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Avaliação da defesa química e da influência dos corais invasores Tubastraea coccinea e Tubastraea tagusensis na estruturação das comunidades bentônicas da Baía da Ilha Grande RJ / Assessment of chemical defense and negative impact of the invasive corals Tubastraea coccínea and Tubastraea tagusensis on benthic community structure in Ilha Grande Bay - RJBruno Gualberto Lages 13 February 2012 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A introdução de espécies invasoras marinhas tem causado danos econômicos e ecológicos consideráveis em todo o mundo. Algumas destas espécies incluindo corais escleractíneos possuem adaptações, tais como metabólitos secundários utilizados para evitar a predação e competição por espaço por outros organismos. Este arsenal químico e as interações entre espécies invasoras e nativas podem causar alterações na distribuição das espécies e na estrutura das comunidades de costões rochosos tropicais. Os objetivos deste estudo foram (1) caracterizar os metabólitos secundários produzidos pelos corais invasores Tubastraea tagusensis e T. coccinea na Baía da Ilha Grande, Brasil, (2) detectar os compostos químicos liberados pelos tecidos de Tubastraea tagusensis in situ utilizando um aparelho submersível; (3) testar no campo os extratos metanólicos produzidos por ambas as espécies de Tubastraea contra a predação por peixes generalistas e assentamento de outros organismos, (4) testar no campo se os compostos químicos produzidos por ambos os corais invasores variaram na concentração ou tipo quando os corais foram colocados próximos de competidores nativos e (5) determinar como as comunidades de costões rochosos da Baía da Ilha Grande foram afetadas pela expansão de Tubastraea coccinea e T. tagusensis em 8 locais estudados durante 2 anos. As principais classes de substâncias encontradas nos extratos metanólicos de Tubastraea foram identificados como esteróis, ácidos graxos, hidrocarbonetos, alcalóides, ésteres e alcoóis, entretanto, o aparelho submersível identificou somente hidrocarbonetos liberados por Tubastraea na água do mar. O extrato metanólico de T. tagusensis reduziu a predação por peixes generalistas e já os extratos de ambas as espécies mostraram efeitos espécie-específicos sobre organismos incrustantes no campo. No experimento de interação competitiva foi detectada a presença de necrose nos tecidos do coral endêmico Mussismilia hispida e isso provocou variação nas concentrações de esteróis, alcalóides e ácidos graxos nos tecidos de Tubastraea. Em contraste, a esponja Desmapsamma anchorata cresceu sobre os tecidos das colônias de ambos os corais invasores. A presença de Tubastraea nas comunidades bentônicas causou uma dissimilaridade média de 4,8% nas comunidades invadidas. Uma forte relação positiva foi encontrada entre a cobertura de Tubastraea e a mudança na estrutura da comunidade da Baía da Ilha Grande. Portanto, os efeitos negativos de ambos os corais invasores são suficientes para acarretar mudanças na estrutura das comunidades bentônicas tropicais. / Invasive marine species has caused economic and ecological damage around the world. Some scleractinian corals possess secondary metabolites used to avoid predation and to help them in competition for space with other organisms. The negative action of chemical substances in the interactions between invasive and native species may produce changes on community structure in tropical rocky shores. This study showed (1) the secondary metabolites produced by the invasive corals Tubastraea tagusensis and T. coccinea in Ilha Grande Bay, Brazil; (2) chemical compounds released by Tubastraea tagusensis tissues in situ using a submersible apparatus; (3) the action of MeOH extracts produced by both species of Tubastraea against predation by generalist fish and settlement of other organisms in the field; (4) variation on class and concentration of chemical compounds produced by these invasive corals when these species were placed in proximity to native competitors and (5) changes on rocky shore community structure due to expansion of Tubastraea coccinea and T. tagusensis after 2 years of study. The main classes of compounds detected by GC / MS in the MeOH extracts of Tubastraea were identified as sterols, fatty acids, hydrocarbons, alkaloids, esters and alcohols. The submersible apparatus identified only hydrocarbons released by Tubastraea in situ. The MeOH extract of T. tagusensis reduced generalist fish predation and the MeOH extracts of both Tubastraea species showed species-specific effects on fouling organisms in the field. The competition experiment showed necrosis in the tissues of the native coral Mussismilia hispida and variation in sterols, alkaloids and fatty acid concentrations in Tubastraea tissues. The opposite behavior was sawn, the sponge Desmapsamma anchorata overgrew Tubastraea colonies. The presence of Tubastraea in the benthic communities caused a mean dissimilarity of 4.8% in the invaded communities. A positive relationship between invader cover and change in Ilha Grande community structure was found and, therefore, Tubastraea is a threat to native benthic communities throughout the tropical Oceans.
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Avaliação da defesa química e da influência dos corais invasores Tubastraea coccinea e Tubastraea tagusensis na estruturação das comunidades bentônicas da Baía da Ilha Grande RJ / Assessment of chemical defense and negative impact of the invasive corals Tubastraea coccínea and Tubastraea tagusensis on benthic community structure in Ilha Grande Bay - RJBruno Gualberto Lages 13 February 2012 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A introdução de espécies invasoras marinhas tem causado danos econômicos e ecológicos consideráveis em todo o mundo. Algumas destas espécies incluindo corais escleractíneos possuem adaptações, tais como metabólitos secundários utilizados para evitar a predação e competição por espaço por outros organismos. Este arsenal químico e as interações entre espécies invasoras e nativas podem causar alterações na distribuição das espécies e na estrutura das comunidades de costões rochosos tropicais. Os objetivos deste estudo foram (1) caracterizar os metabólitos secundários produzidos pelos corais invasores Tubastraea tagusensis e T. coccinea na Baía da Ilha Grande, Brasil, (2) detectar os compostos químicos liberados pelos tecidos de Tubastraea tagusensis in situ utilizando um aparelho submersível; (3) testar no campo os extratos metanólicos produzidos por ambas as espécies de Tubastraea contra a predação por peixes generalistas e assentamento de outros organismos, (4) testar no campo se os compostos químicos produzidos por ambos os corais invasores variaram na concentração ou tipo quando os corais foram colocados próximos de competidores nativos e (5) determinar como as comunidades de costões rochosos da Baía da Ilha Grande foram afetadas pela expansão de Tubastraea coccinea e T. tagusensis em 8 locais estudados durante 2 anos. As principais classes de substâncias encontradas nos extratos metanólicos de Tubastraea foram identificados como esteróis, ácidos graxos, hidrocarbonetos, alcalóides, ésteres e alcoóis, entretanto, o aparelho submersível identificou somente hidrocarbonetos liberados por Tubastraea na água do mar. O extrato metanólico de T. tagusensis reduziu a predação por peixes generalistas e já os extratos de ambas as espécies mostraram efeitos espécie-específicos sobre organismos incrustantes no campo. No experimento de interação competitiva foi detectada a presença de necrose nos tecidos do coral endêmico Mussismilia hispida e isso provocou variação nas concentrações de esteróis, alcalóides e ácidos graxos nos tecidos de Tubastraea. Em contraste, a esponja Desmapsamma anchorata cresceu sobre os tecidos das colônias de ambos os corais invasores. A presença de Tubastraea nas comunidades bentônicas causou uma dissimilaridade média de 4,8% nas comunidades invadidas. Uma forte relação positiva foi encontrada entre a cobertura de Tubastraea e a mudança na estrutura da comunidade da Baía da Ilha Grande. Portanto, os efeitos negativos de ambos os corais invasores são suficientes para acarretar mudanças na estrutura das comunidades bentônicas tropicais. / Invasive marine species has caused economic and ecological damage around the world. Some scleractinian corals possess secondary metabolites used to avoid predation and to help them in competition for space with other organisms. The negative action of chemical substances in the interactions between invasive and native species may produce changes on community structure in tropical rocky shores. This study showed (1) the secondary metabolites produced by the invasive corals Tubastraea tagusensis and T. coccinea in Ilha Grande Bay, Brazil; (2) chemical compounds released by Tubastraea tagusensis tissues in situ using a submersible apparatus; (3) the action of MeOH extracts produced by both species of Tubastraea against predation by generalist fish and settlement of other organisms in the field; (4) variation on class and concentration of chemical compounds produced by these invasive corals when these species were placed in proximity to native competitors and (5) changes on rocky shore community structure due to expansion of Tubastraea coccinea and T. tagusensis after 2 years of study. The main classes of compounds detected by GC / MS in the MeOH extracts of Tubastraea were identified as sterols, fatty acids, hydrocarbons, alkaloids, esters and alcohols. The submersible apparatus identified only hydrocarbons released by Tubastraea in situ. The MeOH extract of T. tagusensis reduced generalist fish predation and the MeOH extracts of both Tubastraea species showed species-specific effects on fouling organisms in the field. The competition experiment showed necrosis in the tissues of the native coral Mussismilia hispida and variation in sterols, alkaloids and fatty acid concentrations in Tubastraea tissues. The opposite behavior was sawn, the sponge Desmapsamma anchorata overgrew Tubastraea colonies. The presence of Tubastraea in the benthic communities caused a mean dissimilarity of 4.8% in the invaded communities. A positive relationship between invader cover and change in Ilha Grande community structure was found and, therefore, Tubastraea is a threat to native benthic communities throughout the tropical Oceans.
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