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Tradução e adaptação da bateria de avaliação de leitura e escrita (BALE) em hiragana

Kuriyama, Carolina Tiharu 22 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-18T21:11:07Z (GMT). No. of bitstreams: 3 Carolina Thiaru Kuriyama1.pdf: 1706540 bytes, checksum: 669cf1eef65a291125a647657e7377ed (MD5) Carolina Thiaru Kuriyama2.pdf: 1339277 bytes, checksum: 9c402b76dc92189c7b078d999a592483 (MD5) Carolina Thiaru Kuriyama3.pdf: 907703 bytes, checksum: c1000ca2a132abf388b65df1f2f150ce (MD5) Previous issue date: 2008-01-22 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / During the last decades the number of transcultural researches has been increasing. This growth created the need of developing worldwide assessment tools. Consequently, specific models for translation and adaptation have been created to standardize these procedures, such as International Tests Guidelines. The translation followed by specific steps, allow assessment of the same phenomenon, as literacy ability, in other cultures. Researches that use Literacy Assessment Test (BALE) have been showing efficacy in assessing literacy of Brazilian listeners and deaf students, so, it can be used as a diagnostic method of assessment for Brazilian children in Japan with literacy problems. The aim of the present work is to translate and culturally adapt BALE to hiragana. With this purpose the steps of the International Test Guidelines were followed. During the pilot project sixty Brazilian students from the first four initial grades in a public school in Japan were assessed. The children were assessed using the computerized versions of Silent Reading Competence Test of Word (TECOLESI), Sentence Reading Comprehension Test (TCSE) and Sentence Listening Comprehension Test (TCSF) in hiragana, the Non-Verbal Intelligence Test (TONI) and the Peabody Imaging Vocabulary Test (PPVT). The children were assessed in the classroom groups inside their school, the assessment took two sessions of one hour each. The results showed significance in the correlations for the three BALE tests in hiragana and the intelligence test and the vocabulary one. The hiragana versions of the TECOLESI and TCSE have shown similar patterns to Brazilian listeners and deaf, as well as German listeners. These results show evidence on the validity of BALE in hiragana and they made possible the development new version of the test. / Nas últimas duas décadas houve um grande aumento no número de pesquisas transculturais. Tal crescimento tem criado a necessidade de desenvolvimento de instrumentos de medidas mais universais. Conseqüentemente, modelos específicos para tradução e adaptação cultural de testes têm sido criados a fim padronizar esses procedimentos, tal como as Diretrizes Internacionais de Testes. A tradução quando seguida de etapas criteriosas, permite avaliar o mesmo fenômeno em outra cultura, como a habilidade de leitura e escrita. Pesquisas utilizando a Bateria de Avaliação de Leitura e Escrita (BALE) têm mostrado eficácia na avaliação de leitura e escrita de ouvintes e surdos brasileiros, podendo ser um instrumento eficaz no diagnóstico de dificuldade de leitura em crianças brasileiras no Japão com problemas de alfabetização. O objetivo deste trabalho foi traduzir e adaptar culturalmente a BALE para o hiragana. Para isto, foram seguidas as etapas das Diretrizes Internacionais de Testes. O teste piloto contou com setenta crianças brasileiras das quatro séries iniciais do Ensino Fundamental, de uma escola pública no Japão. As crianças foram avaliadas, na versão computadorizada do Teste de Competência de Leitura de Palavras (TECOLESI), Teste de Compreensão de Sentenças Escritas (TCSE) e Teste de Compreensão de Sentenças Falada (TCSF) em hiragana, o Teste de Inteligência Não-Verbal (TONI) e o Teste de Vocabulário por Imagens Peabody (PPVT). Foram feitas aplicações coletivas na sala de informática do próprio colégio, em duas sessões de uma hora cada. Os resultados mostraram correlações positivas e significativas entre os três testes da BALE em hiragana e os testes de inteligência e de vocabulário. As versões em hiragana do TECOLESI e o TCSE mostraram padrões de respostas semelhantes aos de escolares ouvintes e surdos brasileiros, bem como de ouvintes alemães. Tais resultados apontam para evidências de validade externa da BALE em hiragana e possibilitaram a criação de uma nova versão do teste.

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