (Coquand, 1862) from the Sergipe sub-basin of the
Fundação Paleontológica Phoenix collection. Among the specimens studied,
there were found exemplars of the species Mecaster texanus (Roemer, 1849),
that were recorded for the first time in the Sergipe Cretaceous. It was observed
that the species M. batnensis and M. africanus, distributed from the
Cenomanian to the Turonian showed a lower number of pore pars in the
ambulacra III when compared to the others Mecaster species in this same
interval. This data could indicate that this species lived in lower depths in the
sediment, since the podia of those pores would be sparser. On the other hand,
M. fourneli and M. texanus distributed between the Turonian and Coniacian
showed a higher number of pore pairs in the ambulacra III, what could indicate
that these species lived at more profound depths in the sediment and their
contacts with the water-sediment interface through the podia were more
effective. All the Mecaster species were present at the basin during the
Turonian where they had occupied different habitats, M. batnensis and M.
africanus on the other hand would search more profound places where they
would live borrowed closer to the water-sediment interface and protected from
predators. M. fourneli and M. texanus would prefer shallow environments
where they would ride from their predadors burrowed deeply in the sediment. / Neste trabalho foram analisados os equinoides espatangoides Mecaster batnensis (Coquand, 1862), Mecaster fourneli (Agassiz & Desor, 1847) e Mecaster africanus (Coquand, 1862) provenientes da sub-bacia de Sergipe e depositados nas coleções de Invertebrados fósseis da Fundação Paleontológica Phoenix. Entre os espécimes estudados foram encontrados exemplares de Mecaster texanus (Roemer, 1849) sendo esta espécie registrada pela primeira vez para o Cretáceo de Sergipe. Foi observado que as espécies Mecaster batnensis e M. africanus distribuídos do Cenomaniano ao Turoniano apresentaram um número menor de pares de poros no ambulacro III do que as demais espécies neste mesmo intervalo, o que poderia indicar que teriam tido a capacidade de se enterrar a uma menor profundidade no sedimento, já que os pódios destes poros seriam mais espaçados. As espécies Mecaster fourneli e M. texanus foram distribuídas entre o Turoniano e o Coniaciano e apresentaram um maior número de pares de poros no ambulacro III, podendo indicar que estas espécies teriam se enterrado mais profundamente e seu contato com a interface água/sedimento através dos pódios mais efetivo. Todas as espécies de Mecaster estiveram presentes na bacia durante o Turoniano, onde teriam ocupado habitat distinto. Enquanto Mecaster batnensis e M. africanus teriam procurado locais talvez mais profundos onde teriam vivido enterrados mais próximo da interface sedimento/água e afastados de prováveis predadores, M. fourneli e M. texanus teriam preferido ambientes mais rasos onde teriam driblado seus predadores se enterrando mais profundamente no sedimento.
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