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Características morfogênicas e estruturais e acúmulo de forragem em pastos de capim-aruana submetidos a frequências e severidades de desfolhação por ovinos / Morphogenetic and structural traits and herbage accumulation in aruana guinea grass pastures subject to frequencies and severities of defoliation by sheepZanini, Guilherme Doneda 24 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-24 / The knowledge of the ecophysiology is contributing to the understanding of tropical forage plant responses to grazing management and adoption of management techniques. Therefore, the objective of this study, conducted in an area belonging to the Department of Animal Production and Food Science Center Agroveterinary State University of Santa Catarina, Campus of Lages, in the period January 2009 to May 2009, was to analyze and describe the morphogenetic and structural characteristics, herbage accumulation and canopy structure in pastures of aruana guineagrass undergoing frequencies and severities of grazing by sheep on rotational grazing. The treatments consisted of grazing when grass reached 95 or 98 % interception of incident light (IL) to heights of residue 10 and 15 cm, and were allocated to experimental units (plots of 196 m2) in a complete randomized design in a 2×2 factorial arrangement with three replications. The variables evaluated were: leaf appearance rate (LAR), leaf elongation rate (LER), stem elongation rate (SER), phyllochron (FIL), leaf life span (LLS), live leaf number (NFV) in senescence (NFS) and expanding (NFE) per tiller, final leaf length (LOA) and stems (CFC), tiller density (DPP), Leaf area index (LAI) and net forage accumulation and morphological composition of the pastures in the pre-and post-grazing. The pre-grazing height of the canopy was stable during the experiment and around 30 and 40 cm for treatments of 95 and 98 % of IL, respectively, indicating potential for the development and use of management practices based on goals of pasture condition. The evaluated traits showed strong influence of the frequencies and severities of grazing adopted throughout seasons, indicating that the capacity and speed recovery of aruana guineagrass pastures after grazing depends primarily on grazing management and environmental conditions. Grazing management for aruana guineagrass would be more appropriate with the grazing to 95 % of canopy light interception, pastures with 30 cm high pre-grazing, and interrupted when the sward reach a residual of 15 cm. Even with higher stem elongation in relation to the residue of 10 cm, is more efficient and profitable due to the higher accumulation of leaf blade. Furthermore, it encourages its early and more rapid return to production. There were no differences in herbage accumulation rate between the combinations 95/10, 95/15 and 98/15. Treatment effects were progressive and cumulative, resulting in higher rates of herbage accumulation in 95/15 compared to other treatments, particularly in 98/10. Frequent grazing (95 % LI) resulted in better control of stem elongation, a smaller proportion of dead material and weeds a higher proportion of leaf strata grazing than pastures grazed less frequently (98 % LI). In the pre-grazing, only time of year influenced the
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herbage mass. In the post-grazing, the herbage mass was lower for the treatments of 95 % than 98 % of IL, but with greater mass of leaves and smaller stalks, weeds and dead material. The results indicate that during the lowering of the canopy, grazing more frequent and less severe provided for animals to obtain forage with high leaf mass and low mass of stems, which should increase the nutritional value of forage consumed / O conhecimento da ecofisiologia está contribuindo para o entendimento das respostas de plantas forrageiras tropicais ao manejo do pastejo e à adoção de técnicas de manejo. Sendo assim, o objetivo deste estudo, conduzido em área pertencente ao Departamento de Produção Animal e Alimentos do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina, Campus de Lages, no período de janeiro a maio de 2009, foi analisar e descrever as características morfogênicas e estruturais e o acúmulo de forragem em pastos de capim-aruana submetidos a frequências e severidades de desfolhação por ovinos. Os tratamentos corresponderam a pastejos realizados quando os pastos atingiam 95 ou 98 % de interceptação da luz incidente (IL) até alturas de resíduo de 10 e 15 cm, e foram alocados às unidades experimentais (piquetes de 196 m2) segundo um delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2×2, com três repetições. Foram avaliadas as seguintes variáveis: taxa de aparecimento de folhas (TApF), taxa de alongamento de folhas (TAlF), taxa de alongamento de colmos (TAlC), filocrono (FIL), duração de vida das folhas (DVF), número de folhas vivas (NFV), em senescência (NFS) e em expansão (NFE) por perfilho, comprimento final das folhas (CFF) e dos colmos (CFC), densidade populacional de perfilhos (DPP), índice de área foliar (IAF), além do acúmulo líquido e composição morfológica dos pastos no pré e pós-pastejo. A altura pré-pastejo do dossel mostrou-se estável durante o experimento e em torno de 30 e 40 cm para os tratamentos de 95 e 98 % de IL, respectivamente, indicando potencial para o desenvolvimento e uso de práticas de manejo baseadas em metas de condição do pasto. As características morfogênicas e estruturais apresentaram forte influência das estratégias de pastejo adotadas além das estações do ano, indicando que a capacidade e a velocidade de recuperação de pastos de capim-aruana após o pastejo depende principalmente do manejo imposto e das condições edafoclimáticas. O manejo do pastejo para capim-aruana mais indicado seria com os pastejos realizados a 95 % de IL, ou seja, pastos com 30 cm de altura pré-pastejo, e interrompidos quando o rebaixamento atingisse um resíduo de 15 cm. Este mesmo apresentando maior alongamento de colmo em relação ao resíduo de 10 cm, se mostrou mais eficiente e vantajoso por resultar em maior acúmulo de lâminas foliares. Além disso, favorece o retorno mais rápido e precoce dos pastos à produção. Não houve diferenças na taxa de acúmulo de forragem entre as combinações 95/10, 95/15 e 98/15. Os efeitos dos tratamentos foram progressivos e cumulativos, resultando em maior taxa de acúmulo de forragem nos 95/15 em relação aos demais tratamentos, particularmente o 98/10. Pastejos freqüentes (95 % de IL) resultaram em melhor controle no alongamento de colmos, menor proporção de material morto e invasoras e maior proporção de lâminas foliares nos estratos pastejáveis do que pastos manejados menos frequentemente (98 % de IL). No pré-pastejo, apenas a época do ano influenciou na massa de forragem. No pós-pastejo, a massa de forragem foi menor para os tratamentos de 95 % em relação àqueles de 98 % de IL, mas com maior massa de folhas e menor de colmos, material morto e invasoras. Os resultados obtidos indicam que, durante o rebaixamento do dossel, pastejos realizados aos 95 % de IL com 15 cm de resíduo proporcionaram aos animais a
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obtenção de forragem com elevada massa de lâminas foliares e baixa massa de colmos, o que deve aumentar o valor nutritivo da forragem consumida
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