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Estudos de autopsia: distribuição e gravidade da aterosclerose em jovens vítimas de mortes violentas no Distrito Federal, BrasilModelli, Manoel Eugenio dos Santos 20 October 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Progrma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde,
2011. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-04-24T15:10:32Z
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2011_ManoelEugeniodosSantosModelli.pdf: 94224306 bytes, checksum: 5ae2d2c1bb1f363f0087a4b3f7222112 (MD5) / Approved for entry into archive by Leila Fernandes (leilabiblio@yahoo.com.br) on 2012-04-26T12:08:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2011_ManoelEugeniodosSantosModelli.pdf: 94224306 bytes, checksum: 5ae2d2c1bb1f363f0087a4b3f7222112 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-26T12:08:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2011_ManoelEugeniodosSantosModelli.pdf: 94224306 bytes, checksum: 5ae2d2c1bb1f363f0087a4b3f7222112 (MD5) / A aterosclerose é a principal causa de morte súbita, em adultos, quer seja por infarto do miocárdio ou por acidentes vasculares encefálico. É uma doença inflamatória crônica que inicia-se na infância e evolui assintomaticamente. O objetivo foi estudar a prevalência das lesões ateroscleróticas em jovens do Distrito Federal, Brasília, Brasil, e sua relação com a idade, o sexo, índice de massa corporal e peso do coração. Métodos: amostras das artérias carótida direita, coronária esquerda e aorta torácica de jovens, vítimas de mortes violentas, foram analisadas e classificadas histologicamente, de acordo com a Classificação de STARY et al (1995), adotada pela Academia Americana de Cardiologia. Resultados: durante o período de julho de 2008 a dezembro de 2009 foram analisados 100 indivíduos, de 12 a 33 anos, vítimas de mortes violentas. A maioria era do sexo masculino (83%). Homicídio por arma de fogo sendo a principal causa de morte (66%). O intervalo médio entre o óbito e a autopsia foi de 12 horas. A idade média foi de 20,12 anos (DP=4,08) e o índice de massa corporal médio de 20,95 (DP= 3,2). O peso médio do coração foi de 285,52 (DP= 56,3) g. Entre as cem amostras de carótida, 97 (97%) estavam comprometidas, sendo que em 55% dos casos foi encontrado o padrão histológico tipo I; em 40% dos casos, o tipo II; um caso era de tipo III e um de tipo IV. Na coronária esquerda foram encontradas 95 (95%) das amostras comprometidas, sendo 48% com padrão tipo I; 41% com padrão tipo II; 3% com padrão tipo III e 3% com padrão tipo IV. Na aorta torácica não foi encontrado nenhum caso com padrão histológico normal, 100% das amostras estavam comprometidas, sendo que 13% apresentavam o padrão histológico tipo I, 64% apresentavam o padrão histopatológico tipo II, 22% o padrão histológico tipo III e 1% o padrão histológico tipo IV. Conclusão: esses dados sugerem que os nossos jovens têm alto grau de envolvimento das artérias principais (97,3%) pelo processo aterosclerótico, chegando a ser maior do que nos países desenvolvidos. _____________________________________________________________________________ ABSTRACT / Atherosclerosis is the leading cause of sudden death in adults, either by myocardial infarction or stroke. It is an inflammatory disease that begins in childhood and progresses asymptomatically. The objective was to study the prevalence of atherosclerotic lesions in young people of the Federal District, Brasilia, Brazil, and its relationship to age, sex, body mass index and heart weight. Methods: Samples of the right carotid artery, left coronary artery and thoracic aorta of young victims of violent deaths, were analyzed histologically and classified according to the classification proposed by Stary et al (1995) and adopted by the American Academy of Cardiology. Results: During the period July 2008 to December 2009 were analyzed 100 individuals, 12-33 years, victims of violent deaths. Most were male (83%). Homicide by firearms was the leading cause of death (66%). The average interval between death and autopsy was 12 hours. The mean age was 20.12 years (SD= 4,08) and mean body mass index was 21.23 (SD= 3,2). The mean heart weight was 285,52 (SD= 56,3) g. Among the one hundred samples of carotid arteries, 97 (97%) were committed, and 55% of cases was found to histological pattern type I, 40% of cases, type II, one case was type III and type IV. On the left coronary artery we found 95 (95%) of the impairment, 48% with standard type I, 41% with standard Type II, 3% with standard type III and 3% with standard type IV. In the thoracic aorta we did’nt find any case with normal histological pattern, 100% of the samples were compromised, 13% showed histological pattern type I, 64% showed histopathological pattern type II, 22% of the histological pattern type III and 1% standard histological type IV. Conclusion: These data suggest that our youth have a high degree of involvement of major arteries (97.3%), by the atherosclerotic process, getting to be greater than in developed countries.
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Frequência de doença arterial coronariana assintomática em pacientes portadores de estenose de artéria renalCarvalho, Fábio Cardoso de [UNESP] 14 March 2008 (has links) (PDF)
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carvalho_fc_dr_botfm.pdf: 1171177 bytes, checksum: cbb765d5afbc6d7ec9db126edfea2e30 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Em pacientes portadores de estenose de artéria renal (EAR), a doença arterial coronariana (DAC) é uma importante causa de morte. A correlação entre EAR e DAC tem sido descrita, mas nenhum realizou angiografia coronária em pacientes portadores de EAR. O perfil dos pacientes com EAR é semelhante ao daqueles com DAC, visto que ambas as patologias apresentam os mesmos fatores de risco para o desenvolvimento de aterosclerose sistêmica. O objetivo desse estudo é avaliar a freqüência de DAC em pacientes com EAR angiográfica, referidos à arteriografia renal diagnóstica, com a realização de angiografia coronária no mesmo procedimento. Sessenta e seis pacientes foram avaliados prospectivamente por angiografia renal, no período entre Junho de 2004 a Abril de 2006. Desses, 36 foram excluídos do protocolo, por serem sabidamente portadores de DAC ou não apresentarem EAR. Trinta pacientes com EAR angiográfica, sem investigação prévia para DAC, foram submetidos à angiografia coronária imediatamente após a realização da arteriografia renal. Foi utilizado contraste não-iônico, de baixa osmolaridade, com volume total não-superior a 140mL para os dois exames, para minimizar a injúria renal. A presença e a quantificação do grau de doença coronária à angiografia foram avaliadas por cardiologista intervencionista experiente, sem informação sobre o protocolo em estudo. Dos 30 pacientes, 22 com EAR tinham DAC (73,3% - IC 57,5–89,1%). Oito pacientes tinham DAC multiarterial (36,4%), seis eram biarteriais (27,4%) e oito uniarteriais (36,4%). A idade média foi de 65 ± 11 anos, 13 eram mulheres (43%) e 28 eram brancos (93%). Entre os 13 pacientes com EAR que apresentavam insuficiência cardíaca, 10 (77%) tinham DAC concomitante. Tabagismo foi referido por 20 pacientes (67%) e 13 tinham DAC (65%). Quatro pacientes tinham diabetes e todos tinham DAC. Dislipidemia foi observada em 20 pacientes (67%), 15 com DAC (75%). / In patients with renal artery stenosis (RAS), coronary artery disease (CAD) is an important cause of death. The correlation between RAS and CAD has been described, but no study accomplished coronary angiography in all patients with RAS. The profile of patients with RAS is similar to those with CAD, as both conditions arise from the same risk factors for systemic atherosclerosis. The purpose of this study is to evaluate the frequency of CAD in patients with angiographic RAS referred to diagnostic renal arteriography, with the accomplishment of coronary angiography in the same procedure. Methods: Sixty six consecutive patients were evaluated by renal angiography, in the period between June 2004 to April 2006. Thirty six patients were excluded from the protocol for previous diagnosis of CAD or absence of RAS. Thirty patients with angiographic RAS and no previous diagnosis of CAD were submitted to coronary angiography in the same setting of renal angiography. A nonionic contrast medium with a total volume of up to 140 mL for both procedures was used to minimize renal injury. Coronary angiography was performed immediately after and the quantification of arterial obstruction was done by an interventional cardiologist blinded as to the renal study. Results: From 30 patients, 22 (73,3% - CI 57,5%-89,1%) with RAS had CAD. Eight patients had multivessel CAD (36,4%), four had bivessel (27,2%) and eight, univessel (36,4%). The mean age was 65 ± 11 years, 13 women (43%) and 28 patients were white (93%). Among 13 patients with RAS who had heart failure, 10 (77%) had CAD concomitant. Smoking was referred by 20 patients (67%) and 13 had CAD (65%). Four patients had diabetes and all with CAD. Hypercholesterolemia was observed in 20 patients (67%), 15 had CAD (75%). Stroke was referred by eight patients (27%), seven had CAD (87,5%) and 17 had peripheral disease, 13 with CAD (76,5%). Six patients had stroke and PVD (30%) and five (83%) had CAD.
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Frequência de doença arterial coronariana assintomática em pacientes portadores de estenose de artéria renal /Carvalho, Fábio Cardoso de. January 2008 (has links)
Resumo: Em pacientes portadores de estenose de artéria renal (EAR), a doença arterial coronariana (DAC) é uma importante causa de morte. A correlação entre EAR e DAC tem sido descrita, mas nenhum realizou angiografia coronária em pacientes portadores de EAR. O perfil dos pacientes com EAR é semelhante ao daqueles com DAC, visto que ambas as patologias apresentam os mesmos fatores de risco para o desenvolvimento de aterosclerose sistêmica. O objetivo desse estudo é avaliar a freqüência de DAC em pacientes com EAR angiográfica, referidos à arteriografia renal diagnóstica, com a realização de angiografia coronária no mesmo procedimento. Sessenta e seis pacientes foram avaliados prospectivamente por angiografia renal, no período entre Junho de 2004 a Abril de 2006. Desses, 36 foram excluídos do protocolo, por serem sabidamente portadores de DAC ou não apresentarem EAR. Trinta pacientes com EAR angiográfica, sem investigação prévia para DAC, foram submetidos à angiografia coronária imediatamente após a realização da arteriografia renal. Foi utilizado contraste não-iônico, de baixa osmolaridade, com volume total não-superior a 140mL para os dois exames, para minimizar a injúria renal. A presença e a quantificação do grau de doença coronária à angiografia foram avaliadas por cardiologista intervencionista experiente, sem informação sobre o protocolo em estudo. Dos 30 pacientes, 22 com EAR tinham DAC (73,3% - IC 57,5-89,1%). Oito pacientes tinham DAC multiarterial (36,4%), seis eram biarteriais (27,4%) e oito uniarteriais (36,4%). A idade média foi de 65 ± 11 anos, 13 eram mulheres (43%) e 28 eram brancos (93%). Entre os 13 pacientes com EAR que apresentavam insuficiência cardíaca, 10 (77%) tinham DAC concomitante. Tabagismo foi referido por 20 pacientes (67%) e 13 tinham DAC (65%). Quatro pacientes tinham diabetes e todos tinham DAC. Dislipidemia foi observada em 20 pacientes (67%), 15 com DAC (75%). / Abstract: In patients with renal artery stenosis (RAS), coronary artery disease (CAD) is an important cause of death. The correlation between RAS and CAD has been described, but no study accomplished coronary angiography in all patients with RAS. The profile of patients with RAS is similar to those with CAD, as both conditions arise from the same risk factors for systemic atherosclerosis. The purpose of this study is to evaluate the frequency of CAD in patients with angiographic RAS referred to diagnostic renal arteriography, with the accomplishment of coronary angiography in the same procedure. Methods: Sixty six consecutive patients were evaluated by renal angiography, in the period between June 2004 to April 2006. Thirty six patients were excluded from the protocol for previous diagnosis of CAD or absence of RAS. Thirty patients with angiographic RAS and no previous diagnosis of CAD were submitted to coronary angiography in the same setting of renal angiography. A nonionic contrast medium with a total volume of up to 140 mL for both procedures was used to minimize renal injury. Coronary angiography was performed immediately after and the quantification of arterial obstruction was done by an interventional cardiologist blinded as to the renal study. Results: From 30 patients, 22 (73,3% - CI 57,5%-89,1%) with RAS had CAD. Eight patients had multivessel CAD (36,4%), four had bivessel (27,2%) and eight, univessel (36,4%). The mean age was 65 ± 11 years, 13 women (43%) and 28 patients were white (93%). Among 13 patients with RAS who had heart failure, 10 (77%) had CAD concomitant. Smoking was referred by 20 patients (67%) and 13 had CAD (65%). Four patients had diabetes and all with CAD. Hypercholesterolemia was observed in 20 patients (67%), 15 had CAD (75%). Stroke was referred by eight patients (27%), seven had CAD (87,5%) and 17 had peripheral disease, 13 with CAD (76,5%). Six patients had stroke and PVD (30%) and five (83%) had CAD. / Orientador: Edson Antonio Bregagnollo / Coorientador: Luis Cuadrado Martin / Banca: Expedito Eustáquio Ribeiro da Silva / Banca: Luiz Aparecido Bertollo / Banca: Joel Spadaro / Banca: Pasqual Barretti / Doutor
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Avaliação da capacidade de identificação do alto risco cardiovascular pelos algoritmos clínicos, marcadores da atividade inflamatória sistêmica, ultrassonografia de carótida e escore de cálcio estimado pela tomografia computadorizada em pacientes admitidos com infarto do miocárdioAlexandre, Álison da Silva 17 December 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010. / Submitted by Eduardo Pinheiro Morbeck (eduardomorbeck@gmail.com) on 2011-06-20T23:00:15Z
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2010_ÁlisondaSilvaAlexandre.pdf: 670086 bytes, checksum: d777c8c5346165c9397fd965268d3214 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2011-06-21T12:37:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2010_ÁlisondaSilvaAlexandre.pdf: 670086 bytes, checksum: d777c8c5346165c9397fd965268d3214 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-21T12:37:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2010_ÁlisondaSilvaAlexandre.pdf: 670086 bytes, checksum: d777c8c5346165c9397fd965268d3214 (MD5) / Este trabalho estima a freqüência de pacientes manifestando um infarto agudo do
miocárdio (IAM) que não seriam candidatos a terapia intensiva hipolipemiante, antes
do IAM, de acordo com as diretrizes clínicas vigentes. Uma coorte prospectiva no
Hospital de Base do Distrito Federal, Brasília, Brasil, acompanhou 355 pacientes
consecutivos com diagnóstico de IAM com supra-desnivelamento do segmento ST
(IAMcSST), e foi determinada, no momento da admissão hospitalar, a concentração
plasmática de proteína C-reativa de alta sensibilidade (PCRas) e aplicadas as
estratificações de risco cardiovascular: Framingham, PROCAM, Reynolds, ASSIGN,
QRISK e SCORE. Também foram realizadas tomografias cardíacas computadorizadas e ultrassonografias de artérias carotídeas para estratificação de risco por meio do escore de cálcio da artéria coronária (CAC), espessura das camadas íntima e média das artérias carótidas (cIMT) e a presença de placas ateroscleróticas carotídeas. Menos de 50% dos pacientes de IAMcSST seriam
classificados como alto risco antes do infarto por quaisquer dos métodos. Com
exceção do Framingham (9%), os demais algoritmos atribuiriam baixo risco à
aproximadamente metade dos pacientes admitidos no estudo. A PCRas plasmática
foi menor que 1 mg/L em 70% e maior que 2 mg/L em 14% dos pacientes. O cIMT
médio foi 0,8 ± 0,2 mm e somente em 24% dos pacientes foi maior ou igual a 1,0
mm. Placas carotídeas foram encontradas em 74% dos pacientes. CAC ≥ 100 foi encontrado em 66% dos pacientes. Considerados simultaneamente, CAC ≥100 e presença de placa carotídea, uma condição de alto risco seria identificada em 100% dos pacientes. Em conclusão, mais da metade dos pacientes de IAMcSST não seriam consideradas como candidatos para a terapia preventiva intensiva pelos algoritmos clínicos atuais. A adição de parâmetros anatômicos tais como CAC e a presença de placas carotídeas pode substancialmente reduzir a subestimação do
risco cardiovascular. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Objective: The study we assessed how often patients who are manifesting a myocardial infarction (MI) would not be considered candidates for intensive lipidlowering
therapy based on the current guidelines. Methods: In 355 consecutive patients manifesting ST elevation MI (STEMI), admission plasma C-reactive protein
(CRP) was measured and Framingham risk score (FRS), PROCAM risk score, Reynolds risk score, ASSIGN risk score, QRISK, and SCORE algorithms were applied. Cardiac computed tomography and carotid ultrasound were performed to assess the coronary artery calcium score (CAC), carotid intima-media thickness (cIMT) and the presence of carotid plaques. Results: Less than 50% of STEMI
patients would be identified as having high risk before the event by any of these
algorithms. With the exception of FRS (9%), all other algorithms would assign low
risk to about half of the enrolled patients. Plasma CRP was <1.0 mg/L in 70% and >2
mg/L in 14% of the patients. The average cIMT was 0.8±0.2mm and only in 24% of
patients was ≥1.0mm. Carotid plaques were found in 74% of patients. CAC ≥100 was
found in 66% of patients. Adding CAC ≥100 plus the presence of carotid plaque, a
high-risk condition would be identified in 100% of the patients using any of the above
mentioned algorithms. Conclusion: More than half of patients manifesting STEMI
would not be considered as candidates for intensive preventive therapy by the
current clinical algorithms. The addition of anatomical parameters such as CAC and
the presence of carotid plaques can substantially reduce the CVD risk underestimation.
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Desenvolvimento de imunossensor impedimétrico para fosfatase alcalina visando a avaliação de doenças coronarianasSIMÃO, Estefani Pontes 23 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-06T19:36:02Z
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DISSERTAÇÃO Estefani Pontes Simão.pdf: 3354574 bytes, checksum: 0b23d289c0bb80022d88a585ee250cba (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-08-08T20:52:26Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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DISSERTAÇÃO Estefani Pontes Simão.pdf: 3354574 bytes, checksum: 0b23d289c0bb80022d88a585ee250cba (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-08T20:52:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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DISSERTAÇÃO Estefani Pontes Simão.pdf: 3354574 bytes, checksum: 0b23d289c0bb80022d88a585ee250cba (MD5)
Previous issue date: 2017-02-23 / CAPES / A fosfatase alcalina (ALP) é uma enzima utilizada clinicamente como indicador de algumas patologias como a osteomalácia, doença de Paget, tumores, doenças coronarianas. ALP tem um importante papel nos processos de calcificação no organismo humano, tendo em vista que ela auxilia a mineralização óssea com a deposição de cálcio e na formação dos cristais de hidroxiapatita. No presente estudo foi possível desenvolver um imunossensor impedimétrico na detecção da fosfatase alcalina sorológica em pacientes portadores de doenças coronarianas. O imunossensor foi obtido pela adsorção de cisteína (Cys) sobre a superfície do eletrodo de trabalho seguida da imobilização de nanotubos de carbono decorados com nanopartículas de ouro modificadas com cisteamina (AuCNT-cisteamina) via 1-[3-(dimetilamino) propil]-3-etilcarbodiimida (EDC) e N-hidroxissuccinimida (NHS) utilizado como elementos ativadores. Em seguida, o anticorpo anti-fosfatase alcalina (AntiALP) foi imobilizado, obtendo-se o sensor Cys- AuCNT-cisteamina-AntiALP. Para caracterização de cada etapa de desenvolvimento do imunossensor e avaliação de seu reconhecimento específico foram utilizadas as técnicas de voltametria cíclica (VC) e espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE). Em adição, a microscopia de força atômica (AFM) possibilitou a análise topográfica do sistema. Devido às propriedades físico-químicas e biocompatibilidade dos nanomateriais avaliados foi possível obter uma plataforma nanoestruturada biocompatível com amplificação da área superficial e eficiente atividade eletroquímica. A interação do imunossensor com diferentes concentrações de ALP resultou em alterações nos valores das correntes de pico (anódicas e catódicas) e de resistência à transferência de carga (RCT), indicando o processo de bioreconhecimento com o antígeno. O imunossensor apresentou elevada sensibilidade, seletividade e uma faixa de detecção de 0.5 a 600 UI/L de ALP, além de demonstrar sensibilidade para a biodetecção em amostras sorológicas de pacientes ateromatosos. O biossensor desenvolvido foi capaz de detectar diferentes concentrações de ALP, superando os métodos analíticos convencionais para dosagem dessa enzima. O imunossensor desenvolvido apresentou uma boa sensibilidade e especificidade para a dosagem da ALP, podendo ser aplicado no monitoramento de pacientes portadores de doenças coronarianas. / Alkaline phosphatase (ALP) is an enzyme used clinically as an indicator of some pathologies such as osteomalacia, Paget's disease, tumors, coronary diseases. ALP has an important role in the processes of calcification in the human organism, since it aids bone mineralization with the deposition of calcium and in the formation of the crystals of hydroxyapatite. In the present study, it was possible to develop an impedimetric immunosensor in the detection of serum alkaline phosphatase in patients with coronary diseases. The immunosensor was obtained by the adsorption of cysteine (Cys) on the surface of the working electrode followed by the immobilization of carbon nanotubes decorated with cysteamine-modified gold nanoparticles (AuCNT-cysteamine) via 1- [3- (dimethylamino) propyl] - 3-ethylcarbodiimide (EDC) and N-hydroxysuccinimide (NHS) used as activator elements. Then, the anti-alkaline phosphatase antibody (AntiALP) was immobilized, obtaining the Cys-AuCNT-cysteamine-AntiALP sensor. For characterization of each step of development of the immunosensor and evaluation of its specific recognition, the techniques of cyclic voltammetry (VC) and electrochemical impedance spectroscopy (EIS) were used. In addition, the atomic force microscopy (AFM) made possible the topographic analysis of the system. Due to the physico-chemical properties and biocompatibility of the evaluated nanomaterials, it was possible to obtain a biocompatible nanostructured platform with surface area amplification and efficient electrochemical activity. The interaction of the immunosensor with different concentrations of ALP resulted in alterations in the values of the peak currents (anodic and cathodic) and resistance to the transfer of charge (RCT), indicating the bioreacquisition process with the antigen. The immunosensor showed high sensitivity, selectivity and a detection range of 0.5 to 600 IU / L of ALP, besides demonstrating sensitivity for the biosensing in serological samples of atheromatous patients. The developed biosensor was able to detect different concentrations of ALP, surpassing the conventional analytical methods for the determination of this enzyme. The developed immunosensor presented a good sensitivity and specificity for the dosage of ALP, and it can be applied in the monitoring of patients with coronary diseases.
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Variáveis psicossociais e comportamentais como fatores de risco na doença coronariana: uma comparação entre homens e mulheresAmbrozin, Simone [UNESP] January 2002 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2002Bitstream added on 2014-06-13T19:17:55Z : No. of bitstreams: 1
ambrozin_s_me_botfm.pdf: 496897 bytes, checksum: 0550778a3ff35f2e03c62c736e5365fc (MD5) / Considerando o aumento da incidência de doença coronariana em mulheres e a escassez de pesquisas que explorem as diferenças entre os sexos quanto aos fatores de risco para essa patologia, este estudo pretendeu comparar homens e mulheres quanto a variáveis sociodemográficas e fatores de risco psicossociais e comportamentais. Foram estudados 50 homens e 50 mulheres, internados na enfermaria de cardiologia do Hospital das Clínicas – UNESP, com diagnóstico de doença coronariana, aplicando-se formulários e escalas específicos para obtenção de dados relativos àquelas variáveis. Constatou-se que não houve diferenças estatisticamente significantes entre eles com relação às variáveis sociodemográficas, com exceção feita ao estado civil, tendo-se verificado um número significantemente maior de mulheres viúvas. Não houve, também, diferença estatisticamente significante no que se refere ao luto, apoio social, estratégias de enfrentamento, depressão e ansiedade. A diferença quanto ao uso do tabaco foi estatisticamente significante: 42,0% dos homens e 28,0% das mulheres utilizaram-no ou estavam utilizando-o. Com relação ao uso excessivo de álcool, avaliado pelo CAGE, também se obteve diferença estatisticamente significante, tendo pontuado 42,0% dos homens e apenas 2,0% das mulheres. A atividade física era praticada por 32,0% dos homens e 22,0% das mulheres. A participação em programas de reabilitação contava com 8,3% dos homens e 2,4% das mulheres. Constatou-se que 32,0% das mulheres utilizaram contraceptivo oral, 84,0% estavam na menopausa e, destas, 40,0% faziam ou fizeram terapia de reposição hormonal. Quanto ao infarto do miocárdio, houve uma diferença estatisticamente significante, ocorrendo em 56,0% dos homens e 30,0% das mulheres. O luto recente foi observado em 30,0% dos homens e 26,0% das mulheres... / This study intended to compare men and women with coronary disease, according to social demographic variables and behavioral and psychosocial risk factors. It was based on the fact that there has been an increase in coronary disease incidence in women in the last years and only a few number of researches exploring the differences between the sexes in risk factor for this pathology. It studied a hundred impatients, with coronary disease, 50 males and 50 females, who were hospitalized in the cardiology ward of the Clinical Hospital of Botucatu Medical School – UNESP. A structured questionnaire was used to obtain data about social demographic variables, physical activities, tobacco and contraceptives use, psychosocial variables (social support, coping strategies, functional and occupational conditions), psychological morbidity (anxiety and depression; alcohol abuse) which was measured using structured scales. There were no significant statistical differences between genders in the social demographic variables, except for marital status, with a larger number of widows. There were no significant statistical differences related to grief, social support, coping strategies, depression and anxiety. The difference for tobacco use was statistically significant: 42,0% of men and 28,0% of women had used it or were still using it. The difference on... (Complete abstract click electronic access below)
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Variáveis psicossociais e comportamentais como fatores de risco na doença coronariana : uma comparação entre homens e mulheres /Ambrozin, Simone. January 2002 (has links)
Orientador: Ana Teresa de Abreu Ramos-Cerqueira / Resumo: Considerando o aumento da incidência de doença coronariana em mulheres e a escassez de pesquisas que explorem as diferenças entre os sexos quanto aos fatores de risco para essa patologia, este estudo pretendeu comparar homens e mulheres quanto a variáveis sociodemográficas e fatores de risco psicossociais e comportamentais. Foram estudados 50 homens e 50 mulheres, internados na enfermaria de cardiologia do Hospital das Clínicas - UNESP, com diagnóstico de doença coronariana, aplicando-se formulários e escalas específicos para obtenção de dados relativos àquelas variáveis. Constatou-se que não houve diferenças estatisticamente significantes entre eles com relação às variáveis sociodemográficas, com exceção feita ao estado civil, tendo-se verificado um número significantemente maior de mulheres viúvas. Não houve, também, diferença estatisticamente significante no que se refere ao luto, apoio social, estratégias de enfrentamento, depressão e ansiedade. A diferença quanto ao uso do tabaco foi estatisticamente significante: 42,0% dos homens e 28,0% das mulheres utilizaram-no ou estavam utilizando-o. Com relação ao uso excessivo de álcool, avaliado pelo CAGE, também se obteve diferença estatisticamente significante, tendo pontuado 42,0% dos homens e apenas 2,0% das mulheres. A atividade física era praticada por 32,0% dos homens e 22,0% das mulheres. A participação em programas de reabilitação contava com 8,3% dos homens e 2,4% das mulheres. Constatou-se que 32,0% das mulheres utilizaram contraceptivo oral, 84,0% estavam na menopausa e, destas, 40,0% faziam ou fizeram terapia de reposição hormonal. Quanto ao infarto do miocárdio, houve uma diferença estatisticamente significante, ocorrendo em 56,0% dos homens e 30,0% das mulheres. O luto recente foi observado em 30,0% dos homens e 26,0% das mulheres... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study intended to compare men and women with coronary disease, according to social demographic variables and behavioral and psychosocial risk factors. It was based on the fact that there has been an increase in coronary disease incidence in women in the last years and only a few number of researches exploring the differences between the sexes in risk factor for this pathology. It studied a hundred impatients, with coronary disease, 50 males and 50 females, who were hospitalized in the cardiology ward of the Clinical Hospital of Botucatu Medical School - UNESP. A structured questionnaire was used to obtain data about social demographic variables, physical activities, tobacco and contraceptives use, psychosocial variables (social support, coping strategies, functional and occupational conditions), psychological morbidity (anxiety and depression; alcohol abuse) which was measured using structured scales. There were no significant statistical differences between genders in the social demographic variables, except for marital status, with a larger number of widows. There were no significant statistical differences related to grief, social support, coping strategies, depression and anxiety. The difference for tobacco use was statistically significant: 42,0% of men and 28,0% of women had used it or were still using it. The difference on... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Diferenças na tonometria por aplanação em pacientes portadores de insuficiência cardíaca avançada de etiologia chagásica e isquêmicaLima, Alexandra Corrêa Gervazoni Balbuena de January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade da Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-01-29T13:39:41Z
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2013_AlexandraCorrêaGervazoniBalbuenadeLima.pdf: 2450128 bytes, checksum: bc97b7297cecfa3405e603724c162cb3 (MD5) / Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma importante causa de hospitalização e mortalidade. A melhor compreensão dos mecanismos fisiopatológicos em diferentes etiologias pode levar a uma melhor identificação de pacientes com pior prognóstico e evolução. Objetivo: Comparar a função vascular pela tonometria de aplanação (TA) em pacientes com insuficiência cardíaca isquêmica e chagásica. Métodos: Trinta e dois indivíduos do sexo masculino, 11 IC isquêmica,10 IC chagásica, e 11 controles saudáveis pareados por idade e índice de massa corporal foram incluídos nesta análise. Manejo farmacológico antes do início do estudo foi mantido e as avaliações clínica e ecocardiográfica foram realizadas. A onda de pulso da artéria radial foi medida de forma não invasiva usando a TA. Resultados: Ambos os grupos isquêmico e chagásico apresentaram disfunção sistólica biventricular e disfunção diastólica em comparação ao grupo saudável. Os pacientes chagásicos apresentaram maiores diâmetros ventriculares e volume atrial esquerdo, associado com menor pressão arterial sistólica radial (PASr) e pressão arterial sistólica central (PASc), que estariam relacionados a um maior remodelamento ventricular e comprometimento hemodinâmico. Os pacientes isquêmicos demonstraram um índice de aumento (IAx) mais elevado, associado com aos fatores de risco cardiovascular clássicos, que contribuem para uma doença vascular inflamatória. Conclusão: Em conclusão, a partir da avaliação da função vascular pela TA foram observadas diferenças em pacientes portadores de IC isquêmica chagásica. Nossos resultados indicam que parecem existir mecanismos fisiopatológicos distintos na IC de etiologia isquêmica e chagásica. / Background: Heart failure (HF) is an important cause of hospitalization and mortality. The best comprehension of different pathophysiological mechanisms can lead to better identification of critically ill patients. Objective: Compare aplanation tonometry (AT) measurements in patients with ischemic and Chagas HF. Methods: Third-two male subjects, 11 ischemic HF, 10 Chagas HF, and 11 healthy controls matched by age and body mass index were included in this analysis. Pharmacological management prior to initiation of the study was maintained and both clinical and echocardiographic evaluations were made. The radial artery pulse wave was measured non-invasively using an AT. Results: Ischemic HF and Chagas HF patients demonstrated biventricular systolic dysfunction and diastolic dysfunction compared to the healthy group. Chagas’s patients had higher ventricular diameters and left atrial volume, associated with lower systolic radial and central systolic blood pressure, which would be related to greater ventricular remodeling and hemodynamic compromise. The ischemic patients demonstrated an augmentation index (IAX) higher, associated with the classic cardiovascular risk factors, which contribute to inflammatory vascular disease. Conclusion: In conclusion, key AT differences were observed in patients with ischemic and Chagas HF groups. Our findings indicate patients with Chagas and ischemic HF present with unique pathophysiologic mechanisms.
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Efeito da dose da sinvastatina na inflamação e função endotelial durante o infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento STSantos, Simone Nascimento dos 07 June 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-05-21T23:26:30Z
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2010_SimoneNascimentoSantos.pdf: 749996 bytes, checksum: a401a0cdfb3792e105409ac2e5b4541a (MD5) / Fundamentos: O benefício do uso de estatinas em pacientes que sofreram eventos coronarianos já foi extensamente provado. Em contraste, não está comprovado se esse benefício pode ser maximizado pela prescrição precoce das estatinas, na fase aguda da síndrome coronariana (SCA). O arrazoado para tal efeito precoce está na capacidade destes fármacos em reduzir a inflamação e melhorar a função endotelial, dentre outros mecanismos. Durante a SCA, observa-se exacerbação da inflamação sistêmica e, consequentemente, elevação do nível plasmático da proteína C-reativa (PCR), um reagente de fase aguda preditor de mortalidade cardiovascular. Como resposta à inflamação sistêmica, a disfunção endotelial coronariana e sistêmica parece acompanhar todas as formas de SCA. As estatinas têm demonstrado efeito na atenuação da atividade inflamatória e na melhora da função endotelial em pacientes com doença coronariana estável. Torna-se, portanto, plausível que a administração de estatina, prescrita na fase aguda da SCA, possa influenciar a resposta inflamatória e a função endotelial sistêmicas e, com esses efeitos, atuar beneficamente na evolução pós evento. Objetivos: (1) testar a hipótese de que a estatina, prescrita precocemente, influencie de forma dose-dependente a resposta inflamatória da fase aguda do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM); (2) testar a hipótese de que a dose de estatina, prescrita precocemente, atenue a disfunção endotelial tardia, avaliada 30 dias após o IAM. Material, Métodos e Casuística: 86 pacientes consecutivos, admitidos com menos de 24 horas do início dos sintomas de IAM com elevação do segmento ST e evidências de necrose miocárdica, foram alocados para não receber sinvastatina ou receber sinvastatina 20, 40 ou 80 mg/dia nos primeiros sete dias após IAM. Os pacientes foram assim divididos em 4 grupos separadamente: sem sinvastatina (SS), 20mg/dia de sinvastatina (S20), 40mg/dia (S40) e 80mg/dia (S80). Após este período, todos receberam sinvastatina 20mg/dia por mais três semanas e foram submetidos a avaliação da função endotelial, sendo medidas dilatação fluxo-mediada (DFM) e dilatação nitrato-mediada (DNM) da artéria braquial, através do teste de reatividade braquial. Foram realizadas dosagens de PCR nos sete primeiros dias e no trigésimo dia do IAM. Resultados: (1) Os níveis de PCR na admissão não foram diferentes entre os grupos (SS 1.2 (0.6-1.4)mg/dl, S20 1.1 (0.5-1.9)mg/dl, S40 1.0 (0.4-1.2)mg/dl, S80 1.0 ± (0.2-1.6)mg/dl p=0,9). Houve rápido aumento da PCR nas primeiras 24 horas, seguido de um aumento menos acentuado, e com pico entre o quarto e quinto dias após início do IAM. O efeito das diferentes doses de sinvastatina na PCR ficou evidente a partir do segundo dia de tratamento (SS 12.0 (11.0-13.8)mg/dl, S20 7.5 (4.0-9.9)mg/dl, S40 2.4 (1.0-2.8)mg/dl, S80 1.4 (0.6-1.8)mg/dl p<0,0001). O teste Friedman para medidas repetidas, comparando as curvas, mostrou que a atenuação da resposta inflamatória foi distinta e proporcional à dose de sinvastatina utilizada (p<0,0001). (2) Trinta dias após o IAM, todos os grupos de pacientes tratados com sinvastatina tinham valores maiores de DFM do que os pacientes que não usaram sinvastatina (p<0,005). Além disso, a DFM foi diretamente proporcional à dose de sinvastatina utilizada. A DNM foi maior no S80 do que no SS (p<0,05). Conclusões: (1) na fase aguda do IAM, o tratamento com estatina reduz a resposta inflamatória, expressa pelos níveis de PCR, sendo essa redução dose-dependente; (2) Independente da dose de estatina prescrita na alta hospitalar, o uso de estatina nos primeiros sete dias do IAM, melhora a função endotelial 30 dias após o IAM, expressa pela DFM, sendo essa melhora dose-dependente. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: The benefit of using statins in patients who had a prior coronary event has been extensively tested. In contrast, it is not established whether this benefit can be maximized by early prescription of statins during the acute phase of the acute coronary syndrome (ACS). The rational for this early effect is the ability of these drugs to reduce inflammation and improve endothelial function, among other mechanisms. During the ACS, there is exacerbation of systemic inflammation and, consequently, elevation of plasma levels of C-reactive protein (CRP), an acute phase reactant predictor of cardiovascular mortality. In response to systemic inflammation, systemic and coronary endothelial dysfunction seems to accompany all forms of ACS. Statins have proven effect in alleviating the inflammatory activity and improving endothelial function in patients with stable coronary disease. It is therefore plausible that the administration of statins, prescribed in the acute phase of ACS, could influence the inflammatory response and by this way systemic endothelial function. This hypothesis remains unproved to date. Objectives: (1) test the hypothesis that statins, administered in the early hours after acute myocardial Infarction (AMI) symptoms iniciation, influence in a dose-dependent manner the systemic inflammatory response; and (2) test the hypothesis that the early administration of statin attenuates endothelial dysfunction lately, 30 days after AMI. Material, Methods and Patients: 86 consecutive patients admitted within 24 hours of symptom onset of AMI with ST segment elevation and evidence of myocardial necrosis, were allocated not to receive simvastatin or to receive simvastatin at 20, 40 or 80 mg/day in the first seven days after AMI. Patients were then divided into 4 groups: without simvastatin (SS), 20 mg of simvastatin per day (S20), 40 mg/day (S40) or 80 mg/day (S80). After this period, all patients equally received simvastatin 20 mg/day for additional three weeks and underwent assessment of endothelial function via measuring the flow-mediated dilatation (FMD) and nitrate-mediated dilation (NMD) of brachial artery through the brachial reactivity test. Dosages of plasma CRP was performed in all patients in the first seven days and at the thirty day after AMI. Results: (1) CRP levels at admission were not different between groups (SS 1.2 (0.6-1.4)mg/dl, S20 1.1 (0.5-1.9)mg/dl, S40 1.0 (0.4-1.2)mg/dl, S80 1.0 ± (0.2-1.6)mg/dl p=0,9). There was a rapid increase of CRP in the first 24 hours, followed by a less acentuated increase that reachs the peak between the fourth and fifth days after onset of AMI. The effect of different doses of simvastatin on CRP was evident from the second day of treatment (SS 12.0 (11.0-13.8)mg/dl, S20 7.5 (4.0-9.9)mg/dl, S40 2.4 (1.0-2.8)mg/dl, S80 1.4 (0.6-1.8)mg/dl p<0,0001). The Friedman test for repeated measures, comparing the curves showed that the attenuation of the inflammatory response was different and proportional to the dose of simvastatin used (p<0.0001). (2) Thirty days after AMI, all groups of patients treated with simvastatin had higher values of FMD than patients who did not use simvastatin (p<0.005). In addition, the FMD was directly proportional to the dose of simvastatin used. The NMD was higher in S80 than in SS (p<0.05). Conclusions: (1) in acute myocardial infarction, statin treatment reduces the inflammatory response, expressed by CRP levels, in a dose-dependent manner, (2) Regardless of the dose of statin prescribed at discharge, the use of statin in the first seven days of AMI, improves endothelial function 30 days after AMI, expressed by the FMD, and this improvement is dose-dependent.
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Influência do consumo de suco de laranja no perfil sérico dos lípides, apolipoproteínas e homocisteína em homens normais e hiperlipidêmicosBonifácio, Nancy Preising Aptekmann [UNESP] 19 October 2007 (has links) (PDF)
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bonifacio_npas_dr_arafcf.pdf: 547754 bytes, checksum: c9586249e43388a162db75694cdcb4ae (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O objetivo deste estudo foi verificar a influência da ingestão de suco de laranja no perfil sérico de lípides, apolipoproteínas e homocisteína em indivíduos do sexo masculino, normais (NL) ou hiperlipidêmicos (HL). A amostra populacional foi constituída por 114 indivíduos, com idade entre 20 e 60 anos, trabalhadores de uma empresa de suco de laranja na cidade de Matão, SP. Foram realizadas avaliações antropométricas, bioquímicas e de consumo alimentar. A análise dos dados revelou grande proporção de indivíduos com hiperlipidemia (44%), obesidade (65%), hipertensão (18%) e hiper-homocisteinemia (56%). Os indivíduos HL apresentaram maiores valores de peso, IMC, circunferência abdominal, circunferência do braço, pressão arterial, colesterol total, colesterol de LDL (LDL-C) e apolipoproteína B (apo B), em comparação aos NL. Os indivíduos que consumiam suco de laranja (CS) dos grupos NL (343 ± 312 mL/dia durante 12 ± 3 meses) e HL (281 ± 205 mL/dia durante 13 meses) apresentaram menor concentração de LDL-C, respectivamente 15% e 13%, e menor teor de apo B, 11% e 9%, em comparação aos indivíduos que não tomavam suco (NS). Nos grupos NL– CS e HL– CS foi observada tendência de redução da razão LDL-C/HDL-C de 13% e 14%, respectivamente. A homocisteína sanguínea não foi diferente entre os grupos NL - CS e HL - CS. A ingestão dietética de energia, proteína e carboidratos dos indivíduos NL e HL estava de acordo com as cotas dietéticas recomendadas (DRI), mas o consumo de ácidos graxos saturados e colesterol estava aumentado, sendo estes parâmetros associados com o sobrepeso, obesidade e hiperlipidemia. Em conclusão, o consumo de suco de laranja foi associado a concentrações menores dos lípides séricos nos indivíduos NL e HL, podendo ser interpretado como um fator de proteção contra a doença cardíaca coronariana. / In this study, the influence of the consumption of orange juice on the blood lipid profile, apolipoproteins and homocystein in normal (NL) and hyperlipemic (HL) male subjects was analyzed. Sample population was composed of 114 workers, 20 to 60 years of age, from an Orange Juice Plant in Matao, SP, Brazil. Anthropometric, biochemical and dietary parameters were evaluated in these individuals. Statistical analysis has shown a considerable occurrence of hyperlipemia (44%), obesity (65%), hypertension (18%) and hyperhomocysteinemia (56%) among these subjects. HL subjects presented higher values for weight, BMI, abdominal and arm circumferences, blood pressure, total cholesterol, LDL cholesterol (LDL-C), and apolipoprotein B (apo B). In both NL (343 ± 312 mL/day, during 12 ± 3 months) and HL (281 ± 205 mL/day, during 13 months) groups, regular consumption of orange juice (CS) showed lower concentration of LDL, 15% and 13% respectively, as well as lower concentration of apo B, 11% and 9%, in comparison to subjects with no consumption of orange juice (NS). Furthermore, NL and HL – CS groups showed a tendency for low LDL-C/HDL-C ratio, respectively 13% and 14%. Homocysteine was not different between NL - CS and HL - CS groups. Dietary intake of energy, protein and carbohydrate was according to nutritional allowances (DRI) in the NL e HL subjects. In addition, large consumption of saturated fatty acid and dietary cholesterol were associated with overweight, obesity and hyperlipemia in this population. Finally, orange juice consumption was associated with lower levels of blood lipids in NL and HL subjects, and suggests a protector role against the coronary heart disease.
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